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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO: PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM PARA O PLANETA DESDE À 
INFÂNCIA 
 
 
CINTIA MARIA S. DE SÁ/RA: 1303450 
ERINALDA CLAUDINO/RA: 1306129 
LEANDRO Q. DE SOUSA/RA: 1313333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRA TALHADA – PE 
2014 
CINTIA MARIA S. DE SÁ/RA: 1303450 
ERINALDA CLAUDINO/RA: 1306129 
LEANDRO Q. DE SOUSA/RA: 1313333 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM PARA O PLANETA DESDE À 
INFÂNCIA 
 
 
 
Projeto apresentado ao Curso de Licenciatura em 
Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP, do 
polo Serra Talhada – PE, como requisito para 
obtenção de nota na disciplina Projetos e Práticas 
de Ação Pedagógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRA TALHADA – PE 
2014 
1 TEMA 
 
 A importância da reciclagem para o planeta desde a infância. 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
 Sendo notória a ausência da Educação Ambiental (EA) articulada no âmbito escolar, 
principalmente nas creches e pré-escolas, onde as crianças desde sedo devem ter contato com 
esta, pois eles se tornarão adultos mais conscientes e responsáveis em relação ao meio 
ambiente. 
 Com o aumento da população mundial e com o crescimento da indústria, o consumo 
aumenta cada vez mais e com isso, também, a quantia de resíduos orgânicos e inorgânicos na 
sociedade. Devido a grande quantia de lixo, reciclar se torna uma atitude cada vez mais 
importante para a manutenção da saúde do planeta e das pessoas, por esse motivo é 
importante alertar nossas crianças desde cedo, ensinando a cooperar e melhorar a qualidade 
do meio ambiente. 
DIAS (2004) salienta que a sociedade humana, empurrada por padrões de consumo 
insustentáveis, impostos por modelos de desenvolvimento insanos, completados por um 
mórbido e renitente crescimento populacional, tornou-se mais injusta, desigual e insensível. 
Desta forma, podemos concluir que todos esses processos propiciaram para a chamada crise 
ambiental. 
Para tanto, diversas Conferências e Convenções surgiram como forma de encontrar 
medidas mitigadoras e/ou preventivas para as ações da sociedade. A exemplo disto, em 1972, 
a Conferência de Estocolmo ou Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano reuniu 113 
países a fim de atender a necessidade de uma visão global e traçar princípios comuns que 
serviriam de inspiração e orientação a humanidade. A conferência destacou a importância de 
definir, entre outras questões, um Programa Internacional em Educação Ambiental, como 
forma de orientar o cidadão comum para que este possa usufruir com sapiência do meio 
ambiente. 
Nesse sentido, uma educação ambiental que seja realmente capaz de encarnar os 
dilemas societários, éticos e estéticos configurados pela sociedade atual, pode contribuir para 
a efetivação de uma sociedade realmente sustentável (CARVALHO, 2006). 
 
A Educação Ambiental (EA) é um meio para a formação de opinião, conscientização, 
e cidadania de indivíduos, pois ela permeia por todas as questões ambientais que podem ser 
interligadas aos diversos níveis de ensino, incluindo a educação infantil. 
Dentro desse contexto a ideia do projeto “A importância da reciclagem para o planeta 
desde a infância” surgiu, para atender as necessidades no que diz respeito a organização, 
construção e formação do pensamento socioambiental nos discentes e docentes (crianças de 4 
a 5 anos. 
Para atingir os objetivos propostos, nos utilizamos dos ensinamentos de Paulo Freire, 
famoso educador brasileiro, que enxerga a educação como a principal fonte para libertação e 
construção de saberes, e ao mesmo tempo a ação como parte contribuinte para a 
transformação da realidade. 
 
3 SITUAÇÃO-PROBLEMA 
 
 Qual a importância de conscientizar as crianças de 4 a 5 anos para a reciclagem do 
planeta ? 
 
