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DESCRIÇÃO Conceitos teóricos e práticos dos elementos que compõem a eletrônica do áudio a partir da eletricidade e forma de condução. PROPÓSITO Compreender o processo da eletricidade conduzida e controlada por equipamentos modificadores das tensões e os componentes utilizados em seus circuitos para a formação daquele que se propõe a obter as ferramentas certas para seu desenvolvimento profissional. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar formatos e características de representação de circuitos MÓDULO 2 Analisar os componentes e seus processos MÓDULO 3 Descrever equipamentos eletroeletrônicos para áudio INTRODUÇÃO A corrente elétrica é definida como um fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica. Nos primórdios da descoberta da eletricidade, travou-se uma guerra de interesses políticos acerca da maneira com que ela chegaria à população, culminando na transmissão de energia elétrica por corrente contínua em detrimento da corrente alternada. A disputa foi estabelecida entre George Westinghouse, Nikola Tesla (corrente alternada – elétrons se deslocando em duas direções opostas) e Thomas Alva Edison (corrente contínua – deslocamento dos elétrons de um ponto a outro em uma mesma direção) e ocorreu nas duas últimas décadas do século XIX. Só transmitir a corrente de um lado para outro não leva informação alguma, apenas a corrente elétrica. O que transmite informação é causar alguma variação nessa corrente, no ponto em que é inserida em um cabo, e poder detectá-la no ponto onde ela sai do cabo. Dessa forma, teremos um cabo transmitindo dois níveis de intensidade de corrente. Essa é a base para toda a comunicação digital. O que se objetiva é associar um som ou sinal, que possui infinitas variações de intensidade, de tonalidades das notas musicais; a variação dessas intensidades de corrente elétrica é conhecida como sinal analógico e, com o desenvolvimento da tecnologia, surgiu o sinal digital para dar mais confiabilidade à informação enviada. Daí o estudo sobre os circuitos. MÓDULO 1 Identificar formatos e características de representação de circuitos CONCEITO DE CIRCUITOS O eletromagnetismo mostra que estamos cercados por todo tipo de interferência: rádio, TV, motores elétricos, emissões de celulares, além dos cabos condutores de energia instalados por todo lugar. Com isso, o sinal analógico perde muito de sua fidelidade à medida que percorre seu caminho. Esse sempre foi o grande problema desse tipo de transmissão. Pensar em circuitos eletrônicos e suas variações, é pensar em resolver todos os problemas que as interferências possam causar na informação que se quer levar de um ponto a outro. Circuitos elétricos são conexões realizadas com fios condutores e dispositivos por onde percorre a corrente elétrica. Para um circuito ser chamado de "circuito eletrônico", ele deve conter, além dos componentes passivos, pelo menos um componente ativo. Os circuitos são identificados como: PASSIVOS Aqueles que não controlam a corrente. Ex.: indutores, capacitores, transformadores, entre outros. ATIVOS Os que controlam a corrente elétrica. Ex.: válvulas e transistores. Todos os equipamentos elétricos e eletrônicos possuem um circuito, seja ele em série, em paralelo ou misto (série-paralelo). CIRCUITO EM SÉRIE Chamamos circuito em série quando um circuito com duas ou mais cargas que estão sendo alimentadas em sequência percorre um único caminho para a passagem de corrente elétrica. javascript:void(0) javascript:void(0) No circuito em série, corrente e tensão se comportam de maneiras diferentes sobre as cargas do circuito. O fluxo de elétrons sempre será o mesmo sobre as cargas, isso porque há apenas um único caminho para a passagem desses elétrons, mas a diferença de tensão sobre as cargas varia se as resistências das cargas não forem iguais. Quanto maior a resistência, maior será a tensão, isso porque a corrente sempre é a mesma para todas as cargas. A vantagem desse tipo de circuito é a soma de resistores para aumentar o valor da resistência total do circuito. A desvantagem é a dependência de um resistor com o seguinte; se um deles parar de funcionar, interromperá o funcionamento dos demais. Outra desvantagem é que, devido à variação de tensão de uma carga para a outra, elas não trabalharão com a máxima potência. Para calcular o valor a que cada resistor está submetido, utilizamos o seguinte cálculo: Sendo U a diferença do potencial elétrico medido em volts, R a resistência medida em Ohm e I intensidade da corrente elétrica medida em ampère. A resistência de um circuito em série corresponde à soma das resistências de cada resistor presente no circuito, sendo representada assim: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal COMENTÁRIO A partir de todas as informações sobre circuito em série, concluímos que, na ligação em série: As resistências somam-se; Os potenciais elétricos somam-se; U = R. I Req = R1 + R2 + R3 + Rn A corrente elétrica é igual para todos os resistores. CIRCUITO EM PARALELO Um circuito em paralelo é composto por duas ou mais cargas. Diferentemente do circuito em série, todas as cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, a tensão elétrica será sempre a mesma para todas as cargas do circuito, mas há um ponto de derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica seja separado proporcionalmente para cada carga segundo o valor de sua resistência. As principais características