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TUBERCULOSE
Profª MS Karllian Kerlen Simonelli Soares
OBJETIVOS DA AULA
Conhecer o conceito de tuberculose
Descrever a epidemiologia da Tuberculose no Mundo e no Brasil
Conhecer a fisiopatologia da Tuberculose
Conhecer o diagnóstico e tratamento da tuberculose
Conhecer as atuações de controle da tuberculose 
Conhecer a atuação do enfermeiro frente ao enfrentamento da Tuberculose. 
	Uma das enfermidades mais antigas e conhecidas do mundo;
	Curável desde 1950;
	Nunca deixou de ser um grave problema de saúde pública
	No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 73.864 casos novos de TB, o que correspondeu a um coeficiente de incidência de 35,0 casos/100 mil habitantes
EPIDEMIOLOGIA...
*
	O plano apresenta como metas reduzir os coeficientes de incidência da doença para menos de 10 casos e de mortalidade para menos de um óbito a cada 100 mil habitantes até 2035. 
	As estratégias de enfrentamento estão organizadas em três pilares: 
	PILAR 1– prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com tuberculose; 
	PILAR 2 – políticas arrojadas e sistema de apoio; 
	PILAR 3 – intensificação da pesquisa e inovação.
FATORES DE RISCO
 Condições sociais
● Alimentação
● Emprego
● Transporte
● Transporte
● Lazer, etc.
Sistema de Saúde
	 Dificuldade de 	acesso aos 	serviços de Saúde;
	 Organização do 	Sistema de 	Atendimento;
	 Suporte Hospitalar
	e laboratorial;
	 Capacitação dos 	Profissionais
O QUE É A TUBERCULOSE ?
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, visível apenas ao microscópio, chamada de Mycobaterium tuberculosis (bacilo de Koch).
Mas pode atingir qualquer parte do corpo:
	 Pleura
	 Meninges
	 Gânglios
	 Rins
	 Bexiga
	 Fígado
	 Intestino
	 Pele
	 Ossos, etc.
Em geral a Tuberculose acomete os pulmões
TUBERCULOSE PULMONAR
	Forma mais frequente e contagiosa da doença.
Transmissão da Tuberculose
 A transmissão é feita pelo ar.
 O doente fala, tosse 	ou espirra, eliminando bacilos para o ar em forma de aerossóis...
PACIENTE BACILÍFERO
	Pode infectar 10 a 15 pessoas por ano, se não tratado.
DOENTE BACILÍFERO
CONTATO
O QUE É MAIS PROVÁVEL, RESISTIR OU ADOECER?
Contato
Alguns não
 se infectam
Infecção
Defesas
Imunológicas
Continuam só com a infecção
90%
Adoecimento 10%
FISIOPATOLOGIA DA TUBERCULOSE
FISIOPATOLOGIA
QUEM TRANSMITE ?
Doentes que não transmitem:
	 Somente pessoas doentes com tuberculose 	pulmonar transmitem a doença.
	 A maioria das crianças (até os 10 anos)
	 Doentes com as formas extra-pulmonares 	(rins, gânglios, ossos, etc.)
	 Doentes em tratamento regular e efetivo.
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE
DIAGNÓSTICO
	Epidemiológico
	Clínico
	Radiológico
	Bacteriológico
	Histopatológico
	PPD
Exame do escarro – Baciloscopia (BAAR)
2 amostras
1ª AMOSTRA
Na Unidade, 
no mesmo dia
2ª AMOSTRA
De manhã
ao acordar
Como se faz o diagnóstico ?
*
Como se descobre a tuberculose
Quando a pessoa tem tosse por mais de 3 semanas ou outros sintomas que levem o profissional de saúde a suspeitar de tuberculose, alguns exames são necessários:
Exame de escarro
	RX-Tórax
	Biópsias
	E outros como: urina, liquor;
Quando o resultado do exame de escarro é positivo, significa que foram encontrados muitas bactérias/bacilos.
	Técnica da coleta:
	Explicar a importância do exame utilizando termos claros e de fácil entendimento;
	Indicar o local adequado(local aberto de preferência ao ar livre);
	Entregar o pote identificado envolto em papel toalha/higiênico;
	Inspirar profundamente, reter por alguns instantes o ar nos pulmões, provocar a tosse e lançar o material/escarro diretamente no pote da coleta ( simular a técnica para o paciente);
	Repetir 3 vezes o procedimento para atingir uma quantidade adequada;
	Orientar para que o material/escarro não escorra para o lado externo do pote;
	Orientar o paciente a fechar o pote rosqueando-o firmemente;
