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Atividades intervenção Ensino Médio

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Prévia do material em texto

Leia o texto 1 
ESTUDANTES DESENVOLVEM APLICATIVO PARA INCENTIVAR LEITURA 
Um aplicativo que possibilite ter na palma da mão, gratuitamente, centenas de livros didáticos e 
de literatura de domínio público. Esse foi o projeto desenvolvido por estudantes do Colégio Estadual 
Primo Manfrinato, em Cianorte (no Noroeste do Paraná) como trabalho final das aulas de Educação 
Empreendedora oferecidas pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte em parceria com o 
Sebrae Paraná. 
As atividades complementares de educação empreendedora, que contribuem para incentivar o 
protagonismo juvenil por meio de novas metodologias de ensino e aprendizado, serão oferecidas pelo 
quarto ano consecutivo para 64 escolas estaduais, duas de cada Núcleo Regional de Educação (NRE). 
A iniciativa dos estudantes contribuiu para ampliar o acesso a novos acervos literários, incentivar 
o hábito da leitura e promover a interação da escola com a comunidade que também pode usar o 
aplicativo. “Essa metodologia contribui para o desenvolvimento do aluno porque desperta neles a 
vontade de criar algo novo e de empreender e esses conhecimentos eles vão levar para a vida fora da 
escola”, disse o professor Emerson Tolentino de Matos, que é responsável pela atividade. 
NA PALMA DA MÃO - No aplicativo são disponibilizados os links para os arquivos no formato em 
PDF de obras de domínio público (obedecendo a lei dos direitos autorais). Além do acervo literário, a 
ferramenta também oferta uma área para apresentação do projeto, agenda, notícias da escola, "fale 
conosco" e os créditos. O app pode ser acessado no endereço: app.vc/onbook. 
O objetivo da ferramenta é incentivar a leitura e ampliar o acervo disponível para a comunidade 
escolar. “Tenho uma grande paixão pela leitura e gosto sempre de incentivar a prática. É gratificante 
poder incentivar o hábito da leitura em outros por meio de uma ferramenta que ajudei a desenvolver”, 
afirmou a estudante Kauane Moraes Bernardo, de 16 anos, do 3° ano do Ensino Médio. 
(Disponível em: http://www.aen.pr.gov.br/, 11 de jan de 2019) 
1. (H3) A informação principal do texto 3 acima é que 
a) É muito gratificante incentivar o hábito da leitura. 
b) Disponibilizaram livros em PDF para alunos carentes. 
c) A escola tem aulas de empreendedorismo. 
d) A tecnologia é importante para a vida da sociedade. 
e) Alunos de escola pública desenvolvem ciências e tecnologia na sala de aula. 
 
2. (H5) Releia o trecho do 1º parágrafo: 
“ESSE foi o projeto desenvolvido por estudantes do Colégio Estadual Primo Manfrinato, em Cianorte (no 
Noroeste do Paraná)” 
 ESCOLA ESTADUAL "DOMINGOS PIMENTA DE FIGUEIREDO" 
 Atividades de Intervenção - Língua Portuguesa Ensino Médio 
A expressão destacada retoma no texto 
a) Literatura b) Centenas de livros c) Um aplicativo d) Projeto e) Trabalho 
Analise o texto 2: 
 
3. (H8) Uma OPINIÃO do autor desta charge sobre a Era das Redes Sociais é que: 
 a) As redes sociais possibilitam muitas atividades positivas e facilitam a vida de pessoas e 
instituições. 
 b) As redes sociais criaram espaços para novos tipos de negócios, novos empregos, novas formas de 
comunicação. 
 c) Por meio das mídias digitais, podemos encontrar pessoas, grupos e assuntos que nos interessam. 
 d) Através das redes sociais podemos fazer amigos ou reencontrar pessoas que fizeram parte de 
nossas vidas em algum momento. 
 e) Muitas vezes nos esquecemos da nossa vida ‘real’, nos tornamos seres muito sociais nos meios 
digitais e ao mesmo tempo nos fechamos para as pessoas que convivem conosco no dia a dia. 
 
 
Leia o Texto 03: 
MOTIVO 
Eu canto porque o instante existe 
e a minha vida está completa. 
Não sou alegre nem sou triste: 
sou poeta. 
 
https://1.bp.blogspot.com/-Cabv3Cs0iZI/X11XlLdHJsI/AAAAAAAABaY/_bQwtHcvg3IsJ6c0zc-Z3_8iay4JUwhTACLcBGAsYHQ/s712/33.jpg
Irmão das coisas fugidias, 
não sinto ...nem tormento. 
Atravesso noites e dias 
no vento. 
 
Se desmorono ou se edifico, 
se permaneço ou me desfaço, 
— não sei, não sei. Não sei se fico 
ou passo. 
 
Sei que canto. E a canção é tudo. 
Tem sangue eterno a asa ritmada. 
E um dia sei que estarei mudo: 
— mais nada. 
(Cecília Meireles) 
 
4. (H4) No texto 3, o sujeito eu-lírico reflete acerca de si mesma, ou seja, escrever fazia parte da 
sua identidade e era uma condição essencial para a vida do sujeito eu-lírico. Assinale a única 
alternativa INCORRETA acerca do poema: 
a) O poema é existencialista e trata da transitoriedade da vida, muitas vezes com certo grau de 
melancolia. 
b) Os versos são construídos a partir de antíteses, ideias opostas (alegre e triste; noites e dias; 
permaneço e desfaço; fico e passo). 
c) Uma outra característica marcante é a musicalidade da escrita. 
d) É de se sublinhar também que praticamente todos os verbos do poema estão no tempo presente 
do indicativo, o que demonstra que o sujeito pretendia evocar o aqui e o agora. 
e) Todas as palavras do poema estão no sentido denotativo, ou seja, sentido real do dicionário. 
 
5. (H6) Releia o trecho da 1ª estrofe: 
“Eu canto porque o instante existe 
e a minha vida está completa. 
Não sou alegre nem sou triste: 
sou poeta.” 
As duas palavras destacadas no texto dão a noção de 
a) Contrariedade b) soma de ideias c) conclusão d) explicação e) escolha 
 6. (H8) Leia os dois textos abaixo comparando a palavra IDENTIDADE entre eles e aponte a 
alternativa CORRETA: 
TEXTO I 
A identidade para a Psicologia é uma construção dinâmica da unidade da consciência de si, através das 
relações subjetivas, das comunicações, da linguagem e das experiências sociais. É um processo ativo, 
afetivo e cognitivo de representação de si no ambiente envolvente, o que implica a existência de um 
sentimento subjetivo de permanência e de continuidade. É indispensável ainda a existência de funções 
de regulação tais como a coerência e a estabilidade que são necessárias a uma adaptação às 
mudanças. 
(Disponível em: https://www.infopedia.pt/) 
TEXTO 2: 
 
a) A palavra “identidade” apresenta um único sentido. 
b) A palavra “identidade” no texto 1 está sendo explicada do ponto de vista da sociologia. 
c) Pelo contexto do texto 2 a palavra “identidade” refere-se ao documento RG das pessoas. 
d) A palavra “identidade” tem sentidos opostos nos dois textos. 
e) “Identidade” no texto 1 e no 2 tem o mesmo sentido. O texto 1 traz a definição, o texto 2 mostra 
um exemplo. 
 Leia o texto abaixo: 
Existe consumo com sustentabilidade ambiental? 
https://www.infopedia.pt/
https://1.bp.blogspot.com/-ciq4o-qP6_8/X11YscYzTsI/AAAAAAAABak/Q0RJ12rIfvcaM44TZoXUaysKFF_-XusawCLcBGAsYHQ/s630/6666.png
 
