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PORTIFOLIO DA MARIA ELISANGELA 231019

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PEDAGOGIA 
 
MARIA ELISANGELA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfolio Individual - Estágio Curricular Obrigatório II: Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió- Al 
2019 
 
MARIA ELISANGELA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfolio Individual - Estágio Curricular Obrigatório II: Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 
 
Relatório de estágio apresentado ao curso de 
Pedagogia como requisito parcial para 
obtenção da média bimestral na disciplina de 
Estágio Curricular Obrigatório II. 
Professora: Natalia Gomes dos Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió-Al 
2019 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este relatório apresenta as experiências e atividades desenvolvidas no estágio 
supervisionado II, em Anos iniciais do Ensino Fundamental do curso de pedagogia 
da Universidade Norte do Paraná, desenvolvido na escola Escola Municipal de 
Educação Básica Usina Alegria. 
Aqui serão apresentados elementos como: caracterização do campo do 
estágio, diários de observação do campo, fundamentação teórica, planos de aula 
para regência e diários da regência que teve por objetivo investigar a formação e a 
prática do profissional que atua no ensino fundamental. Analisando o papel da 
formação na prática educativa do professor e a importância que ele atribui a essa 
formação para melhorar seu fazer docente. 
O estágio é um dos momentos mais importante para a formação profissional e 
tem como objetivo principal, aprimorar os conhecimentos do acadêmico, 
oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do 
aprendizado teórico na prática da profissão escolhida. 
Desenvolver uma formação no contexto real de atuação possibilita a 
construção autônoma do conhecimento científico através da vivência de exemplos 
práticos para discussões acadêmicas. No estágio, o profissional em formação tem a 
oportunidade de investigar, analisar, intervir na realidade profissional específica, 
enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da 
instituição educacional e da comunidade. 
Desse modo, o período destinado ao estágio serve de base para o aluno, 
refletir se realmente, é aquilo que quer para sua futura profissão, pois é no estágio 
que se descobre as grandezas de ser professor. 
Enfim, é durante o estágio supervisionado que o curso de pedagogia 
proporciona ao aluno uma forma de se especializar e de se tornar um grande 
profissional na área da pedagogia, podendo adquirir técnicas e habilidades para lidar 
com crianças de forma qualificada e com competência. 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
O estágio curricular obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, teve 
como orientadora a professora Natália Gomes dos Santos, foi realizado numa 
instituição pública municipal, E.M.E.B. Usina Alegria, situada na cidade de Joaquim 
Gomes, na rua do grupo S/N. 
Esta escola funciona nos turnos matutino de 07:00 a 11:00hs e vespertino de 
13:00 as 17:00hs atendendo crianças de 6 a 18 anos de idade, atendendo na 
modalidade fundamental I e II, com alunos que vêm de vários sítios e fazendas ciclo 
vizinhas, esses alunos são de família com a classe econômica bastante 
diferenciadas, alunos que possuem uma condição de vida melhor de que os outros, 
entretanto, os menos favorecidos são na maioria de baixa renda, muitos não tem 
salário declarado e vivem do subemprego, onde recebem verba do Governo Federal 
proveniente do programa Bolsa Família. 
É nesse contexto que a escola está inserida e isso tem dificultado o 
desenvolvimento de ensino-aprendizagem das crianças. Já apresentam condições 
difíceis de aprendizagem, mas a escola trabalha com o objetivo de oferecer a esses 
alunos oportunidade para irem despertando o ingresso na sociedade, e também 
serve a merenda escolar com um bom cardápio diário que pelo menos enquanto 
estão na escola, são bem alimentados. 
A família ainda não conhecer o contexto educativo, pois muitos são 
analfabetos e com o analfabetismo predominante não entendem bem a importância 
da escola no dia-a-dia e no convívio social das crianças. 
A composição do mobiliário e equipamento desta instituição escolar 
corresponde a: 
● 06 (seis) quadro giz; 
● 350 (trezentos e cinquenta) cadeiras universitárias; 
● 30 (trinta) mesas com 4 cadeiras; 
● 10 (dez) birô; 
 
● 04 (quatro) mesas; 
● 10 (dez) cadeira de plástico; 
● 10 (dez) cadeira acolchoada; 
● 9 (nove) armário de aço; 
● 03 (três) armário de madeira; 
● 8 (oito) estante de aço; 
● 02 (duas) estante de madeira 
● 02 (dois) liquidificador; 
● 03 (três) bebedouro; 
● 01 (um) fogão industrial com duas bocas e um botijão de gás; 
Nas paredes da sala estão expostas produções de desenhos realizados pelos 
alunos durante as aulas. A sala contém painéis educativos, a altura dos alunos para 
que possam visualizar melhor, pois a organização da sala de aula é fator 
fundamental que contribui com o desenvolvimento do ensino aprendizagem. 
Quanto às atividades diárias é perceptível que o calendário letivo é baseado 
em datas comemorativas que são apresentados de forma de projetos que levam a 
duração de um a dois meses para serem desenvolvidos culminando em pequenas 
apresentações para o grupo ou país. 
O número geral de alunos são de 348, e o número de alunos por turma ainda 
ultrapassa o que determina a Lei n° 9.394\96, a distribuição é de 25 alunos por 
professores. Mas a direção, equipe pedagógica e a Secretaria Municipal de 
Educação estão organizadas e buscando uma forma para distribuir o número de 
alunos por turma como determina a Lei. 
O espaço onde está instalada a escola possui: 06 salas, 03 banheiros para as 
crianças e 01 com acessibilidade para crianças especiais 02 banheiros para os 
 
funcionários, 01 sala para assistente administrativo, 01 sala da direção e 
coordenação, 01 sala de leitura, 02 área de circulação, 01 pátio externo descoberto, 
01 cozinha, 01 depósito de merenda, 01 depósito de material de limpeza, 01 sala de 
professores,01 refeitório, 01 brinquedoteca, 01 biblioteca. 
As seis salas de aula estão mais o menos no padrão de medida exigida, com 
área mínima de 1,5m² por criança, são ventiladas, têm uma boa iluminação e tem 
tem mobiliários adequados à faixa etária das crianças.A área de circulação permite a movimentação livre das crianças, sendo 
suficiente para as atividades físicas, artística e de lazer. 
A escola funciona com 40 funcionários durante dois turnos e para este 
funcionamento a mesma dispõe de 1 diretora formada em pedagogia e pós- 
graduação em gestão, 1 diretora adjunta formada em pedagogia, 1 coordenadora 
formada em pedagogia, 15 professores, onde 2 são e formada em pedagogia e 13 
são pós-graduada, 2 professoras de sala de leituras. Ambos habilitados para 
exercerem suas funções 
Além disso, o quadro escolar ainda contempla de 2 agentes administrativo, 
uma formada em pedagogia e outra em técnico administrativo, 1 agente de 
disciplina, 4 auxiliar de sala, 9 auxiliar de serviços gerais que também atendem na 
merenda e 6 porteiro onde dividiam os turno por escala. 
Considerando o projeto político pedagógico (PPP), e conversas com a 
coordenadora pedagógica da escola, traz as concepções de sociedade, educação e 
de sujeito a ser formado e tem como ponto principal a participação construtiva do 
aluno no seu processo de aprendizagem e , ao mesmo tempo a intervenção do 
professor, na proposição de desafios, para que essa aprendizagem aconteça, 
favorecendo o desenvolvimento de capacidades e habilidades necessárias a 
formação do cidadão. 
Pensando nesse pressuposto a escola permeia entre as linhas escritas por 
Paulo Freire, Emília Ferreiro, Gadotti, luckesi e tantos outros que fazem acreditar 
que é possível elaborar e desenvolver um projeto que realmente mostrasse a “ cara” 
da escola. Acreditando que essa construção se faz no coletivo, buscando solidificar 
a realidade educacional, essencialmente onde a democracia seja exercida e exista 
qualidade social , como versa a LDB. “Educação e um direito de todos e dever do 
estado e da família”. Não só a LDB, como o Estatuto da Criança e do Adolescente 
 
