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SAÚDE MENTAL- CONTRASTES IODADOS

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SAÚDE MENTAL- CONTRASTES IODADOS
GABRIELA NUNES PASCOAL
Meios de contraste:
- Os Meios de contrastes radiológicos, em diagnósticos por imagem, são substâncias
administradas ao paciente com a finalidade de facilitar a distinção de estruturas
anatômicas em seu estado normal ou patológico.
Os meios de contrastes utilizados são:
- o bário, o iodo e o gadolínio.
- Negativos: absorvem menor radiação que os tecidos adjacentes -> ar e água
(radiotransparentes);
- Positivos: absorvem maior radiação que os tecidos adjacentes -> bário e iodo
(radiodensos);
- Utilização: Raios-x contrastado, tomografia, hemodinâmica, mielografia, etc
● Contrastes não iônicos têm menos reações adversas.
1. Contraste de iodo:
- Para visualizar vascularização;
- Rins:
- Não ultrapassa a barreira hematoencefálica.
2. Contraste de bário:
- Esoôago, estômago e duodeno: utiliza o contraste de bário V
- Outras partes do intestino: contraste de bário via retal
SAÚDE MENTAL- CONTRASTES IODADOS
GABRIELA NUNES PASCOAL
Características bioquímicas dos contrastes iodados em tomografia:
- Baixa afinidade para unir-se a proteínas, receptores ou membranas;
- Alta hidrofilia= hidrossolúvel;
- Escassa solubilidade em lipídios;
- Baixo peso molecular;
- Não penetração do meio de contraste no tecido cerebral quando a barreira
hematoencefálica está íntegra.
Osmolaridade:
- Alta osmolaridade: 1600 a 2100 mOsm;
- Baixa osmolaridade: 600 a 1000 mOsm
- Isoosmolar: 290 mOsm
Contrastes Iodados:
Fatores de risco:
- Alergia;
- Hipertireoidismo e bócio nodular atóxico;
- Desidratação;
- Insuficiência cardiovascular severa;
- Insuficiência pulmonar de alto grau e asma;
- Insuficiência renal – clearence menor de 30 ml; !!!!!
SAÚDE MENTAL- CONTRASTES IODADOS
GABRIELA NUNES PASCOAL
- Nefropatia em pacientes com diabetes mellitus;
- Paraproteína elevada;
- Doença autoimune;
- Idade avançada;
- Crianças;
- Ansiedade (medo).
Fisiopatogenia:
Reações agudas podem ser classificadas de acordo com sua fisiopatogenia em:
1. Reações de não hipersensibilidade:
- Fisiológicas/tóxicas, previsíveis e dose-dependentes;
- Sinais e sintomas como náuseas, vômitos, sensação de calor, hipertensão arterial
leve, cefaleia e reação vasovagal autolimitados são considerados como leves;
2. Reações de hipersensibilidade:
- Anafilactoides/alergia-símiles, imprevisíveis e não dose-dependentes:
- As vezes temos que administrar adrenalina quando hipotensão;
- As reações de hipersensibilidade são aquelas que se manifestam clinicamente de
forma semelhante às reações alérgicas;
- São caracterizadas por sintomas muco-cutâneos, respiratórios, gastrointestinais ou
cardiovasculares
Fisiopatologia:
- Liberação de histamina, ativação do complemento;
- 5 a 10 % apresentam espirros, tosse, rinite, urticária leve, prurido e vômitos;
- Reações graves = raras;
- Morte 1/40.000 a 1/100.000 (iônico ou não iônico);
- Os contrastes não iônicos apresentam menos reações adversas (cerca de 6 a 7
vezes menos que o iônico);
- 95% das reações ocorrem nos primeiros 10 a 15 minutos pós contraste.
Reações adversas:
1. Leve:
- Reação limitada e sem progressão: náusea, vômito, tosse, calor, cefaléia, tontura,
tremores, alteração da gustação, prurido, palidez, rubor, calafrios, suor, congestão
nasal, facial e ocular e ansiedade;
- Tratamento: observação e sintomático se necessário
2. Moderada:
- Maior intensidade dos sintomas;
- Sinais sistêmicos: Taquicardia/bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou
generalizado, dispnéia, broncoespasmo, edema laríngeo, hipotensão moderada
- Tratamento: medicamentoso conforme sintomatologia e monitorização.
3. Grave:
- Edema laríngeo (acentuado ou rapidamente progressivo), arresponsividade, parada
cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada e arritmias;
- Tratamento: hospitalização

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