O consumo é um conceito que vai muito além do “consumismo” ou do consumo de produtos 
tangíveis, em especial os encontrados no varejo. Consumimos produtos, serviços, informações e 
símbolos, diariamente, consciente ou inconscientemente. O próprio conceito de sustentabilidade tem 
sido “consumido” exaustivamente nas últimas décadas. Consumir não é necessariamente negativo e 
seríamos incapazes de renunciar a essa prática. Porém, o crescimento do número de pessoas e da 
capacidade de produção impõe uma responsabilização individual e coletiva sobre o seu impacto. Além 
disso, a sustentabilidade que costumava ser uma bandeira de especialistas e um assunto visto como 
importante, mas de certa forma distante das urgências cotidianas, hoje está no centro do debate social 
e econômico 
Dentre as temáticas da atualidade, uma economia livre de lixo (waste-free economy) atinge 
diretamente as estratégias das empresas. Em geral, convivemos com um desconforto relacionado à 
questão, mas não temos a real dimensão das marcas que causamos ao meio ambiente. Quantos quilos 
de lixo um indivíduo produz anualmente? Estudos apontam que um brasileiro está perto de superar a 
geraçãode 300 quilos de lixo ao ano. Considerando o peso médio do brasileiro (aproximadamente 
70kg) podemos dizer que cada um de nós despeja quatro vezes o seu peso em resíduos. Estamos 
acima da média mundial, mas abaixo dos países de alta renda, mesmo que estes representem uma 
fatia pequena da população planetária. 
E o que gera todo esse lixo? Quanto mais renda, mais consumo. O desperdício de plástico, por 
exemplo, está sufocando os oceanos, mas o nosso consumo desta onipresente substância está apenas 
aumentando. E, para agravar a situação, cidades crescem rapidamente, sem sistemas adequados para 
gerenciar o volume e a composição de resíduos dos seus cidadãos. As empresas têm responsabilidade 
direta sobre esse cenário. Algumas delas já apresentaram projetos para reduzir os rastros que seus 
produtos causam no planeta, seja reduzindo a quantidade de embalagens plásticas (Unilever e Nestle), 
seja utilizando matéria prima reciclada (Adidas), por exemplo. 
Alguns fatores têm a capacidade de alterar o que desejamos e necessitamos consumir. A 
primeira delas é a própria sociedade, que é causa e consequência dessas complexas mudanças, 
geradas por suas experiências cotidianas e pela evolução de seus valores. Demandas por novos 
padrões de produtos e serviços, que gerem menor (ou zero) impacto negativo ao meio ambiente e às 
comunidades, assim como mudanças de hábitos para outros que contribuam positivamente nessa 
equação. Por exemplo, só consumir produtos regionais, pois além de favorecer economicamente a 
comunidade local, reduz o consumo de combustíveis – fonte poluente e não renovável de energia. 
Esses movimentos, contudo, tendem a ser mais lentos. 
A economia circular é uma alternativa atraente que busca redefinir a noção de crescimento, com 
foco em benefícios para toda a sociedade. “Precisamos mudar para um negócio circular”, disse Marc 
Engel, diretor de cadeia de suprimentos da Unilever, em um painel da Bloomberg Live em Davos, Suíça. 
Esse conceito promove que a vida útil do produto seja estendida, podendo ser recuperados, reutilizados 
e remanufaturados. A BlackRock iniciou um fundo focado exclusivamente na economia circular, ao lado 
da Ellen MacArthur Foundation, que tem nesse seu maior propósito. 
Mais do que uma iniciativa, esta é uma mudança de perspectiva, de valores e de práticas da 
sociedade que podem contribuir na reversão de uma trajetória que, independente da falta de consenso 
https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/30317
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45419.pdf
https://oglobo.globo.com/economia/em-davos-gigantes-do-consumo-lancam-programa-de-embalagens-retornaveis-23397721
https://www.unilever.com.br/
https://www.nestle.com.br/
https://www.adidas.com.br/
https://www.bloomberg.com/news/articles/2020-01-23/circular-economy-lures-blackrock-google-as-a-davos-darling
https://www.ellenmacarthurfoundation.org/
https://1.bp.blogspot.com/-3dcyKU2_vCg/X11aOwqduMI/AAAAAAAABa0/edULMsAGwsIk0CUjxziWwTZ6L5eh50kOwCLcBGAsYHQ/s637/AAA.png
em torno dos prazos envolvidos, todos concordam que é negativa para a existência humana. Será que 
as empresas, os Estados e seus administradores estão preparados para lidar com esse paradoxo? 
Apesar da dimensão do desafio, temos que começar com o que está imediatamente diante de nós. Não 
há mais tempo a perder. 
(Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/existe-consumo-com-sustentabilidade-ambiental/, 29/01/2020 
7. Com relação ao título e ao que é abordado no texto, podemos afirmar que: 
a) São contraditórios. 
b) O assunto tratado no texto é diferente do que é apresentado no título. 
c) O título confunde o leitor, porque o texto trata apenas sobre a questão do lixo. 
d) O texto não responde a pergunta do título. 
e) O texto reflete sobre a pergunta do título e ainda apresenta uma proposta viável para o 
questionamento. 
 
. No trecho: 
Estudos apontam que um brasileiro 
está perto de superar a geração de 
300 quilos de lixo ao ano. 
Considerando o peso médio do 
brasileiro (aproximadamente 70kg) 
podemos dizer que cada um de nós 
despeja quatro vezes o seu peso em 
resíduos. 
 
 
8.Esse exemplo foi citado pelo autor do texto com a finalidade de: 
a) Dificultar o entendimento do texto para que o leitor precise interpretá-lo de forma mais crítica. 
b) Reforçar o argumento que o autor vinha defendendo acerca dos impactos do lixo no planeta Terra. 
c) Contradizer a teoria de que o meio ambiente é agredido constantemente com o lixo que 
produzimos. 
d) Provocar o leitor com relação à baixa quantidade de lixo que o brasileiro produz ao ano. 
e) Tranquilizar o leitor, tendo em vista o Brasil ocupar posição favorável na preservação do meio 
ambiente. 
 9.As frases abaixo apresentam FATO e OPINIÃO. Separe cada uma delas, indicando qual é o fato e 
qual é a opinião: 
 
a) O Toyota Corolla Cross é vendido a partir de 150 mil reais. Ele é mais bonito que o Jeep Compass. 
 
