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Parasitos AP2

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Conteúdo teórico-prático para avaliação parcial Parasitologia: Ascaris 
Lumbricoides, Trychuris Trichiura, Enterobius Vermicularis, Ancilostomídeos e 
Chistosoma Mansoni; Ovos de Ascaris, Ovos de Trychuris, Verme de Ancilostoma sp., 
Larva rabditoide e filarioide de Strongyloides Stercoralis, Ovos de Chistosoma e Ovos 
de Taenia. 
ASCARIS LUMBRICOIDES 
Parasitose: Ascaridíase 
Morfologia 
O Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como lombriga, é o maior 
nematódio intestinal do homem. A doença causada pelo Ascaris é a Ascaridíase. 
O Ascaris adulto tem coloração amarelo-rosada, três lábios em sua extremidade 
anterior, tem uma cutícula lisa e duas linhas brancas lateralmente distribuídas pelo 
corpo. O verme macho adulto mede aproximadamente 15-30 cm de comprimento, a 
fêmea mede aproximadamente 35-40 cm de comprimento. Para distinguir a fêmea do 
macho, além do tamanho, pode-se observar na fêmea, na sua extremidade posterior, 
uma forma cônica e retilínea, ao passo que o macho apresenta essa extremidade curva 
ventralmente com dois espículos laterais curvos. 
Quando adulto, o verme vive na luz do intestino delgado, onde se alimenta do 
conteúdo intestinal do homem e pode se locomover facilmente sem se fixar à mucosa 
intestinal. Vivem no intestino por cerca de seis meses e põem em média cerca de 200 
mil ovos. No intestino, podem-se abrigar cerca de 500-600 vermes de uma só vez. 
Os ovos são arredondados ou ovais, de coloração marrom, pois absorvem pigmentos 
biliares das fezes. Esses ovos não são infectantes para o homem. 
 
Ciclo Biológico 
Os ovos fecundados são eliminados pelas fezes, desenvolvem-se à temperatura 
de 30-35
o
 C, umidade e oxigênio. Nessas condições, o ovo pode desenvolver-se em 12 
dias, formando primeiramente em seu interior, uma larva rabditóide que, em uma 
semana, sofre mutação para os estágios de segunda e terceira larvas rabditóides, 
respectivamente. Esta terceira larva rabditóide é a larva dita infectante. 
O homem infecta-se ingerindo água contaminada ou alimentos crus infectados 
com a mesma. As crianças podem se contaminar através do solo, pelo fato de levarem 
as mãos à boca. Os ovos ingeridos atravessam o estômago e as larvas vão ser liberadas 
no intestino delgado. Atravessam em seguida a parede do intestino e caem na circulação 
sanguínea, onde vão cair no coração direito e em seguida, pulmões, onde sofrem novas 
mudas e depois migram pela árvore brônquica e são ou eliminados pela saliva ou 
deglutidos. Quando deglutidos, vão para o intestino e provocam a infecção, atingindo a 
maturidade e sendo capazes de reiniciar o seu ciclo. 
 
 
Epidemiologia 
A ascaridíase é uma das helmintoses mais comuns no Brasil senão a helmintose 
mais comum, bem como em todo o mundo, principalmente nas regiões subtropicais do 
planeta. Nas sociedades de baixo nível socioeconômico, sua prevalência facilmente 
ultrapassa os 80%. 
Manifestações Clínicas 
No estágio larvário, dificilmente provocam algum sintoma relato, podendo ser 
comuns manifestações intestinais, pois as larvas migram para a veia porta. Na sua 
passagem pelos pulmões, podem provocar infecções moderadas que por vezes podem 
evoluir e levam à tosse, febre, dispneia, dor torácica, roncos, sibilos e moderada ou 
intensa eosinofilia. O diagnóstico é dado por amostragem de larvas no escarro e, na 
criança pequena, pelo lavado gástrico. A cura geralmente é espontânea em até duas 
semanas. 
Na sua migração pelo fígado, as larvas podem provocar, embora sem 
comprovação, hepatomegalia, acompanhadas de eosinofilia intensa 
(94%), hiperglobulinemia, mal-estar geral e febre persistente e moderada. 
No estágio adulto, a ascaridíase intestinal geralmente é bem tolerada, suas 
principais manifestações são acentuação da lordose lombar e abdome proeminente, 
pois podem aumentar o conteúdo abdominal e interferir na digestão e absorção 
entéricas. O desconforto abdominal se manifesta por dor e cólica podendo 
ocorrer náuseas. Precedendo esse quadro, pode ocorrer também a eliminação 
espontânea do verme pela boca, narinas e ânus. Quando o quadro de obstrução 
intestinal persistir por muito tempo, pode ocorrer isquemia intestinal com consequente 
necrose. 
 
