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Atlas de lesões ósseas

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ATLAS DE DIAGNÓSTICOATLAS DE DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL DE LESÕES EMDIFERENCIAL DE LESÕES EM
TECIDO ÓSSEOTECIDO ÓSSEO
estomatologia IIIestomatologia III
LESÕES DE NATUREZA INFLAMATÓRIA
As lesões ósseas evidenciam menor quantidade de informação ao exame físico que as alterações em tecido mole. Geralmente,
possuem uma sintomatologia pobre, se encaixando apenas em assimetria facial e deslocamento dentário, na maioria das vezes.
Quando apresentam dor e parestesia, os pacientes estão sofrendo já um quadro de processo inflamatório agudo ou de uma
neoplasia maligna. As lesões em tecido ósseo na maioria das vezes são achados radiográficos.
HISTOPATOLÓGICA
ClassificaçõesClassificações
LESÕES CÍSTICAS
Osteomielites
Abscesso dentoalveolar
Granuloma periapical
NEOPLASIAS
Cisto radicular
Cisto dentígero
Cisto periodontal lateral
Cisto glandular
Agudo
Crônica
Osteomielites crônicas com periostite proliferativa
Osteomielite esclerosante focal/difusa
Cistos odontogênicos
Cisto nasopalatino
Cistos não-odontogênicos
Cisto ósseo simples ou traumático
Pseudocistos
Cisto ósseo aneurismático
Osteoma
Benignas
Osteoblastoma / Osteoma osteóide
Osteossarcoma
Malignas
Condrossarcoma
Sarcoma de Ewing
Linfomas
Mieloma múltiplo / plasmocitoma solitário
Metástases
LESÕES RADIOLÚCIDAS
LESÕES MISTAS
LESÕES RADIOPACAS
LESÕES ÚNICAS OU MÚLTIPLAS
RADIOGRÁFICA
PASSOS PARA ANALISAR E CLASSIFICAR UMA LESÃO
Osteolítico ou radiolúcido Osteoblástico ou radiopacidades Unilocular Multilocular
homogêna ou irregularhomogêna ou irregular radiopacidades focais ou
generalizadas
radiopacidades focais ou
generalizadas
vidro despolido, flocos de
algodão, raios de sol
vidro despolido, flocos de
algodão, raios de sol
..
..
.. Bolhas de sabão
Favos de mel
Raquete de tênis
Bolhas de sabão
Favos de mel
Raquete de tênis
..
..
..
As classificações histopatológicas podem se enquadrar em algumas classificações radiográficas:
LESÕES CÍSTICAS
Radiolúcidas uniloculares, homogêneas, esféricas e circunscritas
Traço de agressividade, porém
são lesões benignas
RADIOLUCÊNCIAS MULTILOCULARES:RADIOLUCÊNCIAS MULTILOCULARES:
Lesões contendo radiopacidade são em menor número e também ocorrem com menor frequência
LESÕES FIBRO-ÓSSEAS
Fase osteolítica
Fase osteoblástica
Presença de calcificação facilita o diagnóstico, porém sua ausência não descarta completamente essa
possibilidade
 ASPECTO GERAL DA LESÃO11.. ASPECTO GERAL DA LESÃO1.
2. LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO2. LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO
Maxila ou mandíbula Unilateral ou bilateral Associado ou não ao dente Extensão para...
Anterior ou posteriorAnterior ou posterior Periapical ou coronáriaPeriapical ou coronária....
Ramo ou côndilo
Seios maxilares
Fossa nasal
Ramo ou côndilo
Seios maxilares
Fossa nasal
..
..
..
3. MARGENS3. MARGENS
Bem demarcadas Difusas e irrigulares
Com ou sem
condensação óssea
periférica
Com ou sem
condensação óssea
periférica
.. AgressivasAgressivas..
..