4 PÚBLICO-ALVO: Creches e Pré-escolas (Crianças de 4 a 5 anos) 
 
5 OBJETIVOS 
 
5.1 OBJETIVO GERAL 
 
 Conscientizar os professores e crianças das creches e pré-escolas sobre a importância 
da reciclagem desde a infância. 
 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Identificar os problemas de natureza socioambiental na escola; 
 Caracterizar pontos da área escolar em que poderão ser desenvolvidas estratégias, 
práticas e manejo da educação ambiental; 
 Desenvolver uma visão transformadora e crítica com relação à reciclagem; 
 Conhecer a pratica dos os 3 R's (Reduzir, reutilizar, reciclar); 
 
 Inserir toda comunidade escolar, sensibilizando-os no processo de EA com o intuito de 
formar propagadores de ações ecológicas de reciclagem. 
 Mostrar a importância de cuidar do meio ambiente para nossa qualidade de vida atual 
e para as gerações futuras. 
 Ensinar a transformação dos objetos que hoje são considerados lixo, ensiná-los a 
reaproveitar e reutilizar de forma adequada. 
 Despertar nas crianças uma consciência global que possa envolvê-las, contribuindo 
assim para participação e envolvimento dos familiares e comunidade. 
 Identificar os benefícios que a reciclagem pode proporcionar ao meio ambiente, 
ensinando o que é certo ou errado na natureza. 
 
6 EMBASAMETO TEÓRICO 
 
 A educação infantil atende crianças de zero a seis anos, em “creches ou instituições 
equivalentes, para crianças de zero a três anos, e pré-escolas para crianças de quatro a seis 
anos.” (Título V, Capítulo II, seção II - Lei 9394/96). 
 As instituições de educação infantil surgiram nos anos 60 e 70, com uma função mais 
assistencialista. Essas instituições foram criadas para atender as crianças de baixa renda, as 
quais as mães estavam começando a ingressar no mercado de trabalho. Em 1996, a partir da 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9394/96, a educação infantil 
passa a ser considerada a primeira etapa da educação básica no Brasil. A partir de então a 
função da educação infantil passa a ser mais voltada para o educar. 
 O documento norteador da educação infantil é o Referencial Curricular Nacional 
(RCN-EI), este apresenta sucintamente, sem marcar objetivos, princípios e metas da educação 
ambiental. Em 1998 foram criados, pelo MEC os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 
documento que norteia os conteúdos do ensino fundamental. Os PCNs apresentam os temas 
transversais, nos quais está incluso o tema meio ambiente. O comprometimento do MEC em 
promover a educação ambiental para os níveis de ensino é maior com o ensino fundamental 
do que com a educação infantil. 
 Os conteúdos de EA são trabalhados na EI em datas relacionadas, como dia da árvore, 
dia mundial do meio ambiente, etc. O trabalho da educação ambiental na educação infantil é 
importante, uma vez que uma das funções da escola é formar cidadãos críticos, na idade pré-
escolar a criança está formando os seus valores e conceitos. 
 
 Ensinar EA nas escolas é exigência da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) quanto da 
nova Política Nacional de Educação Ambiental, os conteúdos de Educação Ambiental deverão 
ser integrados ao currículo através do que se chama Transversalidade, isto é, atravessando as 
diversas áreas do conhecimento, de forma a criar uma visão global e abrangente da questão 
ambiental. 
 No caso da Educação Ambiental, o profissional deverá estimular a aplicação do 
conhecimento de diversas áreas para análise de uma situação, considerando a dimensão 
cultural e natural do local, visando a transformação da realidade em benefício ao meio 
ambiente, incluindo nesse, a reciclagem. 
 Segundo MATOS (2009, p. 24) Reciclagem é o reaproveitamento do material quanto à 
matéria-prima, pois aproveitam-se os resíduos para fabricar novos produtos, idênticos ou não 
ao que lhes deu origem. 
 A reciclagem pode trazer inúmeros benefícios. De acordo com o seu grau e local de 
atuação. As pessoas que vivem de recolher o lixo nas grandes e pequenas aglomerações 
urbanas prestam um serviço muito importante para a sociedade, pois contribuem para o 
processo de reciclagem, o que tem umvalor ambiental tamanho. 
 Os materiais reciclados são utilizados para infinitos fins, por isso é tão importante 
reciclar. Alguns elementos como o vidro são 100% recicláveis e 95% de um carro é 
potencialmente reciclável. 
 