Diagnóstico 
 
É feito pela presença do parasita nas fezes ou no material vomitado. Ao Raio-
X podem ser visíveis após ingestão de contraste, os parasitas com seu trato alimentar 
contrastado, ou como manchas alongadas. A eosinofilia é achado frequente na infecção 
por Ascaris. 
 
Tratamento 
 
O tratamento deve ser feito de imediato, mesmo com pequeno número de 
vermes, pois sua migração pode aparecer de fato. Apenas nos casos de ascaridíase 
intestinal, as drogas mais indicadas são: os sais de piperazina, na dose de 75-100 
mg/kg de peso, sais de tetramisol ou levamisol, nas doses de 80mg para crianças e 
150mg para adultos, pamoato de pirantel, na dose de 10mg/kg/dia e o mebendazol, na 
dose de 100mg via oral cada 12 horas durante três dias consecutivos. 
 
Profilaxia 
 
Os principais meios de prevenção são a educação para a saúde, de modo a evitar 
a contaminação no solo com fezes, e contato direto com solo, melhoria dos hábitos 
higiênicos no preparo de alimentos e seu manuseio, especialmente vegetais. 
O saneamento básico, a desinfecção e o tratamento são os principais meios de 
erradicar a doença. Devem-se usar latrinas, fossas secas e outros dispositivos para o 
recolhimento de dejetos, especialmente nas comunidades com precárias condições 
socioeconômicas. A desinfecção do solo também deve ser tentada, especialmente 
galinheiros e fazendas, além da desinfecção de alimentos, o que é mais dificultado, pois 
geralmente utilizamo-nos da fervura, o que por si só não seria possível para completa 
desinfecção. 
 
Imagens de Ascaris Lumbricoides 
 
 
Ovos Férteis 
 
 
 
 
 
TRYCHURIS TRICHIURA 
 
Parasitose: Tricuríase. 
 
Morfologia 
 
Larva: – corpo cilíndrico com a metade anterior do corpo de diâmetro menor que a 
posterior; aspecto de “chicote”; – Tamanho do verme adulto varia 2-5 cm; 
Ovo: – formato ovóide com um opérculo em cada extremidade. 
 
Ciclo Biológico 
 
Os ovos são eliminados pelas fezes e o embrionamento dos parasitos acontece 
externamente. A larva infectante se forma no interior do ovo e permanece nele. O 
homem por sua vez ingere água ou alimento infectados pelo ovo embrionado, onde 
serão chocados no intestino. As larvas liberadas no intestino continuam crescendo se 
alimentando de tudo que o hospedeiro come até atingir a fase adulta. Durante essa fase, 
o verme é capaz de se fixar nas paredes do intestino. Cada fêmea é capaz de produzir 
cerca de 70 ovos por dia que são eliminados nas fezes e podem contaminar outras 
pessoas. 
 
Profilaxia 
 
A tricuríase é uma infecção causada por Trichuris trichiura, um verme nematódeo 
intestinal. Este parasita ocorre principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, onde 
as más condições sanitárias e o clima quente e úmido fornecem as condições necessárias 
para que os ovos sejam incubados no solo. 
 
Sinais e Sintomas 
 
Indivíduos com tricuríase não apresentam manifestações claras de infecção. A evolução 
do parasitismo pode levar a dor abdominal, flatulência e febre moderada; Diarreia com 
perda de peso nas infestações mais intensas; pode seguir-se de desidratação; 
Constipação e tenesmo; Em casos graves pode haver prolapso retal. 
 
