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IBMR – CENTRO UNIVERSITARIO BARRA FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA (Atividade Pratica Supervisionada 2022/02) Alunos: Ana Carolina Pereira da Silva – 2018100277 Julia de Paula Ramalho - 2020106825 Kayo Larceda – 2019103573 Laryssa Barbosa dos Santos – 2020106776 Maria Eduarda Barbosa Pinheiro e Souza – 2020100700 Rodrigo Pereira Silva - 2022101199 Sindy Araujo - 2020108435 Turno: Noite Professor: Alexandre Silva de Souza Rio de Janeiro 2022 SÍNDROME DE DOWN Prezados alunos, com base no caso clínico apresentado abaixo, leiam e respondam esta Atividade Prática Supervisionada para guiar o seu aprendizado. Juliane, 43 anos, engravidou pela terceira vez, após 19 anos da sua última gestação. Durante o pré-natal o exame de ultrassonografia transvaginal apontou a presença de uma baixa implantação de orelha e presença de prega palmar simiesca, levando a necessidade de mais investigações. Foi realizada o exame de transluscência nucal com aumento fluído nucal, sendo maior de 2,5ml. Esse achado apontou para um alto risco para a Síndrome de Down. Juliane optou por não realizar nenhum exame invasivo e aguardar o nascimento para confirmação do diagnóstico. Com 40 semanas de gestação, Juliane entrou em trabalho de parto, nascendo uma menina com 45 cm, 2,200g e APGAR 7/8. Julia Vitória apresentou fenótipo para Síndrome de Down, sendo indicado a realização de cariograma. Atualmente Julia Vitória está com 1 ano e 2 meses. Realiza fisioterapia desde a alta hospitalar, com 23 dias de nascida, além de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Nesse período ficou afastada das terapias por 60 dias pela necessidade de cirurgia cardíaca corretiva. Atualmente mantém quadro de hipotonia universal, normotrofismo muscular e força aparentemente preservada para os quatro membros. Seu trofismo cutâneo revela pele áspera e áreas de ressecamento. Sua sensibilidade geral é normal com discreta hiporreflexia patelar bilateralmente. Sua visão desenvolve-se com falhas pela presença de estrabismo convergente e miopia. Durante seu desenvolvimento vem apresentando reflexos primitivos e tônicos atenuados e com reações corporais em desenvolvimento. Apresenta a RPB somente para frente e Reação de equilíbrio somente em supino e prono. Julia Vitória realiza as transferências posturais baixas, mas necessita de auxílio para a passagem para sentado. Permanece sentada sem apoio com equilíbrio instável e ainda não arrasta, engatinha ou anda. Seu interesse lúdico, embora com evidências de atraso em virtude da Deficiência Mental, vem se desenvolvendo de forma satisfatória. Manipula brinquedos afetivos, de construção e de movimento. Gosta de boneca de pano e bolas coloridas. Mãe informa que vai matricular sua filha na creche que oferece psicomotricidade e que vai iniciar equoterapia. Com base no quadro clínico acima: • Trace um diagnóstico funcional Resposta: A paciente apresenta SD, realizou se ao nascer cariograma, realiza fisioterapia desde a alta hospitalar, apresenta hipotonia muscular com diminuição de força, baixa densidade mineral óssea, normotrofismo muscular, distúrbios de marcha, déficit de equilíbrio, coordenação e propriocepção, pele áspera e áreas de ressecamento pelo o seu trofismo cutâneo, hiporreflexia patelar bilateralmente e há presença de estrabismo e miopia em sua visão. Têm se o pé plano, frouxidão ligamentar com instabilidade articular. • Discorra sobre os objetivos de tratamento Resposta: Os objetivos de tratamento seria a melhora do hipotonismo universal que apresenta atualmente com exercícios passivos e de coordenação, para o caso das feridas cutâneas geradas pelo ressecamento da derme tratar com creme (bepantol) e óleos (dersani). No caso de possível, encaminhamento para um fisioterapeuta ocular e um oftalmo para o acompanhamento da deficiência visual. Iniciar e