(ECA), as Diretrizes Curriculares foram de extrema importância na construção do 
PPP. 
Os profissionais da escola entendem os alunos com necessidades 
educacionais especiais como sujeitos de direitos, e buscam um redimensionamento 
da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização 
das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que 
fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de 
aprender e de construir. 
Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara 
para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para 
todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta 
características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam 
únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de 
aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas 
diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo 
ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo 
que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. 
A escola coloca a avaliação como uma concepção incentivadora inserida no 
processo de ensino- aprendizagem, onde o currículo oculto trazido pelos educandos 
sirva de referências e se misture com o currículo formal para fortalecer o processo 
educativa. A avaliação se dar de forma processual e cumulativa inserida no 
processo que exigem uma nova postura compatível com o conhecimento, onde o 
educador seja o elemento que orienta, incentiva e partilha junto com o educando a 
busca da aprendizagem, enfrentando os desafios que surge na caminhada diaria da 
educação. 
O suporte pedagógico procura andar lado a lado com os professores, 
estruturando os conteúdos programáticos e ações pedagógicas nos departamentos 
semanais, bem como os projetos que enriquecem e dinamizam a prática educativa. 
 A escola anda sempre de forma articulada com o conselho escola de 
educação atendendo as informações solicitadas e participando das reuniões quando 
é convidada. O conselho escolar de educação é um órgão paritário que tem como 
objetivo propor ações, juntamente com a direção da escola, com o papel de fiscalizar 
e apreciar o processo educativo da rede escolar. 
 
A escola também visa através de seu projeto pedagógico elaborar atividades 
pedagógicas que estejam em consonância com os conteúdos curriculares e os 
PCNs promovendo atividades interdisciplinares e transdisciplinares. 
Os projetos levam em conta o que acontece fora dos limites da escola, em 
termos de transformações sociais e saberes socialmente construídos, a grande 
produção de informação que caracteriza a sociedade atual e, também, o aprender a 
dialogar de forma crítica com todos esses fenômenos (HERNÁNDEZ, 1998, p.61). 
Sua metodologia de desenvolvimento de conteúdos ter por propósito garantir a 
interdisciplinaridade, tendo o acompanhamento da supervisão escolar que prioriza 
as práticas de ensino. A prática de leitura e análise será explorada em todas as 
disciplinas com foco na transversalidade dos temas. 
 
 
 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO 
 
Cabe ao professor desenvolver no ambiente de sala de aula, atividades que 
promovam socialização, interação e significação para as crianças. Além disso, a 
criança deve se sentir confiante em relação ao adulto que o orienta, para que, dessa 
forma, educador e educando possam compartilhar de momentos propícios ao 
aprendizado de ambos. Durante o período de estágio foi possível observar de que 
forma a relação professor/aluno acontece. Tal observação pode ser iniciada a partir 
da concepção de criança: para a educadora, a criança é vista como um ser social 
em desenvolvimento, capaz de expressar sentimentos e opiniões sobre fatos e 
sobre as coisas que acercam. Na sala de aula, as crianças são estimuladas o tempo 
todo a se expressar, seja durante as conversas, seja durante a realização de 
atividades. Tal atitude permite que o relacionamento professor/aluno promova um 
ambiente de aprendizado constante, despertando o interesse em participar de forma 
ativa das atividades propostas. Estando ainda em processo de alfabetização, os 
alunos recebem atividades que estimulam a leitura. Tais atividades consistemde 
pequenas produções textuais, leitura de textos de diferentes gêneros, exploração de 
escrita das palavras, interpretações textuais entre outras. São atividades que 
propõem desafios, mas respeitam o nível de aprendizado das crianças. São 
realizadas de forma individual ou em duplas. A professora sempre retoma os 
conhecimentos trabalhados na aula anterior. Os recursos materiais utilizados 
 
durante as aulas ministradas consistiam em quadro, cadernos, livros didáticos e 
paradidáticos, e atividades impressas pela professora. Em suma, a educadora 
consegue promover um ambiente de aprendizagem significativa, orientando e 
intervindo no processo de ensino/aprendizagem. 
De acordo com Moretto (2003, p.79), 
Quando o sujeito observa, ele faz comparações entre experiências; as já 
vividas e cuja representação construída constitui suas estruturas cognitivas 
(seus conhecimentos), com a experiência que ele faz no momento, isto é, a 
representação que ele está construindo na sua interação com o mundo das 
limitações. 
 
Desse modo, a observação serve de base para conseguirmos informações, ou 
seja, é um momento de verificação de como ocorre na prática à rotina escolar. 
Barreira & Gebran (2006, p. 99), esclarece que “no estágio de observação da 
sala de aula, a exemplo da escola, deve-se estar atento ainda, como observar e 
como registrar, para elaborar o diagnóstico que orientará as ações do estagiário na 
sala de aula”. 
 
1º Dia de observação 
 
As observações foram realizada na E.M.E.B Usina Alegria, na turma do 5° 
ano, da professora Ivone Berto da Silva, graduada em pedagogia com 
especialização em gestão escolar. No horário de 7:00 as 11:00hs, o 5° ano, é 
constituído por um total de 30 alunos. 
O estágio de observação teve início no dia 11 de setembro de 2019, onde me 
apresentei à escola citada acima, como intuito de conhecer a realidade do contexto 
escolar, fui muito bem recebida pela direção da escola, a diretora Marcia Jeronimo, 
que desde então não mediu esforços, para que eu pudesse alcançar meus objetivos. 
nesse dia, fiz uma breve análise da estrutura da escola e seus funcionamentos. 
No primeiro momento a professora recebeu as crianças à porta da sala, ao 
estarem em seus lugares, apresentei-me, ao entrar na sala de aula, fui recebida com 
alegria pela professora e com curiosidade pelas crianças, que queriam saber o 
motivo da minha presença ali. A professora explicou que se tratava de experiências 
e contribuição de estagiária, logo em seguida, ela deu um tempo para que eles se 
familiarizassem comigo, feito isso, ela deu continuação com as atividades diárias, 
 
fizeram uma oração. Em seguida, foram retomados os conhecimentos das aulas 
anteriores. 
Durante o tempo destinado à observação, pude perceber que a professora 
trabalha os mais variados tipos de atividades com as crianças. O que mais me 
chamou atenção foi a ênfase que ela deu para a prática da leitura em sala, ou seja, 
ela sempre leva um texto e distribui para os alunos. Dessa forma, consegue manter 
o ritmo durante as aulas e ao mesmo tempo os incentiva para essa prática diária. 
Segundo Cagneti & Zotz (1986, p. 23) “a leitura é fonte inesgotável de assuntos 
para melhor compreender a si e ao mundo”. Nesse sentido, a leitura é considerada a 
atividade mais importante da vida do ser humano, pois é através da mesma que se 
desenvolvem outras habilidades no leitor, como o conhecimento, a sensibilidade, 
assim como a imaginação. 
 