Diagnóstico 
 
O diagnóstico da tricuríase é feito habitualmente pelo exame parasitológico de fezes, no 
qual é possível identificar a presença de ovos do Trichuris trichiura 
 
 
 
Tratamento
As opções de tratamento para tricuríase são: 
 Mebendazol 100 mg, 2 vezes por dia por 3 dias. 
 Albendazol 400 mg, 1 vez por dia por 3 dias. 
 Nitazoxanida, 500 mg 2 vezes ao dia, por 3 dias, por via oral. 
Em pacientes com infecção maciça, o tratamento pode ser prolongado por 5 a 7 dias. A 
taxa de cura com estes esquemas costuma ser acima de 90%. 
Imagens de Trichuris Trichiura 
 
 
ENTEROBIUS VERMICULARIS 
Parasitose: Oxiuríase. 
MORFOLOGIA 
FÊMEA: 1cm. Extremidade posterior em forma de fio. Quando está grávida parece um 
"saco com ovos". 
MACHO: 5mm. Extremidade posterior enrolada ventralmente para proteção do 
espículo. 
OVO: Forma de um D deitado. Possui membrana dupla e transparente, com larva 
dentro. 
 
 
HABITAT 
Ceco e apêndice. As fêmeas com ovos são encontradas na região perianal. Nas 
mulheres, esse parasita pode ser encontrado na vagina, útero e bexiga. 
CICLO BIOLÓGICO 
Após a cópula, os machos morrem e são eliminados junto com as fezes. A fêmea então 
com ovos vai para o ânus para ovoposição, principalmente à noite (causando o prurido 
anal noturno), pois esperam diminuir o metabolismo do hospedeiro. Para a liberação dos 
ovos, o tegumento da fêmea fica bem fino. Os ovos se tornam infectantes em 6h e são 
ingeridos pelo hospedeiro. As larvas rabditoides eclodem no intestino delgado, sofrendo 
2 metamorfoses até o ceco, onde se transformam em adultos. Depois de 1 a 2 meses as 
fêmeas vão para a região perianal e se não houver reinfecção, o parasitismo se extingue 
aí. A sobrevida do verme é de 2 meses. 
Mecanismos de transmissão: 
 Heteroinfecção: ingestão de ovos na poeira ou alimentos 
 Autoinfecção externa (direta): ingestão de ovos da região perianal 
 Interna (indireta): as larvas eclodem no reto e voltam para o ceco, virando 
adultos. 
 Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e vão 
até o ceco, virando adultos. 
DIAGNÓSTICO 
CLÍNICO: Prurido anal noturno continuado. 
LABORATORIAL: Não adianta fazer exame de fezes. Deve-se usar o Método da fita 
adesiva (Graham). É feito colocando a parte adesiva sobre um tubo de ensaio ou dedo 
indicador e colocar várias vezes na região perianal. Depois, colocar a fita sobre uma 
lâmina e levar ao MO, examinando com aumento de 40. Deve ser feito de preferência 
pela manhã, antes de a pessoa tomar banho, por dias sucessivos. Pode usar também o 
Método de Faust. 
PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA 
Pela ação mecânica e irritativa pode levar a enterite (inflamação no ceco), apendicite, 
vaginite (colpite), proctite (inflamação no reto) e diarréia. O prurido anal noturno pode 
levar a lesões na região anal, devido às coceiras, possibilitando infecções bacterianas 
secundárias. 
TRATAMENTO 
Igual à Ascaris lumbricoides. 
 
PROFILAXIA 
Tratamento de todas as pessoas infectadas na família, cortar as unhas, aplicação de 
pomada na região perianal ao deitar-se, limpeza doméstica com aspirador de pó, lavar a 
roupa de cama do doente em água fervente diariamente. 
Imagens de Enterobius Vermicularis 
 