Interface ou zona de transição entre o osso
normal e o tecido alterado
Expansão da corticalExpansão da cortical
4. RELAÇÃO COM OS DENTES E PERIODONTO4. RELAÇÃO COM OS DENTES E PERIODONTO
Espessamento do LP Mobilidade dental Deslocamento dentário Reabsorção dentária
Hiperfunção
Abscesso periapical sintomático
Processos inflamatórios
Condrossarcoma
Esclerodermia
Hiperfunção
Abscesso periapical sintomático
Processos inflamatórios
Condrossarcoma
Esclerodermia
..
Neoplasias malignas
Neoplasia benigna agressiva
Neoplasias malignas
Neoplasia benigna agressiva..
....
..
..
..
Lesões agressivas
Dentes flutuantes
Lesões agressivas
Dentes flutuantes..
..
Lesões encapsuldas
Crescimento lento
Lesões benignas
Lesões encapsuldas
Crescimento lento
Lesões benignas
..
..
..
Reabsorção dentária
Projeção entre as raízesProjeção entre as raízes..
5. RELAÇÃO COM AS CORTICAIS5. RELAÇÃO COM AS CORTICAIS
Expansão Destrói/Rompe Adelgaçamento Reação periosteal
Crescimento lentoCrescimento lento QuerubismoQuerubismo.... Espessamento corticalEspessamento cortical..AgressividadeAgressividade..
Dor
Não é um sintoma frequente, a maioria das queixas se da pelos traumas da mastigação
sobre a mucosa e expansão da lesão central
Idade
Maioria das lesões afeta ampla faixa etária
Localização
A mandíbula é o sítio mais frequente de doenças ósseas
Expansão
Avaliar velocidade, forma, localização e aspecto da mucosa
Regular e sem modificar cor da mucosa = benignidade
Crepitação ou flutuação = destrutivas ou agressivas
VARIAÇÕES CLÍNICAS IMPORTANTESVARIAÇÕES CLÍNICAS IMPORTANTES
CRIANÇAS E ADOLESCENTES + DE 50 ANOS
Querubismo
Displasia fibrosa
Linfoma de Burkitt
Osteomielite de Garré
Osteopetrose
Doença de Paget
Hiperparatireoidismo 
Osteomielites
Mieloma múltiplo
Carcinoma metastático
Carcinoma de GI salivares menores
AS LESÕES ESTÃO CLASSIFICADAS CONFORME SUA DENSIDADE RADIOGRÁFICA, LOCALIZAÇÃO E ASPECTO:
LESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES PERICORONÁRIAS LESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES PERIAPICAIS
Cisto dentígero
Queratocisto
Ameloblastoma
TOA (tumor odontogênico adenomatóide)
Fibroma ameloblástico
TOCC (tumor odontogênico cístico calcificante)
TOEC (tumor odontogênico epitelial calcificante)
Fibroma odontogênico
Abscesso de origem dentária
Sintomático
Assintomático
Granuloma periapical
Cisto radicular/cisto periodontal apical
Cicatriz fibrosa periapical
Displasia cemento-óssea periapical (estágio I)
Cisto ósseo simples
Queratocisto
Ameloblastoma
***
**
**
*
**
LESÕES MISTAS E RADIOPACAS PERIAPICAIS
Queratocisto
Osteíte condensante/osteomielite esclerosante
crônica focal
Displasia cemento óssea periapical (estágio II e III)
Displasia cemento óssea focal (único dente)
Displasia cemento óssea florida
Odontoma
TOA
COC
TOEC
Esclerose óssea idiopática
Cementoblastoma
LESÕES RADIOLÚCIDAS FACE LATERAL
Cisto periodontal lateral
Cisto radicular lateral
Cisto paradental
LESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES - DEMAIS LOCALIZAÇÕES
Cisto residual
Cisto do ducto nasopalatino
Cisto ósseo simples/traumático
Defeito ósseo de Stafne
Ameloblastoma
Queratocisto
Fibroma ameloblástico
Fibroma odontogênico