7 PERCURSO METODOLÓGICO 
 
 
A metodologia adotada para elaboração e desenvolvimento deste projeto foi 
quantitativa e qualitativa, utilizando, nesta última, basicamente atividades lúdicas. Além disto, 
realizamos um levantamento bibliográfico e avaliamos a área em estudo. 
Para a execução do projeto, foi utilizada uma metodologia embasada nos 
ensinamentos de Paulo Freire, famoso educador brasileiro, que enxerga a educação como a 
principal fonte para libertação e construção de saberes, e ao mesmo tempo a ação como parte 
contribuinte para a transformação da realidade. 
O projeto incentiva o desenvolvimento de uma visão mais crítica acerca da temática 
ambiental, buscando estimular nos alunos uma reflexão sobre a realidade existente e as 
possibilidades de mudá-las a partir das nossas ações. Desta forma, segue abaixo as etapas do 
projeto: 
7.1 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DIAGNÓSTICO DA ÁREA EM ESTUDO 
 
Esta etapa é dividida em revisão bibliográfica em livros, artigos, revistas e outros, e 
reconhecimento da área. 
 
7.2 APRESENTAR PEÇA TEATRAL COM FANTOCHES 
 
Utilizaremos de uma atividade lúdica com fantoches para despertar nos alunos o 
interesse para a problemática da reciclagem. 
 
7.3 PALESTRA 
 
Discutir de forma interdisciplinar a problemática da reciclagem na escola, destacando 
os efeitos causados pela a população. Além disto, apresentar uma proposta de aula de campo 
para os alunos. 
 
7.4 ATIVIDADES LÚDICAS 
 
Levar os alunos para realizar diversos jogos, dentre eles: Gincana da reciclagem, a 
corrida ecológica, o jogo do slide, presente da natureza e a feira verde. 
 
8 RECURSOS 
 
1. Cartolinas; 
2. Tesouras; 
3. Papelão; 
4. Revistas usadas; 
5. Projetor de slides; 
6. Resma de papel de 500 folhas; 
7. Fantoches; 
8. Cola; 
9. Aparelho de som; 
10. Computador com acesso à internet. 
 
 9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
ATIVIDADE/PERÍODO Março/2014 Abril/2014 
Levantamento de tema/problema X 
Coleta de dados X X 
Pesquisa Bibliográfica X X 
Apresentação de teatral X 
Elaboração preliminar X 
Realização do projeto X X 
Apresentação X 
 
10 AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação em educação infantil deve levar em conta que, especialmente com 
crianças pequenas, não há como mensurar com exatidão certas aprendizagens dentro de um 
processo, devendo-se ter, portanto, como objetivo principal o sucesso delas na aprendizagem. 
 Nesse projeto a avaliação deve levar em conta a interação e participação dos alunos 
durante o projeto, pois, nesse nível educacional a interação e a participação das crianças são 
os itens principais que caracterizam o desenvolvimento da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNACIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a 
Educacao Infantil. 3 volumes. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
______, Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponivel em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 20 mar. 2014. 
 
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. As transformações na esfera pública e a ação 
ecológica: educação e política em tempos de crise da modernidade. Disponível em < 
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n32/a09v11n32.pdf> Acesso em: 10 mar. 2014 
 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9 ed. - São Paulo: 
Gaia, 2004. 
 
MATOS, Terceiro. Lixo: Uma alternativa sustentável. 1. ed. Recife, Pe: Soler Edições 
Pedagógicas, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
Gincana da Reciclagem 
 