ANCILOSTOMÍDEOS 
Parasitose: Ancilostomíase / Amarelão. 
 Ancilostomíase, Ancilostomose ou Necatoríase são nomes de doenças causadas pelos 
Ancilostomídeos das espécies Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. 
Estas verminoses, também conhecidas como “amarelão” têm grande prevalência em 
regiões quentes e úmidas, de solo arenoso. Os vermes causadores destas helmintose têm 
o peridomicílio como o principal foco de contaminação da população. Isto se deve, pelo 
seguinte fato de que o único hospedeiro para esses parasitas é a espécie humana. 
Os ovos dos helmintos causadores da ancilostomíase possuem forma ovalada, casca fina 
e transparente e um espaço largo e claro entre a casca e o conteúdo dos ovos. As larvas 
rabditoide apresentam bulbo esofagiano (esôfago do tipo rabditoide) e vestíbulo bucal 
longo. Já as larvas filarioide apresentam esôfago cilíndrico (do tipo filarioide) e cauda 
pontiaguda. 
CICLO DE VIDA DO ANCYLOSTOMA DUODENALE E DO NECATOR 
AMERICANUS 
Possuem duas fases de desenvolvimento: a de vida livre (meio exterior) e a de vida 
parasitária (hospedeiro definitivo). Os ovos são depositados pela fêmea no intestino 
delgado do hospedeiro e depois eliminados através das fezes. Não é possível distinguir 
ovos de A. duodenale e N. americanus. O próximo estádio, após o ovo eclodir, é a larva 
L1, do tipo rabditoide. No ambiente ela se alimenta de matéria orgânica e 
microrganismos. A larva L1 perde sua cutícula externa e ganha uma nova, 
transformando-se em larva L2, também rabditoide. O alimento é o mesmo e o processo 
acontece de novo, dando origem à larva L3, do tipo filarioide, denominada larva 
infectante. A infecção no homem ocorre quando as L3 penetram ativamente a pele, 
conjuntiva ou mucosas, ou passivamente, por via oral. Ao chegar no intestino delgado a 
larva começa a exercer parasitismo hematófago, fixando a cápsula bucal na mucosa do 
duodeno. A diferenciação de larva para adulto ocorre após 30 dias de infecção. Os 
adultos exercendo o hematofagismo iniciam a cópula, seguida de postura. Cinco a oito 
semanas após o paciente ter sido contaminado pela primeira vez, a fêmea 
do Ancylostoma duodenale ou Necator americanus passa a produzir milhares de ovos, 
que serão lançados ao ambiente pelas fezes, reiniciando o ciclo de vida do parasito. 
Tanto o Ancylostoma duodenale ou Necator americanus não se multiplicam dentro do 
nosso organismo. Para gerar novos vermes, os ovos precisam se depositados no 
ambiente. Portanto, se o individuo não se recontaminar, ele acaba se curando sozinho da 
ancilostomíase com o tempo. 
Diagnóstico 
 
O diagnóstico da ancilostomíase não oferece dificuldades, pois os ovos são típicos e em 
geral abundantes nas fezes dos pacientes. O exame coproscópico de um simples 
esfregaço feito com fezes e solução fisiológica, em lâmina de microscopia, é suficiente. 
Se forem escassos, usar uma técnica de enriquecimento, como a centrífugo-flutuação no 
sulfato de zinco. 
Tratamento 
O tratamento para ancilostomose é igual, seja ela provocada por Ancylostoma 
duodenale ou Necator americanus. 
Dois esquemas com anti-helmínticos são os mais utilizados: 
–Albendazol 400 mg dose única 
– Mebendazol 100 mg 2 vezes por dia por 3 dias. 
Se o paciente tiver anemia, indica-se também reposição de ferro por via oral. 
Um exame parasitológico de fezes pode ser solicitado após 3 semanas para confirmação 
da cura. 
Profilaxia 
 Medidas de saneamento básico adequadas; 
 Uso de calçados em situações de contato com a terra; 
 Manter atenção ao local de brincadeira das crianças; 
 Tratar adequadamente os doentes para evitar novas contaminações. 
 
Imagens de Ancilostomídeos 
 
SCHISTOSOMA MANSONI 
 
Parasitose: Esquistossomose / Barriga D’água 
 
A esquistossomose é uma doença parasitária que pode levar a graves problemas de 
saúde crônicos, ou seja, eternos. No Brasil, a esquistossomose é conhecida 
popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. A doença 
é causada pelo parasita Trematódeo Schistosoma Mansoni. 
 