de um circuito paralelo é que tanto a corrente como a tensão elétrica no circuito se comportam de maneira diferente. A corrente elétrica não será a mesma nas cargas porque dependerá da sua capacidade de resistência em relação à corrente que passa pelo circuito. Isso se deve a uma relação matemática, sabendo que a tensão é a mesma em todas as cargas, a corrente elétrica varia de acordo com a resistência, pois são grandezas inversamente proporcionais. O circuito paralelo é utilizado em instalações elétricas industriais e prediais, onde todas as tomadas e lâmpadas estão em paralelo, redes de distribuição, equipamentos elétricos e eletrônicos; uma de suas vantagens é a tensão elétrica, que será a mesma em todas as cargas dentro do espectro de 127V; 220V; 380V, dependendo do circuito. Pelo fato de a tensão ser a mesma nas cargas, elas dissiparão à máxima potência e, caso uma pare de funcionar, as demais continuam funcionando normalmente. A sua desvantagem é o consumo muito maior, pois quando se dissipa mais potência, o valor aumenta porque a corrente elétrica se divide proporcionalmente para manter a mesma tensão na carga. Assim como no circuito em série, para calcular o valor a que cada resistor está submetido no circuito em paralelo, você deverá utilizar o seguinte cálculo: Sendo U a diferença do potencial elétrico medido em volts, R a resistência medida em Ohm e I intensidade da corrente elétrica medida em ampère. Sendo o cálculo da série em paralelo: Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal COMENTÁRIO Podemos dizer que na ligação em paralelo: A corrente elétrica divide-se de acordo com a resistência elétrica de cada ramo; A resistência equivalente é inferior à menor das resistências; Todos os resistores encontram-se ligados sob o mesmo potencial elétrico. U = R. I = + + +1 Req 1 R1 1 R2 1 R3 1 Rn CIRCUITO MISTO (SÉRIE- PARALELO) O circuito série-paralelo é o maior e mais complexo de todos os circuitos por ser composto de circuitos em série e circuitos em paralelo. Como cada circuito misto possui sua singularidade, só é possível analisar o comportamento da tensão e corrente elétrica por partes do circuito, fazendo sua associação. Para calcular o circuito série-paralelo, é preciso calcular o valor correspondente à associação em paralelo e, em seguida, somá-lo aos resistores em série. Concluindo que o circuito série-paralelo é um misto dos dois circuitos anteriores,sabemos que: Quando houver resistores em série fora da ligação em paralelo, é possível resolver a associação em paralelo para, em seguida, somar o resultado obtido à resistência dos demais resistores ligados em série; Quando houver resistores ligados em série dentro de uma ligação em paralelo, é necessário que se some as resistências para, em seguida, realizar o cálculo da resistência equivalente em paralelo. Não existe uma ligação melhor do que a outra, ou que seja mais eficiente. Cada uma se ajusta à necessidade de cada projeto ou esquema elétrico. As principais diferenças entre circuito em série, em paralelo e em série-paralelo são a forma com que a tensão e corrente se comportam e como os resistores são utilizados de acordo com os cálculos matemáticos relativos aos resistores que o circuito utilize. A UTILIZAÇÃO DOS CIRCUITOS NO ÁUDIO Vamos entender a importância do bom funcionamento dos circuitos quando falamos em amplificação de áudio de forma elétrica. O SOM Uma definição simples para o que conhecemos como som é: a variação de pressão em um meio material. Porém, a definição do que é som também está atrelada à percepção subjetiva de tal fenômeno físico por nós e por outros sistemas biológicos. Sendo assim, a percepção humana do som também faz parte deste estudo. Espectro de áudio O ouvido humano funciona como um tradutor das variações de pressão em sinais elétricos, que são interpretados pelo cérebro. As características físicas desse órgão limitam sua resposta em frequência, funcionando como um filtro, sendo somente capaz de perceber a faixa compreendida entre 20Hz e 20kHz. A essa faixa, dá-se o nome de espectro de áudio. A estrutura do canal auditivo pode ser aproximada como um tubo cilíndrico com uma das extremidades fechada, com 0,7cm de diâmetro e 3cm de comprimento. Nessa estrutura, obtém-se uma frequência de ressonância com comprimento de onda igual a quatro vezes o comprimento do tubo, o que corresponde a frequência de 2870Hz. Com a necessidade de ampliar a intensidade do alcance de uma mensagem sonora, veio a necessidade de se amplificar os sinais sonoros. A amplificação elétrica do áudio só foi possível com o desenvolvimento da tecnologia capaz de transformar o sinal sonoro em sinal elétrico, amplificar esse sinal e transformá-lo de volta em ondas de pressão que são percebidas pelo ouvido humano ou uma caixa de sonorização, por exemplo. Essa nova realidade aumentou o alcance de comunicação via áudio entre as pessoas, tanto espacialmente quanto no tempo, pois permitiu a gravação e reprodução pelas mais diversas fontes criadas pelo ser humano. A evolução citada foi possível após a criação das válvulas que podiam determinar o quanto de sinal e sua intensidade poderia ser emitido; mais tarde surgiram os semicondutores, e os transistores efetuavam amplificação de sinais com uma série de enormes vantagens em relação às válvulas. Os transistores eram menores, mais eficientes energeticamente, necessitavam de menor tensão de funcionamento. Essa invenção é considerada uma das mais importantes do