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7 INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE – IFS SUBSEQUENTE TÉCNICO EM QUÍMICA ANA GABRIELA HORA DOS SANTOS LAÍS PEREIRA DE ALMEIDA LUCAS FRANCISCO BATISTA BARROS PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS EXPERIMENTAIS Aracaju - SE 2023 ANA GABRIELA HORA DOS SANTOS LAÍS PEREIRA DE ALMEIDA LUCAS FRANCISCO BATISTA BARROS PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS EXPERIMENTAIS PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES Relatório de experimento, sob a orientação da Prof. Regina Luana Santos De Franca Do Rosário, como requisito parcial a avaliação da disciplina Processos Físicos-Químicos Experimentais no curso de Técnico de Química Aracaju - SE 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................ 4 2. OBJETIVO...................................................................................... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................. 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................... 5 5. CONCLUSÃO................................................................................. 6 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................... 7 1 – INTRODUÇÃO Em análise química é comum trabalhar com as substâncias de interesse em solução aquosa. Esta solução é comumente obtida através da dissolução completa de uma quantidade definida de uma amostra sólida em solvente apropriado. Nas técnicas volumétricas não é diferente. Muitas das substâncias utilizadas nas análises volumétricas não atende aos requisitos de padrão primário e, por esse motivo precisam ser padronizadas. Padronização é a real definição da concentração, ou seja, definir com grande exatidão a quantidade de reagente em um determinado volume da solução. A determinação da quantidade de uma substância dissolvida em um solvente qualquer geralmente pode ser feita por uma técnica denominada titulação, na qual faz-se reagir uma solução de concentração desconhecida adicionado continuamente a solução de concentração conhecida na presença de uma substância que indica o término da reação, o indicador. O hidróxido de sódio não é padrão primário; é impuro e higroscópico e, contém sempre carbonato e água. 2 – OBJETIVOS – Preparar uma solução de hidróxido de sódio (NaOH). – Padronizar a solução de hidróxido de sódio (NaOH) com o biftalato de potássio (C₈H₅KO4). 2.1 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS – Determinar a concentração de uma solução de NaOH utilizando a técnica da titulação. 3 – MATERIAIS ETAPA 1 – Becker, balão volumétrico, vidro relógio, balança analítica, espátula, bastão de vidro, pisseta e proveta. ETAPA 2 – Tripé, garras, bureta, erlenmeyer, becker, proveta, balança analítica, vidro relógio, espátula. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Preparo da solução de NaOH Primeiramente pesamos a massa de soluto na balança analítica com um becker de 50 mL e uma espátula, de acordo com a técnica de pesagem correta. A massa de hidróxido de sódio (NaOH) pesada foi de 0,4039 g, agitamos a solução com bastão de vidro até total dissolução do hidróxido. Transferimos a solução para um balão volumétrico de 100 mL para calcular a concentração molar da solução preparada. ● m1 = 0,439g (Massa do Soluto) ● V = 100 mL (Volume da solução) Completamos o volume do balão com água destilada até a altura do menisco, agitamos a solução no balão para homogeneizar. 4.2. Padronização da solução de NaOH Pesamos 0,6013g de biftalato de potássio seco e adicionamos ao erlenmeyer, junto com cerca de 25 mL de água destilada e agitamos até a dissolução completa do sal, depois de dissolvido colocamos três gotas de fenolftaleína. Utilizamos a solução preparada de NaOH, que estava armazenada em um bécker, para aferir a bureta de 50 mL. Foi feito o ambiente na bureta para evitar erros durante a titulação. Após a pesagem da massa em um becker de 50 mL, diluímos o biftalato pesado com 15 mL de água destilada medida em uma proveta de 50 mL. Adicionamos pequenas quantidades e agitamos com um bastão de vidro até a completa dissolução do biftalato. Em seguida transferimos o biftalato do becker para um erlenmeyer de 100 mL, adicionamos três gotas do indicador ácido-base fenoltaleína agitamos e erlenmeyer e titulamos com a solução de NaOH que estava na bureta. O ponto de viragem ou equivalência era determinado por uma coloração rosácea, o indicador fenolftaleína é incolor, mas na presença de uma solução básica ele se torna róseo. O ponto final da titulação era a mudança de coloração do meio para um tom rosáceo que perdurasse por trinta segundos, isso indica que todo ocorreu a reação de neutralização e todo mol de NaOH adicionado ao erlenmeyer, foi consumido completamente pela mesma quantidade de mols de biftalato de potássio. Anotamos o volume de NaOH gasto para descobrir a concentração real do titulante e calcular o fator de correção da solução de NaOH preparada no laboratório. A reação entre o biftalato de potássio e o hidróxido de sódio é reação de neutralização entre o ácido fraco (biftalato de potássio) e uma base forte (NaOH). A reação e de fácil reprodução e sua estequiometria é conhecida. Abaixo está a reação entre o biftalato de potássio e o NaOH: KHC8H4O4 + NaOH → KNaC8H4O4 + H2O É possível perceber que a reação é de 1:1, ou seja, é necessário 1 mol de biftalato de potássio para reagir com 1 mol de hidróxido de sódio. 5 – CONCLUSÃO Neste experimento foram realizados todos os cálculos para preparação da solução de NaOH onde o objetivo final foi alcançado, aplicando os conhecimentos teóricos e utilizando as técnicas corretas de pesagem de soluto e transferência da solução apresentadas nas instruções para o trabalho experimental e confecção do relatório. A solução de hidróxido foi preparada pela dissolução da base e sua padronização foi feita com bfitalato de potássio, já que o NaOH não é padrão primário e sim secundário e precisa ser padronizado pois ele é utilizado em outras práticas importantes no laboratório. A fenolftaleina foi o indicador escolhido para a visualização do ponto final da titulação. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BACCAN, N.; DE ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. CHRISTIAN, G. D. Analytical chemistry. 5 ed. EUA: Ed. John Wiley & Sons, Inc., 1994. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 7 ed. Tradução de Bordinhão, J. [et al.]. Rio de Janeiro: LTC, 2008. SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8 ed. americana. São Paulo: Ed. Thomson, 2007.