estimular a evolução da idade motora como os apoios para Laterais e para trás para começar a evoluir o seu quadro atual de equilíbrio, assim como evoluir as transferências posturais para desenvolver o arrastar,engatinhar e posteriormente o andar. Utilizar do lúdico para a evolução fisioterapeutica já que a paciente responde bem a este tipo de tratamento para a evolução do quadro motor, com o objetivo de alcançar a igualdade de sua idade motora a sua idade cronológica,ou ao menos devido ao quadro de SD,a maior proximidade entre ambas assim como desenvolver sua noção corporal global,estabilidade motora e etapas do seu desenvolvimento neurosensoriopsicomotor. • Trace um plano de tratamento fisioterapêutico Resposta: Utilizando o método Baby Bobath para a postura, trabalhando para a evolução dos reflexos primitivos, atividades com a toalha (colocando uma toalha para segurar a criança) jogando sua boneca a uma certa distância fazendo ela treinar o seu arrastar/engatinhar, estimular o sentar com e sem apoio, utilizar os benefícios da músicaterapia e danças infantis, utilizar também bolas terapêuticas de diferentes densidades, texturas e cores, aplicar também o método de colocar diversos brinquedos ao redor da criança, com uma certa distância. • Qual o prognóstico fisioterapêutico Resposta: É um prognóstico satisfatório, visto que, mesmo com o atraso em virtude da deficiência mental, a paciente tem acompanhamento com o profissional de fisioterapia desde os 23 dias de vida e tem uma boa resposta ao tratamento. Mesmo com o atraso no desenvolvimento por ainda precisar de auxílio para sentar sozinha com 1 ano e 2 meses, através de um estímulo adequado para a sustentação do tronco, a paciente deve ter boa evolução do desenvolvimento neuropsicomotor permitindo que a mesma consiga sentar sem apoio com equilíbrio, engatinhar e andar. • Determine a possibilidade de ação na atenção primária em saúde Resposta: Atenção Primaria a Saúde Fisioterapia é indicada para a Síndrome de Down logo após o nascimento da criança, inicia a estimulação precoce utilizando, por exemplo, o Baby Bobath, que procura inibir a adoção de posturas anormais e promover posturas e movimentos corretos, estimulando o Desenvolvimento Neuro Psicomotor (DNPM). Pode ser tratamento individuais acompanhando os familiares e prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada. Objetivo da atuação fisioterapeuta na estimação global são voltada a aquisição dos marcos motores, essenciais para o desenvolvimento neuropsicomotor. Os principais objetivos: Estimulação motoras; Auxílio de desenvolvimento reação proteção e equilíbrio e Orientação dos pais para atuarem como responsáveis pelas metas fisioterapeuta em domicílio. 1. Júlia Vitória é mais uma criança com apenas um cromossomo a mais e uma vida pela frente. Sua necessidade será sempre de muita estimulação e suporte terapêutico. Em 2012 foi criada uma Diretriz de Cuidados para essas crianças. Visite essa diretriz e conheça o histórico dessa Síndrome. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidados_sindrome_do wn.pdf 2. Ainda com ajuda da Diretriz e com outras pesquisas na internet, determine como é feito o diagnóstico pré-natal e pós-natal da Síndrome de Down. Aproveite a figura abaixo pra você apontar as principais características faciais que são utilizadas nesse diagnóstico. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidados_sindrome_down.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidados_sindrome_down.pdf RESPOSTA: Olhos - epicanto, fenda palpebral oblíqua, sinófris; Nariz - ponte nasal plana, nariz pequeno; Boca - palato alto,hipodontia, protusão lingual; Forma - braquicefalia; Cabelo - fino, liso e de implantação baixa; Orelha - pequena com lobo delicado, implatação baixa. 