século XX e revolucionou a eletrônica. ELEMENTOS DO SOM Veja agora os principais elementos envolvidos na propagação do som. AMPLITUDE É a diferença entre dois pontos, o ponto máximo da compressão e o ponto máximo da descompressão. Dessa forma, um som forte tem uma amplitude (volume) maior, e um som fraco tem relativamente uma amplitude menor. RMS (RAIZ MÉDIA QUADRADA) É uma expressão matemática usada em áudio para descrever o nível de um sinal. São as fórmulas para encontrar a relação de amplitude da onda. INTENSIDADE É o mesmo que amplitude ou volume. É o fluxo de energia por unidade de área, sendo geralmente expressa em watts acústicos/metro quadrado. FREQUÊNCIA É o número de ciclos que ocorrem em um segundo (CPS). Ciclo é o movimento completo de onda, o qual contém uma compressão positiva e outra negativa, chamadas de pressão e descompressão ou refração. A unidade de frequência foi batizada como Hertz (Hz). POLARIDADE Polarização de um componente eletroacústico (alto-falante); positiva (+) e negativa (-). FASE A relação do tempo de um som e o tempo de referência. RESISTOR A condução da informação pelo circuito de áudio, seja ele em série, paralelo ou série-paralelo, é realizada por meio do resistor, que tem a finalidade de apresentar resistência elétrica entre dois pontos de um circuito. O resistor é um componente eletrônico e a resistência elétrica é um fenômeno característico desse componente. Podemos ter valores de resistência fixa ou variável. Os de resistência variável também são chamados de potenciômetro e trimpot. ASSOCIAÇÃO (SEQUÊNCIA) DE RESISTORES Os resistores podem ser associados em série, em paralelo ou em série- paralelo e servem para várias finalidades, divisão de tensão ou de uma corrente. RESISTOR EQUIVALENTE (RE) É um resistor que pode substituir uma sequência, sem que o restante do circuito note a diferença. ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Os resistores estão em série quando a corrente que passa por um for a mesma que passa pelos outros; em uma sequência de resistores, podemos substituí-la por um único resistor (RE), cujo valor será a soma de todas as resistências. ASSOCIAÇÃO PARALELA Em uma sequência paralela, ao inverso do resistor equivalente, a associação será igual à soma dos inversos dos resistores da sequência. Da mesma forma que na sequência, a potência fornecida pela fonte será dividida para todos os resistores. CAIXAS DE SOM E ALTO-FALANTES Os alto-falantes são os componentes responsáveis por transformar sinais elétricos em som, gerando vibrações no ar. Eles são utilizados em caixas de som de computadores, televisores, automóveis, auditórios e praticamente qualquer coisa que precise emitir som a partir de sinais elétricos. Quando um sinal elétrico é colocado sobre os terminais do alto-falante, a bobina, que está imersa no campo magnético de um ímã, energiza-se, criando o seu próprio campo magnético; isso fará com que haja uma interação entre o campo magnético da bobina e o do ímã. Tal interação faz com que todo o diafragma ligado à bobina se desloque. O sentido desse deslocamento vai depender do sentido da corrente. Assim, é importante notar que estamos trabalhando com corrente alternada, ou seja, ela varia em função do tempo. A partir do sinal elétrico enviado na bobina, é possível controlar a intensidade sonora, frequência entre outras características da onda mecânica. IMPEDÂNCIA Todo alto-falante possui uma impedância, ou seja, uma oposição à passagem de corrente elétrica alternada. A impedância elétrica é utilizada para representar oposições à passagem de corrente elétrica em circuitos de corrente alternada. Na montagem de um sistema de áudio, é importante saber, assim como na eletricidade, como se comporta uma ligação (circuito) em série ou em paralelo, podendo-se, assim, identificar qual é a mais adequada para o que se pretende fazer. LIGAÇÃO (CIRCUITO) EM SÉRIE Consiste em ligar o terminal positivo de um alto-falante ao terminal negativo do outro. Assim, os terminais que sobrarem, um positivo e outro negativo, serão ligados ao amplificador. Essa ligação tem a propriedade de somar as impedâncias para que dois ou mais alto- falantes ligados em série funcionem como se fossem apenas um. O objetivo de ligar alto-falantes em série é aumentar o valor da impedância: quanto mais alto-falantes ligados em série maior ela será. Para ligar um ou mais alto-falantes em série, basta unir o polo positivo do primeiro alto-falante com o polo negativo do segundo. Dessa forma, sobram dois polos (um positivo e um negativo) os quais serão ligados ao amplificador. O valor final da impedância é calculado pela seguinte fórmula: onde: Z = impedância final. z1 = z2 = zn = impedância nominal de cada alto-falante envolvido na ligação. LIGAÇÃO (CIRCUITO) EM PARALELO A ligação em paralelo, em se tratando de áudio, consiste em ligar os terminais positivos dosalto-falantes entre si e os terminais negativos junto com os outros terminais negativos, conectando todos eles em conjunto no amplificador. O objetivo de fazer uma ligação em paralelo é diminuir o valor da impedância: quanto mais alto-falantes ligados em paralelo, menor será a impedância. O valor final é calculado da seguinte maneira: Ao ligar dois ou mais alto-falantes em paralelo, para o amplificador é como se eles tivessem a metade da impedância. Assim, ao ligar dois Z = z1 + z2+. . . zn Z = [ ] 1 + +1 z1 1 z2 1 zn alto-falantes de 4 ohms (exemplo), eles vão ser como um de 2 ohms para o