FATO: 
________________________________ 
 
OPINIÃO: 
________________________________ 
https://www.istoedinheiro.com.br/existe-consumo-com-sustentabilidade-ambiental/
 
b) Marília Mendonça era uma cantora brasileira de sucesso. Infelizmente faleceu muito cedo. 
 
FATO: 
________________________________ 
 
OPINIÃO: 
_____________________________ 
Observe: 
 
10.Em que reside o humor na tirinha? 
 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
Por que todo mundo usava peruca na Europa 
dos séculos XVII e XVIII? 
Não era todo mundo, apenas os aristocratas. 
A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da 
França. Durante seu governo, o monarca adotou a 
peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o 
acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto 
da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A 
peruca passou a indicar, então, as diferenças 
sociais entre as classes, tornando-se sinal de status 
e prestígio. Também era comum espalhar talco ou 
farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para 
imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais 
elegante que parecesse ao pessoal da época, a 
moda das perucas também era nojenta. 
“Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a 
camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o 
estilista João Braga, professor de História da Moda 
das Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, 
com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que 
extirpou a maioria das cabeças com perucas. 
Símbolo de uma nobreza que se desejava 
exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua 
origem, porém, era muito mais velha do que a 
monarquia francesa. 
No Egito antigo, homens e mulheres de todas 
as classes sociais já exibiam adornos de fibra de 
papiro – na verdade, disfarce para as cabeças 
raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. 
Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da 
nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais 
ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos 
juízes. 
Disponível em: 
<http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_285920.shtml 
>. Acesso em: 27 mar. 2010. * Adaptado: Reforma Ortográfica. 
 
No techo “... elas logo caíram em desuso.” (ℓ. 22- 
23), o pronome em destaque retoma 
A) diferenças. 
B) cabeleiras. 
C)perucas. 
D)classes sociais. 
E)cabeças raspadas. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
A decadência do Ocidente 
O doutor ganhou uma galinha viva e 
chegou em casa com ela, para alegria de toda a 
família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinhavisto uma galinha viva de perto. Já tinha até um 
nome para ela – Margarete – e planos para 
adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha 
seria, obviamente, comida. 
– Comida?! 
– Sim, senhor. 
– Mas se come ela? 
– Ué. Você está cansado de comer galinha. 
– Mas a galinha que a gente come é igual a 
esta aqui? 
– Claro. 
Na verdade, o guri gostava muito de peito, 
de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as 
partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo 
ali no meio do apartamento. 
O doutor disse que queria comer uma 
galinha ao molho pardo. A empregada sabia como 
se preparava uma galinha ao molho pardo? A 
mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o 
doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. 
Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a 
galinha ao molho pardo. 
– A empregada não sabe fazer? 
– Não só não sabe fazer, como quase 
desmaiou quando eu disse que precisava cortar o 
pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de 
galinha. 
Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse 
o pescoço da galinha. 
– Eu?! Não mesmo! 
O doutor lembrou-se de uma velha 
empregada de sua mãe. A Dona Noca. 
– A Dona Noca já morreu – disse a mulher. 
– O quê?! 
– Há dez anos. 
– Não é possível! A última galinha ao molho 
pardo que eu comi foi feita por ela. 
– Então faz mais de 10 anos que você não 
come galinha ao molho pardo. 
Alguém no edifício se disporia a degolar a 
galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os 
vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço 
da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia 
coisas inomináveis com gatos. 
– Somos uma civilização de frouxos! – 
sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e 
repetiu: 
– Frouxos! Perdemos o contato com o barro 
da vida! 
E a Margarete só olhando. 
VERÍSSIMO, Luis Fernando. A decadência do Ocidente. In: A mesa 
voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98. 
 
A repetição da expressão “galinha ao molho 
pardo” revela a 
A) vontade do médico de comer aquele tipo de 
receita de galinha. 
B) curiosidade do menino que nunca tinha visto 
uma galinha viva. 
C) impaciência da esposa por não conseguir 
resolver o problema. 
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_285920.shtml
 
2 
 
 
D) ignorância da empregada que não sabia 
fazer a receita. 
E) falta de coragem das pessoas para cortar o 
pescoço da galinha. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Dia do professor de anacolutos 
Levantei-me, corri a pegar o giz, aqui está, 
professor. Ele me olhou agradecido, o rosto 
cansado. Já naquela época, o rosto cansado. 
Dava aulas em três escolas e ainda levava para 
casa uma maçaroca de provas para corrigir. 
O aluno preparava-se para sentar, ele, o 
olhar fino: 
– Aproveitando que o moço está de pé, me 
diga: sabe o que é um anacoluto? 
É o que dá a gente querer ser legal. 
Vai-se apanhar o giz do chão, e o professor 
vem e pergunta o que é anacoluto. Por que não 
pergunta àquela turma que ficou rindo do bolso 
traseiro rasgado das calças dele? 
– Anacoluto... Anacoluto é... Anacoluto. 
– Pode se sentar. Vou explicar o que é 
anacoluto. Muito obrigado por ter apanhado o giz 
do chão. Estou ficando enferrujado. 
Agora era ele, no bar, tomando café. 
– Lembra de mim, professor? 
Também estou de cabelos brancos. Menos 
que ele, claro. 
Com o indicador da mão esquerda acerta o 
gancho dos óculos no alto do nariz fino e cheio 
de pintas pretas e veiazinhas azuladas, me 
encara, deve estar folheando o livro de chamada, 
verificando um a um o rosto da cambada da 
segunda fila da classe. 
– Fui seu aluno, professor! 
DIAFÉRIA, Lourenço. O imitador de gato. 2ª ed. São Paulo: Ática, 
2003. Fragmento. 
 
1) A expressão destacada em “Estou ficando 
enferrujado” (ℓ. 18), tem o mesmo sentido de 
A) contrair doenças. 
B) estar preguiçoso. 
C) ser descuidado. 
D) ser esquecido. 
E) ter limitações. 
 