Cisto odontogênico calcificante
Fibroma ossificante central
Neurilemoma/neurofibroma
LESÕES RADIOLÚCIDAS MULTILOCULARES
Ameloblastoma 
Sólido
Multicístico
Queratocisto
Síndrome do carcinoma nevóide basocelular /
síndrome de Gorlin-Goltz
Lesão central de células gigantes
LCCG - Hiperparatireoidismo (tumor marrom)
Querubismo
Mixoma odontogênico
***
**
**
**
***
**
***
**
**
**
LESÕES RADIOLÚCIDAS COM ÁREAS RADIOPACAS
Displasia cemento óssea periapical
Displasia cemento óssea florida
Fibroma ossificante central
TOA
TOEC
TOCC
Fibroma ameloblástico
Osteomielites crônicas
LESÕES MISTAS OU RADIOPACAS PERICORONÁRIAS
Odontoma
TOA
TOCC
TOEC
***
**
**
**
LESÕES MISTAS OU RADIOPACAS NÃO RELACIONADAS AO DENTE
Esclerose óssea idiopática
Odontoma
Displasia cemento-óssea focal
Displasia fibrosa
Fibroma ossificante
Osteoma
TOA
TOCC
***
***
**
**
**
*
*
*
pericoronáriaspericoronáriasLESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES
CISTO DENTÍGEROCISTO DENTÍGERO QUERATOCISTOQUERATOCISTO
Adultos jovens
Associado com dentes inclusos
Geralmente terceiros molares e caninos
Radiolucidez bem definida ao redor da coroa
> que 5 mm (característica que o
diferencia do folículo dentário)
Transformação neoplásica do epitélio cístico
Pode ocorrer a reabsorção radicular,
deslocamento do dente afetado ou de
germes dentários próximos
Pode ser confundido com ameloblastoma e
queratocisto, mas atenção, este fica apenas
ao redor da coroa
Qualquer idade (adultos)
Ramo de mandíbula, associado com dentes
inclusos 
Crescimento antero-posterior, sem
reabsorção radicular
Radiolucidez bem definida uni ou
multilocular 
Recidiva de 5 a 62% 
Antigamente era classificado como cisto
odontogênico benigno
NÃO expande cortical
Pode estar associados a dor, edema,
drenagem e parestesia do lábio inferior
A origem inflamatória: estímulo
inflamatório proveniente da necrose
pulpar de um dente decíduo predecessor
A origem inflamatória: estímulo
inflamatório provenienteda necrose
pulpar de um dente decíduo predecessor
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
tratamentotratamento
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
tratamentotratamento
AMELOBLASTOMA AMELOBLASTOMA TUMOR ODONTOGÊNICOADENOMATÓIDE
TUMOR ODONTOGÊNICO
ADENOMATÓIDE
Associado a dente não erupcionado ou
erupcionado
Localização: 90% mandíbula região posterior
Agressivo, EXPANDE cortical óssea e
adelgaça lamina dura
Tumefação facial
Reabsorção de raízes em forma de lâmina de
faca
Pode causar dor no paciente quando
comprime o nervo alveolar
Único tumor benigno que reabsorve dentes
Tecido de origem: epitélio odontogênico
Crescimento lento
Lesões maiores: expansão indolor e lenta
Deslocamento dos dentes
75% envolve a coroa de um dente incluso
Geralmente entre lateral e canino
RX: lesões radiolúcidas bem definidas e
uniloculares
2/3 dos casos: discreta radiopacidade em
forma de pontinhos (vem do folheto
epitelial)
Raras recidivas
Mais comum na maxila
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
tratamentotratamento
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
tratamentotratamento
Componente mesenquimal ricamente
celularizado, semelhante à papila dentária,
entremeado por finos cordões de epitélio
