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Sinhá Moça NOVELA AUTOR: Benedito Ruy Barbosa Ano: 1886 Sinopse da Novela “Sinhá Moça” aborda temas como escravidão, amor, política e liberdade. A história se passa em 1886 e tem como personagem central Sinhá Moça. A jovem é filha do maior escravocrata e dono de terras da pequena Araruna, o poderoso coronel Ferreira, conhecido como barão de Araruna, e da bela e submissa Cândida. A narrativa começa quando Sinhá Moça, depois de concluir seus estudos na capital da província, volta à Araruna de trem. Durante a viagem, ela conhece o jovem advogado Rodolfo e apaixona-se por ele à primeira vista... ... Sinhá Moça tem ideais abolicionistas e declara-se contra às atitudes e convicções políticas de seu pai, deixando-o enfurecido. Sinopse da Novela Após muitos desencontros, Sinhá Moça e Rodolfo finalmente se entendem. Os dois se casam, têm um filho e, juntos, passam a lutar pela libertação dos escravos. A trama de Sinhá Moça se desenrola ao longo de um período de dois anos e termina quando a abolição da escravatura é assinada, em 13 de maio de 1888. Em contraste com a vida dos ricos fazendeiros, as senzalas eram escuras e sujas. . Mostrando uma maior realidade às cenas de tortura em que os escravos eram submetidos. Novela X Educação No contexto em que a Novela foi escrita, em 1886, no qual a escravidão ainda existia no Brasil, algo que podemos destacar é a desigualdade social. Sobretudo, no que se refere aos escravos. Ou seja, os escravos não tinham direito a nada, nem mesmo de aprender a ler. Por outro lado, podemos ver a filha do “barão”, que por ser de outra classe social, se mudou para a Capital para estudar. Neste sentido, podemos afirmar que a sociedade se mostrou de forma dividida por classes sociais, e consequentemente, a educação esteve atrelada a esse contexto. Adelaide (Mucama da Sinhá Moça) Sinhá Moça e Rodolfo (Através do amor deles, lutaram pela libertação do escravos) Pai José (Mesmo sendo escravo, era referênia para a Sinhá Moça, através de suas histórias) Alguns personagens "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". (Paulo Freire)
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