2) No trecho “Anacoluto... Anacoluto é... 
Anacoluto.” (ℓ. 15), a repetição da palavra 
“Anacoluto” sugere 
A) brincadeira. 
B) confirmação. 
C) desconhecimento. 
D) desrespeito. 
E) receio. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo. 
Resiliência 
A arte de dar a volta por cima 
 
“Aquilo que não me destrói me fortalece”, 
ensinava o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. 
Este poderia ser o mote dos resilientes, aquelas 
pessoas que, além de pacientes, são 
determinadas, ousadas flexíveis diante dos 
embates da vida e, sobretudo, capazes de aceitar 
os próprios erros e aprender com 
eles. 
Sob a tirania implacável do relógio, nosso 
dia a dia exige grande desgaste de energia, muita 
competência e um número cada vez maior de 
habilidades. Sobreviver é tarefa difícil e complexa, 
sobretudo nos grandes centros urbanos, onde 
vivemos correndo de um lado para outro, 
sobressaltados e estressados. Vivemos como 
aqueles malabaristas de circo que, ofegantes, 
fazem girar vários pratos simultaneamente, 
correndo de lá para cá, impulsionando-os mais 
uma vez para que recuperem o movimento e não 
caiam ao chão. 
O capitalismo, por seu lado, modelo 
econômico dominante em nossa cultura, sem 
nenhuma cerimônia empurra o cidadão para o 
consumo desnecessário, quer ele queira ou não. 
A propaganda veiculada em todas as mídias é um 
verdadeiro “canto da sereia”; suas melodias 
repetem continuamente o refrão: “comprar, 
comprar, comprar”. 
Juntam-se a isso o trânsito caótico, a 
saraivada cotidiana de más notícias estampadas 
nas manchetes e as várias decepções que 
aparecem no dia a dia, e pronto: como 
consequência, ficamos frágeis, repetitivos, 
desesperançados e perdemos muita energia vital. 
Se de um lado a tecnologia parece estar a 
nosso favor, pois cada vez mais encurta 
distâncias e agiliza a informação, de outro ela 
acelerou o ritmo da vida e nos tornou reféns de 
seus inúmeros e reluzentes aparatos que se 
renovam continuamente. E assim fi camos 
brigando contra o... tempo! 
KAWALL, Tereza. Revista Planeta, Fevereiro de 2010, Ano 38, 
Edição 449, p. 60-61. Fragmento. 
 
No trecho “Juntam-se a isso...” (ℓ. 16), a palavra 
destacada refere-se 
 A)ao consumismo gerado pelo capitalismo. 
B)ao trânsito caótico nas grandes cidades. 
 
3 
 
 
C)às notícias ruins veiculadas pela mídia. 
D)às necessidades vitais das pessoas. 
E)às várias decepções do dia a dia. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
A melhor amiga do homem 
Diogo Schelp 
 
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja 
como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte 
pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a 
degradação do ambiente e para o aquecimento 
global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de 
cabeças de gado existentes no mundo quase 
metade das emissões de metano, um dos gases 
causadores do efeito estufa. Acusam-se as 
chifrudas de beber água demais e ocupar um 
espaço precioso para a agricultura. 
O truísmo inconveniente é que homem e vaca 
são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas 
é como desejar um planeta livre dos homens – uma 
ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas 
menos esperançosos quanto à nossa espécie. 
“Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso 
cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, 
pode levá-los à extinção e colocar em jogo um 
recurso que está na base da construção da 
humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o 
veterinário José Fernando Garcia, da Universidade 
Estadual Paulista em Araçatuba. [...] 
A vaca tem um papel econômico crucial até 
onde é considerada animal sagrado. Na Índia, 
metade da energia doméstica vem da queima de 
esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869- 
1948), que, como todo hindu, não comia carne 
bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é 
tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases 
da superpotência foram estabelecidas quando a 
conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 
1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies 
americanas o maior rebanho bovino do mundo de 
então. “Esse estoque permitiu que a carne se 
tornasse, noséculo seguinte, uma fonte de proteína 
para as massas, principalmente na forma de 
hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer 
um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou 
seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará 
de ser onívora. 
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. 
 
 
No trecho “...subtraindo-lhes a importância...” ( 𝑙 . 
10), o pronome destacado retoma o termo 
A) ambientalistas. 
 B)bovinos. 
C)cientistas. 
 D)homens. 
E)rebanhos. 
 
 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Atento Rapazote 
 
“Eram os primeiros anos do século passado, e 
aquele agente dos correios, recémchegado de 
Maceió, foi recebido na cidade com admiração que 
misturava espanto e reverência, pois, de acordo 
com os comentários que logo correram, tratava-se 
de pessoa de vasto conhecimento, homem de 
muitas letras, um sábio. Por ser tudo isso, 
certamente, não foi hostilizado por seu jeito 
esquisito de se vestir e pela aparência amalucada 
que lhe davam os cabelos compridos sempre em 
desalinho. (...) 
A figura estranha trazia, também, idéias que 
iam muito além dos morros em redor da cidade. As 
discussões na casa do Pão-sem-miolo despertavam 
interesse cada vez maior entre a rapaziada, a 
maioria estudantes de um colégio recém-fundado 
em 
Viçosa, o Internato Alagoano. Muitos não chegavam 
a compreender as explanações do mestre, mas 
insistiam, iam em frente, tomavam conhecimento de 
Coelho Neto, Aluísio Azevedo, depois Zola, Victor 
Hugo. (...) 
Um dos mais atentos ouvintes de Mario Venâncio 
era um rapazote de 12 anos chamado Graciliano 
Ramos.” 
(Em, Audálio Dantas, O Chão de Graciliano. Tempo d’Imagem, 2007. 
In: Revista: Discutindo Literatura – Ano 3, nº 18. p. 36. 
 
O “Atento Rapazote” de que fala o título desse 
texto é 
A) Aluísio Azevedo. 
B) Coelho Neto. 
 C)Graciliano Ramos. 
D)Mário Venâncio. 
E)Victor Hugo. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
POLUIÇÃO DA ÁGUA 
 
O papel de chiclete jogado ali, a garrafa de 
plástico aqui, a lata de refrigerante acolá. No 
primeiro temporal, as chuvas levam esse lixo para 
bueiros e depois para algum rio que atravessa a 
cidade. Quem não viu um monte dessas coisas 
flutuando na água? 
Mas essa é a poluição que enxergamos. A que 
não vemos é causada pelo esgoto das residências, 
que lança nos rios, além de dejetos, restos de 
comida e um tipo de bactéria que deles se alimenta: 
 
4 
 
 
são as chamadas bactérias aeróbicas, que 
consomem oxigênio e acabam com a vida aquática, 
além de causarem problemas de saúde se 
ingeridas. 
Outro problema são as indústrias localizadas 
nas margens dos rios e lagos. Só recentemente 
foram criadas leis para obrigá-las a tratar o esgoto 
industrial, a fim de diminuir a quantidade de 
poluentes químicos que elas despejam nas águas e 
que foram responsáveis pela “morte de muitos rios 
e lagos de todo o mundo”. 
Poluição Ambiental – Revista da Lição de Casa. In: O Estado de S. 
Paulo, encarte 5, p. 4-5 – adaptado. 
 
No trecho “A que não vemos é causada pelo 
esgoto das residências,“, a palavra destacada 
refere-se à 
A) bactéria. 
B) comida. 
C) garrafa. 
 D)poluição. 
E)quantidade. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Vida 
Quando era criança pura, 
Moleque, danado e travesso. 
Tudo que tocava levava 
Ao mundo da fantasia. 
 
Mas logo me tornei adolescente. 
A confusão permeava minha mente. 
Por mais que tentasse a magia, 
Estavam fechadas as portas da fantasia. 
 
Tempo passou, tornei-me adulto. 
Sempre à procura do lado oculto. 
Mas as viagens malucas 
Continuavam presas à magia. 
 