odontogênico, compostos por uma
bicamada de células semelhantes à
ameloblastos
Componente mesenquimal ricamente
celularizado, semelhante à papila dentária,
entremeado por finos cordões de epitélio
odontogênico, compostos por uma
bicamada de células semelhantes à
ameloblastos
FIBROMA AMELOBLÁSTICOFIBROMA AMELOBLÁSTICO
Predileção por corpo e ramo da mandíbula
Mais comum em homens de 7 a 16 anos
Normalmente associado a um dente incluso
Reabsorção radicular dos dentes adjacentes
(25% dos casos)
Menos potencial de agressividade que o
ameloblastoma
Raramente pode expandir cortical
Lamina histológica: células da papila
dentária
Características de fibras colágenas
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
Remoção cirúrgica -
Marsupialização
tratamentotratamento
periapicaisperiapicaisLESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES
ABSCESSO DE ORIGEM
DENTÁRIA
ABSCESSO DE ORIGEM
DENTÁRIA
Abscesso Sintomático: FASE INICIAL
Aumento do ELP e rompimento da lâmina
dura
Dor espontânea, pulsátil e localizada
Extrusão dentária, dor à percussão e
palpação, mobilidade dental
Ausência de vitalidade pulpar e edema
Abscesso Sintomático: EM EVOLUÇÃO
Sintomatologia da fase inicial, Edema
consistente
Abscesso Sintomático: EVOLUIDO
Edema volumoso, localizado e flutuante
Ausência de dor ou dor de pouca
intensidade
Coroa do dente pode estar escurecida
Ausência de vitalidade pulpar
Drenagem espontânea
PRESENÇA OU NÃO DE FÍSTULAS
Área radiolúcida de contorno difuso
Pode haver reabsorção do ápice radicular
Acúmulo de células inflamatórias
agudas no ápice de um dente
necrosado
Acúmulo de células inflamatórias
agudas no ápice de um dente
necrosado
EndodontiaEndodontia
tratamentotratamento
EndodontiaEndodontia
tratamentotratamento
sintomático assintomático
ABSCESSO DE ORIGEM
DENTÁRIA
ABSCESSO DE ORIGEM
DENTÁRIA
GRANULOMA PERIAPICALGRANULOMA PERIAPICAL
Massa de tecido de granulação cronicamente
inflamado
Agente nocivo de baixa intensidade e longa duração
Equilíbrio: resposta tecidual e agressão
Podem originar-se após a estabilização de um
abscesso periapical
Assintomática, a coroa pode estar escurecida e o
dente não possui vitalidade 
Ausência de mobilidade ou dor a percussão
Lesão radiolúcida unilocular e circunscrita, de
formato oval menor que 10 mm, solução de
continuidade da cortical 
Pode haver reabsorção radicular
Cavidade patológica de crescimento
contínuo, revestido internamente por tecido
epitelial, contendo líquido e restos celulares
no seu interior
Assintomática, coroa do dente pode estar
escurecida
Ausência de vitalidade pulpar
Deslocamento das raízes
Lesão circunscrita, de formato oval maior
que 10 mm
Possui osteogênese reacional
50% das lesões periapicais são
granulomas periapicais
50% das lesões periapicais são
granulomas periapicais
EndodontiaEndodontia
tratamentotratamento
EndodontiaEndodontia
tratamentotratamento
 CISTO RADICULAR / CISTO
PERIODONTAL APICAL
 CISTO RADICULAR / CISTO
PERIODONTAL APICALGranuloma Apical ou Periodontite apical crônica
O cisto radicular, vai diferenciar do
cisto periodontal pois não possui
vitalidade.
O cisto radicular, vai diferenciar do
cisto periodontal pois não possui
vitalidade.
