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Assistência de enfermagem durante a ventilação mecânica

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Universidade Federal de Juiz de Fora 
Faculdade de Enfermagem 
1 de 7 
 
 
Aluno: Cosme Rezende Laurindo1 Data:09/08/2017 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A VENTILAÇÃO MECÂNICA 
Conceito: aplicação, por modo invasivo ou não, de um equipamento (ventilador) que substitui 
total ou parcialmente a atividade ventilatória espontânea. Seu objetivo mais importante é a ↓ do 
trabalho respiratório. 
❖ Finalidade: 
• Manutenção da troca de gases; 
• Alívio de trabalho respiratório; 
• Reverter ou evitar fadiga muscular; 
• Diminuir consumo de O2; 
• Viabilizar terapêuticas específicas;
 
❖ Introdução: 
Oxigenoterapia: o O2 preenche o espaço morto anatômico permitindo elevar a concentração 
de O2 de 24 até 50% com fluxo de até 6l/min. Fluxos acima de 6l/min não levam a maior 
concentração de O2 nas vias aéreas devido a saturação máxima. 
PARÂMETROS PARA INTERROMPER RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA 
FR > 35 irpm 
SpO2 < 90% 
FC > 140 bpm 
PA > 180 ou < 90 mmHg 
Sinais e Sintomas Alteração no nível de consciência 
 
Contraindicação da VM: traumatismo raquimedular; queimaduras faciais graves; fraturas de 
ossos da face e edema de glote. Nesses casos deve-se prosseguir para traqueostomia ou 
cricotireoidotomia. 
Complicações da Entubação Traqueal: traumatismos de estruturas da boca, da faringe, da 
base da língua e da hipofaringe, provocadas pela lâmina do laringoscópio; vômitos e 
broncoaspiração por estímulos prolongados e repetidos; arritmias cardíacas, desde bradicardias e 
assistolia por estímulo vagal intenso durante procedimentos demorados. 
 
1 cosmelaurindo@outlook.com 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Faculdade de Enfermagem 
2 de 7 
 
❖ ABC da Ventilação Mecânica 
 
• Variáveis da Fase Respiratória 
 
• Classificação dos Ventiladores 
Os ventiladores mecânicos são classificados identificando-se qual das variáveis do processo 
respiratório (pressão inspiratória, tempo, volume corrente ou fluxo inspiratório) está sendo 
controlada em determinada modalidade de ventilação. 
São classificados como: de pressão, de tempo, de volume e de fluxo. 
 
• Parâmetros Controladores na Fase Inicial da Ventilação Mecânica Invasiva 
 
1. Modo ventilatório: o modo ventilatório de uso frequente para iniciar a assistência 
ventilatória tem sido a ventilação mecânica mandatória (controlada ou assistida) em casos 
de hipercapnia. Em hipoxemia utiliza-se a ventilação com pressão positiva contínua nas 
vias aéreas (CPAP), a ventilação com suporte (PSV), entre outras. É consenso empregar 
respirador de volume quando a mecânica pulmonar é instável e de pressão, se a 
sincronia entre o paciente e o ventilador é um problema potencial. 
 
2. Volume Corrente (VT): o volume corrente recomendado na fase inicial da ventilação, 
aproxima-se do fisiológico que oscila entre 8 – 10 ml/Kg, com um pico de pressão menor de 
35 cm H2O. Níveis maiores de VT devem ser evitados para diminuir a possibilidade de 
barotrauma ou volutrauma aos pulmões. 
 
3. Frequência Respiratória: a freqüência menor respiratória deve ser ajustada por meio 
do controle do valor da PaCO2, atentando para a possibilidade de desequilíbrio mecânico, 
metabólico ou hemodinâmica. Início da assistência ventilatória: entre 12 –14 ciclos 
respiratórios por minuto. 
 
4. Fluxo inspiratório: o fluxo inspiratório sugerido é de 40 – 60 l/min, ou em torno de 4 
– 6 vezes o volume do minuto. Taxas de fluxo superior a 60 l/min são benéficas para 
pneumopatas crônicos por provocar melhor distribuição do volume corrente e aumentam o 
tempo expiratório. O fluxo inspiratório superior a 60 l/min pode introduzir as seguintes 
alterações: diminuição do tempo inspiratório, turbulência nas vias aéreas e aumento da 
resistência das vias aéreas. 
5. Fração inspirada de O2 (FiO2): o valor inicial da FiO2 deve ser de 1 (100%) e 
modificada conforme avaliação gasométrica (gasometria arterial). Após 20 minutos, o ajuste 
será feito com intuito de conseguirmos FiO2 menor de 0,6 com SaO2 maior ou igual a 90%. 
Drive respiratório: no ciclo respiratório 
espontâneo a fase inspiratória é iniciada 
e encerrada por iniciativa do paciente, ou 
seja, através de seus músculos 
respiratórios. 
Controlado: o aparelho toma conta da 
ventilação (controla); 
Assistido: o aparelho ajuda na 
demanda não atendida (vigia). 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Faculdade de Enfermagem 
3 de 7 
 