	Após a coleta, orientar a LAVAGEM DAS MÃOS;
COMO COLHER BACILOSCOPIA DE ESCARRO
	Qualidade e quantidade da amostra
Uma boa amostra de escarro é que provém da arvore brônquica
Volume: 5 a 10 ml.
Identificação (nome do paciente e data da coleta no corpo do pote e nunca na tampa)
Recipiente para coleta de escarro
para exame bacteriológico
*
A Cultura do bacilo de Koch
Qualidade e quantidade da amostra
Uma boa amostra de escarro é que provém da arvore brônquica, obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que contêm somente saliva. O volume ideal está compreendido entre 5 a 10 ml.
A identificação (nome do paciente e data da coleta) deve ser feita no corpo do pote e nunca na tampa, utilizando-se, para tal, fita gomada ou caneta para retroprojetor.
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Cultura
+
Identificação da Micobactéria
OUTROS EXAMES
Raio X
Teste tuberculínico ou Reação de Mantoux
Com aplicação de PPD – Derivado protéico purificado
Teste tuberculínico ou Reação de Mantoux
Com aplicação de PPD – Derivado protéico purificado
TRATAMENTO
OBJETIVOS
	Curar, evitar morte e sequelas 
	Prevenir recidiva
	Diminuir transmissão
	Evitar resistência
PARA O TRATAMENTO TER SUCESSO
	Associação medicamentosa adequada
	Doses corretas
	Tempo suficiente
	Com supervisão do tratamento
TRATAMENTO...
	O esquema de tratamento da tuberculose é padronizado, deve ser realizado de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e compreende duas fases: 
	1. INTENSIVA (OU DE ATAQUE) - RHZE
	2. MANUTENÇÃO - RH
	Fonte: Manual de Controle da Tuberculose, 2019. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ESQUEMA PADRONIZADO
Evitar
resistência
4 drogas potentes
na 1ª fase 
(esterilização rápida)
Associação de
Medicamentos
(fogo cruzado)
Duração do
Tratamento
(bacilos persistentes)
Diminuir a
transmissão
Prevenir
recidiva
Associação de
Medicamentos
(fogo cruzado)
Evitar
resistência
RESISTÊNCIA ADQUIRIDA
RESISTÊNCIA PRIMÁRIA
Mutação
Contágio por bacilos resistentes
Se adoecer, sua TB já será resistente
 uso inadequado dos medicamentos (Seleção)
Multiplicação dos bacilos resistentes
TB RESISTENTE
Crescimento bacilar e
 fases do tratamento
1om 
2om 
Crescimento
geométrico
Fase de ataque
diminui rapidamente
a carga de bacilos 
	 transmissibilidade
	 morbidade
	 resistência
3om 
4om 
5om 
6om 
Fase de manutenção 
elimina os bacilos persistentes 
Crescimento lento 
	 cura efetiva da doença
O PACIENTE PODE TER VIDA NORMAL?
NÃO há necessidade de:
 ► restrições alimentares
 ► separação de utensílios
 ► desinfecção de lençóis, roupas
 ► deixar de trabalhar
 ► evitar contato sexual
 ► isolamento social 
Mesmo os doentes bacilíferos não precisam nem devem ser segregados do convívio familiar e da comunidade.
ATENDIMENTO
	Levantar conhecimento prévio sobre TB
	Esclarecer pontos de dúvida
	Orientar sobre o tratamento
	Orientar sobre avaliação dos comunicantes
	Explicar sobre a visita domiciliária
	Orientar baciloscopia de controle
	Verificar notificação
	Agendar o retorno 
ATENDIMENTO MENSAL
	Esclarecer pontos de dúvida
	Levantar possíveis queixas
	Verificar peso
	Verificar o resultado da baciloscopia (BAAR) de controle
	Verificar avaliação dos contatos
COMO MELHORAR O CONTROLE DA TB NA SUA UNIDADE?
	Implementar a Busca Ativa
	Aumentar a cobertura DOT
	Resgatar precocemente os faltosos
	Priorizar o atendimento 
	Realizar controle dos contatos
	Garantir quantidade adequada de medicação
	Melhorar a qualidade do registro das informações
	Notificar e atualizar as informações
COMO PREVENIR E CONTROLAR A TUBERCULOSE
Diagnóstico precoce
Busca ativa
Tratamento eficaz
Tratamento supervisionado
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
	Vacina BCG-ID logo ao nascer
QUIMIOPROFILAXIA
	Objetivos:
	 EVITAR O ADOECIMENTO NOS INFECTADOS COM MAIOR RISCO DE ADOECER
	Uso :
	 INH = 10 mg/kg/dia (até 300 mg) / 6m
	