3. A Síndrome de Down além das características físicas, hipotonia muscular e o atraso no DNPM, outros distúrbios podem vir associados que envolvem o aparelho cardiorrespiratório, digestório, urológico, dermatológico, assim como o aparelho osteoarticular. Aponte quais são esses distúrbios completando a tabela abaixo: Cardiovascular e Respiratório Comunicação Interatrial (CIA), Comunicação Interventricular (CIV) e Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV) Digestório Atresia de esôfago, Estenose/atresia de duodeno, Megacólon aganglionar/Doença de Hirschsprung e Doença Celíaca Urológico Hipospadia, Criptorquidia, Câncer testicular e Malformação renal Oftamológico Catarata, Pseudo-estenose do ducto lacrimal e Vício de refração Dermatológico Língua fissurada, Lentigos (manchas na pele), Alopecia areata (provoca queda de cabelo), Dermatite seborreica e Vitiligo (perda de pigmentação da pele). Muscular e Osteoarticular Subluxação cervical sem lesão, Subluxação cervical com lesão medular, Luxação de quadril e Instabilidade das articulações em algum grau 4. Aprofundando sobre as alterações ortopédicas, elas podem resultar da hipotonia muscular associada à hiperflexibilidade das articulações e frouxidão ligamentar congênita. A escoliose está presente em cerca de 50% das pessoas com SD, sendo encontrada com mais frequência naqueles que possuem problemas cardíacos congênitos associados. Entre as alterações posturais dos membros inferiores, o geno valgo é a mais comum, associado aos pés planos., além de contribuirem para a alteração do alinhamento no segmento atlantoaxial. Leia os artigos abaixo e conheça um pouco mais sobre esse assunto. Depois aponte a correlação das disfunções posturais com o sobrepeso e os principais sinais e sintomas importantes a serem observados nos casos de instabilidade atlanto-axial. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v25n2/pt_03.pdf http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/1385 RESPOSTA: As alterações posturais são observadas com mais frequência nos que tem excesso de peso, sendo elas, o aumento da hiperlordose lombar, antervesão pélvica, joelho valgo, anteorização da cabeça e a escoliose. Na maioria dos casos a instabilidade atlantoaxial ocorre de forma assintomática, sendo que apenas 1% a 2% dos indivíduos com esta alteração apresentam os sinais e sintomas de comprometimento neurológico secundário à compressão medular como - fadiga fácil, dificuldade em deambular, alterações da marcha, dor na região do pescoço, diminuição da mobilidade cervical, torcicolo, déficits sensoriais, espasticidade, entre outros. De acordo com a amostra do artigo algumas crianças apresentaram sinais sugestivos de instabilidade atlantoaxial como - dificuldade de equilíbrio, incontinência fecal e urinária, fraqueza em membros inferiores e dificuldade de andar. Outros sinais descritos na literatura mas que não foram encontrados na amostra desse artigo são - epilepsia, movimentação limitada da cabeça e tontura. 5. Existem vários movimentos e ações para conhecimento e estimulação das crianças com a Síndrome de Down. Conheça o MOVIMENTO DOWN visitando a página http://www.movimentodown.org.br/movimento-down/ . Explore a página e veja tudo que ela te oferece de informação e esclarecimento. O que você achou mais interessante? Agora baixe o GUIA DE ESTIMULAÇÃO PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWM que usaremos na nossa prática. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v25n2/pt_03.pdf http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/1385 http://www.movimentodown.org.br/movimento-down/ RESPOSTA: O que nosso grupo achou de mais interessante foram os vídeos/tutoriais, são bem explicativos e interessantes, além disso, passa por todas as faixa etárias do bebê o que auxilia as pessoas a lidar e estimular o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down. 6. Assista os 12 vídeos/tutoriais que você encontra em http://www.movimentodown.org.br/crescer-com-sindrome-de-down-tutoriais/ e descreva as atividades que estão sendo realizadas. Importante você apontar os objetivos de cada umas das práticas realizadas. RESPOSTA: Os vídeos falam sobre a estimulação de crianças com síndrome de dowm. Tutorial 1 - Bebê de 0 a 3 meses: Momentos de estimular o bebê é tirando e colocando a roupa, fazendo troca de fralda. Quando tirar a roupa vira o bebê para um lado aproveita vira pro outro, esse exercício deve ser feito diariamente. Os bebês são mais hipotonicos (dimuição do tônus muscular e da força) o que causa moleza e flacidez. Temos que dar fronteira para o corpo, isso mapeia o cerebro. A posião do corpo no espaço é muito importante para o desenvolvimento motor. Não devemos estimular além do que o bebê pode oferecer para gente. É importante elogiar o bebê pela tentativa, importante conter. Tem reações primitivas como esticar e levar susto. Devemos sempre aproximar a articulação, quando falar pronunciar bem e mudar a intonação (mais alto, mais baixo, mais grosso, mais fino), isso é importante para o desenvolvimento. Tutorial 2 - Bebê de 0 a 3 meses: Estimular o bebê no colo, o contato de olho o olho é sempre muito bom. Inclinar o bebê para o lado, estimular a perna, colocar o pé empurrando. Um recurso para estimular o tato é com uma escovinha de cabelo fazer cosquinha na mão e no pé. É bom estimular o balancinho com o bebê na posição sentado dando apoio a cabeça com os dedos, a posição de bruços é boa para estimular o controle de cabeça e toda a musculatura da coluna, para estimular os braços e mãos colocar o bebê inclinado pois fica mais fácil para fazer os movimentos pegar um brinquedo de preferencia colorido e sonoro, para também estimular a visão e a audição, para o bebê se interessar e até procurar, no primeiro momento podemos ajudar a identificar, ajudar o bebê a tocar no brinquedo até que ele comece a buscar com a própria mão. Tutorial 3 - Bebê de 6 a 9 meses: Trabalhar com a criança na posição de barriga para baixo, estar oferecendo os brinquedos sempre na lateral para estimular o pivotar (fazer girar o próprio eixo), nessa postura é estimulado o apoio de braço, que é fundamental para a criança engatinhar depois ou mesmo propiciar o arrastar. Outra coisa aproveitando essa postura é http://www.movimentodown.org.br/crescer-com-sindrome-de-down-tutoriais/ estimular o gato (colocar o apoio no joelho e na mão), estimular o engatinhar balançando suavemente o bebê para frente e para trás mantendo o bumbum alinhado com as pernas. Uma vez dominados os exercícios básicos experimentar fazê-los em sequência (fazer o gato e depois sentar), outra maneira de sentar a criança é em supino virando para o lado e subindo (dar apoio na perna de cima e orientar o braço para o lado e o braço de baixo faz a força, posso aproximar mas deixar o bebê fazer o esforço). Tutorial 4 - Bebê de 6 a 9 meses: Possibilidade de mostrar o rolar das crianças, estimular com brinquedos interessantes para que o bebê siga na direção, virar o bebê para depois ele tentar sozinho. O rolar estimula a musculatura abdôminal, equilíbrio. Usar um pano (cobertor, lençol) e o que vamos fazer é orientar levantando esse pano, vamos rolar o bebê com o pano isso facilita o rolar e orienta um pouco mais porque as vezes a criança faz um pouco de resistencia. Devemos ter cuidado para não fazer movimentos muito bruscos. Tutorial 5 - Bebê de 6 a 9 meses: Começar com uma coisa simples que é o sentar o bebê na sua perna para ele ter o controle de tronco e equilíbrio, que depois vai ajudar para ficar de pé, e fazer movimentos de oscilação(para um lado e para o outro, para cima e para baixo) em que a criança vai ter que equilibrar o tronco, além disso, temos que colocar um pouco de força no pé do bebê pois depois para ficar de pé vai ser importante. Balançar de forma delicada a perna para que o bebê sinta o deslocamento do peso do corpo, fazer o menor apoio que puder