2º Dia de observação 
 
No dia 12 de setembro a professora trouxe a aula de português, trabalhando 
com os poemas de Manoel Bandeira. As crianças receberam folhas xerocadas com 
esses poemas. 
Perguntou aos alunos se eles já viram alguém recitando poesias. O que uma 
pessoa precisa fazer para tornar esse texto bonito de ouvir? Refletiu sobre essa 
questão distribuindo cópias das poesias de Manuel Bandeira e tocando o CD que 
vem com o livro. Deixou a turma ouvir algumas vezes, levantando idéias sobre os 
recursos da leitura. Registrou as mais pertinentes em um cartaz, que serviu como 
material de consulta para o restante do trabalho. Os parâmetros curriculares 
nacionais (PCN,1997) enfatizam que devemos formar “leitores capazes de 
reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a 
profundidade das construções literárias”. 
Avisou aos alunos que iria ler alguns poemas e para prestarem atenção na 
interpretação. Depois organizou as crianças em grupos de quatro alunos e entregue 
cópias de uma das poesias escolhidas. Explicou que, enquanto um aluno lê a poesia 
para o seu grupo, os outros observam se a leitura segue as observações registradas 
 
no cartaz. Ao fim, o grupo discutiu o que cada um deve melhorar para tornar a leitura 
mais envolvente. 
 As atividades escolhidas propõem um trabalho efetivo de leitura e escrita. A 
temática é abordada de forma atraente para as crianças, respeitam seu nível de 
aprendizagem e com mediação da educadora; são orientadas também pelas 
propostas do Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade Certa- PNAIC, do qual 
ela recebe formação uma vez por mês. 
 
3º Dia de observação 
 
No dia 13 de setembro às 7:00hs da manhã, a professora no primeiro momento 
a professora recebeu as crianças à porta da sala, ao estarem em seus lugares 
fizeram uma oração. Em seguida trabalhou operações com números naturais, 
utilizando como recurso o texto abaixo. 
Na ___ se ma na de abril, nu ma ___ fei ra, cer ca de ___ pessoas par ti ci pa ram da 
reu nião da As so cia ção de Pais e Mes tres da escola. No en con tro, ___ as sun tos 
fo ram discuti dos. Os pre sen tes co me ram ___ sal ga di nhos no to tal e con su mi ram 
___ gar ra fas de re fri ge ran te de ___ li tros cada. O pon to prin ci pal da reu nião foi a 
or ga ni za ção da Fes ta Ju ni na. Foi de ci di do que o even to se ria rea li za do no dia ___ 
de ju nho, ou se ja, cer ca de ___ dias de pois do iní cio das au las e ___ dias an tes do 
iní cio das fé rias de ju lho. Es ti ma-se que ___ pes soas com pa re cerão à fes ta, bem 
 mais do que os ___ do ano pas sa do. Pa ra elas, ha ve rá ___ bar ra cas dejo gos e ___ 
bar ra cas de co mes e be bes. O pon to al to vai ser a qua dri lha, com ___ alu nos 
par ti ci pan tes. 
Ela fez cópia desse texto e distribuiu para os alunos preencherem as lacunas 
em duplas. O importante não foi o número escolhido, mas como eles justificaram a 
opção e a relação que fizeram com os outros faltantes. Todas as estratégias foram 
registradas no quadro e debatidas pelos alunos e professora. A atividade impressa e 
colada no caderno. O enunciado é feito pela criança fazendo uso da letra cursiva. A 
educadora procura atender de forma individualizada as crianças, passando de 
carteira em carteira, atendendo às solicitações. 
 
 
4º Dia da observação 
 
No dia 17 de setembro no primeiro momento a professora recebeu as crianças 
à porta da sala, ao estarem em seus lugares fizeram uma oração. Entrando no eixo 
temático de ciências enfatizando condições de equilíbrio, onde a mesma explora o 
conceito de equilíbrio por meio da construção de dois brinquedos científicos: um 
móbile e um modelo de bicicleta equilibrista. Em roda comentado que a noção de 
equilíbrio começa muito cedo a fazer parte do repertório cultural de uma criança. 
Desde os primeiros anos, ela brinca com gangorras em parques ou tenta equilibrar 
objetos na cabeça ou na ponta do dedo, como livros, lápis ou uma régua. Entretanto, 
essa noção intuitiva dá conta apenas de uma das condições de equilíbrio: a 
necessidade de haver igual distribuição de massa em volta de um ponto de apoio. 
Nesta atividade, a professora ampliar um pouco esse conhecimento 
apresentando duas outras condições. 
A primeira delas diz respeito à posição da maior parte da massa do sistema e a 
A segunda condição diz respeito à distribuição de massa do sistema em relação às 
distâncias ao ponto de apoio. A turma junto com a professora assistiu a um vídeo 
que retratou uma pessoa andando de bicicleta sobre um cabo de aço e malabaristas 
de circo andando sobre cordas. Ressaltou aos alunos que essas são atividades de 
risco e, por isso, requerem habilidades adquiridas ao longo de anos de treinamento. 
Depois do vídeo socializaram as informações. 
 
5º Dia da observação 
 
No dia 18 de setembro a professora utilizou o mapa político brasileiro e 
Imagens representativas do clima e da vegetação no Brasil, a professora localiza 
junto com os alunos o tipo de clima existente no estado onde moram e conversam 
sobre suas principais características (por exemplo: médias de temperatura, 
alterações climáticas ao longo do ano, presença de chuvas e geadas). Explicou 
também quais são as características do clima nas outras regiões do País. Enquanto 
isso anotou os tópicos discutidos na lousa. Em seguida, desenvolveu o mesmo 
processo com o mapa de vegetação, ressaltando a interdependência entre a 
 
vegetação e o clima. Alguns aspectos abordados foram: a vegetação é rasteira ou 
tem muitas árvores? Quais são as características das espécies vegetais? Elas 
secam ou florescem em determinada época do ano? Para ilustrar, mostrou imagens 
de livros, revistas, jornais e sites, que representem esses fenômenos. Ao final da 
discussão, os alunos representaram o que entenderam em um desenho com o tema 
“A vegetação e o clima no estado onde moro. 
 
