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ANAFILAXIA Reação alérgica grave, acometendo 2 ou mais órgãos e sistemas Mais comum em adolescentes e adultos jovens Comum em pacientes atópicos, com asma, dermatites e doenças cardivoasculares Evolução para choque anafilático -> intensa vasodilatação PCR -> obstrução pelo edema de vias aéreas ou broncoespasmo Fatores desencadeantes: - Lactentes: leite, amendoim, ovos, soja e trigo - Pré-escolares e escolares: trigo, amendoim e nozes - Adolescentes: todos esses + peixes e frutos do mar - Venenos de insetos: abelhas, formigas e marimbondos - Medicações: analgésicos, opiáceos, AINES, ATB… Fisiopatologia: - Reação de hipersensibilidade mediada por IgE -> ativação de mastócitos e basófilos -> liberação de prostaglandinas, histamina, fatores de ativação plaquetários -> intensa vasodilatação Classificação: - Idiopática - Alérgica ou imunológica -> IgE mediadas ou não IgE mediadas - Não alérgica -> agentes físicos, exercício ou drogas QUADRO CLÍNICO Manifestações cerca de 5-10 minutos após a exposição na maioria dos casos, sintomas cutâneos mais comuns!!! - Urticária, angioedema, eritema, prurido - Sintomas cardiovasculares (PCR, arritmia, síncope) - Sintomas do trato respiratório (prurido nasal, espirros, edema de laringe, broncoespasmo) - Reações bifásicas: retorno dos sintomas 8-12h do início do quadro agudo Casos leves: observação 6-8h Casos graves: observação 24-48h Diagnóstico CLÍNICO - Anamnese focada (agente suspeito, via de adm, dose, sequência dos sintomas, uso de medicações, episódio prévio, condutas tomadas, alergias preexistentes) - Exame físico - Estabilização Critérios para diagnóstico: Início agudo com envolvimento de pele, mucosa ou ambos + um dos seguintes critérios: - Comprometimento respiratório - Redução da PA - Disfunção de órgão-alvo Duas ou mais das seguintes situações que ocorrem após a exposição: - Envolvimento mucocutâneo - Comprometimento respiratório - Redução da PA - Sintomas gastrointestinais persistentes Presença de hipotensão após a exposição a um alérgeno previamente conhecido pelo paciente - Queda da PS maior que 30% NÃO DOSA IGE!!!! NEM SEMPRE ESTÁ AUMENTADA NO MOMENTO AGUDO DA ANAFILAXIA! MANEJO ADRENALINA IM -> vasto lateral da coxa - 0,01mg/kg da solução (1:1000 1mg/ml) - <12 anos dose máxima de 0,3mg - >12 anos dose máxima de 0,5mg - Dose pode ser repetida a cada 5-15min Garantir via aérea Oxigenoterapia se necessidade Broncodilatador se broncoespasmo Paciente deitado + MMII elevados Irresponsivo a adrenalina -> expansão volêmica -> 5-10ml/kg de SF ou RL Refratário a expansão volêmica -> hipotensão refratária a adrenalina -> DVA Adjuvantes -> corticoides (redução das reações bifásicas) e antihistamínicos Alta hospitalar: - Corticoides por 5-7 dias - Antihistamínicos H1 de 2º geração -> fexofenadina, desloratadina, cetirizina -> 7 dias - Orientação para familiares RESUMO ABCDE + deitado EPINEFRINA IM VASTO LATERAL DA COXA VIA AÉREA PÉRVIA O2TERAPIA SF OU RL 5-20ML/KG MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA NECESSIDADE DE ADJUVANTES
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