É preciso esclarecer que lixo não existe. O que se chama de lixo é só matéria prima 
fora do lugar. O objetivo da gincana da reciclagem e projetos de coleta seletiva do lixo não é 
motivar os alunos a lidarem com materiais recicláveis. Este é o alvo secundário. O objetivo 
principal é, através do envolvimento dos alunos nos projetos, estimular a reflexão crítica sobre 
a sociedade de consumo, baseada da superexploração ilimitada de recursos naturais limitados, 
no desperdício, no descartável, no supérfluo. Por isso é fundamental que a gincana da 
reciclagem seja o tema interdisciplinar de mutirões pedagógicos que envolvam todas as fases 
da educação infantil. Cada professor, deve explorar ao máximo, em sala de aula, o tema da 
gincana, estimulando os alunos a refletirem sobre a questão do lixo diante do meio ambiente e 
da sociedade consumista e desperdiçadora em que vivemos. 
Consiga um canto qualquer da escola, se possível fora do acesso dos alunos, para a 
estocagem dos materiais. A gincana pode durar um mês e envolver todas as turmas da escola 
ou só as turmas de um dos turnos. Ganha a gincana a turma que conseguir o maior peso de 
papel velho ou alumínio, por exemplo. Os materiais devem ser acondicionados em sacos 
grandes, com o número da turma bem visível. Ao final do período, percorra os ferros-velhos 
ou locais de compra de materiais e veja o melhor preço. Combine com o comprador um dia 
certo para a pesagem (deve ser feita na frente dos alunos), transporte e pagamento dos 
materiais. A metade do que for apurada com a venda total dos materiais fica para a turma 
vencedora. A outra metade fica para a escola adquirir uma vasilha de lixo extra para colocar 
em cada sala de aula para os materiais recicláveis, galões adequados para a seleção de 
materiais e impressão de circulares e manuais sobre como fazer a coleta seletiva de lixo, para 
distribuição entre os pais dos alunos e outras escolas. 
O lixo é, seguramente, ao lado da falta de rede de esgoto, o maior problema do meio 
ambiente nas cidades. Estimular a seleção e a reciclagem é contribuir para novas posturas dos 
cidadãos com suas cidades e o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
Corrida Ecológica 
 
Esta atividade é uma adaptação de um conhecido jogo, cujos participantes vão saltado 
casas com seus peões de acordo com o número que ficar para cima após o lançamento de um 
dado. 
Desenhe em papel craft, cartolina ou no quadro-de-giz, o percurso da corrida. Marque 
3 casas que conterão um aspecto positivo da natureza e 3 casas com um problema ambiental. 
O jogador que cair com seu peão numa casa que apresente um ponto positivo em relação ao 
meio ambiente, irá avançar algumas outras casas como prêmio. Mas, se cair em uma das casas 
de problemas ambientais será penalizado retrocedendo ou ficando uma rodada sem jogar. 
De posse do tabuleiro (percurso da corrida), do dado e dos peões que, certamente, 
você já aproveitou algum material para produzi-los, solicite as crianças 3 pontos positivos e 3 
negativos do meio ambiente de sua região ou comunidade. 
Peça que atribuam valores (em números) a cada um dos pontos ditados relacionando-
os em colunas para facilitar a visualização. Exemplo: 
 
Pontos Positivos Pontos negativos 
Estação de tratamento de água – 5 Poluição do ar – 2 
Saneamento – 3 Lixo – 4 
Reflorestamento - 2 Desmatamento – 3 
 
Você vai perceber como as crianças têm mais facilidade de lembrar dos pontos 
negativos que positivos. Pense um pouco nisso. E agora, atenção, pois chegou o momento 
mais importante de atividade. Quando os valores estiverem definidos, inicie uma série de 
questionamentos. Por exemplo: 
 
 Vocês atribuíram 5 pontos para a Estação de Tratamento d’água e 3 pontos para o 
saneamento. Tudo bem, mas não poderia ser o contrário? Ou será os dois não são 
igualmente importantes e deveriam Ter a mesma pontuação? 
 Por que vocês deram 3 pontos para desmatamento e 2 pontos para reflorestamento? É 
melhor desmatar que reflorestar? 
 4 pontos para o lixo e 2 pontos para a poluição do ar... O lixo é 100% pior que a 
poluição do ar? 
 
Você fará perguntas aparentemente despretensiosas, evitandoinduzi-los para alguma 
resposta. Lembre-se que as próprias crianças constroem o jogo. Você é apenas um facilitador. 
Este é o momento mais importante da atividade porque você provoca o debate. A ideia é 
mexer com a percepção e valores dos participantes trocando os números anteriormente 
estabelecidos quantas vezes forem necessárias. Isso ocorrerá de acordo com as novas opiniões 
dos participantes. 
Você precisará apagar e colocar distintos números, todas as vezes que existirem 
sugestões e palpites. Se criar confusão, ótimo, pois neste caso, vale mais confundir do que 
você, arbitrariamente, definir os valores a partir de sua percepção. 
 