6º Dia da observação 
 
E no dia 19 de setembro, último dia da observação a professora trabalhou “O 
tempo e o lugar na história”. É com a ajuda da professora os alunos fizeram 
comparações de fatos ocorridos na história familiar em diferentes períodos de 
tempo. Eles levantaram hipóteses sobre os fatos históricos para os quais não existe 
documentação. Portanto: ...cabe ao professor criar situações instigantes para que os 
alunos comparem as informações contidas em diferentes fontes bibliográficas e 
documentais, expressem as suas próprias compreensões e opiniões sobre os 
assuntos e investiguem outras possibilidades de explicação para os acontecimentos 
estudados. (PCN, 1997) 
Nesse sentido a professora leu a “Nova Carta de Caminha” de Moacyr Scliar e 
a verdadeira carta escrita por Pero Vaz de Caminha. Fizeram comparação entre os 
dois textos oralmente e finalizaram realizando atividades referentes ao assunto. 
Durante as aulas, pude observar se os alunos prestavam atenção enquanto a 
professora explicava as atividades, se faziam as tarefas de casa. Sabe-se, que a 
Lição de Casa é uma prática, que acontece na grande maioria das escolas, sejam 
quais forem as suas concepções de ensino. 
A professora demonstrou ser uma profissional disciplinada e respeitada pelos 
seus alunos, quando algum aluno apresenta dificuldade no processo de ensino 
aprendizagem ela faz acompanhamento individual em sala e se preciso for, ela 
encaminha esse aluno para aula de reforço em outro período. 
 
 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
O Estágio Supervisionado é uma etapa fundamental no processo acadêmico 
dos profissionais da educação, ocupando posições estratégicas nessa formação, 
compreendida como uma totalidade. como uma atividade que integra o processo 
ensino- aprendizagem, o estágio é um momento da formação acadêmica que serve 
para orientar os alunos acerca das situações reais de trabalho no cotidiano das 
instituições de educação. Trata-se de um espaço onde se relacionem a teoria e a 
prática; o estágio deve, pois, propiciar também a construção da interdisciplinaridade. 
A prática do estágio deve ser pautada na perspectiva da formação do professor 
crítico-reflexivo, destacando-se a unidade teoria e prática e a pesquisa como base 
da formação. 
Conforme o parecer CNE/CP 28/2001, 
“O estágio supervisionado pretende oferecer ao futuro licenciado um 
conhecimento do real em situação do trabalho, isto é diretamente em 
unidades escolares do sistema de ensino. É também um momento para se 
verificar e provar (em si e no outro)a realização das competências exigidas 
na prática profissional e exigíveis dos formandos, especialmente quanto á 
regência. Mas é também um momento para se acompanhar alguns 
aspectos da vida escolar que não acontecem de forma igualmente 
distribuída pelo semestre, concentrando-se mais em alguns aspectos que 
importa vivenciar, é o caso, por exemplo,da elaboração do projeto 
pedagógico, da matrícula, da organização das turmas e do tempo e espaço 
escolares”. ( BRASIL, 2001,p.12). 
 
O estágio pode proporcionar aos estagiários o conhecimento da prática 
pedagógica desenvolvida no campo de estágio a partir da caracterização dessa 
prática, na escola e na sociedade, da vivência de experiências pedagógicas. 
O estágio deve proporcionar aos estagiários a possibilidade de desenvolver 
habilidade relativas ao seu futuro profissional, como: dinamismo, capacidade de 
planejar, executar e avaliar ações educativas, facilidade no relacionamento, bom 
desempenho metodológico, postura ética, assiduidade, pontualidade, conhecimento 
da gestão educacional, postura profissional e etc. 
 
Desde a década de 1930, os currículos dos cursos de licenciatura passaram a 
adotar o estágio supervisionado como parte indispensável na formação de 
professores, pois viabiliza que a formação teórica deve estar entrelaçada a prática 
docente, permitindo que os futuros professores possam dar início a sua própria 
prática (MACIEL; MENDES, 2010). 
Assim, o estágio supervisionado é entendido como um momento de prática 
docente e, ao mesmo tempo, de aprendizagem. Nesse contexto, nos cursos de 
 
licenciatura, os estágios são vinculados ao componente curricular Prática de Ensino, 
cujo objetivo é o preparo do licenciando para o exercício do magistério em 
determinada área de ensino ou disciplina (PICONEZ, 1991). 
O estágio deve ter como foco desenvolver no acadêmico a capacidade crítica 
de compreender sua prática de ensino enquanto mecanismo de transformação 
social, uma vez que a escola se apresenta como formadora de cidadãos. Nesse 
sentido, as atividades realizadas ao longo desse período devem priorizar o 
desenvolvimento de metodologias de ensino, iniciando a construção de sua própria 
didática. Assim, Piconez (1991 p.18) ao analisar as observações transcritas no 
parecer CFE 349/72, analisa que: 
[...] a didática compreenderá estudos relativos à metodologia do ensino sob 
aspectos de planejamento, de execução do ato docente-discente e de 
verificação da aprendizagem, conduzindo à prática de ensino [...] Deverá 
ainda aprender técnicas explicativas que lhe permitam identificar e 
dimensionar os recursos comunitários, bem como estagiar em instituições 
que desenvolvam atividades relacionadas com sua futura habilitação. 
Poderá ser anterior, concomitante e posteriormente à didática, embora não 
haja dúvidas de que a concomitância tem vantagens sobre as outras duas, 
por manter praticamente indissociáveis a teoria e a prática, isto é, o que se 
deve fazer e o que realmente se faz. 
 
Ainda segundo Piconez (1991, p. 22) “o espaço de estágio é o eixo que pode 
articular a integração teoria-prática entre os conteúdos da parte diversificada e do 
núcleo comum do curso de formação de professores e o conhecimento da realidade 
da sala de aula da escola pública”. 
Dentro desse contexto, torna-se claro a importância do estágio supervisionado 
nos cursos de licenciatura, considerando que este tem como finalidade colocar os 
acadêmicos em contato com a prática docente, desenvolvendo atividades 
relacionadas a essa prática, como: elaboração de plano de aula, busca de 
metodologias alternativas no ensino - levando em consideração que estas devem 
priorizar a inclusão –, desenvolvimento das atividades em sala de aula e avaliação. 
O licenciando, durante o estágio supervisionado, deve ter em mente a 
importância desta disciplina diante da sociedade. Neste sentido, ao ministrar as 
aulas, deve-se levar em consideração as possibilidades e dificuldades dos 
estudantes, assim como contextualizar o conteúdo com a realidade dos alunos, para 
que assim as aulas de geografia se tornem mais interessantes e significativas. 
Estas são questões que devem ser lembradas pelos estagiários e seus 
orientadores, pois parte-se do sentido de que ser professor é uma prática social, ou 
 
seja, como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso, por 
meio da educação que ocorre (PIMENTA; LIMA, 2006). O futuro professor, antes do 
estágio, deve ter em mente que a 10360 educação é um elemento de transformação 
social e que metodologias bem aplicadas e avaliadas são fatores decisivos dentro 
desse processo. 
Pereira (2012, p.4) ao citar Visentini (2001) afirma que: 
 
O bom professor deve adequar seu curso à realidade dos alunos. Realidade 
tanto local (a comunidade, o espaço de vivência e suas características) – 
nunca se deve esquecer que os estudos do meio constituem um dos mais 
importantes instrumentos da geografia escolar -, como também 
psicogenética, existencial, social e econômica. 
 