amplificador. Assista agora ao vídeo sobre A utilização dos circuitos no áudio, e aprenda mais sobre os primeiros circuitos eletrônicos criados para atender a necessidade de comunicar e transmitir sons com níveis mais elevados. VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 2 Analisar os componentes e seus processos CONCEITOS DE CIRCUITO INTEGRADO Circuito integrado (CI – Integrated Circuit) é uma pequena pastilha (chip) que contém em seu interior milhares de componentes eletrônicos (transistores, diodos, resistências, capacitores e suas interligações) formadores de portas lógicas que, interligadas, formam um circuito combinatório. São fabricados num mesmo processo, sobre uma substância comum semicondutora de silício que se designa vulgarmente por chip. A pastilha (chip) é encapsulada em um pacote de cerâmica ou plástico, e as conexões com o exterior são soldadas aos pinos externos para completar o dispositivo. O circuito integrado é um produto muito versátil que pode ser instalado em rádios, computadores, cronômetros e muito mais. Isso se deve ao fato de ele ser capaz de executar as mais diversas funções de maneira muito simples e eficiente. Os circuitos integrados também promovem uma redução nos custos, no peso e no tamanho do produto, têm uma ótima velocidade de trabalho, possuem baixo consumo de energia e diminuem os erros de montagem, já que muitos componentes estão em apenas uma peça. O circuito integrado tem como função principal realizar ações complexas que não poderiam ser executadas por apenas um componente. Dessa forma, ele é capaz de servir como temporizador, oscilador, amplificador, controlador e muito mais. CONCEITOS BÁSICOS PARA O ENTENDIMENTO DOS CIRCUITOS INTEGRADOS RESISTOR Opõe-se ao fluxo de corrente elétrica em um circuito. O resistor funciona como uma proteção do circuito integrado e é constituído por dois terminais que criam uma resistência para a corrente elétrica, limitando o seu fluxo. CAPACITOR Armazena tensão (carga elétrica ou diferença de potencial). O capacitor é uma peça que possui dois terminais e é composto por isoladores e condutores, fazendo a armazenagem de energia do circuito integrado. DIODO Dispositivo que permite a passagem de corrente elétrica quando polarizado corretamente. TRANSISTOR O transistor é um semicondutor com três terminais capazes de alternar e amplificar um sinal eletrônico. PORTAS LÓGICAS Existem três tipos de portas Lógicas: SSI, MSI e LSI, e dentro das portas LSI, existem as variações VLSI e ULSI. Vamos conhecê-las melhor: SSI (Small Scale Integration) – Contém de 1 a 10 portas lógicas. Esse é um circuito de integração em baixa escala e é o que possui menos componentes, tendo até 30 dispositivos na sua pastilha. MSI (Medium Scale Integration) – Contém até 100 portas lógicas (estes circuitos incluem os multiplicadores e contadores). Fazendo uma integração em média escala, esse tipo de circuito integrado possui centenas de componentes, e os mais comuns desse tipo são os descodificadores e contadores. LSI (Large Scale Integration) – Contém até 100 mil portas. Normalmente são processadores completos. Podendo fazer uma integração em grande escala, esse circuito tem milhares de componentes e consegue efetuar funções lógicas mais complexas, sendo usado em calculadoras e relógios digitais. VLSI (Very Large Scale Integration) – Acima de 100 mil portas. Esse tipo de circuito realiza uma integração em muito larga escala e conta com componentes em um número entre 100 mil e 10 milhões, sendo utilizado em diversos tipos de microprocessadores. ULSI (Ultra Large Scale Integration) – É um circuito com integração em escala ultralarga e possui mais de 10 milhões de dispositivos nas suas pastilhas. A seguir, conheça as Famílias lógicas bipolares e Famílias lógicas MOS. [TTL – TRANSISTOR LOGIC] Devido os transistores TTL inaugurarem uma nova era dentro das famílias lógicas bipolares, vale a pena entender melhor seu funcionamento. A Lógica Transistor-Transistor (Transistor-Transistor Logic ou simplesmente TTL) é uma classe de circuitos digitais construídos de transistores bipolares e resistores. É chamada lógica transistor- transistor porque as portas lógicas são implementadas com transistores. Esses circuitos têm como principal característica a utilização de sinais de 5 volts para níveis lógicos altos. Tornou-se popular com sistemas criados em 1962. Depois, a Texas Instruments introduziu a série7400 de Circuitos Integrados, que tinha grande quantidade de funções lógicas através de vários CIs. A Texas Instruments se tornou a indústria pioneira, mas os TTL são fabricados pela Motorola, Signetics, SGS-Thomsom, National Semicondutor TTL, e se tornaram importantes pelo seu baixo custo e pela sua praticidade. Famílias lógicas bipolares RTL – Resistor-Transistor Logic DTL – Diode-Transistor Logic TTL – Transistor-Transistor Logic HTL – High Threshold Logic ECL – Emitter Coupled Logic I2L – Integrated-Injection Logic Famílias lógicas MOS CMOS – (Complementary MOS). MOS de pares complementares NMOS/PMOS. NMOS – Utiliza só transistores MOSFET canal N. PMOS – Utiliza só transistores MOSFET canal P. DATASHEETS Os datasheets (folha de dados ou folha de especificações) são documentos que apresentam as características de um componente eletrônico (diodo, transistor, circuito integrado etc.). Geralmente, o javascript:void(0) datasheet é elaborado pelo fabricante do componente e pode apresentar valores de tensão, corrente, faixa de operação, pinagem (nome e posição física de um terminal), fluxogramas, entre outros. VANTAGENS E DESVANTAGENS As vantagens dos circuitos integrados são a redução de custos, peso e tamanho, maior velocidade de trabalho, menor consumo de energia, melhor manutenção e melhoria das características técnicas do circuito. Suas limitações são: valores das resistências e condensadores a integrar, reduzida potência de dissipação, limitações nas tensões de funcionamento. CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS INTEGRADOS QUANTO AO TIPO DE TRANSISTOR UTILIZADO TRANSISTOR BIPOLAR Dispositivo em que a corrente elétrica entre emissor (E) e coletor (C) varia de acordo com a corrente na base (B). TRANSISTOR MOSFET javascript:void(0) javascript:void(0) Os transistores de efeito de campo, diferentemente dos transistores bipolares comuns, são típicos amplificadores de tensão e não de corrente. Em um transistor bipolar a corrente de coletor (C) é função da corrente de base (B). Em um transistor de efeito de campo, a corrente de dreno (D) é função da tensão da porta (G). CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS INTEGRADOS QUANTO AO PROCESSO DE FABRICO De acordo com o processo de fabricação, temos os seguintes circuitos integrados: Monolítico (sua fabricação baseia-se na técnica planar). Pelicular (película delgada – thin-film, ou película grossa – thick- film). Multiplaca. Híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular). Os circuitos integrados também podem ser classificados quanto ao tipo de sinal. Vamos entender cada um deles? LINEAR OU ANALÓGICO São CIs que produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são aplicados em suas entradas. A função principal do CI analógico é a amplificação. Destacam-se, nesse grupo de circuitos integrados, os amplificadores operacionais (AmpOp), que produzem, amplificamou respondem a variações de tensão. Por exemplo, CIs reguladores de tensão, amplificadores operacionais, comparadores, temporizadores e osciladores (como o 555). DIGITAL São circuitos que só funcionam com determinado número de valores ou estados lógicos, que geralmente são dois: 0 e 1 (binário). Respondem ou produzem sinais com apenas dois estados (nível alto/nível baixo, isto é, dois valores de tensão). Por exemplo, microcontroladores, memórias, contadores binários, decodificadores etc. ANALÓGICO/DIGITAL Possuem propriedades dos dois tipos citados acima. Por exemplo, um CI deste tipo pode ser projetado para ler uma informação digital e usá-la para produzir uma saída de tensão linear que, por sua vez, pode ser utilizada de diversas formas. ELETRÔNICA DIGITAL A eletrônica pode ser dividida basicamente em duas vertentes, a eletrônica analógica e a eletrônica digital. A eletrônica Digital pode ser definida como a eletrônica que trata de apenas dois níveis de sinais e que, mediante esses sinais, proporciona diferentes combinações de entrada e saída de acordo com a sua lógica. TIPOS DE CÁPSULAS Os chips que compõem os circuitos integrados são envoltos em cápsulas; existem quatro principais tipos utilizados para envolver e proteger os chips: Cápsulas com dupla fila de pinos (DIL ou DIP – Dual In Line Package). Cápsulas planas (Flat-pack). Cápsulas metálicas TO-5 (cilíndricas). Cápsulas especiais. COMENTÁRIO Enquanto as cápsulas TO-5 são de material metálico, as restantes podem utilizar materiais plásticos ou cerâmicos. CIRCUITOS INTEGRADOS PARA ÁUDIO Considerando que os sinais do circuito integrado e analógico podem interferir nos sinais de áudio, são necessárias fontes analógicas e digitais separadas para se obter melhores resultados, principalmente em amplificadores utilizados em estúdios e rádios. A fonte digital, além de cuidar do suprimento de energia da parte digital do integrado do pré-amplificador, também fornece energia para o circuito de controle central (microcontrolador). A fonte analógica destina- se exclusivamente à etapa de amplificação do sinal de áudio. Há circuitos integrados digitais e os lineares ou analógicos. Estes são responsáveis por produzir sinais contínuos em função do que chega nas suas entradas e têm como função principal fazer uma amplificação; já os digitais funcionam a partir de valores ou estados lógicos, que geralmente variam entre 0 e 1. Eles são voltados para produtos que trabalham com a tecnologia digital e que possuem sinais com variações por saltos de maneira descontínua. O Circuito Integrado 555 é, provavelmente, o CI mais popular do mundo desde a sua criação. Ele foi criado por John R. Camenzind, em 1970, para funcionar como oscilador ou temporizador. Entretanto, atualmente é considerado como um CI de propósito geral e diversas aplicações continuam sendo inventadas com o 555 devido à sua versatilidade. Fonte: Stefan506/Wikimedia commons/licença(CC BY 3.0...) Normalmente, os CIs fazem parte de circuitos maiores, mas são encontrados no meio de uma placa de som ou em um amplificador que terá a função de distribuir o som em um estúdio; ele recebe um sinal eletrônico (uma das pernas do CI serve exclusivamente para a entrada do sinal), o qual será encaminhado através das vias internas para os componentes realizarem suas respectivas ações. Dentro do CI, pode haver capacitores (que vão guardar cargas), resistores (para impedir a passagem da corrente) e transistores (que vão amplificar o sinal em questão). Depois que todo o trabalho interno foi realizado, o sinal sai pela perna que foi programada para redirecionar o sinal processado para o