Logo chegou a velhice, 
Aquela que tudo esclarece. 
Que cochichou bem baixinho: 
Sabedoria, só para quem a merece. 
BELO, João. Disponível em: <www.mundojovem.com.br> 
- p.9, nº 384 - Março/2008. 
 
No verso “Que cochichou bem baixinho”, a 
expressão destacada refere-se a 
A) adolescente. 
B) adulto. 
C) criança. 
D) sabedoria. 
 E)velhice. 
------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Das negativas 
 
Entre a morte de Quincas Borba e a minha, 
mediaram os sucessos narrados na primeira parte 
do livro. O principal deles foi a invenção do 
emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por 
causa da moléstia que apanhei. Divino emplasto, 
tu me darias o primeiro lugar entre os homens, 
acima da ciência e da riqueza, porque eras a 
genuína e direta inspiração do céu. O acaso 
determinou o contrário: e aí vos ficais 
eternamente hipocondríacos. 
Este último capítulo é todo de negativas. 
Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui 
ministro, não fui califa, não conheci o casamento. 
Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a 
boa fortuna de não comprar o pão com o suor do 
meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. 
Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. 
Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa 
imaginará que não houve míngua nem sobra, e 
conseguintemente que saí quite com a vida. E 
imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado 
de mistério, achei-me com um pequeno saldo, 
que é a derradeira negativa deste capítulo de 
negativas: — Não tive filhos, não transmiti a 
nenhuma criatura o legado de nossa miséria. 
Assis, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. 18. ed. São 
Paulo: Ática, 1992, p. 176. Fragmento. 
 
No trecho “O principal deles foi a invenção do 
emplasto Brás Cubas, que morreu comigo ...” ( 𝑙 . 2-
3), o pronome destacado substitui 
A) D. Plácida. 
B) Quincas Borba. 
 C)o emplasto Brás Cubas. 
D)o legado de nossa miséria. 
E)o outro lado do mistério. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
O rio 
 
O homem viu o rio e se entusiasmou pela 
sua beleza. O rio corria pela planície, contornando 
árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol 
e era margeado por grama verde e macia. 
O homem pegou o rio e o levou para casa, 
esperando que, lá, ele desse a mesma beleza. 
Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e 
suas coisas levadas pela água. 
O homem devolveu o rio à planície. Agora 
quando lhe falam das belezas que antes 
http://www.mundojovem.com.br/
 
5 
 
 
admirava, ele diz que não se lembra. Não se 
lembra das planícies, das grandes pedras, dos 
reflexos do sol e da grama verde e macia. 
Lembra-se apenas de sua 
casa alagada e de suas coisas perdidas pela 
corrente. 
FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova 
Fronteira, 1985, p.13. 
 
No trecho “... e se entusiasmou pela sua 
beleza.”, o termo destacado refere-se à palavra 
A) árvores. 
B) pedras. 
C) planície. 
 D)rio. 
E)sol. 
 
 
Leia os textos abaixo. 
Um pé de quê? 
Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá 
uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, 
o cacique mandava sacrificar todas as crianças que 
nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou 
grávida. Quando a criança nasceu, foi sacrificada. 
Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para 
acabar com o sacrifício das crianças. Foi quando 
ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua 
tenda. Era sua filha sorridente ao pé de uma 
palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou 
dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali 
chorando até morrer. No dia seguinte, o cacique 
encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando 
fixamente para as frutinhas pretas. Ele as apanhou, 
amassou e fez delas um vinho vermelho 
encarnado. Para os índios, aquilo eram as lágrimas 
de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer 
dizer “fruto que chora”. 
O açaí virou o prato principal dos índios da 
região. Depois, foram chegando os portugueses, os 
nordestinos, os japoneses. E o que se diz é que 
eles só ficaram porque experimentaram açaí. 
Almanaque Brasil Socioambiental 2008. 2ª ed. São Paulo. outubro, 
2007. Fragmento. 
 
 
No trecho “Iaçá correu para abraçá-la,...” ( 𝑙 . 6), 
no Texto,o pronome em destaque refere-se à 
A) criança. 
B) tenda. 
 C)filha. 
Dpalmeira. 
E)Iaçá. 
 
 
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda. 
Tempestade 
A noite se antecipou. Os homens ainda não 
a esperavam quando ela desabou sobre a cidade 
em nuvens carregadas. Ainda não estavam 
acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas 
não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que 
iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda 
cortavam as águas do mar quando o vento trouxe 
a noite de nuvens pretas. 
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. 
Fragmento. 
 
No trecho “... que iluminavam os copos...”, o 
pronome destacado retoma o substantivo 
A) homens. 
B) luzes do cais. 
C) Farol das Estrelas. 
 D)lâmpadas pobres. 
E)saveiros. 
 
 
(SADEAM). Leia o texto abaixo. 
 
 
Disponível em: <http://pluralinguagem.autonomia.g12.br/?p=100>. 
Acesso em: 21 set. 2011. 
Esse texto é um poema contemporâneo, 
rompendo com padrões tradicionais da 
composição poética. Entretanto, apresenta um 
elemento de continuidade que é o uso de 
A) imagem elucidativa. 
B) narratividade. 
C) objetividade. 
D) pontuação direta. 
 E)rimas. 
 
------------------------------------------------------------ 
http://pluralinguagem.autonomia.g12.br/?p=100
 
6 
 
 
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
1 
 
 
(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
Feijões ou problemas? 
Reza a lenda que um monge, próximo de se 
aposentar, precisava encontrar um sucessor. 
Entre seus discípulos, dois já haviam dado 
mostras de que eram os mais aptos, mas apenas 
um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre 
lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois 
à prova: ambos receberiam alguns grãos de 
feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, 
para então empreender a subida de uma grande 
montanha. 
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos 
primeiros quilômetros, um dos discípulos 
começou a mancar. No meio da subida, parou e 
tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já 
sangravam, causando imensa dor. Ficou para 
trás, observando seu oponente sumir de vista. 
Prova encerrada, todos de volta ao pé da 
montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. 
Após o festejo, o derrotado aproxima-se do 
vencedor e pergunta como é que ele havia 
conseguido subir e descer com os feijões nos 
sapatos: 
– Antes de colocá-los no sapato, eu os 
cozinhei. 
Carregando feijões, ou problemas, há 
sempre um jeito mais fácil de levar a vida. 
Problemas são inevitáveis. Já a duração do 
sofrimento, é você quem determina. 
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 
2011. 
 
Nesse texto, o discípulo que venceu a prova 
A) colocou o feijão em um sapato. 
 B)cozinhou o feijão. 
 C)desceu a montanha correndo. 
D)sumiu da vista do oponente. 
E)tirou seu sapato. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Nunca é tarde, sempre é tarde 
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo 
de guardar o material de maquiagem espalhado 
sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem 
bonita, nem feia. Secretária. 
Sou uma secretária, pensou, procurando 
conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem 
bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, 
mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de 
semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo 
mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o 
café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na 
direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que 
gritava para a mãe envolvida pelos vapores da 
cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre 
tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. 
A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, 
Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida 
pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que 
a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a 
mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A 
campainha tocou naquele exato momento. Quem 
haveria de ser àquela hora? A campainha era 
insistente. 
Algum dedo nervoso apertava-a sem 
tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o 
tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu 
conta de que sequer havia levantado. 
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que 
acordasse em tempo, tinha sempre que correr, 
correr. [...] 
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos 
brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. 
Fragmento. 
 