 A profissão de professor também é prática. E o modo de aprender a profissão, 
conforme a perspectiva da imitação, reprodução e, às vezes, da re-elaboração dos 
modelos existentes na prática, consagrado como bons. Assim, os autores reforçam a 
importância do estágio supervisionado nos cursos de formação de professores, pois 
é a partir disso que o futuro professor inicia seu perfil profissional, permitindo o 
primeiro contato enquanto docente na sala de aula, planejando e aplicando sua 
prática. 
 
 
 PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA 
 
01º PLANOS DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
Data: 07/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
DISCIPLINA: Português e Ciências 
 
CONTEÚDO: Adjetivos, Escrita e Valores Sociais. 
 
OBJETIVOS 
● Conhecer os colegas de classe; 
● Trabalhar a expressão oral; 
● Exercitar sentimentos de empatia (como sentir-se no lugar do outro). 
● Desenvolver o conceito de adjetivos e seu uso em frases. 
 
METODOLOGIA 
 
No primeiro momento foi trabalhado a proposta de iniciar com o 
desenvolvimento de uma dinâmica para apresentação, onde os alunos terão de 
sentar em dupla ou de acordo com o número de alunos presentes. No primeiro 
momento da dinâmica cada aluno terá que conversar com o colega de dupla sobre 
informações, referente a si próprio, como: nome, seus gostos, o'que faz, como é... 
etc, tudo de forma clara e objetiva. Seu colega terá apenas que escutaratentamente, após o relato se inverte as posições, em um tempo de 
aproximadamente 10 min. 
No segundo momento as duplas ou grupos voltarão ao grande grupo que 
estará em círculo. Neste momento um da equipe terá de apresentar o colega, 
partindo do que escutou na conversa, o colega que estará sendo apresentado ficará 
apenas escutando. No terceiro momento da dinâmica, os alunos trocaram de lugar, 
quem estava em pé falando ficará sentado. E quem estava sentado, levantará para 
apresentar seu colega. Assim, faremos um diálogo geral sobre as apresentações 
apontando o que mais chamou atenção e o que consideram importante saber uns 
dos outros. 
Logo após a dinâmica Será usado o livro didático para a explicação do conceito 
de adjetivo, para que os alunos possam partir dos relatos escritos sobre os colegas, 
identificar os adjetivos, como por exemplo: Bonito, querido, inteligente e escrever 
frases com os adjetivos encontrados. A professora passará uma caixa onde estarão 
alguns dos adjetivos utilizados pelos alunos, cada um terá que pegar uma palavra da 
caixa e explicar do seu jeito o que a palavra representa para si. Para concluir o 
trabalho desenvolvido no dia os alunos terão de elaborar uma redação, pautando os 
adjetivos que aprenderam relacionando a escola. O título será: “A importância da 
 
Escola na Minha Vida”, será exigido pela professora que no mínimo a redação 
conste vinte linhas, ou seja, dois parágrafos. 
 
RECURSOS 
 
● Ficha descritiva impressa para o formulário da dinâmica 
● lápis, caneta; 
● lousa; 
● livro didático. 
 
AVALIAÇÃO: 
 
Envolve as estratégias que o professor utiliza para acompanhar a construção 
do conhecimento por parte do aluno e se a idéia construída por eles esta Será 
avaliado se a idéia construída por eles está de acordo com o solicitado. de acordo 
com o solicitado. 
 
 
2º PLANO DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
Data: 08/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
DISCIPLINA: Ciências/ Geografia/ Educação Física 
CONTEÚDOS: 
● Meio ambiente e conservação. 
● Relevo terrestre. 
 
OBJETIVOS: 
 
● Valorização do espaço em que vivem; 
● Conscientização da importância de reciclar; 
● Conhecendo o entorno. 
 
METODOLOGIA 
 
A aula foi iniciada com questionamentos a fim de descobrir qual o lixo que mais 
produzimos? Qual o material pode ser reaproveitado? Para quê? Qual o lixo que 
produzimos em sala de aula? Na escola? Como podemos conservar o nosso 
ambiente escolar? Serão entregues um texto aos alunos sobre o tema a ser 
estudado como suporte, para que se desenvolva melhor o processo das respostas. 
Ambiente Natural e ambiente modificado O homem, ao longo de sua história, 
foi se adaptando ao ambiente em que vivia, conforme suas necessidades. Como 
precisava de água, morava perto dos rios para poder trabalhar com a agricultura, as 
plantações dos alimentos, e manter condições de sobrevivência. Dessa forma, as 
cidades foram sendo formadas, pois as aglomerações de homens em determinadas 
regiões fizeram com que as instalações das pessoas melhorassem, através da 
construção de casas, igrejas, locais para diversão, escolas, etc. 
Para que isso fosse possível, o homem teve que modificar o ambiente natural. 
Dessa forma, parte da natureza foi destruída para abrir espaço para as construções. 
Através das construções, foram se formando as diferentes regiões, os países, os 
estados e as cidades, e sempre prejudicando e destruindo a paisagem natural, por 
mais que o homem tentasse preservá-la. Podemos considerar como recursos 
naturais o solo, a água, os seres vivos, o ar, a luz e o calor, que compõem a 
formação de determinado lugar. 
O crescimento populacional dos seres humanos contribuiu para que grande 
quantidade da natureza fosse destruída e isso acarretou em grandes problemas à 
vida do planeta. A poluição das cidades tem causado muitos problemas, como a 
destruição da camada de ozônio, favorecendo o aumento de doenças como o 
câncer e as doenças respiratórias. 
Devido ao efeito estufa, temos o aumento do calor na Terra, provocando a 
estiagem das chuvas, o que leva à diminuição das águas dos rios. O calor excessivo 
tem provocado o derretimento das geleiras, aumentando as águas dos mares e 
oceanos, provocando catástrofes. As cidades estão tão cheias, lotadas, que as 
 
favelas vão aumentando. Nesses locais não há condições dignas de moradia para 
as pessoas, sem saneamento básico, com esgotos abertos, sem água tratada, 
causando várias doenças. 
 Portanto, é melhor preservar a paisagem natural do que destruí-la, pois os 
ambientes modificados têm causado sérios problemas por sua alteração, e só 
prejudicam a qualidade de nossas vidas. 
 
