Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FÍSICA EXPERIMENTAL ELETROMAGNETISMO - PU6 18/09/2023 Anne Danielle Sales Saraiva - n° de matrícula: 2021065892 Drassius Gabriel Paiva Silva - n° de matrícula: 2021036388 Experimento 6 - Diodo Semicondutor Objetivos O presente experimento tem como objetivo observar o comportamento de um LED em polarização direta e reversa atrás de um gráfico com característica I (Corrente) x V (Tensão). Além disso, definir a constante de Plack utilizando o comprimento de onda emitido pelo LED usado no experimento. Métodos Um diodo semicondutor é caracterizado pela junção de duas camadas, tipo N e tipo P, sendo o tipo N portadores de elétrons livres e o tipo P são cargas positivas, como pode ser observado na figura 1 abaixo. A junção desses dois tipos resulta numa região chamada de região de depleção, ou região isolante, onde não existem portadores de cargas. Figura 1 - Região de depleção Fonte: AULA 2 - Eletrônica Geral 1 - Técnico - Wiki do IF-SC (ifsc.edu.br) Com o circuito montado, figura 2, em sala de aula, conseguimos observar a variação de tensão e da fonte, e com o auxílio de dois multímetros (tensão e corrente), encontrando com essa variação um par ordenado de tensão e corrente que são característicos dos diodos. Figura 2 A corrente do circuito da figura 2, de maneira teórica, pode-se calcular, usando as leis de Kirchhoff(i): (i)𝐼 = 𝑉− 𝑉 𝐹 𝑅 https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/index.php/AULA_2_-_Eletr%C3%B4nica_Geral_1_-_T%C3%A9cnico No segundo momento, para a definição da constante de Planck, é necessário utilizar um espectrômetro,que é utilizado para medir o comprimento de onda que compõe a luz visível, do LED. Com a equação dada no roteiro e com a definição do comprimento de onda, podemos calcular a constante de planck, utilizando a fórmula (ii) abaixo: (ii)ℎ𝑓 = ℎ𝑐λ = 𝑞𝑉𝑓 Resultados Gráfico 1 - Tensão x Corrente medida experimentalmente Fonte Scidavis Como proposto no roteiro faz necessário calcular a (fórmula ii) e o fator de idealidade ( ) e,𝐼 𝑠 η temos a seguinte manipulações algébricas e resultados: (ii)𝐼 ≈ 𝐼 𝑠 . 𝑒𝑥𝑝(𝑉/η𝑉 𝑟 ) ~~ 0,026 V𝑉 𝑇 ≈ 26 𝑚𝑉 𝐴 = 𝐼 𝑠 = (1, 8±1, 9)𝐶 𝑡 = η𝑉 𝑇 ∴ 0, 182 = η. 0, 026 η = 0,1580,026 = 6, 07 Levantado todos os dados necessários, pode-se calcular a constante de Planck. ℎ = 𝑞𝑉 𝑓λ 𝑐 ℎ = (1,6 𝑥 10 −19.1,691 . 542𝑥10−9) 3,0𝑥 108 ≈ 14,66 𝑥10 −26 3,0 𝑥108 = 4, 88𝑥10−34𝐽𝑠 Calculando as incertezas ( )∆ℎ Dados Experimentais V (V) I(A) 0.226 0 0.896 0 1.235 0 1.518 0 1.691 0.0001 1.859 0.00175 1.953 0.00418 2.005 0.00595 2.058 0.00806 2.088 0.00920 ∆ℎ = (1,6 𝑥 10 −19.1,691.1𝑥10−9) 3,0𝑥 108 = 2,7 𝑥10 −28 3,0 𝑥108 ≈ 1𝑥10−36 Discussão Com a montagem proposta e o desenvolvimento matemático, chegamos em valores reais e teóricos de funcionamento do diodo LED na polaridade inversa. Comparando com as referências dadas no relatório, conclui-se que apresenta uma margem de erro dos valores estimados aos valores calculados, dessa forma, entende-se que os dados não apresentaram uma boa confiabilidade. Conclusão Com a observação real e comparação com o desenvolvimento das equações, pode-se observar o princípio de funcionamento do diodo LED, com as suas duas particularidades. Dessa forma, conseguimos realizar os cálculos devidos para encontrar o valor da constante de planck e suas incertezas ( , sabendo que o valor referência dado em4, 88 ± 0, 01 )𝑥10−34𝐽 𝑠 roteiro é ( , conclui-se que o sistema feito em sala de aula não apresentou6, 6𝑥10−34𝐽 𝑠) precisão, visto que o erro foi de aproximadamente 26% do valor esperado.
Compartilhar