A personagem se assustou devido 
A) à percepção de que sequer havia levantado. 
B) à possibilidade de ficar muito doente. 
C) à reclamação da mãe. 
D) ao atraso para o trabalho. 
E) ao toque da campainha. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
O torcedor 
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio 
torceu pelo Atlético Mineiro, não porque fosse 
atleticano ou mineiro, mas porque receava o 
carnaval nas ruas se o Flamengo vencesse. 
Visitava um amigo em bairro distante, nenhum 
dos dois tem carro, e ele previa que a volta seria 
problema. 
O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de 
ser atleticano para detestar todos os clubes de 
futebol, que perturbam a vida urbana com suas 
vitórias. Saindo em busca de táxi inexistente, 
acabou se metendo num ônibus em que não 
cabia mais ninguém, e havia duas bandeiras 
rubro-negras para cada passageiro. E não eram 
bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: 
estes pareciam terem guardado a capacidade de 
grito para depois da vitória. 
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até 
mesmo dentro da bola chutada por 44 pés. A bola 
era ele, embora ninguém reparasse naquela 
esfera humana que ansiava por tornar a ser gente 
a caminho de casa. 
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, 
teve medo, para não dizer terror. Se lessem em 
seu íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos 
cantavam, sambavam com alegria tão pura que 
http://www.metaforas.com.br/
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
2 
 
 
ele próprio começou a sentir um pouco de 
Flamengo dentro de si. Era o canto? 
Eram braços e pernas falando além da 
boca? A emanação de entusiasmo o contagiava e 
transformava. Marcou com a cabeça o 
acompanhamento da música. Abriu os lábios, 
simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado, 
crismado e ungido: uma vez Flamengo, sempre 
Flamengo. 
O pessoal desceu na Gávea, empurrando 
Eváglio para descer também e continuar a festa, 
mas Eváglio mora em Ipanema, e já com o pé no 
estribo se lembrou. Loucura continuar Flamengo 
[...] Segurou firme na porta, gritou: “Eu volto, 
gente! Vou só trocar de roupa” e, não se sabe 
como, chegou intacto ao lar, já sem compromisso 
clubista. 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: 
<http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/04/o-torcedor- 
carlos-drummond-de-andrade. 
html>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, Eváglio torceu contra 
o Flamengo, porque 
A) achava os flamenguistas perturbadores. 
B) detestava os clubes de futebol. 
C) era torcedor do Atlético Mineiro. 
D) estava na casa de um amigo mineiro. 
E) receava o carnaval nas ruas. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Em harmonia com a natureza 
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra 
na internet para ver qual é a lição de casa do dia. 
De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita 
de barro, areia e palha, ela se comunica com 
seus professores na Austrália e discute com 
outros alunos os tópicos do fórum da semana. 
Além das aulas convencionais, como biologia e 
matemática, ela estuda mitologia e a condição da 
mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar 
violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes 
por semana, ela visita escolas onde dá aula para 
alunos e professores com o intuito de promover a 
sustentabilidade. 
Sustentabilidade significa gastar menos do 
que a natureza consegue repor. Este é o conceito 
por trás das ecovilas, comunidades nas quais as 
ações sustentáveis vão muito além da reciclagem 
do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de 
Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila 
a trêsquilômetros de Pirenópolis criada há dez 
anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, 
australiana. 
Atualmente, há cerca de 20 pessoas 
morando no local. Mas na época dos cursos o 
número de residentes pode subir para 150. 
“Recebemos gente do mundo inteiro. Estou 
sempre conhecendo culturas novas e fazendo 
novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que 
Laila expande seus horizontes. Frequentemente, 
acompanha os pais em trabalhos ao redor do 
mundo. “Por isso optamos pela escola a 
distância”, explica. “Assim, posso viajar e 
continuar estudando.” 
Disponível em: 
<http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated- 
min=2011-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2012-01- 
01T00:00:00-03:00&max-results=50>. Acesso em: 20 abr. 2012. 
 
De acordo com esse texto, Laila estuda em uma 
escola a distância porque 
A) é filha de pai brasileiro e mãe australiana. 
B) expande seus horizontes nos ecocentros. 
C) mora a três quilômetros de Pirenópolis. 
D) precisa promover a sustentabilidade nas 
escolas. 
E) viaja ao redor do mundo acompanhando os 
pais. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Descoberta novas espécies de hominídeos 
que conviveram com ‘Homo erectus’ há 1,7 
milhão de anos 
Três fósseis encontrados na África 
desvendam um mistério de quarenta anos e 
permite aos especialistas conhecer melhor a base 
da evolução humana Três novos fósseis 
descobertos na fronteira entre o Quênia e a 
Etiópia, na África, confirmam que duas espécies 
de hominídeos viveram ao lado do Homo erectus 
há dois milhões de anos. Até então se sabia com 
certeza apenas da existência de uma segunda 
espécie que habitou a Terra na época – o terceiro 
Homo era uma incógnita. O estudo foi publicado 
na revista Nature. Os fósseis – um rosto e alguns 
dentes de um menino com cerca de oito anos, 
uma mandíbula inferior completa com dentes e 
raízes e parte de outra mandíbula inferior de um 
adulto, incompleta, também com dentes e raízes – 
foram encontrados entre 2007 e 2009 no leste do 
lago Turkana e pertenceram a hominídeos que 
viveram entre 1,78 milhões e 1,95 milhões de 
anos atrás. 
A descoberta permitiu aos paleontólogos 
“juntar” as peças de um quebra-cabeça que, há 
quarenta anos, os intrigava: o fóssil, chamado de 
KNM-ER 1470 (ou só 1470), descoberto em 1972, 
seria ou não uma nova espécie de Homo? Ele 
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/04/o-torcedor-
http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
3 
 
 
tinha um rosto muito maior que outros fósseis 
encontrados na região, o que tornava difícil 
compará-lo com outras espécies. 
Por não se ter a arcada dentária desses 
fósseis, as análises não eram conclusivas. Parte 
dos especialistas defendia que se tratava de uma 
dismorfia de uma única espécie, outra parte que 
se tratava de algo completamente novo. É aqui 
que os novos fósseis entram e se encaixam na 
história do 1470: as novas evidências comprovam 
que não se tratava de uma alteração pontual na 
forma, mas de um tipo diferente de Homo. 
O fóssil do rosto recentemente encontrado é 
semelhante ao do 1470. Ele tem uma morfologia 
desconhecida até então, incluindo o tamanho da 
face e dos dentes pós-caninos. 
Foi chamado de KNM-ER 62 000. A 
mandíbula completa, chamada de KNM-ER 60 
000, e o fragmento de mandíbula, KNM-ER 62 
003, têm uma arcada dentária mais curta e 
incisivos pequenos, o que encaixa na morfologia 
do 1470 e do rosto 62 000. 
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/descoberta- 
novas-especies-de-hominideos-que-conviveram-com-homo-erectus- 
ha-1-7-milhao-de-anos>. 
Acesso em: 14 ago. 2012. 
 