circuito externo na placa de som. O mesmo acontece com os sistemas integrados de áudio em todas as etapas de sonorização. Atualmente, os circuitos integrados estão em todos os componentes eletrônicos, sendo responsáveis pelas principais funções de produção auditiva. CONVERSÃO DE ANALÓGICO PARA DIGITAL A maior parte dos sinais de interesse práticos são analógicos (voz, biológicos, radar, sonar, comunicações). Para processá-los por meios digitais é necessário antes convertê-los para o formato digital; conceitualmente, conversão A/D possui três processos: AMOSTRAGEM QUANTIZAÇÃO CODIFICAÇÃO AMOSTRAGEM Conversão de um sinal de tempo contínuo em um sinal de tempo obtido pela captura de amostras. QUANTIZAÇÃO Conversão de um sinal de tempo com valor contínuo em um sinal de tempo com valor discreto. O valor de cada amostra do sinal é representado por um valor selecionado de um conjunto finito de possíveis valores. É um processo irreversível que resulta em uma distorção dependente da precisão, medida pelo número de bits no processo A/D. CODIFICAÇÃO Cada valor é representado por uma sequência binária. Geralmente, os principais componentes de frequência de um sinal de voz estão abaixo de 3kHz, e um sinal de televisão contém importantes componentes de frequência até 5MHz. Se o conteúdo de frequência máxima de uma classe de sinais é conhecido, pode-se especificar a taxa de amostragem necessária para converter o sinal de analógico para digital; são fatores como esse que devem ser analisados antes de se fazer a amostragem de um sinal, pois as informações gerais a respeito de conteúdo de frequência do sinal são primordiais para garantir a qualidade da conversão. Para assegurar que sinais não contenham componentes de frequência acima da frequência máxima da classe, utiliza-se a filtragem antes da amostragem. No vídeo a seguir, veja mais sobre Conversão de analógico para digital, conhecendo o detalhamento do processo de conversão. VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 3 Descrever equipamentos eletroeletrônicos para áudio CONCEITOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS PARA ÁUDIO Em termos de equipamentos eletroeletrônicos para áudio, a maioria foi desenvolvida para estúdios de gravação e músicos que dependem de muita tecnologia para reduzir o volume de equipamentos de que necessitam para suas gravações e apresentações. Com o surgimento dos circuitos integrados, uma enorme quantidade de equipamentos surgiu no mercado, porém alguns permanecem em qualquer lista, seja de estúdios, músicos ou profissionais do áudio. Os estúdios estão em constante evolução tecnológica, por isso são os maiores consumidores de equipamentos que misturam o analógico com o digital, ou até mesmo equipamentos híbridos que perseguem a máxima fidelidade em busca de um som perfeito. Com o desenvolvimento tecnológico, muitas rádios surgiram utilizando os mesmos equipamentos que os estúdios adquirem e elevando a qualidade sonora para além dos conhecimentos básicos da operação de áudio. As TVs, o cinema e a internet deram outro salto qualitativo, onde o áudio segue padrões de confiabilidade inigualável. TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS PARA ÁUDIO A seguir, você conhecerá alguns equipamentos eletroeletrônicos muito importantes para quem lida com áudio. O primeiro equipamento básico que todo estúdio, músico ou profissional do áudio precisa ter é o monitor (não confundir com monitores de computador). Para uma boa audição, o melhor custo-benefício para o processo de gravação são os monitores. A indústria oferece centenas de marcas, já testadas e aprovadas no mundo dos áudios. Monitores É importante comparar a gravação ouvida em um fone de ouvido e o que sai nas caixas (monitores), porque muitas vezes é bem diferente. Outro fator que pode enganar o técnico é a audição em espaços variados; uma gravação ouvida em equipamentos diversos, pode soar muito diferente também. Conectados à interface, os monitores de áudio são utilizados para que seja possível escutar com clareza o sinal digital sonoro. São semelhantes às caixas de som, mas têm amplificadores melhores e entregam um sinal de saída mais flat (sem interferências). Isso acontece para que a referência seja o mais próximo possível do que será gravado ou transmitido para as caixas. Interfacede áudio A interface de áudio tem a função de digitalizar o sinal de instrumentos e microfones para que eles sejam capturados e manipulados. Sua conexão é feita por instrumento ou microfone à interface de um computador por meio de cabo P10, XLR, MIDI ou USB, dependendo do modelo e da marca do equipamento. Os computadores MAC, apesar de caros, são indicados para uso profissional. Isso porque alguns dos principais softwares de áudio do mercado só rodam nessa máquina, como é o caso do Logic ProTools e Final Cut. Por outro lado, existem outros computadores que trazem um desempenho com excelente custo-benefício ao investir em um PC. Computador O mais indicado é montar um equipamento peça por peça, com itens mais adequados para produção de áudio como, por exemplo: Processador com pelo menos dois núcleos de velocidade; Placa de áudio; Boa quantidade de entradas USB; CPU com núcleos adicionais; Boa quantidade de memória RAM; Armazenamento preferencialmente em SSD. Todo computador precisa de um programa que grave, pois ele não vem com as ferramentas necessárias que um estúdio precisa. A esse, nós chamamos de DAW (Digital Audio Workstation). Essa ferramenta