Finalizando. Você já tem: 
 Tabuleiro 
 os peões 
 o dado 
 os pontos positivos e negativos com os respectivos valores 
 as 6 casas distribuídas ao longo do percurso. 
 
Acabou? Sim, mas seria ainda melhor se os participante inventassem avisos, 
lembretes, frases de efeito ou mensagens para cada uma das 6 casas que fazem avançar ou 
retroceder. Agora sim, pode começar. 
 
 Quebra-cabeça Ecológico 
 
Este é um jogo mais aconselhável para crianças. E geralmente, crianças de divertem 
muito com quebra-cabeças. 
Peça aos participantes para conseguirem papelão e revistas usadas com fotografias. 
Solicite que selecionem variadas fotografias sobre meio ambiente e colem no papelão. 
Com uma tesoura, faça cortes livres produzindo assim um quebra-cabeça. É claro que 
neste momento você não vai pedir para as crianças manusearem a tesoura, pois é perigoso. 
É importante atentar para o fato de que as crianças sentem um maior prazer quando 
conseguem transpor um obstáculo mais difícil. Por isso, é interessante quebra-cabeça mais 
complicados com fotografias mais agradáveis. E quebra-cabeça mais simples, com fotografias 
que revelem a destruição da natureza e do ser humano. 
Quando a criança monta com rapidez um quebra-cabeça simples – algo que, para ela, 
não é tão interessante – depara com uma imagem degradante e, provavelmente, a memoriza 
de forma negativa. O mesmo acontece ao contrário, com um quebra-cabeça que estimula sua 
montagem e que, ao final, reflete uma imagem harmoniosa. 
 
Jogo do Slide 
 
Para esta atividade você vai precisar de um projetor de slides (diapositivos), molduras 
de slides, papel acetato transparente e canetas coloridas para retroprojetor. 
A idéia é pedir para os participantes fazerem uma imagem ambiental (desenho ou 
esquema) num pedaço de 3,5 x 3,5 cm de acetato. Melhor se for após uma aula, palestra ou 
filme. A feitura da imagem exigirá habilidade e tempo por causa do pequeno tamanho do 
papel. 
Os trabalhos realizados deverão ser anônimos, encaixados aleatoriamente nas 
molduras e exibidos um a um na parede com auxílio do projetor. É uma atividade que serve 
para qualquer faixa etária e todos gostam muito. Cada slide exibido deve ser avaliado pelos 
participantes. 
A imagem geralmente apresenta uma síntese do que sente a pessoa no momento da 
elaboração. Cada traço, por mais simples que pareça, pode ter um significado importante para 
a evolução de toda a equipe. Os participantes, aos poucos, compreendem e interpretam melhor 
os distintos registros. Pode-se utilizar esta atividade como um instrumento de realização de 
um curso, oficina, conferência, etc. 
Importante também é fazer uma análise comparativa entre o micro e o macro ao 
registrar uma imagem num tamanho pequeno e logo em seguida, vê-la gigantesca na parede, 
servindo de objeto de análise de outras pessoas. Pode-se entender, neste caso, que as ações 
exercidas pelo ser humano, mesmo aparentemente pequenas, possuem um poder muito 
grande, poder que, em sua essência, pode traduzir um processo construtivo, mas também, 
destrutivo. 
Penso que esta atividade funciona melhor quando a imagem é feita no início de um 
Curso e a exibição só ocorre no final. Sem, contudo, que o participante saiba que sua 
minúscula imagem se transformará num slide a ser exibido. É sempre uma boa surpresa. 
 