sem deixar o bebê cair. O bebê deve fazer o esforço de manter o equilíbrio e pode aproveitar para ficar de pé. Tutorial 6 - Bebê de 9 a 12 meses: O bebê já consegue ficar sentado e já está se arrastando. Podemos treinar o apoio de gato colocando uma almofada para facilitar outra variação é tirar a almofada que fica um pouco mais dificil porque a força que o bebê faz no braço é maior, se ele escorregar muito o ideal é estar colocando ele entre as pernas e prender um pouco pois fica mais facil para ele se orientar, colocar os brinquedos um pouco mais alto para ele fazer apoio em um braço só. Quando o bebê não consegue fazer o apoio de gato facilitamos colocando um pano bem larguinho para não prender a barriga e subimos e descemos o pano para estar deslocando mais ou menos o peso para o braço, podemos aproveitar para treinar a postura de urso que é o peso nos pés e nas mãos. Tutorial 7 - Bebê de 9 a 12 meses: Passar de deitado para sentado (usar uma almofada para facilitar o exercício), quando o bebê ainda não consegue podemos ajudar virando a criança de lado e apoiar um pouquinho no ombro e no quadril para facilitar e a criança faz força com a outra mão para sentar. Uma coisa importante é quando a criança já está se arrastando ter um espaço para ela se deslocar, não colocar o brinquedo tão proximo e assim manter essa estimulação. Tutorial 8 - Bebê de 8 a 12 meses: Estimulo vestibular, é o estimulo do orgão de equilíbrio que temos dentro do ouvido. Sistema ou Aparelho Vestibula é o conjunto de orgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do equilíbrio. É fundamental para organizar o tônus e a contratilidade do músculo que orienta o equilíbrio, temos sempre que estimular o girar, balançar e pular. Com um tecido grande, resistente e com a ajuda da mãe da criança vamos colocar a criança dentro, dar uma volta na mão para garantir que não escorregue e fazemos como se fosse um balancinho, elevamos um lado, abaixa o outro, balançar de um lado para o outro para a criança rolar la dentro e esticar um pouco mais para pular. Tutorial 9 - Criança acima de 1 ano: Exercícios para estimular crianas um pouco maiores. Fala sobre hipotonia - as crianças apresentam "frouxidão ligamentar" o que aumenta a amplitude do movimento nas articulações. A criança do vídeo para levantar, sair de deitado para sentado acaba usando muito a abertura da perna, deixa a perna mais rodada para fora do que deveria, usamos um recurso que é uma sainha de lycra com uma costura entre as pernas até mais ou menos a altura do joelho e um pouco mais alta justamente para dar apoio no abdômen, elevamos para estar mais justo e segurando esse abdômen, com isso, fica mais dificil abrir a perna da maneira que estava abrindo, outra coisa que é recomendado para as crianças que estão começando a ficar em pé e são hipotonicas é um sapato estável e rígido que segure um pouco e impeça o pé de virar tanto para dentro quanto para fora. As crianças com SD tem uma tendencia grande de fazer uma dorsiflexão exagerada então o sapato facilita o ficar de pé dessas crianças. Tutorial 10 - Criança acima de 1 ano: Com a saia que impede que a perna abre muito vamos treinar o passar para de pé, tendo qualquer superficie na frente podendo fazer isso no colo ou num banquinho baixo, sempre oferecendo superficies para essa criança estar brincando em pé, incentivando a criança a alcançar e segurar e alcançar a beirada do móvel, ajudando se necessario colocando as mãos na cintura da criança, se preciso firme os pés da criança para evitar que deslize. Enquanto distraído com o brinquedo verificar as pernas e ajustar se necessario. Repetir essa atividade pelo tempo que a criança quiser. Aumentar o grau de dificuldade conforme a evolução da criança. Tutorial 11 - Criança acima de 1 ano: As crianças que estão começando a ficar em pé, é recomendado que seja exercitado toda a possibilidade apoiando