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80 - Sistema sensorial

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Sistema Sensorial. 
 
O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um 
conjunto de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar 
e transmitir estímulos. 
Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo 
quanto do próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são 
encaminhados para o sistema nervoso central. Essas informações são 
interpretadas e transformadas em sensações, como resposta após o 
processamento dos estímulos recebidos. 
São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, 
pressão, temperatura, substâncias químicas, luz e dor. 
Órgãos e sentidos do sistema sensorial. 
 
Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, 
respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e 
audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os olhos e a visão. 
 
 
 
Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de 
estímulos luminosos. 
Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se 
localiza os fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os 
bastonetes que são sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com 
baixa luminosidade. O nervo óptico transmite as informações ao cérebro, que 
processa a imagem que vemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Quimiorreceptores: A pele e o tato. 
 
 
 
A pele é o maior órgão do corpo humano e responsável principalmente pelo 
sentido do tato através da recepção dos estímulos táteis. 
Existem corpúsculos nervosos na derme, camada inferior à epiderme, que 
identifica a temperatura (termorreceptores), toque e pressão 
(mecanorrepectores) e dor (nocirreceptores). 
Alguns receptores e sensações específicas identificadas na pele são: 
• Receptores de Meissner: captação de toques leves 
• Discos de Merkel: sensibilidade tátil e de pressão 
• Receptores de Krause: captação de frio 
• Receptores de Ruffini: captação de calor 
• Receptores de Vater Pacini: identificam estímulos vibratórios 
• Terminação nervosa livre: captam estímulos mecânicos, térmicos e 
dolorosos. 
 
 
 
 
 
 
O nariz e o olfato. 
 
 
O nariz é responsável pelo sentido do olfato através da recepção dos estímulos 
olfativos e através disso podemos perceber e distinguir os odores. 
As células quimiorreceptoras localizadas no epitélio olfativo são capazes de 
identificar as substâncias químicas presentes no ambiente. A umidade dentro do 
nariz é necessária para dissolver essas partículas. 
O órgão receptor do olfato pode variar de acordo com a espécie. Insetos, por 
exemplo, utilizam suas antenas para captar os estímulos. 
 
 
A língua e o paladar. 
 
 
A língua é responsável pelo sentido paladar ou gustação através da recepção 
dos estímulos que nos fazem diferenciar os sabores. 
As células quimiorreceptoras estão presentes nas papilas gustativas e 
identificam o sabor doce, salgado, azedo, amargo e umami. O olfato também é 
fundamental para a percepção dos sabores, assim como a saliva que dissolve 
as substâncias e a temperatura. 
A água, por exemplo, é considerada uma substância insípida, pois não 
desencadeia nenhuma sensação no paladar. 
 
O ouvido e a audição 
 
 
O ouvido é responsável pelo sentido da audição através da recepção dos 
estímulos sonoros. 
O som é convertido em estímulos que serão encaminhados ao sistema nervoso 
central. As ondas sonoras fazem com que os cílios das células ciliadas no ouvido 
interno vibrem e pelo nervo auditivo encaminhem as informações para o cérebro. 
 
 
Como funciona o sistema sensorial? 
 
O sistema nervoso central é formado pela medula espinhal e o encéfalo, este 
último recebe as informações captadas de receptores nos órgãos sensoriais. 
Os receptores podem ser formados por terminações nervosas dos neurônios, 
células do sistema nervoso, ou por células epiteliais especializadas e são 
classificados em três tipos: 
• Exteroceptores: captam estímulos externos ao corpo, como frio, calor e 
pressão. 
• Interoceptores: captam estímulos internos do corpo, como pH, pressão 
arterial e osmótica. 
• Propioceptores: estão localizados nos músculos, ligamentos, articulações 
e tendões, permitindo assim perceber a posição. 
Nos animais, os estímulos que serão transformados em sinais neurais são 
captados por receptores, que quanto ao tipo de estímulo podem ser: 
• Mecanorreceptores: ativados por estímulos mecânicos, como a pressão 
e tato. 
• Termorreceptores: ativados pela variação de temperatura. 
• Quimiorreceptores: ativados por substâncias químicas. 
• Fotorreceptores: ativados pela luz. 
• Nocirreceptores: ativados pela dor. 
 