Por Jussara de Barros/Pedagoga/ Equipe Escola Kids 
http://www.escolakids.com/ambiente-natural-e-ambiente-modificado.htm. (Acessado 
em 17 de maio de 2011). 
No segundo momento será feito uma proposta de que os alunos falem as 
características do seu bairro, como saneamento, paisagem, localização, solo etc. 
Assim, os alunos irão comparar o relevo de seu bairro com outro bairro, por 
exemplo, um dos Cerros da cidade. Usaremos o livro didático para conhecermos os 
conceitos de relevo, após utilizando-se do mapa da cidade os alunos observarão o 
relevo em que a escola está inserida, o seu Bairro, e a Cidade. 
Já no terceiro momento na aula de educação física os alunos farão atividade 
dirigida. A mesma será Queimada: uma atividade lúdica, onde divide em dois times, 
o jogador de um time que tem a posse da bola tem como objetivo “queimar” outro 
jogador do time adversário com a mesma. Na "queimada de campo", são traçados 
dois campos, do mesmo tamanho (como metades de uma quadra de vôlei). As 
equipes ficam cada uma em uma das metades da quadra e jogam a bola contra os 
adversários. Ao atingi-los, estes saem do jogo. Vence a equipe que conseguir 
eliminar todos os adversários. 
 
RECURSOS 
● Texto xerocado; 
● Livro Didático; 
● Mapa da cidade; 
● bola de Futebol. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais 
diagnóstica no início dasaulas. Posteriormente, a atenção dos alunos durante a 
leitura do texto e possíveis questionamentos que poderão ser levantados . 
 
3º PLANO DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
Data: 09/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
DISCIPLINA: Ciências / Português / Matemática. 
CONTEÚDO: O homem e o meio ambiente /Elaboração e Conceitos para construir 
uma redação. /Múltiplos e divisores de um número natural. 
 
OBJETIVOS: 
● Possibilitar um desenvolvimento e interação social. 
● Consolidar conceitos de preservação ambiental dentro e fora do espaço 
escolar. 
● Abordagem sobre os espaços sociais e os ambientes em que os alunos 
vivem. 
● Relações entre meio ambiente e a sua escola o Exercitar habilidades com 
operações de multiplicação divisão, e adição. 
 
METODOLOGIA 
 
 A turma será dividida em trios onde será distribuída a cada um dos grupos 
papel pardo onde terão que escrever o que sabem a respeito do tema Conservação 
do Ambiente. Após a escrita, a professora junto aos alunos fará uma conversa oral, 
pensando sobre as mudanças de atitudes em relação ao tema, e irá fazer 
indagações: Para entrar em contato com o problema: o que já fizemos para ajudar o 
meio ambiente? O que já fizeram para ajudar a manter a escola conservada e 
adequada? No bairro em que moram e na cidade? 
2° momento Partindo do diálogo, faremos uma caminhada no entorno da 
escola, os alunos terão que registrar os espaços que viram no bairro em que a 
 
escola está inserida, pautando como são cuidados e o que eles poderiam fazer para 
mantê-lo conservado. Enquanto os alunos observam será entregue pela professora 
blocos de papel para que eles registrem o que estão analisando. Será proposto que 
os alunos organizem duplas para iniciar um debate com o tema “Se fossemos 
prefeito (a) da nossa cidade, o que gostaria de melhorar em minha escola e no meu 
bairro?”. Os alunos terão de defender as suas ideias que estarão escritas em papel 
pardo ou cartolina. 
 
RECURSOS: 
 
● Cartolina; 
● Papel pardo; 
● Lápis de cor; 
● Canetas coloridas; 
● cola e outros. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais 
diagnóstica no início das aulas. Posteriormente, a atenção dos alunos durante a 
leitura do texto e possíveis questionamentos que poderão ser levantados . 
 
 
4º PLANO DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
Data: 10/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
CONTEÚDOS: 
● Português; 
● Geografia 
 
 
 OBJETIVOS: 
● Expressar seus gostos aprendendo a respeitar outras formas de cultura. • 
● Reconhecer o espaço que estão inseridos. 
 
METODOLOGIA: 
 
No primeiro momento: Os alunos apresentaram a letras de uma músicas que 
ele mais gosta, explicando o conteúdo da música, destacando alguma palavra que 
não compreendem e identificando algum adjetivo. No segundo momento: A 
professora pedirá que os alunos elaborem um mapa do trajeto que percorrem de 
casa à escola. No mapa devem ser contemplados os nomes das ruas (as que 
souberem) locais comerciais que passam ao caminho. Pontos que para eles servem 
como referência para localizar a sua casa e a escola. Após conhecermos alguns 
conceitos de tipos de relevo, os quais os alunos apontaram no caderno. Como 
Montanha – é uma grande elevação do terreno, sendo que uma elevação menor é 
chamada de colina, morro ou cerro. 
 
RECURSOS: 
 
● Lousa. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais 
diagnóstica no início das aulas. Posteriormente, a atenção dos alunos durante a 
leitura do texto e possíveis questionamentos que poderão ser levantados . 
 
 
5º PLANO DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
 
Data: 11/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
CONTEÚDOS: 
● Geografia; 
● Português; 
● História. 
 
OBJETIVOS: 
● Desenvolver a noção de tempo. 
● Percepção dos diferentes espaços. 
● Estilo de Vida. 
 
METODOLOGIA 
 
1º Momento; A professora fará a proposta de que os alunos apresentem-lhe o bairro 
(entorno da escola) através de uma caminhada. Nesta caminhada os alunos terão 
que seguir um roteiro de observação: 
• Tipos de casas 
• Calçamento 
• Esgoto 
• Concentração de Lixo 
2° Momento: Após a caminhada a professora pedirá que os alunos elaborem um 
desenho sobre o que viram, ao longo da caminhada. 
3° Momento: Partindo dos relatos de parentes e suas percepções sobre o ambiente 
em que estão inseridos, os alunos terão que fazer observações sobre as 
modificações ocorridas neste espaço, ao longo dos anos. 
 
RECURSOS: 
 
● Folha chamex; 
● Lápis de cor. 
 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais 
diagnóstica no início das aulas. Posteriormente, a atenção dos alunos durante a 
leitura do texto e possíveis questionamentos que poderão ser levantados . 
 
 
6º PLANO DE AULA 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: E.M.E.B Usina Alegria 
Professora: 
Estagiária: Maria Erivalda Galdino 
Ano: 5° ano 
Número de alunos: 30 alunos 
Data: 14/10/2019 
A escola em minha vida: por que estou aqui? 
 
CONTEÚDOS: Português 
OBJETIVOS: 
● Desenvolver nos alunos a importância do ambiente escolar. 
● Estimular perspectivas para o futuro. 
 