no sofá, no seu corpo, com as costas apoiadas, com a mão apoiada (lembrando que a criança deve estar com calçado apropriado, tênis ou meia emborrachada. Música, estímulos visuais e reforço positivo ajudam muito. É importante oferecer uma superficie estável para a criança estar apoiada, exercutar o andar pelas beiradas, se a criança ainda não anda sozinha ajudamos ela, leva uma perna espera se interessar para andar mais para o lado e o brinquedo vai andando junto. Podemos dar uma variada que é apoiando atras e na frente para começar o deslocamento outra variação é estar mudando o apoio de tras para frente que a dinamica de deslocamento para o passo é uma mudança de apoios do posterior para o anterior, uma superficie atras e outra na frente para a criança ficar oscilando entre uma e outra. Tutorial 12 - Criança acima de 1 ano: Mostra alguns exercícios de cognição, coisas simples e brincadeiras de "cadê? achou!". Os bebês adoram as brincadeiras de surpresas e de aparecer e desaparecer. Na atividade de esconder objetos aprimoramos a pecepção visual de ação e reação, fortalecemos a capacidade do bebê de se antecipar frente aos desafios. As músicas que tem mimica são muito legais para estar estimulando o vocabulario (use músicas a seu favor), crianças com SD são extremamente musicais e os beneficios da música são imensos, então através de música e de mimica podemos estar falando de partes do corpo para a criança reconhecer o próprio corpo, por exemplo, "cabeça, ombro, joelho e pé". Explorar e descobrir o próprio corpo e assim adquirir consciência corporal. 7. Leia o artigo Agora leia a tirinha abaixo E então aponte a importância do lúdico no tratamento fisioterapêutico de crianças com Síndrome de Down. Resposta: Quando o tratamento fisioterapêutico é realizado de forma lúdica trás diversos benefícios e resultados satisfatórios para criança portadora de síndrome de down, pois atraves da brincadeira o fisioterapeuta vai estimular e criar um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivo, afetivos e sociais. 8. A equoterapia também vem sendo utilizada no tratamento de crianças com Síndrome de Down. Faça uma busca virtual e encontre uma reportagem ou artigo científico que liste suas vantagens e cuidados. Escreva eles aqui. Para te ajudar vou colocar aqui um link… http://177.107.89.34:8080/jspui/bitstream/123456789/246/1/SilvaRibeiro.pdf Resposta: A equoterapia faz com que a criança trabalhe o corpo todo devido aos movimentos tridimensionais que são realizados conforme o cavalo anda, e gera diversos estímulos sensoriais e neuromusculares que vão atuar no desenvolvimento global e na aquisição de habilidades motoras, trazendo diversos benefícios para o desenvolvimento motor da criança com síndrome de down, pois vai explorar e aprimorar os sistemas visual, vestibular, somatossensorial e proprioceptivo, melhorando dessa forma a postura e o equilíbrio, coordenação de movimentos, estimulação da sensibilidade, ritmo, adequação de tônus, estimula a força muscular, coordenação motora fina, organização e consciência corporal, interação sensorial, capacidade ventilatória, memória, concentração, ajuda a superar medos, independência, estimula a afetividade e entre outros. Devemos tomar cuidado com pacientes que tem hipercifose, escoliose acima de 40°, luxação e subluxação de quadril, doenças inflamatórias e infecciosas, convulsões, alergia ao pelo do cavalo, medo excessivo, obesidade, alterações comportamentais, patologias graves da coluna vertebral como hérnia de disco, esclerose em evolução, doençasem fase aguda epífise de crescimento http://177.107.89.34:8080/jspui/bitstream/123456789/246/1/SilvaRibeiro.pdf em evolução, cardiopatia aguda, excessiva lassidão ligamentar das primeiras vértebras cervicais devido a síndrome de down. FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA
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