 
6. Pressão de pico e de plateau: não devem ultrapassar 40 cmH2O e 35 cmH2O, 
respectivamente. Pressões acima desses limites refletem hiperdistensão alveolar e risco de 
baro/volutrauma. 
 
7. Relação tempo inspiratório – tempo expiratório (I:E): volume inicial recomendado 
de relação I:E é de 1:2, embora essa relação possa ser ajustada, é dependente da freqüência 
respiração e do fluxo inspiratório utilizados. 
Parâmetros Controladores na Fase Inicial da Ventilação Mecânica Invasiva 
Modo ventilatório Volume - mecânica pulmonar é instável; 
Pressão - sincronia entre o paciente e o 
ventilador é um problema potencial 
Volume Corrente (VT) 8 – 10 ml/Kg 
Frequência Respiratória 12 –16 irpm 
Fluxo inspiratório 40 – 60 l/min 
Fração inspirada de O2 (FiO2) Iniciar em 100% e ↓ gradativamente 
Pressão de pico e de plateau 35 cmH2O e 5 cmH2O 
Relação tempo insp – tempo exp (I:E) 1:2 
 
❖ Modos de Ventilação com Pressão Positiva 
 
1. Ventilação Mandatória Controlada (CMV): no paciente sem drive respiratório 
(APNEIA), ajusta-se frequência respiratória e volume corrente ou pressão de vias aéreas (P. 
Pico), e consequentemente o volume de ventilação alveolar. Tem como vantagem o uso em 
sedação ou paralisia e como desvantagem, o ventilador pode não responder às 
necessidades ventilatórias do paciente. 
 
2. Ventilação Mandatória Assistida ou Assistido-Controlada (AMV): paciente com 
drive respiratório. O volume corrente ou a pressão de vias aéreas (P. Pico) e a frequência 
são ajustados, mas o paciente pode aumentar a FR e assim a ventilação alveolar. Tem 
como vantagem o ventilador poder responder às necessidades ventilatórias quando bem 
ajustada a sensibilidade e o fluxo inspiratório. 
 
3. Ventilação Mandatória Intermitente (IMV): o ventilador fornece VT e FR pré-
ajustados, mas o paciente pode também respirar espontaneamente. Ele intercala uma 
ventilação mandatória com uma ventilação espontânea. Tem como vantagens a diminuição 
da necessidade de sedação e o assincronismo respiratório, e como desvantagem o 
ventilador pode não responder às necessidades ventilatórias dos pacientes. 
 
4. Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV): mesmas características 
que a IMV, porém as ventilações (início da fase inspiratória) são fornecidas apenas depois 
que o paciente expire. As vantagens são as mesmas da IMV, porém não há hiperinsuflação 
dos pulmões. O ventilador “espera” o paciente terminar sua ventilação própria. 
5. Ventilação com Suporte Pressórico (PSV): todos os ciclos respiratórios são 
espontâneos, o paciente respira com o seu próprio VT e FR. Tem como vantagens o aumento 
do conforto e diminuição do trabalho ventilatório. Porém, o ventilador pode não responder às 
necessidades ventilatórias, principalmente em alterações de mecânica pulmonar. 
 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
Faculdade de Enfermagem 
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6. Pressão Positiva no Final da Expiração (PEEP): modalidade muito utilizada para o 
TTO da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), usado associado com outras 
modalidades de VM. Mantém uma pressão ao final da expiração positiva (em condições 
normais é zero), e tem como finalidade o aumento da capacidade residual funcional, 
alteração do volume de fechamento da via aérea e recrutamento alveolar. Seus efeitos são 
a diminuição do DC, ↑ pressão intratorácica, ↓ débito urinário. 
 
7. Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP): modo de respiração 
espontânea na qual as vias aéreas são mantidas abertascom uma pressão maior que a 
atmosférica, durante a fase inspiratória e expiratória. O CPAP é um métodos de auxílio à 
ventilação espontânea. 
 
