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Acad. Pedro Paulo Brito 19.1 Anestesiologia e VM introdução e conceitos básicos Anestesia: estado total de ausência de dor e outas sensações. Sedação Sedação: estado alterado de consciência, onde existem vários níveis de depressão do SNC Leve: sedação + estabilidade hemodinâmica e respiratória. Paciente responde à comandos verbais Moderada: depressão do estado de consciência. Ventilação e função cardiovascular preservades Profunda: responde à estímulos dolorosos. Ventilação pode ser insuficiente, necessitando de tubo. Anestesia geral Anestesia geral: sedação + anestesia Medicações pré-anestésicas Kit do ernesto que usam sempre: Dipirona, dexametasona, Ondansetrona São medicações que diminuem a ansiedade. Benzodiazepínicos Sedação e alívio de ansiedade. Não são analgésicos Diazepam, midazolam e lorazepam. Podem causar depressão respiratória se doses elevadas barbitúricos São sedativos, mas na presença de dor, causam agitação Secobarbital e pentobarbital opioides Pode reduzir a necessidade de analgésicos no POI. Morfina, meperidina Podem causar hipotensão postural, depressão respiratória, aumento da PIC, vômitos, prurido quetamina sedação intensa com rápido início de ação. Aumento da secreção salivar e respiratória, hipertensão, aumento da pressão ocular e PIC, taquicardia e alucinações Agonistas A2-adrenérgicos Sedativa, ansiolítica e analgésica. Causa sedação prolongada, bradicardia, hipotensão Clonidina e dexmedetomidina Anestésicos inalatórios Farmacocinética Alvéolo > corpo A fração alveolar é equivalente à sanguínea Fração inspirada e expirada mensura a alveolar A Fi deve começar alta, e ir diminuindo Farmacodinâmica Atuam no SNC produzindo anestesia geral. Reduzem o consumo miocárdico de O2, causam vasodilatação sistêmica e diminuição da PA. Reduzir dose se instabilidade hemodinâmica Concentração alveolar mínima (CAM) Determina a potência do anestésico Quanto maior o CAM, menor a potência do agente inalatório Sevoflurano Indução e manutenção de anestesia geral em pacientes pediátricos e adultos Rápida recuperação após descontinuação Reduz DC e PA (redução da RVP) Depressão respiratória, broncodilatador desflurano pode causar tosse, laringoespasmo, aumento de secreção Anestésicos venosos opioides analgesia, sedação, náusea. Antagonistas Naloxona é antagonista opioide, sendo utilizado para tratamento de depressão respiratória por opioide BNM Anestesia neuroaxial iot Fentanil: 1ml = 50mcg Ventilação mecânica introdução Ventilação espontânea: pressão negativa, alvéolo < AA Ventilação mecânica: pressão positiva (joga o ar dentro), de forma intermitente, para que ocorra a expiração Ventilação não invasiva Indicada para pacientes com incapacidade de manter VE. Dispositivos nasais ou faciais, com pequeno ou nenhum escape aéreo indicações DPOC, EAP, asma Após extubação (profilático): Hipercapnia, ICC, tosse ineficaz, obstrução, idade >65 Contra-indicações Necessidade de IOT; PCR ou PR Condições obrigatórias: paciente cooperativo, reflexos de VA presentes, estabilidade hemodinâmica Cpap Ventilação com pressão positiva contínua Pressão positiva na via aérea, com ventilação dependente da própria ventilação do paciente. bpap ventilação com 2 níveis de pressão aumenta a pressão de ar na inspiração, e mantém pressão positiva no final da expiração pode ser obtido nos ventiladores utilizando PSV e PEEP. Ventilação invasiva indicações Instabilidade respiratória Obstrução grave PCR prolongada Rebaixamento do nível de consciência Ciclo ventilatório Fase inspiratória: insuflação pulmonar até fechamento da válvula inspiratória Fase de ciclagem: transição inspiração > expiração (tempo, volume, pressão ou fluxo) Fase expiratória: fechamento da válvula e abertura da válvula expiratória. Termina quando a pressão do sistema respiratório se iguala à pressão expiratória final no ventilador. Fase de disparo: expiração termina e o ventilador abre a válvula inspiratória, reiniciando o ciclo (tempo, pressão ou fluxo) Formas do ventilador Ventilação mandatória contínua: todos os ciclos são disparados ou ciclados pelo ventilador · Controlado: ventilador dispara todos os ciclos, nível máximo de sedação · Assistido-controlado: o ventilador e o paciente podem disparar um ciclo. É mais confortável para o paciente. Ventilação mandatória intermitente: o ventilador oferece ciclos, porém permite ciclos espontâneos. Em desuso. Ventilação espontânea contínua: todos os ciclos são disparados e controlados pelo paciente. Modos ventilatórios Ventilação mandatória contínua com volume controlado (VCV – ventilação com volume controlado) Ciclagem se dá pela liberação de volume corrente pelo ventilador estabelecido. Volume corrente e fluxo inspiratórios são pré-fixados. Relação I:E depende do fluxo inspiratório. Maior fluxo, menor tempo inspiratório. Ventilação mandatória contínua com pressão controlada (PCV – ventilação com pressão controlada) Pressão inspiratória contínua nas vias é predeterminada, mantida durante toda a inspiração Fluxo ventilatório e volume corrente são variáveis dependentes. O tempo inspiratório determina a ciclagem Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) Paciente pode respirar espontaneamente, podendo disparar ciclos. Ele mesmo controla os parâmetros ventilatórios, ventilador não é disparado Respiração do paciente é sincronizada com ciclos em que o ventilador oferta parâmetros estabelecidos. Pode ser volume controlado ou pressão controlada. Ventilação espontânea contínua Todos os ciclos são espontâneos, disparados e ciclados pelo paciente Pode ser assistida pelo ventilador Funciona apenas quando paciente tem drive Parâmetros iniciais do ventilador FiO2 100% PEEP 5cmH2O FR: 12-16 Sensibilidade -1 cmH2O (disparo por pressão) ou 1-3L/min (disparo por fluxo) Relação I:E (normal = 1:2) Modo VCV: volume corrente 6-8ml/kg; fluxo inspiratório (V) 40-60L/min Modo PCV: pressão de insuflação ou pressão inspiratória (Pins): 12-20 cmH2O. tempo inspiratório (Tins): 0,8-1,2s PEEP e auto-PEEP PEEP: pressão positiva final da expiração. Evita colabamento alveolar e atelectasias PEEP aumenta pressão intratorácica, reduzindo retorno venoso, podendo causar hipotensão arterial. Podendo ser utilizado vasopressores PEEP leva também ao risco de barotrauma AUTO PEEP é um fenômeno prejudicial, devido ao curto espaço de tempo para o esvaziamento alveolar na expiração (aprisionamento de ar) · DPOC · Detectada pela observação no gráfico de que o fluxo expiratório não toca o zero Referências: Internato cirurgia
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