Morfologia 
Sexos separados, com dimorfismo sexual, sem faringe muscular, útero anterior ao 
ovário, cercárias com cauda bifurcada. 
Ovos: presença de espinho lateral, forma elipsoide irregular com duas membranas 
envoltórias. 
Ciclo Biológico 
O parasito S. mansoni tem um ciclo de vida complexo que envolve um hospedeiro 
intermediário, o molusco aquático do gênero Biomphalaria, e um hospedeiro definitivo 
vertebrado (homem, podendo parasitar outros mamíferos). Essa espécie desenvolve sua 
fase adulta parasitando a luz dos vasos sanguíneos de seus
hospedeiros mamíferos, onde 
habita preferencialmente as vênulas do plexo hemorroidário superior e nas ramificações 
mais finas das veias mesentéricas, principalmente a inferior, local de ovoposição das 
fêmeas. A produção de ovos, cerca de 150 a 300 ovos por dia, tem início 4 a 6 semanas 
após a infecção e continua por toda a vida do verme, que pode ser até mais de 15 anos 
no hospedeiro definitivo. 
 Após atravessarem a mucosa intestinal, cerca de metade dos ovos são eliminados com 
as fezes atingindo o meio externo e os outros 50% são carreados pela circulação portal e 
ficam retidos nos mais diversos tecidos do hospedeiro, podendo induzir a formação de 
granulomas hepáticos e intestinais, hepatoesplenomegalia e fibrose peritportal. O trajeto 
dos ovos entre a ovoposição e a eliminação nas fezes demora cerca de uma semana. 
 Os ovos que conseguem ser eliminados pelas fezes e contém os miracídios 
desenvolvidos e em sua forma viável, ao entrarem em contato com a água e sob 
luminoso intenso, temperaturas mais altas e oxigenação, sofrem ruptura transversal e 
liberam suas larvas. Os miracídios, após a eclosão, nadam em círculos por algumas 
horas até encontrar moluscos aquáticos do gênero Biomphalaria. Nos hospedeiros 
intermediários, ocorre a multiplicação destas formas do parasito, resultando em uma 
forte sintonia entre o metabolismo do hospedeiro invertebrado e do parasito. 
 
Sintomatologia 
 
1. Toxêmico: urticária, surtos febris, tosses, hipotensão e diarreias. Exame de fezes 
negativo. 
2. Intestinal: diarreias com ou sem expulsão de fezes muco-sanguinolentas, dor 
abdominal. Exame de fezes positivo. 
3. Hepatointestinal: diarreias e fígado aumentado. Exame de fezes positivo. 
4. Hepatoesplênica cirrose compensada: sintomatologia intestinal, fígado 
aumentado e baço ligeiramente aumentado. Exame de fezes pode ser negativo. 
5. Hepatoesplênica cirrose não compensada: esplenomegalias e hepatomegalia 
eventualmente fígados pequenos, ascite, manifestações respiratórias, magreza e 
desnutrição acentuada. Exame de fezes pode ser negativo. 
Diagnóstico 
1 - Métodos diretos: pesquisa de ovos na fezes, em fragmentos da mucosa retal e alça 
sigmóide. 
2 - Métodos indiretos: intradermo-reação e R.I.F.I (reação de imunoflorescência 
indireta). 
3 - Métodos subsidiários: hemograma (anemia e alta eosinofilia). 
Tratamento e profilaxia 
antimoniacais, aminonitrotiazol, tioxantonas, oxamniquine. Como profilaxia 
recomenda-se o tratamento adequado das fezes humanas, tratamentos dos portadores, 
combate e destruição dos planorbídeos, educação sanitária orientando no sentido de 
evitar o contágio e tratamento de águas para consumo humano. 
Imagens de Schistosoma Mansoni 
 
 
 
PROVA PRÁTICA SE ATENTAR PARA: OVOS DE ASCARIS, OVOS DE 
ENTEROBIOS, OVOS DE TRYCHURIS, VERME DE ANCILOSTOMA SP., 
LARVA RABIDITOIDE E FILARIOIDE DE STRONGYLOIDES 
STERCORALIS, OVOS DE CHISTOSOMA E OVOS DE TAENIA. 
Larvas rabiditoide e filarioide de Strongyloides stercoralis 
 
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