De acordo com esse texto, era difícil comparar o 
fóssil descoberto em 1972 com o de outras 
espécies, porque 
A) a arcada dentária era desconhecida. 
B) as análises eram inconclusivas. 
C) era algo totalmente novo. 
D) era uma dismorfia da espécie. 
E) o tamanho do rosto era maior. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Sopão nas ruas 
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. 
A Vigilância Sanitária não permite a distribuição 
de alimentos nas vias públicas sem um laudo. 
Portanto, as pessoas não podem fazer isso, ainda 
que de maneira voluntária. 
Também precisam entender que essa forma 
de voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas 
com a prefeitura, que oferecem serviços de 
alimentação em locais adequados, limpos e 
seguros, assim como o trabalho dos 125 agentes 
de proteção social que circulam todos os dias 
pela cidade tentando convencer, sempre de 
maneira respeitosa, os que moram nas ruas a 
fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que 
existem hoje na capital, funcionando 24 horas e 
atendendo mais de 8 mil pessoas. A distribuição 
de comida incentiva a permanência das pessoas 
nas ruas, comprometendo em muito o 
acolhimento, a proteção e a reinserção social e 
familiar desses cidadãos mais vulneráveis. 
O polêmico gesto resulta, ainda, em 
centenas de reclamações de moradores e 
comerciantes acerca da sujeira espalhada nas 
calçadas da cidade, contribuindo para a 
proliferação de ratos, com restos de alimentos, 
pratos e copos descartáveis e garrafas de pet 
usadas. As organizações sociais que querem 
realmente ajudar devem nos procurar para que 
possamos, juntos, organizar uma distribuição de 
alimentos dentro de equipamentos próprios, de 
forma digna e humana. A Associação Evangélica 
Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, 
mantêm o restaurante Porto Seguro, na América, 
e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem 
refeições gratuitas aos moradores de ruas. 
Por que não doar alimentos a esses locais? 
Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em 
parceria? 
Floriano Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e 
Assistência Social. 
Disponível em: 
<http://www.florianopesaro.com.br/imprensa/230506JornaldaTarde.jp 
g>. Acesso em: 4 mar. 2012. 
 
De acordo com esse texto, a doação de comida 
nas ruas é ilegal porque 
A) contribui para a proliferação de ratos nas 
ruas. 
B) é necessário ter um laudo da Vigilância 
Sanitária. 
C) gera reclamações de comerciantes e 
moradores. 
D) incentiva as pessoas a continuarem morando 
nas ruas. 
E) prejudica as ONGs que servem alimentos 
adequados. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Estudo simulará aquecimento amazônico e 
suas consequências 
Para descobrir como animais e plantas vão 
se virar diante do desafio do aquecimento global, 
cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas 
da Amazônia) vão recriar artificialmente o 
ambiente aquático amazônico num clima mais 
quente. 
A ideia é ter cenários baseados em três 
projeções do IPCC (painel do clima da ONU) para 
2100, da mais branda à mais catastrófica. 
O projeto, diz seu coordenador, Adalberto 
Val, diretor do Inpa, é inédito no mundo. 
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/descoberta-
http://www.florianopesaro.com.br/imprensa/230506JornaldaTarde.jp
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
4 
 
 
“Muitos pesquisadores olham para os 
animais terrestres quando fazem projeções, mas 
se esquecem da vida aquática”, afirma o biólogo. 
No caso da Amazônia, há mais de 3.000 
espécies de peixes conhecidas – boa parte delas 
endêmica (ou seja, só existem naquela região). O 
impacto do aquecimento sobre a vida aquática 
começa fora d’água. Com a redução das árvores 
em volta dos rios (elas podem morrer com o clima 
mais quente), a radiação solar que atinge o 
ambiente aquático aumenta. 
Além disso, os bichos tendem a nadar mais 
superficialmente para respirar diante da redução 
de oxigênio nas águas, que têm aumento de 
carbono e ficam mais ácidas com o aquecimento 
global. 
Mais expostos à luz solar, os peixes correm 
mais risco de sofrer mutações por causa da 
radiação, e isso pode prejudicar sua saúde. [...]. 
A hipótese dos cientistas é que os truques 
para sobreviver ao aquecimento estão noDNA dos animais desde o período Jurássico, há 
cerca de 200 milhões de anos, quando o clima 
era mais quente. 
Val também lembrou que, diante de condições 
climáticas adversas, os peixes tendem a migrar 
para outros ambientes. Em geral, os que ficam 
nas condições mais quentes tendem a ser os 
peixes ósseos. Os cartilaginosos (como as 
arraias) procuram outras águas, menos tépidas. 
Isso traz desequilíbrios ambientais, como disputa 
acirrada por alimentos. 
RIGUETTI, Sabine. Disponível em: 
<http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/943422-estudo-simulara- 
aquecimento-amazonico-e-suasconsequencias. 
shtml>. Acesso em: 24 ago. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com Adalberto Val, a tendência à 
migração de peixes para outros ambientes ocorre 
por causa 
A) da disputa acirrada por alimentos. 
B) da grande quantidade de espécies. 
C) da redução de oxigênio na água. 
D) de condições adversas do clima. 
E) de mutações genéticas sofridas. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Vivendo e aprendendo 
A manutenção da atividade mental no 
processo de envelhecimento é tão importante que 
um dos 10 Mandamentos da Aposentadoria Feliz 
é “Seja um eterno aprendiz: língua estrangeira, 
instrumento musical, pintura, etc”. 
Quando nascemos temos aproximadamente 
100 bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao 
longo da vida. Um dos fatores que acelera a 
morte das células nervosas é a falta de uso. Para 
continuar vivo, o neurônio precisa ser estimulado, 
o que acontece quando aprendemos coisas 
novas. [...] 
Outro Mandamento da Aposentadoria Feliz é 
“Curta a natureza e conheça novos lugares, 
começando pelos mais próximos”. O contato com 
o meio ambiente natural e com a área rural tem 
um efeito positivo na saúde mental. [...] 
Aliar educação, cultura e preservação 
ambiental com turismo é essencial à qualidade de 
vida, em todas as idades. 
COSTA, José Luiz Riani. Disponível em: < 
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/9 
4439-Vivendo-e-aprendendopor- 
Jose-Luiz-Riani-Costa>. Acesso em: 8 out. 2012. (P110044E4_SUP) 
 