CICATRIZ FIBROSA
PERIAPICAL
CICATRIZ FIBROSA
PERIAPICAL
Falha no processo de reparo tecidual
Lesões inflamatórias podem ser preenchidas
por tecido colagenoso denso em vez de osso
normal
Frequente: perda da cortical lingual e
vestibular
Assintomática 
Geralmente em dentes tratados
endodonticamente, com destruição da cortical
Osso normal é substituído por um material semelhante
ao cemento, pouco celularizado, e tecido conjuntivo
fibroso celular
Região periapical dos dentes anteriores da mandíbula
Comum em mulheres e pessoas entre 30 e 50 anos
70% pacientes melanodermas
Dentes são vitais e raramente têm
restaurações/cáries
Lesões múltiplas e bilaterais
Assintomática, não expande a cortical e é
autolimitante
Não necessitaNão necessita
tratamentotratamento
ProservaçãoProservação
tratamentotratamento
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
PERIAPICAL
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
PERIAPICAL
ESTÁGIO I
Osteolítico
ESTÁGIO II
Cemento e osteoblástica 
ESTÁGIO III
Maduro
ESTÁGIO I
Osteolítico
ESTÁGIO II
Cemento e osteoblástica 
ESTÁGIO III
Maduro
CISTO ÓSSEO
SIMPLES/TRAUMÁTICO
CISTO ÓSSEO
SIMPLES/TRAUMÁTICO
Pacientes jovens: mais comum 10 a 20, raro
até 35 anos;
Mandíbula: mais comum entre PM e M
60% em homens
Vitalidade pulpar
Sem reabsorção radicular
Achado radiográfico
Único com projeções em forma de cúpula
entre raízes
Clinicamente possui um espaço vazio
Não necessitaNão necessita
tratamentotratamento
“Traumatismo ósseo insuficiente
para causar fratura, resulta em
hematoma intraósseo e, se esse
não sofrer organização e reparo
pode se liquefazer, resultando em
um defeito cístico”
“Traumatismo ósseo insuficiente
para causar fratura, resulta em
hematoma intraósseo e, se esse
não sofrer organização e reparo
pode se liquefazer, resultando em
um defeito cístico”
15% das lesões
periapicais são cistos
simples
15% das lesões
periapicais são cistos
simples
periapicaisperiapicaisLESÕES ÓSSEAS MISTAS/RADIOPACAS 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE
CRÔNICA FOCAL 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE
CRÔNICA FOCAL 
Reação de reforço ósseo por contaminação
bacteriana
Ápices de dentes
Pulpite - necrose pulpar
Rompimento de lâmina dura
Diferencia da DCOP pois na displasia tem separação
do periápice do dente com a lesão, e da lesão com o
osso 
Antes da endo, depois da endo se trata de esclerose
óssea
Difusa, não tem separação entre lesão e osso, o que
a diferencia da DCOP
EndodontiaEndodontia
tratamentotratamento
“zona localizada e geralmente uniforme de
radiopacidade aumentada adjacente ao
ápice de um dente que exibe um aumento
do espaço do ligamento periodontal ou
uma lesão inflamatória apical”
“zona localizada e geralmente uniforme de
radiopacidade aumentada adjacente ao
ápice de um dente que exibe um aumento
do espaço do ligamento periodontal ou
uma lesão inflamatória apical”
face lateralface lateralLESÕES ÓSSEAS RADIOLÚCIDAS
CISTO PERIODONTAL
LATERAL
CISTO PERIODONTAL
LATERAL
Desenvolvimento raro
5ª e 7ª década de vida
Canino e PM inferiores, região anterior de
maxila
< 1cm
Raramente: dor, tumefação gengival,
drenagem
Dente VITAL
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
CISTO RADICULAR LATERALCISTO RADICULAR LATERAL
Lateral da raiz do dente com canal lateral
Origem inflamatória
Necrose pulpar
Restos epiteliais de Malassez 
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
CISTO PARADENTALCISTO PARADENTAL
Dentes parcialmente erupcionados
Antecede pericoronarite
Comum 3MI
Homens (56%)
Idade média: 26 anos
 Remoção do elemento
dentário junto com a lesão
 Remoção do elementodentário junto com a lesão
tratamentotratamento
demais localizaçõesdemais localizaçõesLESÕES RADIOLÚCIDAS UNILOCULARES
CISTO RESIDUALCISTO RESIDUAL
Enucleação incompleta do cisto radicular periapical
e geralmente desenvolve-se meses ou anos após a
primeira cirurgia.