Revisando: Na CMV e AMV todos os ciclos respiratórios são mandatórios. 
❖ Controle dos Alarmes nos Ventiladores Mecânicos 
PRINCIPAIS ALARMES 
 
 
 
Alarme de Pressão 
de Vias Aéreas 
 
 
 
Máx 35-40 
cmH2O 
↑ = mau funcionamento de válvulas de conexão; conexão errada de 
traqueias; obstrução do circuito; ressecção pulmonar; intubação 
seletiva; pneumotórax espontâneo ou hipertensivo; pneumonias; 
atelectasia; edema pulmonar agudo; derrame pleural; ascite; 
distensão abdominal; broncoespasmo; tampões mucosos; 
hipersecreção. 
↓ = melhora da complacência; ↓ da resistência à passagem do fluxo. 
 
 
Alarme de Volume 
 
 
P x 8 
P x 10 
↑ = ↑ da complacência; ↓ da resistência à passagem do fluxo. 
↓ = escape por conexões (circuito); cuff não inflado adequadamente; 
presença de ar extra-alveolar (barotrauma); circuito complacente; 
piora da complacência e ↑ da resistência à passagem do fluxo; fluxo 
inspiratório inadequado; comprometimento da válvula expiratória. 
Alarme da Fração 
de Oxigênio 
Inspirada (FiO2) 
Inicial = 
100% e 
diminui-se 
↑ = fonte de ar comprimido com pressão ↓ ou Ø; pane no blender. 
↓ = fonte de ar comprimido com pressão ↓ ou Ø; pane no blender. 
 
Alarme da FR 
12 – 16 
irpm 
↑ = Frequência respiratória alta. 
↓ = Apneia. 
Bateria Fraca Máx 2h - 
Ventilador Inoperante 
 
❖ Principais Complicações Relacionadas ao uso de Ventiladores Mecânicos 
Diminuição do DC Distensão pulmonar Alcalose respiratória aguda 
↑ PIC Meteorismo (distensão gástrica) Pneumonia 
Atelectasia Barotrauma Fístula broncopleural 
 
❖ Métodos de Avaliação dos Gases Sanguíneos 
 
1. Gasometria Arterial 
Finalidade: dar informações do estado ventilatório, oxigenação e estado metabólico do 
paciente através de amostra heparinizada do sangue arterial. 
Parâmetros fornecidos: pH, PaO2, PaCO2, HCO3, BE, SATO2, entre outros. 
Vantagem: baixo custo, fácil execução e fácil processamento. 
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Prova de Allen: verificar a permeabilidade do arco palmar e seu enchimento pela artéria ulnar. 
Deve-se comprimir as artérias radial e ulnar junto ao punho, orientando-se o paciente para abrir e 
fechar a mão cinco vezes, em média, observando-se a mudança de sua coloração, para palidez. 
 
Valores Normais 
pH 7,35 – 7,45 
PaO2 104 – (idade x 0,3) mmHg 
PaCO2 35 – 45 mmHg 
HCO3 22 – 26 mEq/l 
Excesso de base (BE) + 2 a - 2 
SaO2 > 92% 
 
2. Oximetria Não-Invasiva 
Finalidade: determinar o teor de saturação da oxiemoglobina. 
Parâmetros fornecidos: SaO2, a FC e a onda de pulso. 
Desvantagens: saturações > 70%; hipovolemia; choque; vasoconstrição; frio; arritmias; 
interferências de outras luzes e de corantes como azul-de-metileno. 
 
❖ Assistência de Enfermagem ao Paciente em uso de Ventilação Mecânica 
 
1. Vigilância constante 
 
2. Higiene Oral, Fixação, Mobilização do TOT e Troca de TQT 
Higiene Oral: 4/4h, com solução antisséptica ou bicarbonato de sódio. 
Fixação e Mobilização do TOT: evitar o risco de extubação acidental ou de mobilização do 
TO da posição correta. 
▪ Troca de fixação diária, visando higiene e prevenção de úlcera por pressão; 
▪ Fixação centralizada, diminuindo risco de erosão da comissura labial; 
▪ Troca da posição de 12/12h evitando-se lesões em línguas e lábios; 
▪ Sempre marcar a altura do TOT. 
 
 
3. Controle de Pressão do Balonete: 
▪ Deve-se prevenir lesões na laringe e traqueia por entubação prolongada. 
▪ Insuflar o balonete com volume de ar suficiente para impedir escape de ar e 
movimentação do tubo na traqueia. 
▪ Verificar insuflação do cuff de 12/12h no mínimo; 
▪ Pressão > 25 mmHg. 
 