METODOLOGIA 
 
1° Momento: A professora desenvolverá com cada aluno uma entrevista com o 
tema “Eu-ontem-hoje-amanhã”, após pedirá que os alunos completem as frases: 
Dois objetivos que me definem...; três coisas que gosto de fazer...; alguma coisa que 
acredito fazer bem... ; meu maior defeito... ; minha maior qualidade...; três traços de 
meu caráter...; o que quero ser... ; minhas metas e objetivos... ; o que faço para 
alcançar minhas metas e objetivos... ; como me vejo no ano 2019. 
2° momento: A professora entregará a turma um acróstico, onde eles terão que 
definir para cada letra do nome uma profissão. Depois os alunos terão que escrever 
o quesabem sobre cada uma delas, após pesquisar em revistas imagens que 
podem representar a profissão que mais chama a atenção. Caso não haja profissão 
para alguma letra do seu nome deverão repetir a letra seguinte utilizando-a para 
 
duas profissões. O objetivo é fazer com que percebam que para chegar a qualquer 
uma das profissões que escolherem, eles necessitam passar pela escola. Valorizem 
o trabalho que os professores desenvolvem nela, as relações pessoais que 
desenvolvem neste ambiente, os conhecimentos que adquirem neste espaço, as 
oportunidades que ela pode proporcionar. 
3° Momento: Realizaremos a dinâmica A escola em minha vida. A professora 
dividirá a turma em dois grupos que sairão para fora da sala de aula. Cada grupo 
perguntará a um funcionário ou para um aluno da escola um adjetivo positivo sobre 
a escola, sendo que as qualidades não podem ser repetidas, cada grupo terá que 
colher um total de 10 adjetivos. Os alunos terão que escolher cinco qualidades 
marcantes, após colocaremos no quadro os adjetivos coletados pelos dois grupos. 
Os alunos terão que confeccionar uma faixa com os adjetivos encontrados na 
dinâmica, que será colocada em sala de aula ou no mural da escola. 
RECURSOS 
 
● Folha chamex; 
● Lápis. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais 
diagnóstica no início das aulas. Posteriormente, a atenção dos alunos durante a 
leitura do texto e possíveis questionamentos que poderão ser levantados . 
 
 
 DIÁRIOS DAS REGÊNCIAS 
 
O período destinado ao estágio de regência se torna uma etapa fundamental 
na formação acadêmica. Pois, esse é o momento em que o acadêmico se vê frente 
a frente com a realidade escolar. É nessa etapa que o estagiário tem 
responsabilidade de assumir a sala, onde deverá mostrar desempenho nas tarefas e 
domínio dos conteúdos que será aplicado por ele durante as aulas. 
Segundo Perrenoud (2002), é nesse momento do curso que o aluno aprendiz 
se vê entre duas analogias, ou seja, está abandonando sua identidade de aluno para 
adotar a de profissional responsável por suas decisões. 
 
 
1º Regência 
 
O estágio de regência teve início no dia 07 do mês de outubro na E.M.E.B 
Usina Alegria, tendo uma sequência didática nos dias 08, 09, 10, 11 e 14 do mês de 
outubro, no período de 7:00 ás 11:00h. No primeiro dia propus uma dinâmica que iria 
se estender até o último dia da minha regência, sempre no primeiro horário das 
aulas, expliquei como seria a dinâmica e qual o objetivo da mesma. A dinâmica foi 
um projeto no qual os objetivos, eram levar as crianças a perceberem como o 
respeito ao próximo é um ponto básico de valores na vida de todos os seres 
humanos para se construir como pessoa, como também diminuir o grau de 
agressividade no relacionamento entre eles, ao mesmo tempo mostrar a importância 
de aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre 
as pessoas. Feito esse momento de socialização, dei continuidade com a aula, onde 
a professora sugeriu que fosse trabalhado os conceitos de adjetivo 
Segundo Cury (2007), os alunos não sabem a importância de conviver com 
pessoas diferentes. Não compreendem que os maiores erros cometidos pela 
humanidade ocorrem por não aceitar e respeitar as diferenças. Sendo assim, 
devemos trabalhar esses valores, e mostrar às crianças como o respeito é o mais 
básico de todos os valores, é um valor que dá sustento a todos os demais. 
 
2º Regência 
 
O segundo dia de regência deu início na manhã de 08 de outubro de 2019 na 
E.M.E.B Usina Alegria, Para dar início à aula, estando os alunos organizados em 
duplas, foi sugerido que o professor pergunte aos alunos se eles sabem quais são 
os tipos de relevo existentes na natureza, para que possam fazer a discussão com o 
parceiro de dupla e escrever o tipo de relevo que julgam ser o correto. Em seguida, 
cada dupla poderá mostrar sua resposta ao professor, que por sua vez, dirá que 
durante a aula saberão se suas respostas estavam corretas ou não. Em um segundo 
momento foi proporcionado aos alunos caracterizar o seu bairro, a sua rua o seu 
município, Após a leitura e discussão dos textos, o professor levou todos os seus 
alunos para uma aula de educação física com a brincadeira queimado, onde as 
 
qualidades desenvolvidas são movimento, destreza, domínio e cooperação. O 
objetivo do jogo é fazer o maior número possível de prisioneiros em cada campo. 
 
3ª Regência 
 
 Foi na manhã de 09 de outubro de 2019 na E.M.E.B Usina Alegria , que deu 
início ao terceiro dia de regência onde em roda de conversa foi exposto o assunto: o 
homem e o meio ambiente, buscando engajar os alunos na realização de um 
material que conscientize a turma e a comunidade sobre a influência das atitudes 
humanas no meio ambiente? Nesse plano de aula, o objetivo é provocar mudanças 
de hábitos por meio da reflexão. Os alunos elaboraram uma redação sobre a 
importância da escola: defeitos e qualidades. Na proposta de elaboração de um 
cartaz os mesmos participaram com entusiasmo da produção, dando idéias 
coerentes de acordo com o que acreditavam ser adequado para a conservação do 
meio ambiente. Com o propósito de leva esses cartazes para a parte de fora da 
escola porém, Por estar chovendo não foi possível realizar a caminhada no entorno 
da escola, e por levarem muito tempo na elaboração do cartaz, o debate não foi 
realizado. 
 
4º Regência 
 
A quarta regência ocorreu na manhã do dia 10 de outubro de 2019 na E.M.E.B 
Usina Alegria, abordando em sala os conteúdos de português e geografia. O 
professor, pede aos alunos que observem a sala de aula: tamanho, cor das paredes, 
se há janelas, quantidade, tamanho, se são de madeira, onde se localizam, se a sala 
é limpa, arejada, espaçosa, confortável, enfim, características do espaço físico. 
Peça-lhes que observem características de outros objetos da sala de aula. 
Oriente-os para que, em grupos, listem as palavras que falaram. A seguir, proponha 
a construção de um texto descritivo com os alunos, você conduzirá a produção eregistrar no quadro focando o uso dos adjetivos e substantivos. O Professor, mais 
uma vez pede para os aluno cantarem uma música que eles gostem, depois que o 
leiam, primeiro silenciosamente, para que conheçam o seu sentido global e, depois 
 
oralmente, para perceberem a sonoridade e o ritmo das palavras. Incentive-os a ler 
individualmente, em dupla ou em grupos maiores. O importante é que assimilem a 
subjetividade e os aspectos estéticos da linguagem presentes na música. Em 
seguida, organizá-los em grupo de 4 alunos e peça que discutam e registrem no 
caderno o seguinte roteiro de leitura: 
- Como o cantor descreve a música? No caderno, escreva as palavras que 
caracterizam a música. 
- Que palavras sugerem alegria? sinceridade? claridade? 
- Essas palavras pertencem ao gênero masculino ou feminino? 
 - Essas palavras podem variar em número? 
Refletindo assim, com os alunos as semelhanças e diferenças, as caracteriza, 
quais as palavras informam o jeito de cada uma; que relação pode ser estabelecida 
entre a cor e a borboleta descrita. É interessante discutir com os alunos o aspecto 
subjetivo da descrição neste texto poético e os efeitos de sentido provocado pela 
escolha do léxico para a descrição na música. : A atividade demonstrarem o 
conteúdo da música trazida por eles chamou a atenção, pois motivou a expressão 
de seus sentimentos e o início de uma discussão sobre os tipos de gostos de cada 
um. Os alunos analisaram o significado das palavras que não conheciam, e com o 
dicionário identificaram os adjetivos na letras de música. 
 