Remoção por
enucleação
Remoção por
enucleação
tratamentotratamento
CISTO DO DUCTO
NASOPALATINO
CISTO DO DUCTO
NASOPALATINO
Qualquer idade (mais comum: 40 e 50 anos) 
Canal ou papila nasopalatino
Radiolucidez delimitada na linha média da
maxila
Dentes vitais
Tumefação palatina
Assintomático
Sintomático = infectado
Diferenciar do forame incisivo – 6mm
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
DEFEITO ÓSSEO DE STAFNEDEFEITO ÓSSEO DE STAFNE
Próximo ao ângulo, uma esfera bem delimitada
radiolúcida, podendo ser uni ou bilateral
Devido ao alojamento da glândula
submandibular, desenvolve uma convexidade
na maxila
Alteração de desenvolvimento
 Identificável na infância
Assintomático, não se faz intervenção alguma
Não muda de aspecto com o tempo
Não requerNão requer
tratamentotratamento
Fibroma ameloblástico
Fibroma odontogênico
Cisto odontogênico calcificante
Fibroma ossificante central
Neurilemoma/neurofibroma
TUMORES MAIS RAROS 
LESÕES RADIOLÚCIDAS MULTILOCULARES
SÍNDROME DO CARCINOMA
NEVÓIDE BASOCELULAR 
SÍNDROME DO CARCINOMA
NEVÓIDE BASOCELULAR 
Aspecto semelhante a multicísticos
AcompanhamentoAcompanhamento
tratamentotratamento
Síndrome de Gorlin-Goltz 
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS
GIGANTES
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS
GIGANTES
Expansão da cortical
Existem versões agressivas e não agressivas
Difere em pacientes jovens do queratocísto
pois este não reabsorve raiz
Etiologia é desconhecida,
CirúrgicoCirúrgico
tratamentotratamento
LCCG -
HIPERPARATIREOIDISMO 
LCCG -
HIPERPARATIREOIDISMO 
Paciente já irá relatar na anamnese o
hiperparatireoidismo
Não confundir com o cisto traumático pois
esta possui diversos "nódulos"
CirúrgicoCirúrgico
tratamentotratamento
tumor marrom
QUERUBISMOQUERUBISMO
Desordem autossômica dominante
Totalmente multiloculada, maxila e mandíbula
Aumento assintomárico simétrico (bilateral)
Crianças de 2 a 5 anos
Mandíbula: lingual inalterada e côndilo íntegro
Maxila: elevação do assoalho de órbita
Radiolucidez em "bolhas de sabão"
CirúrgicoCirúrgico
tratamentotratamento
MIXOMA ODONTOGÊNICOMIXOMA ODONTOGÊNICO
Tumor odontogênico benigno
Assintomático
Crescimento rápido
Pode acometer maxila e mandíbula
Origem no ectomesenquima do germe dentário
AcompanhamentoAcompanhamento
tratamentotratamento
QUERUBISMOQUERUBISMO
Desordem autossômica dominante
Totalmente multiloculada, maxila e mandíbula
Aumento assintomárico simétrico (bilateral)
Crianças de 2 a 5 anos
Mandíbula: lingual inalterada e côndilo íntegro
Maxila: elevação do assoalho de órbita
Radiolucidez em "bolhas de sabão"
CirúrgicoCirúrgico
tratamentotratamento
LESÕES RADIOLÚCIDAS COM ÁREAS RADIOPACAS
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
FLORIDA
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA
FLORIDA
É uma lesão, que acomete principalmente a
mandíbula de mulheres negras, de meia idade.
Apresenta o aspecto radiográfico de áreas
densamente radiopacas, rodeadas por faixa
radiolúcida sem limite definido. Desenvolve uma
expansão óssea alveolar e drenagem com processo
fistuloso.
