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INTROdUÇÃO Sintomas médicos inexplicados +1 em 5 consultas em atenção primária - pode ser maior em cuidados secundários - Causa disfuncionalidade e cuidados de saúde- 10% das despesas totais do NHS para a população em idade ativa Pacientes e médicos em conflito- Uma ou muitas síndromes:- Linguagem: funcional, somático e dissociativos - quase todas as especialidades médicas tem uma categoria de diagnóstico equivalente Sintomas e fatores de riscos sobrepostos: fadiga, dor e sono interrompido (características em comum entre as áreas - necessita investigar) Abordagem fragmentada Diagnósticos de saúde física (asma, IAM, epilepsia) aumenta o risco de sintomas inexplicáveis 50% tem ansiedade e depressão associados - justifica investigação Coletando a história Comece com perguntas abertas para eliciar os sintomas - se muitos, foque "se você pudesse eliminar um sintoma, qual seria?" - Passe para perguntas mais específicas:- Quais e onde estão os sintomas? Há quanto tempo os têm? Quando ocorrem? São flutuantes? Acontecem sintomas associados? Fatores de melhora e piora Pergunte sobre os sintomas associados comumente vistos: fadiga, dor e falta de sono- Gatilhos: alguma coisa trouxe esse sintoma? Você teve alguma doença ou problema de saúde quando os sintomas apareceram a primeira vez? Houve alguma coisa estressante ou grande mudanças na sua vida na época em que os sintomas começaram? - Rastreio de sintomas físicos e mentais- Red flags para doenças físicas Sintomas ansiosos e depressivos Impactos em áreas diversas (trabalho, relacionamentos, limites corporais): como isso afetou você? Há coisas que você teve que parar de fazer? Pense no impacto em diferentes áreas da vida. Pedir ao paciente que descreva um dia típico pode ser útil - Características do sono- Medicamentos prescritos e não prescritos, especialmente para dor- Passado médico e psiquiátrico- História familiar: alguém na sua família teve outros sintomas físicos que duraram muito tempo? Ou sintomas semelhantes aos seus? - História social: emprego, educação, moradia/arranjos de vida, bem-estar e benefícios- Drogas e álcool: existe algum uso de álcool ou drogas recreativas, principalmente para ajudar a aliviar os sintomas? Estão sendo usados analgésicos opiáceos, prescritos ou não? - História pessoal: Adversidade/doença na infância, problemas de saúde dos pais, história de eventos traumáticos e atitude em relação à doença na família - OBS: histórico de abuso na infância cursa comumente com sintomas inexplicáveis - sempre investigar Avaliações Exame físico- Laboratorial- Imagem- Objetivo é buscar explicação anatômica- Explicando o diagnóstico Faça um diagnóstico positivo: esses sintomas e os resultados dos testes nos dizem que você tem fibromialgia/ dor torácica não cardíaca/ sintomas físicos persistentes, etc. - Abordagem de sintomas sem explicação médica segunda-feira, 29 de maio de 2023 10:13 Página 1 de COMPORTAMENTAL tem fibromialgia/ dor torácica não cardíaca/ sintomas físicos persistentes, etc. Explique que é comum e dê a eles esperança sobre o tratamento: na minha clínica, cerca de 1 em cada 5 pessoas tem problemas semelhantes ao seu. As pessoas podem, e melhoram, com o tempo. Há coisas em que podemos trabalhar e tratamentos que podem ajudar - Diga a eles que você acredita neles: seus sintomas são reais e eu acredito em você/ é normal ter sintomas físicos que não aparecem nos exames de sangue - Diga o que sabemos sobre sintomas físicos persistentes e seja honesto sobre o que não sabemos: essas condições tendem a ter muitas causas/ sabemos que existem muitos fatores de risco que tornam as pessoas mais propensas a ter esses problemas. - Diga algo sobre o que sabemos sobre a biologia e a interação meio e corpo: Sabemos que existem fatores físicos claros que fazem parte disso. Por exemplo, infecções ou doenças muitas vezes podem ser o gatilho. Mas os sintomas podem continuar mesmo quando a infecção/vírus já se foi. / Sabemos que pode haver mudanças fisiológicas; ritmos do sono são frequentemente afetados e pode haver alterações hormonais/ A mente e o corpo trabalham juntos, particularmente em condições complexas como essas. Não podemos pensar em um sem o outro. Por exemplo, quando estamos ansiosos, nosso coração bate mais rápido e podemos sentir ansiedade fisicamente em nosso estômago. - Autoajuda guiada Para casos iniciais e sem muita perda funcional- Dicas sobre gerenciamento de estresse- Melhorar a higiene do sono particularmente- Aconselhamento personalizado sobre saúde geral, dieta e exercício- Tratar a depressão ou ansiedade associada, considerando medicação se for o caso- Aconselhamento sobre gestão da atividade- Gestão de atividades Explore o impacto dos sintomas- O que esses sintomas impedem você de fazer? O que você gostaria de poder fazer mais? Existem coisas que você gosta que você teve que cortar ou evitar?- Decida no que trabalhar Escolha uma atividade de lazer Concordar em metas para aumentar as atividades agradáveis ou valorizadas- Usar abordagem SMART (específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e oportunos) pode ser útil Comece hoje e revise na próxima consulta (por exemplo, 2 semanas na atenção primária) Deixe as pessoas saberem que os sintomas ás vezes podem piorar um pouco antes de melhorarem - Abordagem de outros autores Validação- Reconhecer os sintomas como reais Reconheça que a medicina tem limites Explicação- Crie explicações que incluam o corpo e a mente Coordenação do atendimento- Evitar duplicação de investigações e iatrogenia Manejo dos sintomas- Ofereça alívio dos sintomas e apoio prático para lidar com a deficiência (por exemplo, ajuda domiciliar, avaliação do local de trabalho) Incentive terapias físicas (massagem, fisioterapia, hidroterapia) Gerencie comorbidades Ampliação da agenda para além do gerenciamento de sintomas físicos- Incentive o atendimento psicológico para abordar o impacto da doença e problemas subjacentes que podem exacerbar os sintomas Aborde metas de estilo de vida saudável Minimizar os danos- Pesquisar se a doença mudou significativamente. Pode haver as duas causas, física e mental Empatia- Gerencie cuidadosamente a relação terapêutica e busque apoio Página 2 de COMPORTAMENTAL Gerencie cuidadosamente a relação terapêutica e busque apoio Página 3 de COMPORTAMENTAL
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