FORMAS CLÍNICAS DA TUBERCULOSE
80 a 90 % dos casos – forma pulmonar
Principal sintoma
 TOSSE
70 % doscasos pulmonares são BK+ 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO – SINTOMAS
268 doentes 		 %	
	Tosse 98.8
	Expectoração 98.0
	Hemoptise 25.7
	Emagrecimento 78.0
	Astenia 76.3
	Febre 49.6
	Suores noturnos 60.8
 
 Ares, 2000 (Brasil)
188 doentes 
	Tosse 78.0
	Expectoração -----
	Hemoptise 37.0 
	Emagrecimento 74.0
	Astenia 68.0
	Febre 60.0
	Suores Noturnos 55.0
 Barnes e cols, 1998 (EUA)
	
BUSCA ATIVA
DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS
Estratégia utilizada para a descoberta precoce de casos de tuberculose
 Interrogar ativamente pessoas acima de 15 anos de idade sobre a presença de tosse e sua duração
BUSCA ATIVA
TOSSE
> 3 SEMANAS
Investigar por exame do escarro
Identificar 
Sintomáticos
Respiratórios
Interrogar
sobre tosse
*
POR QUE 3 SEMANAS ?
Finalidade do ponto de corte:
Estabelecer a separação entre as infecções respiratórias agudas e de duração mais prolongada
Em populações com grande risco de TB
 (por ex. presidiários) esse ponto de corte deve ser menor – 2 semanas
ONDE REALIZAR A BUSCA ATIVA
	Na comunidade – com o PSF/PACS
	Nos serviços de saúde
	Nas Instituições fechadas
*
DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
A BACILOSCOPIA 
	Realizadas preferencialmente em laboratórios públicos 
	na impossibilidade, outros laboratório podem realizar desde que se comprometam com:
► diretrizes do Ministério da Saúde
► controle de qualidade
► sistema de Informação
► cumprir metas de resultados
Uma mudança na forma de se administrar os medicamentos, sem mudanças no esquema terapêutico: o profissional de saúde passa a observar o paciente "engolir" os medicamentos, desde o início do tratamento até a sua cura.
O que é o tratamento supervisionado – DOT ?
Tratamento supervisionado – DOT
Cortesia: PCT de Embu e Guarulhos
Na Unidade de Saúde Na residência do doente
POR QUÊ realizar o Tratamento Supervisionado?
	 Aumentar a cura 
	 Diminuir o abandono
	 Diminuir a resistência aos medicamentos
	 Estabelecer vínculos entre o paciente e o serviço 	de saúde
	 Aumentar a auto-estima do paciente
Coletivo:
prevenir novas infecções
evitar o custo social
Tratamento supervisionado – DOT
Princípios do tratamento supervisionado 
1 – Flexibilidade de atendimento 
	 local
	 horário
	 observador
Princípios do tratamento supervisionado 
2 – Equipe treinada e interessada
 Equipe tem que acreditar!
Princípios do tratamento supervisionado 
3 – Rede laboratorial – equipada
Princípios do tratamento supervisionado 
4 – Oferecer incentivos
	 Cestas básicas
	 Vales-transportes
	 Leite
	 Café da manhã
	 Oficina profissionalizante
INCENTIVOS aos pacientes 
	 Passe de ônibus
	 Cesta básica
	 Lanches e/ou café da manhã
Os incentivos são oferecidos aos pacientes em DOT para reduzir as chances de abandono do tratamento, ou seja, estes incentivos são oferecidos para que haja adesão do paciente ao DOT.
Incentivos 
Estes incentivos referem-se à:
cesta básica durante o tratamento.
garantia de transporte para o DOT.
Incentivos 
Princípios do tratamento supervisionado 
5 – Sistema de informação – monitorar e avaliar resultados
PARA QUAIS DOENTES SE DEVE OFERECER O TRATAMENTO SUPERVISIONADO?
TODOS
	 Retratamentos
	 Moradores de rua
	 Etilistas
	 Detentos
	 HIV positivos
 ATENÇÃO ESPECIAL
QUEM PODE FAZER O TRATAMENTO SUPERVISIONADO ?
(OBSERVAR O DOENTE
INGERIR OS MEDICAMENTOS)
Observador treinado
	 outros profissionais de Saúde
	 agentes de saúde
	 carcereiro – ASP
	 em algumas 
situações especiais: professor, voluntário
Recomendações
► A administração do DOT requer a observação direta da ingestão dos medicamentos, na unidade de saúde ou na comunidade, assegurando-se que o paciente tome a medicação. 
► A ingestão dos medicamentos deve ser observada no local acordado entre os observadores e o paciente. 
Recomendações 
► O tratamento é em regime diário, isto é, o paciente deve tomar os medicamentos todos os dias.
► A supervisão da tomada da medicação é diária.
► Se o doente não puder, que seja feita no mínimo 3 vezes por semana durante a fase de ataque, e 2 vezes por semana nos 4 meses restantes. 
► A supervisão deve ser realizada por profissionais de saúde (médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou agente de saúde). 
► Se o paciente não comparecer
	 Registrar
	 Providenciar imediatamente a visita domiciliar
 
	 Identificar o motivo da falta 
	 Retomar o tratamento. 
OBRIGADA !!!!!!
REFERÊNCIAS

Outros materiais