é a base de todo estúdio digitalizado (atualmente, 90% são digitalizados). É por ali que passarão todas as informações recebidas dos instrumentos e vozes, serão gravadas digitalmente, terão tratamento de acordo com a sonoridade que ser quer gravar, entre outras funções. Um controlador MIDI (Musical Instrument Digital Interface) é qualquer dispositivo que possa criar e transmitir dados para outro aparelho produzir sons. Um controlador MIDI não é considerado um instrumento, pois apenas envia dados, ou seja, não produz sons. Controlador MIDI O tipo de controlador mais popular é o teclado MIDI, que funciona quase exatamente como um piano ou teclado pequeno e pode ter de 25 a 88 teclas — extensão de um piano acústico. Ainda existem os MIDI pads, muito usados em configurações ao vivo. Os pads são organizados de maneira semelhante a uma grade, geralmente 8×8, e podem ter sons, faixas ou clipes pré-instalados, como bateria, sintetizadores e muito mais. São dispositivos eletrônicos que tratam as frequências de modo diferente: FILTRO PASSA ALTAS Permite somente a passagem de frequência a partir de um limite. FILTRO PASSA BAIXAS Permite somente a passagem de frequências abaixo de um limite. É o mais utilizado em espetáculos (shows) ao vivo, ele divide o espectro de frequência em frações de oitava, utiliza-se do mesmo tipo de filtro do semiparamétrico (peaking). Os tipos mais comuns são: UMA OITAVA Divide o espectro em 10 bandas de frequência. DOIS TERÇOS DE OITAVA Filtros Equalizador Gráfico javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Divide o espectro em 15 bandas de frequência. UM TERÇO DE OITAVA Divide o espectro em 31 bandas de frequência. O crossover é o responsável pela divisão de um sinal em bandas de frequência diferentes. Exemplo de uso: um sistema de som é composto por três tipos de componentes eletroacústicos, sendo alto-falantes para o subgrave, alto-falantes para médio grave e, nos agudos, driver de titanium. Quando o sinal passa pelo crossover, ele divide o sinal em várias vias, onde cada via possui uma faixa de frequências; assim, dividimos o sinal em partes endereçadas à faixa de trabalho de cada componente eletroacústico. Os microfones são dispositivos capazes de transformar energia acústica em energia elétrica, por isso são chamados de transdutores. Fisicamente, os microfones são barômetros que medem as variações de pressão acústica que ocorrem em sua membrana. O microfone tem conseguido relativamente ser fiel ao som produzido; ele é o primeiro grande responsável pela qualidade do som; eis sua extrema importância. Crossover Microfones javascript:void(0) Em áudio profissional, mixer, misturador ou mesa de som é um aparelho eletrônico usado para combinar (ou "mixar") várias fontes de som (sinais elétricos) para somá-las em um único sinal de saída (mono), estéreo ou infinitas formas de direcionar esses sinais. Mesa de som Há mesas com recursos que podem "rotear" o sinal, formando várias mixagens simultâneas e independentes, além de alterar parâmetros do som como volume, timbre (equalização) e faixa dinâmica (aumentar ou baixar o volume). Um exemplo bastante simples de uso de uma mesa de som é o de permitir que sinais originados de nove microfones diferentes conectados à mesa – cada microfone sendo usado para captar o som das diferentes peças de uma bateria –, depois de misturados, sejam endereçados para uma saída e o sinal possa ser ouvido simultaneamente em um único alto-falante. Amplificadores Quando estudamos classes de amplificadores de áudio, estamos nos referindo ao estágio de saída. As configurações mais comuns são: A, B, AB, D e H. Enquanto os amplificadores puramente eletrônicos estão na Classe D (ou PWM). Chamado de "amplificador digital", funciona segundo a técnica de modulação por largura de pulso (PWM). Cada vez mais usada atualmente, em aplicações onde se exige alto rendimento como em multimídia ou telefonia. Recentes avanços na fabricação de transistores de alta velocidade têm trazido melhoras na sua qualidade de áudio. Tem uma função muito importante no áudio, mas também é uma ferramenta que pode ocasionar estragos se utilizado inadequadamente. Cada controle tem sua função e estão divididos por importância: Input Threshold Ratio Attack Release do compressor Knee Output ou Gain Estéreo Link Sidechain Gate Compressor javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) In/Out Release do Gate LF (Low Filter) HF (Hi Filter) Sinal Monitor Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal INPUT Controla o nível de entrada de sinal, é utilizado para ajustar o nível que deve ser comprimido ou limitado, melhorando a relação sinal / ruído. THRESHOLD Indica o ponto do qual deverá ser ativado o compressor. RATIO É o ajuste da taxa de compressão, indica a proporção em que o som deverá ser comprimido quando passar do ponto de Threshold javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) estabelecido. ATTACK Ajusta a velocidade em que o compressor deve atuar sobre o sinal após serem estabelecidos os parâmetros de Threshold e Ratio. RELEASE DO COMPRESSOR Trabalha em relação direta com o Attack, tem a função de controlar o tempo de parada da compressão. KNEE Determina o tipo de compressão. Na posição Hard, a compressão é brusca, ou seja, dura. Na compressão Soft, a compressão é branda, ou seja, suave. Em alguns equipamentos, esse controle tem outro nome – OverEasy: quando ligado funciona como Softknee e desligado funciona como Hardknee. OUTPUT