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TICs - parto

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Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa) da gestante em trabalho do parto?
Qual a propedêutica recomendada nesta etapa?
E a amniotomia? Deve ser realizada?
A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições?
Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos?
A avaliação da primeira etapa do trabalho de parto se baseia na pesquisa de: 
- Diferenciação do trabalho de parto verdadeiro ou falso;
- Indagar à mulher como ela está e sobre os seus desejos, expectativas e preocupações; 
- Indagar sobre os movimentos da criança, incluindo qualquer mudança nos mesmos; 
- Oferecer informações sobre o que a mulher pode esperar na fase de latência do trabalho de parto e o que fazer se sentir dor; 
- Oferecer informações sobre o que esperar quando procurar assistência; 
- Estabelecer um plano de cuidados com a mulher, incluindo orientação de quando e com quem contatar posteriormente; 
- Oferecer orientação e apoio para o(s) acompanhante(s) da mulher. 
Para a propedêutica, deve-se atentar a alguns pontos, como:
- Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora; 
- Pulso de 1 em 1 hora; 
- Temperatura e PA de 4 em 4 horas; 
- Frequência da diurese; 
- Exame vaginal de 4 em 4 horas ou se houver alguma preocupação com o progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher (após palpação abdominal e avaliação de perdas vaginais).
A aminiotomia, ruptura artificial das membranas ovulares através de um instrumento esterilizado inserido na cérvice por meio do toque vaginal, , associada ou não à ocitocina, não deve ser realizada de rotina em mulheres em trabalho de parto que estejam progredindo bem.
No momento do trabalho de parto, os alimentos sólidos ficam proibidos, devido aos riscos inerentes às anestesias em tais condições. Nas gestantes de baixo risco, poderá ser permitida a ingestão de pequenas quantidades de líquidos claros (água, sucos de fruta sem polpa e chás), em comum acordo entre o obstetra e o anestesista. Se houver necessidade de hidratação, são utilizadas soluções glicosadas a 5 ou 10%, por via venosa.
A quimioprofilaxia com antibiótico na gestação só deve ser realizada em casos de infecções bacterianas comprovadas por meio da urocultura, sendo necessário a realização de um antibiograma para escolher o fármaco mais indicado. Vale ressaltar a importância da não exposição do bebe à essa classe de medicamento, por conta da sua toxicidade, mas é importante manter a mãe saudável.
Referências
 
BRASIL. Ministério da Saúde. DIRETRIZES NACIONAIS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL. Brasília, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf. Acesso em: 09 out. 2023.
FIOCRUZ. Principais Questões sobre Infecção Urinária na Gestação. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Disponível em:https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/. Acesso em: 09 out. 2023.
MONTENEGRO, C. A. B.; FILHO, J. R. Rezende Obstetrícia Fundamental, 14ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732802/. Acesso em: 09 out. 2023.
RAMOS, J. G L.; MARTINS-COSTA, S. H.; MAGALHÃES, J. A.; et al. Rotinas em Obstetrícia (Rotinas). Porto Alegre: Grupo A, 2023. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558821168/. Acesso em: 09 out. 2023.

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