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- Gestação e Placenta - 
| #2 Módulo | 
Histologia da Placenta e Cordão 
Umbilical 
A placenta a termo tem, em geral, forma 
discoide. 
O ponto de inserção do cordão é, na maioria das 
vezes, levemente excêntrico ou central, na 
superfície fetal, a qual é azulada e revestida por 
duas membranas (âmnio e córion). 
A superfície maternal, que fica em contato com 
o leito de implantação no útero gravídico, é 
vermelho-vinhosa e dividida em lóbulos ou 
cotilédones, separados por sulcos que se 
continuam em septos no parênquima viloso. 
O cordão umbilical contém normalmente duas 
artérias e uma veia, que correm ao longo da 
gelatina de Wharton. 
A parte mais importante do parênquima 
placentário é a placa vilosa, constituída pelas 
vilosidades coriônicas. 
O sangue materno chega pelas artérias 
endometriais (espiraladas) e sai pelas veias 
endometriais (deciduais). O sangue oxigenado 
chega ao feto pela veia umbilical; depois de 
passar pelo feto, retorna pelas artérias umbilicais. 
A importância do exame anatomopatológico dos 
anexos fetais (placenta, cordão umbilical e 
membranas) é reconhecida em todo mundo há 
vários anos e constitui uma forma de diagnóstico 
de muitas doenças e esclarecimento de causas 
de morte intrauterina e no período neonatal. 
As indicações mais frequentes para exame da 
placenta incluem parto prematuro, febre 
materna durante o periparto, sangramento 
materno, morte fetal, gemelaridade, crescimento 
fetal intrauterino anormal, sofrimento fetal, 
anomalias fetais congênitas ou quando a placenta 
macroscopicamente apresenta alterações. 
Placenta Prévia 
É a placenta de implantação baixa, sobre o óstio 
interno do canal cervical, e “prévia” em relação à 
apresentação fetal. 
É a principal causa de hemorragia no terceiro 
trimestre de gestação. 
Associa-se a idade materna avançada, abortos 
prévios e gravidez múltipla. 
Sua posição em relação ao óstio, pode ser: total, 
parcial ou marginal. 
 
Um dos sinais mais comuns é o sangramento 
vaginal. 
Placenta Acreta 
Consiste na ausência de parte ou de toda a 
decídua basal, ficando as vilosidades coriônicas 
em contato direto com o miométrio, o que 
impede a separação e a eliminação natural da 
placenta após a expulsão do feto. 
A lesão deve-se a falha na transformação 
decidual por endométrio deficiente. 
A placenta acreta também ocorre quando o ovo 
se implanta em locais onde não há endométrio 
para formar a decídua (p. ex. segmento inferior 
do útero, endocérvice, fora da cavidade uterina). 
É classificada em três tipos: acreta (invasão 
superficial do miométrio), increta (invasão 
intermediária do miométrio) e percreta (invasão 
completa do miométrio até a serosa, 
predispondo a ruptura uterina). 
 
Condições predisponentes: cesarianas prévias, 
curetagens uterinas, implantação cornual, 
cicatrizes uterinas, leiomioma e multiparidade. 
As principais consequências resultam da 
retenção da placenta inteira, sendo necessária 
remoção manual ou histerectomia. 
Descolamento Prematuro da 
Placenta 
Consiste na separação parcial da placenta antes 
do trabalho de parto. 
Associa-se frequentemente a pré-eclâmpsia e 
hipertensão arterial durante a gravidez. 
As principais consequências envolvem 
hemorragia vagina e hematoma retroplacentário. 
 
 
 
Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia e 
Síndrome HELLP 
Hipertensão arterial durante a gestação é 
classificada de acordo com o início dos sintomas, 
se antes ou após 20 semanas de gravidez. 
Pré-eclâmpsia é a complicação obstétrica mais 
estudada e de maior interesse, pois é a principal 
causa de morte perinatal e materna no Brasil. 
Trata-se de uma doença da gravidez e não 
simplesmente uma outra forma de hipertensão 
arterial. Na doença ocorrem, de forma sistêmica, 
disfunção endotelial, vasoconstrição, 
hipercoagulabilidade sanguínea e aumento da 
permeabilidade vascular, acompanhados de 
hipoperfusão de vários órgãos, inclusive da 
unidade feto placentária. 
A pré-eclâmpsia manifesta-se com hipertensão 
arterial e proteinúria de intensidade e duração 
variáveis, geralmente no segundo trimestre. 
Nas formas mais graves da doença, ocorrem 
alterações hepáticas e manifestações ligas ao 
SNC, como cefaleia e distúrbios visuais. Quando 
a esses sintomas se somam convulsões, tem-se 
a eclâmpsia. 
A síndrome HELLP pode coexistir, e é um caso 
em que surgem a anemia hemolítica, elevação 
sérica de enzimas hepáticas e trombocitopenia. 
A única possibilidade de cura da doença é a 
remoção da placenta. 
Tudo indica que o quadro se inicia com 
anormalidades no processo fisiológico de 
modificação das artérias espiraladas pelo 
trofoblasto que resulta em transtornos na 
irrigação placentária. Por causa da hipóxia que tais 
modificações provocam na placenta, surgem 
outras alterações sistêmicas que caracterizam o 
quadro. 
 
 
Maturidade Placentária 
Grannum descobriu a representação 
ultrassonográfica do processo de maturação da 
placenta correlacionando com a bioquímica da 
maturidade pulmonar fetal e estabelecendo 
quatro graus distintos, observando-se a placa 
corial e maciço placentário de placa basal.

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