5º Regência 
 
A quinta regência ocorreu na manhã do dia 11 de outubro de 2019 na E.M.E.B 
Usina Alegria. A aula deu início com uma roda de conversa de sensibilização sobre 
como os alunos se percebem na escola e o que gostariam de mudar dentro dela. 
contando a eles sobre a proposta desta atividade e as etapas que eles irão participar 
nos próximos estantes. Durante a caminhada os alunos demonstraram interesse 
pela atividade, pois saímos de dentro da escola, e passamos pelos lugares que 
fazem parte da rotina deles. Apontaram suas observações, tiraram fotos dos 
espaços que lhe chamaram atenção, me mostraram onde moravam, quem morava 
em tal lugar, contaram um fato ocorrido que ficou marcado, tudo referente aos 
 
espaços que estavam sendo observados. Essa foi uma das atividades que eles mais 
gostaram no momento. 
 
6º Regência 
 
O sexto e último dia da regência ocorreu na manhã do dia 14 de outubro de 
2019, na E.M.E.B Usina Alegria, no horário de 7:00 ás 11:00 da manhã. No 1º 
momento: De forma lúdica falaremos para as crianças sobre o tema da aula, 
fazendo assim o levantamento prévio. Faremos então um pequeno momento de 
exploração no ambiente que circunda a escola. Durante esse momento ir dialogando 
com as crianças. 
2º momento: terminando a exploração voltaremos para sala. Iniciaremos esse 
momento com uma conversa para ver o que as crianças conseguiram perceber da 
exploração do ambiente, da interação com a realidade, se ouve a compreensão da 
importância da preservação do meio ambiente, identificando assim o que pode se 
fazer para ter um mundo melhor. 
3º momento: as crianças realizarão as atividades propostas: pintura do 
desenho, colagem. Antes de iniciar a aula os alunos vão ao banheiro, voltando para 
a sala fazem uma oração e o (a) professor (a) faz a chamada. é por fim Inicia-se a 
aula fazendo uma catarse, expondo o conteúdo da aula. 
Durante o período de prática no 5° ano, partindo das reflexões de cada dia ao 
longo de todo o estágio, pude perceber que os alunos se interessaram muito por 
atividades onde desenvolvemos de saída de campo, em ambientes fora do espaço 
escolar, algo que realizaram com entusiasmo, havendo de modo geral uma 
participação positiva na produção de trabalhos que davam continuidade a estas 
saídas de campo, como produção de relatos e cartazes. Por meio desta prática o 
conhecimento é constantemente reativado e renovado, pois o interesse dos alunos 
que se encontram em situação de idade/série inadequada, precisa ser estimulado a 
todo instante, sem que seja infantilizado. 
Também procurei desenvolver atividades em que pudesse estimular os alunos 
a desenvolver a construção de textos e escrita de relatos demonstrou que os alunos 
possuem muitas limitações na escrita e dificuldades que poderiam ter sido superada 
 
considerando a série em que se encontram, apresentando inúmeros erros e 
dificuldade na grafia. 
 Talvez pelo fato de terem consciência dessas dificuldades alguns alunos 
demoravam mais a produzir relatos escritos. A produção de cartazes utilizando de 
recortes de jornais e revistas, também foi algo que os alunos demonstraram 
bastante interesse, pois estavam produzindo por si só, sem que recebessem algo 
pronto. Percebendo que o trabalho que estavam desenvolvendo estava sendo 
valorizado, mesmo que ainda apresentasse alguns aspectos a serem corrigidos. 
Os relatos elaborados após as saídas de campo foram de modo geral 
coerentes com os temas pré – discutidos, surgindo idéias adequadas atendendo os 
objetivos das propostas, apontando que os alunos de modo geral, assimilaram de 
melhor forma os conceitos discutidos, quando a atividade era concreta, e 
principalmente quando se realizava fora da área escolar. 
 Proporcionar aos alunos atividades que possam fazer relações com a 
realidade deles, onde possam perceber que fazem parte de um espaço, que podem 
e possuem capacidade de interferir neste espaço, ao ponto de modificá lo 
positivamente, é um instrumento de grande auxílio na aprendizagem dos alunos. 
Atividades de campo auxiliam na amplitude do olhar dos alunos, fazendo com que 
estes expressem suas opiniões de uma forma mais livre. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estágio supervisionado caracteriza-se como uma disciplina fundamental no 
processo de formação de professores. Sem a experiência em sala de aula, o aluno 
da graduação concluiria o curso apenas com uma porção de teorias em sua cabeça, 
as quais ele não conseguiria associar com a realidade, ou seja, com a “vida real” de 
uma escola.É neste sentido que se fala da teoria e da prática como uma dupla fundamental 
na formação de profissionais de qualidade. Com a prática, percebe-se na pele as 
dificuldades de dominar uma turma, de trabalhar com a ausência de recursos 
importantes na escola e planejar as aulas de maneira que o conteúdo se torne 
interessante para os alunos. 
 
Cabe ressaltar aqui neste relato a importância do estágio de observação antes 
de começar efetivamente a ministrar as aulas. Com ele é possível conhecer um 
pouco da realidade dos colégios e dos alunos e perceber a dificuldade dos 
professores em lecionar. Depois disso é a vez de “trocar de papéis” e assumir a 
responsabilidade de ministrar as aulas, porém, já com um conhecimento prévio do 
que está por vir. 
Pois bem, será que o estágio caracteriza-se apenas como algo que torna claro 
as dificuldades e os problemas em lecionar? De forma alguma. O estágio mostra 
muitas coisas boas que muitas vezes as teorias não nos mostram. Por exemplo, 
como é gratificante perceber 10366 que os alunos estão atentos às explicações, que 
estão envolvidos com as aulas e como conseguiram compreender o conteúdo. 
A experiência na E.M.E.B Usina Alegria foi, sem dúvidas, extremamente 
importante no aperfeiçoamento das técnicas, na superação de dificuldades e, 
portanto, possibilitando que professores mais qualificados e experientes sejam 
formados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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anos. Disponível em portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosgeral.pdf> Acesso em: 
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BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara Superior 
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Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação 
Social, Ciências Socias, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 9 jul. 2011. 
 
MACIEL, Emanoela Moreira; MENDES, Bárbara Maria Macedo. O estágio 
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Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artemed, 2002. 
 
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aproximação da realidade escolar e prática da reflexão. In: ______. A prática de 
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2006.

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