4. Controle de Sinais Vitais e Nível de Consciência 
 
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5. Remoção das Secreções Pulmonares 
▪ Aspirar secreção sempre que necessário; 
▪ Ausculta respiratória antes e após aspiração; 
▪ Investigar áreas de resistência ou obstrução do TET; 
▪ Caso haja obstrução do TOT, devido ao acúmulo de secreções, tentar desobstruir 
injetando soro fisiológico de acordo com protocolo do serviço e aspirar em seguida; 
▪ Observar e registrar: características da secreção tipo: cor e odor, pois estes 
elementos são indicativos de infecção pulmonar ou fístula traqueoesofágica; 
▪ 
 
6. Prevenção da Broncoaspiração 
▪ Sonda duodenal; 
▪ Leito sempre elevado; 
▪ Se necessário baixar cabeceira do leito, deve-se desligar a dieta enteral por no 
mínimo 30 min antes. Este é o tempo necessário para que haja o extravaziamento 
gástrico e/ou duodenal; 
▪ Nunca realizar o banho no leito, ou qualquer outro procedimento, sem antes desligar 
a infusão da dieta durante 30 min. 
 
7. Umidificação e Aquecimento do Gás Inalado 
COMPLICAÇÕES 
Baixa Umidificação Super-umidificação 
↑ do risco de infecção nosocomial; 
↑ de secreção da mucosa; 
↑ da necessidade de processos de aspiração; 
Risco potencial de restrição e oclusão de TOT; 
Condensação de H2O pode ø vias aéreas 
causando atelectasia. 
Oclusões de tubo traqueal; 
Espessamento do muco e ↓ da atividade ciliar; 
Complicações de atelectasia; 
Comprometimento alveolar; 
↑ complicações pulmonares pós-operatórias; 
Alteração da mecânica pulmonar – hipoxemia. 
 
8. Monitorização do Balanço Hídrico e Peso Corporal 
O peso é demonstrativo do BH, sendo normal encontrar-se aumentado em pacientes em 
ventilação mecânica. 
Atentar-se: K; Ca; Mg; Na; P – influenciam diretamente na estabilidade hemodinâmica e na 
força da musculatura respiratória. 
 
9. Monitorização da Adequação Ventilatória 
▪ Padrão Respiratório; 
▪ Expansibilidade torácica; 
▪ Deformidades na parede torácica 
 
10. Manejo e Tratamento do Material de Suporte Ventilatório 
▪ Retirar água condensada no circuito, pois ela pode aumentar a resistência, a PEEP e 
a contaminação. 
▪ Desinfecção de alto nível por meio químico líquido: glutaraldeido 2%; 
▪ Desinfecção por meio físico líquido: máquinas automáticas com água quente 60-90ºC; 
▪ Esterilização por meio químico líquido: glutaraldeído a 2%; 
▪ Esterilização por meio químico gasoso: óxido de etileno o; 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
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▪ Troca de circuitos ventilatórios a cada 72h. 
 
11. Observação dos Alarmes do Ventilador 
 
12. Nível de Sedação do Paciente e Utilização de Bloqueadores Musculares 
▪ Observar e controlar fluxo da droga prescrita; 
▪ Avaliar a eficácia da terapêutica implementada evidenciada por um sincronismo 
entre o paciente e o ventilador; 
▪ Atentar para possíveis efeitos colaterais, como: tremores, taquicardia e hipertensão 
ou hipotensão arterial; 
▪ Estabelecer uma comunicação efetiva; 
▪ Propiciar conforto e segurança, independente do nível de consciência do paciente. 
 
13. Mobilização no Leito 
▪ Decúbito dorsal: máx 2h, cabeceira elevada, MMII fletidos e cabeça alinhada. 
▪ Decúbito lateral: máx 4h, ombro de apoio protraído com o cotovelo em semiflexão. 
Diagnósticos de Enfermagem 
❖ Resposta Disfuncional ao Desmame Ventilatório 
Resultado: controle de ansiedade. 
Principal: informação sensorial e ventilatória; ↓ ansiedade; monitorização respiratória. 
Orientação: taquicardia, sudorese e ↓ do nível de consciência -> gasometria + reentubar 
 
REFERÊNCIAS 
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica - Ventilação Mecânica não-invasiva com Pressão Positiva. 
Coordenador: Guilherme P.P. Schettino e Marco Antônio Reis. 2007. 
DIRETRIZES BRASILEIRAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA, 2013. Organizadores: Carmem Silvia Valente Barbas, 
Alexandre Marini Isola, Augusto Manoel de Carvalho Farias., 2013. 
KNOBEL, E. et al. Terapia Intensiva – Pneumologia e Fisioterapia Respiratória. São Paulo: Ed. Atheneu,2004. 
MACHADO, M. G. R. Bases da fisioterapia respiratória:terapia intensiva e reabilitação. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008.

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