Presente da Natureza 
 
Estimular a cooperação e a integração é sempre útil para afinar as relações 
interpessoais, principalmente quando se trata de natureza e Educação Ambiental. Esta 
atividade surge a partir da famosa brincadeira do “Amigo Oculto”: O presente oculto. 
Todos trazem de casa um objeto retirado da natureza, com a orientação de não destruí-
la. Pode ser uma flor, um arranjo de flores, uma planta, uma folha seca, uma pequena rocha, 
um curioso galho retorcido, uma fruta, uma verdura cultiva sem agrotóxico, etc. Todos os 
presente da natureza. 
 Dobra-se papéis numerados até a quantidade total de participantes. Inicia-se o jogo 
com a pessoa que sorteou o nº 1, escolhendo um presente e desembrulhando 
Continuando, o participante nº 2 pode tanto escolher um presente daqueles 
embrulhados , quanto pode pegar o presente do participante nº 1, justificando porém sua 
escolha. Assim, o nº 1 tem o direito de escolher outro da mesa, e só poderá trocar se, por 
ventura, alguém escolher mais uma vez seu novo presente. O participante nº 3 continua o jogo 
escolhendo um presente embrulhado da mesa ou o presente do participante nº 2 ou ainda, do 
participante nº 3. 
E assim sucessivamente, até que a brincadeira vai tomando forma e todos são 
contemplados. 
Os objetivos são estimular a cooperação e o diálogo, favorecer a sintonia entre os 
participantes e entender a natureza como um bem que deve ser utilizado por todos, mas com 
consciência, sabedoria e solidariedade. 
 
Feira Verde 
 
Esta é uma ação que deve ser desenvolvida com a participação de todos. Sendo assim, 
exige muito diálogo e paciência. Uma escola poderia todo ano assumir esta responsabilidade. 
Mas também, seria igualmente importante que Associações de Moradores, Igrejas e outros 
espaços comunitários desenvolvessem este tipo de iniciativas. 
Certamente você terá boas surpresas com o trabalho de pessoas aparentemente 
desmotivadas como também, terá decepções com a inexpressiva participação de alguns 
amigos. Mas, estas últimas não valem. 
Consiste em definir uma data com bastante antecedência, para fazer um movimento de 
um ou mais dias, aberto à comunidade e que ofereça uma gama de atividades simultâneas, 
como: 
 mostras de trabalhos escolares; 
 exposição fotográfica; 
 Apresentações lúdicas. 
 
Algumas datas que podem ser aproveitadas para implementar a FEIRA VERDE: 
 
 21 de março - Dia Mundial das Florestas 
 22 de abril - Dia da Terra 
 5 de maio - Dia do Sol 
 5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente 
 19 de setembro - Dia Mundial de Limpeza das Praias 
 21 de setembro - Dia da Árvore 
 1 de outubro - Dia Internacional das Águas 
 3 de outubro - Dia do Habitat 
 4 de outubro - Dia Mundial dos Animais 
 6 de novembro - Dia da Pilha 
 
O objetivo desta ação é congregar a comunidade em torno de um tema gerador, 
incentivando a construção da consciência coletiva acerca da conservação do meio ambiente. 
O importante será vivenciar o processo. Cada trabalho manual elaborado por uma 
criança, cada reunião preparatória organizada para definir atribuições, cada idéia apresentada, 
cada encaminhamento realizado, cada ofício preparado, cada lembrança e decisão de convidar 
uma palestrante, dente todos os outros atos e desdobramentos, ficará registrado na memória 
das pessoas envolvidas. 
Que trabalhos manuais as crianças e pessoas de outras idades poderão desenvolver? 
Por exemplo: modelagem em argila, papel artesanal, maquetes, terrários, desenhos individuais 
em papel ofício, desenhos coletivos em papel pardo. Imagine as paredes e muros como um 
cenário montado composto de, pelo menos, um trabalho de cada membro de instituição. 
É necessário reunir pessoas de perfil empreendedor para articular o comando das 
atividades. A responsabilidade e o compromisso serão qualidades fundamentais para o bom 
desenvolvimento do trabalho. Para tanto, deve-se redobrar a atenção para o cumprimento dos 
prazosestabelecidos no cronograma. 
Para enriquecimento da Feira Verde, você pode implementar o ECO-RÁDIO. Um 
pouco de articulação e boa vontade dos membros da comunidade, são suficientes para fazer 
funcionar no dia do evento, uma Rádio Ecológica. É um rádio comum emprestado por 
alguém, com fios (doados) interligando algumas caixas de alto-falantes tocando músicas com 
temas ambientais e informações relevantes para a área de meio ambiente, curiosidades, etc. 
Pode-se montar uma equipe de locutores voluntários participando sob a forma de 
escala, assim como definir quem será o editor, redator dos textos, colecionador dos temas e 
assuntos.