 
Olfato 
 
O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado ao de outros 
mamíferos. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de 
células sensoriais, cada qual com seis pelos sensoriais (um cachorro tem 
mais de 100 milhões de células sensoriais, cada qual com pelo menos 100 
pelos sensoriais). Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com 
receptores próprios que penetram no sistema nervoso central. 
A cavidade nasal, que começa a partir das narinas e está situada em cima 
da boca e abaixo da caixa craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, 
e é forrada por um epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade 
nasal, o ar se purifica, umedece e esquenta. O órgão olfativo é a mucosa 
que forra a parte superior das fossas nasais – chamada mucosa 
olfativa ou amarela, para distingui-la da mucosa vermelha – que cobre a 
parte inferior. 
 
Gustação 
 
Os sentidos do olfato e da gustação são chamados sentidos químicos, 
porque seus receptores são excitados por estimulantes químicos 
(quimiorreceptores). Os receptores olfativos são excitados por 
substâncias químicas do ar, enquanto que os receptores gustativos são 
excitados por substâncias químicas existentes nos alimentos. Esses 
sentidos trabalham conjuntamente na percepção dos sabores. O centro do 
olfato e do gosto no cérebro combina a informação sensorial da língua e do 
nariz. 
 
Os receptores sensoriais da gustação são os botões gustativos, 
encontrados em elevações da língua chamadas papilas gustativas, que 
fornecem uma textura rugosa à superfície superior (dorsal) da língua. As 
papilas são classificadas quanto à sua forma em fungiformes (= 
semelhantes a cogumelos), filiformes (= semelhantes a fios), circunvaladas 
(= cercadas) e foliadas (= semelhantes a folhas). 
As cinco sensações gustativas primárias 
 
A gustação é primariamente uma função da língua, embora regiões da 
faringe, palato e epiglote tenham alguma sensibilidade. Os aromas da 
comida passam pela faringe, onde podem ser detectados pelos receptores 
olfativos. 
A ponta da língua é mais sensível para o sabor doce, o fundo para o amargo 
e as bordas laterais para o salgado e o azedo. Entretanto, isto não significa 
que sentimos "doce" apenas na ponta da língua. A maior parte da língua é 
sensível a todos os sabores básicos. O mapa da língua significa apenas que 
algumas regiões são mais sensíveis aos sabores básicos do que outras. Um 
quinto sabor, menos familiar, seria o umami, que, em japonês, significa 
“delicioso”; ele é definido pelo gosto do aminoácido glutamato (glutamato 
monossódico, usado comumente na culinária asiática). 
 
Transmissão de estímulos ao sistema nervoso central. 
 
O principal fluxo da informação gustativa é dos botões gustativos para os 
axônios gustativos primários, e daí para o tronco encefálico, depois subindo 
ao tálamo e finalmente alcançando o córtex cerebral. Os estímulos passam 
das papilas gustativas na boca ao tracto solitário, localizado na medula 
oblonga (bulbo). Em seguida, os estímulos são transmitidos ao tálamo; do 
tálamo passam ao córtex gustativo primário e, subsequentemente, às áreas 
associativas gustativas circundantes e à região integrativa comum que é 
responsável pela integração de todas as sensações. 
Três nervos cranianos contêm os axônios gustativos primários e levam ainformação gustativa ao encéfalo. Os dois terços anteriores da língua e do 
palato enviam axônios para a corda do tímpano, que é um ramo do VII nervo 
craniano ou nervo facial. O terço posterior da língua é inervado por um ramo 
do IX nervo craniano ou glossofaríngeo. As regiões em volta da garganta, 
incluindo a glote, a epiglote e a faringe enviam axônios gustativos para um 
ramo do X nervo craniano ou nervo vago. Esses nervos estão envolvidos 
em uma variedade de outras funções motoras e sensoriais, mas todos os 
seus axônios gustativos entram no tronco encefálico, reunidos em um feixe, 
e fazem suas sinapses dentro do núcleo gustativo, que é parte do núcleo 
do trato solitário no bulbo do tronco encefálico. 
 