OU GAIN Controla o nível de saída do sinal processado. ESTÉREO LINK Esta chave torna o canal 1 do compressor como master, comanda os dois canais através de seus controles, tornando mais ágil a operação. SIDECHAIN É um dispositivo que funciona como janela para locução e outros. Quando um sinal qualquer é ligado nesse sistema, a “janela” faz com que o som que entra pelo input sofra a compressão ajustada, a partir do nível de sinal que está entrando no Sidechain. GATE Noise Gate, não é um supressor de ruídos como muitos pensam, seu sistema é baseado num sistema psicoacústico, o mascaramento. Funciona como uma janela: ele abre ou fecha para que sons indesejados sejam retidos. De acordo com o nível desses sons que superarem o limite, ele abrirá a “janela”. Quem controla essa entrada é o Threshold. IN/OUT Na posição In, ele ativa o circuito do Gate; na posição Out o sistema está desativado. Fast (rápido) e Slow (lento). RELEASE DO GATE Determina o tempo que o Gate demora a fechar novamente.LF (LOW FILTER) É um filtro de baixas frequências que ajuda a limitar o espectro da banda usada para abrir o Gate. HF (HI FILTER) É um filtro de altas frequências que tem a mesma função do LF. Nos dois casos esses filtros apenas funcionam para a abertura do Gate. SINAL Funciona como leitura visual do processador. MONITOR Funciona como escuta para a utilização dos filtros. Algumas ferramentas são necessárias para realizar as práticas com circuitos eletrônicos. A maioria delas possui baixo custo. O primeiro equipamento que se deve adquirir é o multímetro, o qual é utilizado para medir tensão, corrente, resistência elétrica, entre outras medidas (ou variáveis). Há multímetros analógicos e digitais. Os analógicos funcionam com um ponteiro, baseados no galvanômetro. Por outro lado, os digitais possuem um display. Atualmente, os digitais são os preferidos. Entretanto, os analógicos permitem o entendimento das características operacionais do multímetro: sensibilidade, resolução e range. MANUTENÇÃO E REPARO DE EQUIPAMENTOS Toda instalação de sonorização requer cuidados para que sua qualidade seja mantida. Muitas vezes é difícil implantar uma cultura de manutenção preventiva, mas ela é sempre mais rápida, menos trabalhosa e mais barata que a manutenção corretiva, aquela quando o equipamento parou de funcionar. Veja alguns cuidados básicos para a conservação de equipamentos: Não o deixar à mercê de temperaturas altas ou extremamente frias. Não deixar em locais sem aterramento ou de muita umidade. Periodicamente, fazer uma manutenção preventiva básica (testagem do fluxo de energia e limpadores neutros possibilitam a plena limpeza dos equipamentos). Inspecione os cabos e conectores e refaça, ou substitua, os que não estiverem bons (as conexões dos cabos são imprescindíveis, dado que eles são os maiores produtores de ruído em qualquer gravação, e as ventoinhas dos amplificadores são vitais para o fluxo de ar perfeito levando ao resfriamento controlado). Por fim, faça a limpeza, verificação e pequenos consertos. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal A cada semestre, um técnico ou operador bem experiente deve acompanhar a manutenção mais aprofundada. Essa manutenção deve incluir a limpeza interna dos equipamentos, caixas e cabeamento, inclusive as medusas; deve-se checar o perfeito funcionamento de cada equipamento. Talvez seja necessário limpar potenciômetros e botões, o que pode ser feito com um spray específico ou requerer o trabalho de um técnico. Verifique também a instalação elétrica, a impedância e a fixação das caixas acústica. Troque as espumas dos microfones (wind screens) e, eventualmente, as dos filtros das ventoinhas. Após terminar a manutenção e religar o equipamento, aproveite para verificar novamente a regulagem de todos os equipamentos seguindo o manual de fábrica. Assista ao vídeo Tipos de equipamentos eletroeletrônicos para áudio, e conheça alguns dos melhores componentes para softwares de áudio. VERIFICANDO O APRENDIZADO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Vimos a importância da eletricidade no desenvolvimento do áudio e dos equipamentos relativos ao seu domínio e os diversos circuitos originários da tentativa de controlar os sinais para melhor envio das informações contidas nele. Identificamos as diferenças entre os circuitos analógico e digital, assim como os híbridos, onde há o funcionamento simultâneo de diversos circuitos adicionados. Outro objetivo abordado foi a importância da manutenção dos equipamentos e a diversidade deles para que o áudio atinja seu melhor desempenho. A tecnologia está em constante evolução e os parâmetros atualmente identificados rapidamente estarão obsoletos por uma nova invenção que certamente abrirá novos horizontes para os profissionais do áudio. PODCAST AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS BALLOU, G. M. Handbook For Sound Engineers. 3. ed. Editora Focal Press 2002. CYSNE, L. F. O. A Bíblia do Som. São Paulo: Cia do eBook, 2016. MOSCAL, T. Sound Check. Tradução Joel Brito. 1. ed. Editora H. Sheldon, 2001. SCHERZ, P. Practical Electronics for Inventors. McGraw-Hill, Inc., New York, USA, 4. ed., 2016. STHEFANIE, S. M. War of the Currents: Thomas Edison vs Nikola Tesla. Twenty-First Century Books, 2012. VALLE, S. Manual prático de Acústica. 3. ed. Rio de Janeiro: Música & tecnologia, 2002. EXPLORE+ Pesquise vídeos e artigos sobre Dimensionamento de cabos para baixa tensão. CONTEUDISTA Tiago Barreto Bezerra