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FORUM Poliomielite paralítica e Paralisia obstétrica SOI V

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Qual vacina tem associação com esta patologia? Quais os benefícios 
populacionais do uso desta vacina? Como evitar a Poliomielite 
Paralítica Associada à vacina? 
A poliomielite paralítica associada ao vírus vacinal (vaccine-associated 
paralytic poliomyelitis, VAPP), é o principal evento adverso relacionado ao uso 
da vacina oral de vírus atenuado (OPV/Sabin). Contudo, a vacinação é a 
principal medida de prevenção e controle da poliomielite. As vacinas 
disponíveis para uso no Brasil e no mundo são: Sabin (OPV – vacina oral 
poliomielite, com vírus atenuado) e Salk (IPV - vacina inativada 
poliomielite, injetável, com vírus inativado). Uma das desvantagens da OPV 
devido a sua origem de cepas atenuadas (cepa Sabin) do vírus pólio, é a 
reversão para neurovirulência podendo causar paralisia flácida aguda, pois 
trata-se de um vírus vivo atenuado 
Ademais, os pacientes com imunodeficiência, inclusive HIV, uso de 
drogas imunossupressoras ou radioterapia devem receber SALK e não devem 
ser administrado Sabin. 
A Síndrome de Horner quando presente na Paralisia de ERB é um sinal de 
pior prognóstico. Por que ocorre? Qual a tríade clássica? 
A paralisia obstétrica como sendo uma lesão do plexo braquial ao 
nascimento. A lesão é provocada pelo estiramento dos troncos nervosos 
ou avulsão radicular. A paralisia de Erb-Duchene, também chamada paralisia 
alta, corresponde a 80% dos casos e compromete as raízes C5-C6. O recém-
nascido apresenta paralisia da abdução e rotação externa do braço associada 
à ausência de flexão do cotovelo. Além disso, com quadro clínico clássico 
caracterizado por miose (pupila contraída), ptose parcial e perda de sudorese 
hemifacial (anidrose) 
 
Outrossim, a Síndrome de Horner ocorre devido à interrupção do fluxo 
de informações do sistema nervoso simpático para o olho e as estruturas 
circundantes. Isso pode ser causado por uma lesão ou compressão do nervo 
simpático ou de suas vias. A tríade clássica da Síndrome de Horner inclui: 
-Ptose: queda da pálpebra superior do olho afetado. 
-Miose: constrição da pupila do olho afetado. 
-Anidrose: diminuição ou ausência de sudorese na metade do rosto 
correspondente ao olho afetado. 
Esses sintomas ocorrem devido à interrupção do suprimento de nervos 
simpáticos para os músculos da pálpebra, músculos que controlam a pupila e 
as glândulas sudoríparas. Quando a Síndrome de Horner está presente na 
Paralisia de Erb, sugere-se um pior prognóstico porque indica uma lesão mais 
extensa do plexo braquial, afetando não apenas os nervos motores, mas 
também os nervos simpáticos. Isso pode resultar em uma recuperação mais 
lenta e incompleta dos movimentos e sensações no braço afetado. 
REFERÊNCIAS: 
CARDOSO, Alessandra Viana Poliomielite associada à vacina oral: aspectos 
clínico-epidemiológicos e laboratoriais, Brasil, 1989-2009. Dissertação de 
Mestrado em Epidemiologia Aplicada ao Serviço de Saúde Escola Nacional de 
Saúde Pública Sergio Arouca – ENSP/FIOCRUZ Brasília, 2012 
GHIZONI,M. F. et al. Paralisia obstétrica de plexo braquial: revisão da literatura. 
Arquivos Catarinenses de Medicina. Vol. 39, no. 4, de 2010 
 RODRIGUES,, L.C. et al. Síndrome de Horner secundária a neoplasia de 
esôfago: relato de caso. Revista Médica de Minas Gerais. 2018. V. 28. DOI: 
https://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20180058