FOSSAS E SEIOS

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anatomia e fisiologia das fossas nasais e dos seios PARANASAIS 
pirâmide nasal
✦ O nariz tem formato e estrutura de uma pirâmide. 
✦ Possui 02 faces laterais: a metade superior composta por estruturas ósseas e fixas (ossos próprios nasais e processo frontal da maxila) e estruturas moveis na metade inferior – cartilagíneas (cartilagem lateral superior e cartilagem alar – “encurvada”). 
GABRIEL S. MIRANDA – MEDICINA FTC
✦ Possui uma face posterior formadas pelas fossas nasais! 
✦ Bordas laterais: de cima para baixo – (1) sulco nasopalpebral; (2) nasogeniano; (3) nasolabial. 
✦ A borda anterior é forma pelo dorso nasal (que termina na ponta do nariz). O Nariz em sua conformação dorsal ele pode ser – (1) nariz reto; (2) nariz grego – não existe depressão ou sulco nasofrontal; (3) nariz aquilino – em forma de bico de águia; (4) nariz arrebitado – ponta do nariz virada para cima. 
✦ O vértice é a região interciliar (entre os cílios), separado do frontal pelo sulco nasofrontal. 
✦ Constituição da BASE do nariz: (1) narinas, separadas pela columela ou subsepto; (2) comprimento do subsepto (longo na raça branca, curto na raça negra); (3) narinas (elípticas na branca, alongada transversalmente na negra). 
· ESTRUTURA! 
FOSSAS NASAIS
· LIMITES 
✦ Assoalho – abóboda palatina!
✦ Superior – osso frontal, lâmina crivada do etmóide e parede anterior do esfenoide. 
✦ Interna – cartilagem quadrangular ou septal, e lâmina perpendicular do etmóide. 
✦ Externa – ossos (maxilar, palatino, etmóide e corneto inferior) e a parede turbinada (03 a 05 cornetos). 
· CORNETOS – DELIMITAM OS MEATOS
✦ Meato inferior mantém comunicação com o ducto nasolacrimal. 
✦ Meato médio mantém relação com os canais e óstios de comunicação das cavidades nasais anteriores (maxilares, frontais e etmoidais anteriores). 
✦ Meato superior faz comunicação com os seios posteriores (etmoide posterior). A drenagem do seio etmoide posterior se encontra com a do seio esfenoidal através do recesso esfenoetmoidal.
 
✦ A secreção saindo do seio frontal ele vai para o meato médio, podendo dar rinorreia anterior ou posterior. No esfenoidal, fica difícil a secreção alcançar a região anterior da cavidade nasal em virtude do seu trajeto de drenagem... nesse caso, secreção que sai do seio esfenoidal geralmente faz gotejamento posterior, situação que pode causar tosse persistente. 
· VÁLVULA NASAL 
✦ Porção mais estreita da cavidade nasal (limitada pelo septo nasal, borda inferior da cartilagem lateral superior em um ângulo de 10 a 15 graus). 
✦ É um regulador dinâmico da corrente aérea inspiratória. 
✦ Na inspiração – de acordo com o volume do ar inspirado, a borda inferior da cartilagem lateral superior se afastado do septo sob efeito da ação muscular voluntária reflexa. 
✦ Na expiração – abertura passiva. 
· MUCOSA NASAL OU PITUITÁRIA OU MEMBRANA DE SCHNEIDER
✦ Espessa por vascularização abundante, formando lagos artério-venosos eréteis (principalmente ao nível dos cornetos). Em resumo, é como se fosse o pênis erétil que acontece quando fica turgido de sangue... aqui é a mesma coisa, quando esses lagos artério-venosos se enchem de sangue, ficam turgidos. 
seios paranasais
✦ Nem todos os seios são da face, por isso é errôneo dizer “seios da face”. 
✦ São cavidades simétricas, situadas ao lado das fossas nasais. 
✦ Os seios anteriores são: o frontal, o maxilar e o etmóide. 
✦ Os seios posteriores são: etmóide posterior e esfenóide. 
· FUNÇÕES DOS SEIOS PARANASAIS
✦ Diminuir o peso da face e do crânio; 
✦ Câmaras suplementares de aquecimento e umidificação; 
✦ Caixa de ressonância durante a fonação. 
seio maxilar
✦ No recém-nascido é apenas um divertículo (como se fosse uma “bolsa” pequena), sendo que o seu desenvolvimento completo só acontece aos 12 anos de idade. 
seio frontal
✦ Só se individualiza após o nascimento (individualizar quer dizer, tornar-se uma estrutura única). 
✦ Maturação completa aos 10-12 anos, embora continue crescendo até os 20 anos. 
✦ Pode estar ausente no adulto, ou desenvolvimento exagerado. 
seios etmoidais anterior e posterior
✦ Inicio do desenvolvimento depois do 2º ano de idade, maturando-se completamente lá para os 12-13 anos de idade. 
✦ Nessa primeira foto na narina esquerda a gente tem a chamada “concha média Bulhosa” ... uma alteração clinica congênita que aumenta a chance de desenvolvimento de rinossinusite. 
· EPITÉLIO OLFATÓRIO
· IRRIGAÇÃO DO SEPTO NASAL 
✦ A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo, denominada plexo de Kiesselbach (ou little área). Essa área é a mais susceptível a epistaxe... quando respiramos ar seco demais, ou forçamos essa região, ou lesamos essa região, ela facilmente sangra. Tem pessoas que tem uma facilidade maior para lesar essa área, causando epistaxe recorrente.... você pode fazer como procedimento para evitar novos episódios a “cauterização” ... um dos perigos desse procedimento é a ruptura do septo. 
✦ Já o plexo mostrado abaixo, “plexus woodfruffs”, é mais susceptível a causar epistaxe (sangramento) posterior da cavidade nasal... não adianta colocar um tampão no paciente que está sangrando por esse plexo, visto que ele vai continuar sangrando posteriormente. 
fisiologia das fossas nasais
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