AcompanhamentoAcompanhamento
tratamentotratamento
FIBROMA OSSIFICANTE
CENTRAL
FIBROMA OSSIFICANTE
CENTRAL
Geralmente porção posterior da mandíbula
Tumor odontogênico benigno
Agressivo, pois reabsorve dente
Pacientes mais velho
Por se tratar de fibroma, possui áreas de
radiolucidez e radiopacidez
Excisão cirúrgicaExcisão cirúrgica
tratamentotratamento
TUMOR ODONTOGÊNICO
EPITELIAL CALCIFICANTE
TUMOR ODONTOGÊNICO
EPITELIAL CALCIFICANTE
Raro, mas presente em jovens
Aspecto de “pontos”
Benigno, normalmente área posterior de
mandíbula
Expande tecido ósseo, causando tumefação
facial
Radiolúcido com pontos radiopacas
(osteogênese reacional)
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
TUMOR ODONTOGÊNICO
CÍSTICO CALCIFICANTE
TUMOR ODONTOGÊNICO
CÍSTICO CALCIFICANTE
Normalmente se manifesta como uma massa
indolor, de crescimento lento, que acomete tanto a
maxila como a mandíbula, tendo predileção pelo
segmento anterior (área dos incisivos e caninos).
Geralmente, ocorre em adultos jovens, na terceira a
quarta década de vida, sem preferência por gênero.
Imagens de tomografia computadorizada revelaram
características importantes não detectadas na
radiografia panorâmica, tais como fenestração,
calcificação e estruturas dentiformes. A
característica microscópica típica dessa lesão é a
presença de células epiteliais aberrantes
anucleadas, em quantidades variáveis, denominadas
"células fantasmas". 
Enucleação, depende do
caso
Enucleação, depende do
caso
tratamentotratamento
T
O
E
C
T
O
E
C
DISPLASIA FIBROSADISPLASIA FIBROSA
Sem lesão, com vitalidade pulpar
Geralmente por trauma
Aspecto de vidro despolido
Pode aumentar de volume a tábua óssea
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
RADIOPACIDADE EM VIDRO FOSCO
LESÕES RADIOPACAS
TORUS MANDIBULARTORUS MANDIBULAR
Crescimento ósseo exagerado
Não requerNão requer
tratamentotratamento
exostose óssea
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICAOSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA
Condesação óssea
Geralmente relacionada a traumas
AcompanhamentoAcompanhamento
tratamentotratamento
esclerose óssea idiopática
ODONTOMAODONTOMA
Antigamente demonimado como hanartoma
Massa radiopaca com estruturas histológicas
semelhantes a esmalte, dentina, cemento e
até polpa
Relacionado a dentes incluso
Tumor odontogênico benigno ou dentículos
supranumerários
Composto: região anterior com formato
semelhante ao dente
Complexo: posterior, massa disforme
Remoção cirúrgicaRemoção cirúrgica
tratamentotratamento
CEMENTOBLASTOMACEMENTOBLASTOMA
Restam as células que davam origem ao
cemento e por alguma agressão ele forma um
aspecto de bola de golf
Normalmente na mandíbula associado aos
primeiros molares inferiores
Possui delimitação radiolúcida entre lesão e
tecido ósseo
Não expande cortical
Exodontia do dente
associado
Exodontia do dente
associado
tratamentotratamento
OSTEOMAOSTEOMA
Raro
Tratamento cirúrgico caso seja grande/afete
autoestima
Massa de aumento de volume
Normalmente ângulo da mandíbula
Tumor osteoblástico benigno
Crescimento lento e assintomático
Pode ser classificada em:
Central: provindo do endósteo (endosteal)
Periférico: provindo do periósteo
(periosteal)
Extraesqueletal: provindo do tecido mole
junto ao osso
Pode estar associada à síndrome de Gardner
Remoção cirúrgica
opcional
Remoção cirúrgica
opcional
tratamentotratamento

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