Canais semicirculares 
 
Os canais semicirculares situam-se posterior e lateralmente ao vestíbulo. 
As cavidades dos canais semicirculares ósseos projetam-se a partir da 
região posterior do vestíbulo, cada um orientado em relação aos três planos 
espaciais (um horizontal e dois verticais) no labirinto posterior, em cada 
lado da cabeça. Dessa forma, há um canal semicircular anterior, um 
posterior e um lateral em cada orelha interna. 
Por dentro de cada canal semicircular está o ducto semicircular 
membranáceo correspondente, o qual se comunica anteriormente com o 
utrículo. Cada um desses ductos possui uma dilatação espessa em uma das 
extremidades denominada ampola, onde está alojada a região receptora do 
equilíbrio, conhecida como crista ampular. Essa estrutura contém tufos 
pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às 
maculares e respondem aos movimentos angulares (rotacionais) da 
cabeça. 
 
Efeitos psicológicos e fisiológicos do som 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sensibilidade espectral da orelha. 
 
 
 
No que diz respeito ao homem, o som tem a capacidade de afetá-lo sobre 
uma série aspectos psicológicos e fisiológicos. 
Sons dentro da faixa de 0 a 90 decibéis (dB - unidade de medida da 
intensidade sonora) apresentam principalmente efeitos psicológicos no 
homem. Eis alguns exemplos: 
• O som de uma música pode nos acalmar, nos alegrar ou até mesmo nos 
excitar. 
• Um som desagradável como o raspar de uma unha sobre um quadro-
negro pode "arrepiar". 
• O som intermitente de uma gota d'água pingando de uma torneira pode 
nos impedir de dormir, e são apenas 30 ou 40 decibéis. 
 
Não esqueçamos, contudo, que um som pode fazer desabar uma avalanche 
de neve nas encostas de uma montanha sob o efeito de ressonância. 
Para o campo da acústica aplicada à engenharia e à arquitetura, nos 
interessa saber como o som pode tornar um ambiente mais adequado para 
o homem exercer suas ações de trabalho, lazer ou repouso. Surge então o 
conceito de "conforto acústico" ambiente. Para cada tipo ambiente um nível 
adequado para o seu ruído de fundo. Valores acima ou abaixo podem tornar 
o ambiente acusticamente inadequado para a finalidade a que se destina. 
Entre 90 e 120 dB, além dos efeitos psicológicos podem ocorrer efeitos 
fisiológicos, alterando temporária ou definitivamente a fisiologia normal do 
organismo. Nessa intensidade de som os ambientes são considerados 
insalubres. 
Sons repentinos (mesmo de intensidade reduzida), como o estouro de uma 
bombinha de São João, produzem uma reação de sobressalto e a complexa 
resposta do organismo a uma ocasião de emergência: a pressão arterial e 
a pulsação disparam; os músculos se contraem. 
Acima de 120 decibéis o som já pode começar a causar algum efeito físico 
sobre as pessoas. Podem ocorrer numerosas sensações orgânicas 
desagradáveis: vibrações dentro da cabeça, dor aguda no ouvido médio, 
perda de equilíbrio, náuseas. A própria visão pode ser afetada pelo som 
muito intenso, devido à vibração, por ressonância, do globo ocular. Próximo 
aos 140 dB pode ocorrer a ruptura do tímpano.

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