De acordo com esse texto, as células nervosas 
morrem mais rapidamente quando 
A) aprendemos coisas novas. 
B) entram em contato com o ambiente. 
C) inicia o processo de envelhecimento. 
D) precisam ser estimuladas. 
E) são pouco usadas. 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
A importância da leitura como identidade social 
[...] Um dos nossos objetivos é incentivar a 
leitura de textos escritos, não apenas daqueles 
legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, 
mas os escolhidos livremente. Pela análise dos 
números da última Bienal do Livro realizada em São 
Paulo, constata-se que “ler não é problema”, pois, 
segundo o Correio Braziliense de 25 de agosto de 
2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os stands 
que apresentaram mais de 2.200.000 títulos. Mas, 
perguntamo-nos: os livros expostos e os leitores que 
lá compareceram se encaixam em qual tipo de 
leitor? Podemos afirmar que todos os livros foram 
escritos para um leitor ideal, reflexivo, que dialogará 
com os textos? 
Muitos livros vendidos na Bienal têm como 
foco a primeira e a segunda visão de leitura, seus 
autores enxergam o texto como um fim em si 
mesmo, apresentando ideias prontas, ou primando 
pelo seu trabalho como um objeto de arte, em que o 
domínio da língua é a base para a leitura. 
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre 
como transformar um leitor comum em leitor ideal, 
um cidadão pleno em relação a sua identidade. A 
construção da identidade social é um fenômeno que 
se produz em referência aos outros, a aceitabilidade 
que temos e a credibilidade que conquistamos por 
meio da negociação direta com as pessoas. A leitura 
é a ferramenta que assegurará não apenas a 
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/943422-estudo-simulara-
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/9
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
5 
 
 
constituição da identidade, como também tornará 
esse processo contínuo. 
Para tornar isso factível podemos, como 
educadores, adotar estratégias de incentivo, 
apoiando-nos em textos como as tirinhas e as 
histórias em quadrinhos, até chegar a leituras mais 
complexas, como um romance de Saramago, 
Machado de Assis ou textos científicos. Construir 
em sala de aula relações intertextuais entre gêneros 
e autores também é uma estratégia válida. 
A família também tem papel importante no 
incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, 
se os pais não são leitores? Cabe à família não 
apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato 
de ler como um processo. Discutimos à mesa 
questões políticas, a trama da novela, por que não 
trazermos para nosso cotidiano discussões sobre os 
livros que lemos? 
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em: 
<http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica- 
ortografia/32/ 
artigo235676-1.asp>. Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, uma das 
características do leitor ideal é 
A) conhecer as obras acadêmicas. 
B) dialogar com todos os tipos de texto. 
C) dominar o objeto da leitura, a língua. 
D) enxergar o texto com um fim em si mesmo. 
E) visitar a Bienal do Livro em São Paulo. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Texto 
Entregue elevador da prefeitura 
O prefeito de Nova Odessa e autoridades 
inauguraram hoje o elevador panorâmico para 
PNEs (Portadores de Necessidades Especiais), 
idosos, gestantes e pessoas com difi culdades de 
locomoção. Em seguida, cadeirantes usaram o 
elevador para conhecer o piso superior do prédio 
público. [...] 
O novo elevador tem capacidade de carga 
de 215 quilos, ou duas pessoas. A cabine tem 
1,30 por 0,90 metro, porta deslizante automática 
de quatro folhas (abertura central), com 90 
centímetros de largura, além de piso revestido por 
borracha sintética e botões em braile. 
“Estamos realizando uma inauguração 
simples, mas que tem um grande signifi cado, 
principalmente para os usuários do novo 
elevador. Acessibilidade é algo sério e nós, como 
servidores públicos, temos que estar atentos às 
obras necessárias. Com este elevador, 
poderemos cobrar que qualquer prédio, seja 
comercial ou residencial, com mais de um andar, 
tenha um elevador, para garantir o acesso de 
todos.”, disse Samartin. 
“Ter um elevador no Paço Municipal não é 
uma conquista apenas para os defi cientes físicos, 
e sim para todos que têm difi culdades de 
locomoção. Só nós sabemos as difi culdades que 
encontramos. As pessoas que andam, veem um 
elevador e o acham algo normal, não sabem a difi 
culdade que as barreiras arquitetônicas nos 
impõem. Para nós, um degrau com alguns 
centímetros já é considerado uma barreira”, disse 
o presidente da APNEN 
(Associação dos Portadores de Necessidades 
Especiais de Nova Odessa). [...] 
Disponível em: 
<http://www.walterbartels.com/print_noticia.asp?id=8239>. Acesso 
em: 16 mar. 2012. Fragmento. 
 
De acordo com o Texto, o elevador inaugurado 
representa uma conquista para 
A) o prefeito de Nova Odessa. 
B) o presidente da APNEN. 
C) os moradores da cidade. 
D) os que têm dificuldades de locomoção. 
E) os servidores públicos municipais. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
A melhor amiga do homem 
Diogo Schelp 
 
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja 
como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte 
pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a 
degradação do ambiente e para o aquecimento 
global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças 
de gado existentes no mundo quase metade das 
emissões de metano, um dos gases causadores do 
efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água 
demais e ocupar um espaço precioso para a 
agricultura. 
O truísmo inconveniente é que homem e vaca 
são unha e carne. [...] Imaginaro mundo sem vacas 
é como desejar um planeta livre dos homens – uma 
ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas 
menos esperançosos quanto à nossa espécie. 
“Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso 
cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, 
pode levá-los à extinção e colocar em jogo um 
recurso que está na base da construção da 
humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o 
veterinário José Fernando Garcia, da Universidade 
Estadual Paulista em Araçatuba. [...] 
A vaca tem um papel econômico crucial até 
onde é considerada animal sagrado. Na Índia, 
metade da energia doméstica vem da queima de 
esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869- 
1948), que, como todo hindu, não comia carne 
http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-
http://www.walterbartels.com/print_noticia.asp?id=8239
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
6 
 
 
bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é 
tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases 
da superpotência foram estabelecidas quando a 
conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 
1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies 
americanas o maior rebanho bovino do mundo de 
então. “Esse estoque permitiu que a carne se 
tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína 
para as massas, principalmente na forma de 
hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer 
um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou 
seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará 
de ser onívora. 
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. 
 
 
De acordo com o autor desse texto, 
A) a agricultura é mais preciosa do que a 
pecuária. 
 B)a dependência entre o homem e a vaca é real. 
C) a importância econômica da vaca é 
unanimidade. 
D)o ser humano gosta de comer um bom bife. 
E)os EUA hoje possuem o maior rebanho 
bovino. 
 
------------------------------------------------------------ 
(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
As cocadas 
 
Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era 
menina prestimosa e trabalhadeira à moda do 
tempo. 
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha 
areado o tacho de cobre e ralado o coco. 
Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, 
desde a escumação da calda até a apuração do 
ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, 
vi quando cortada em losangos. Saiu uma cocada 
morena, de ponto brando, atravessada de paus 
de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e 
leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me 
deu duas cocadas e guardou tudo mais numa 
terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou 
no alto da prateleira. 
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e 
comeria de uma assentada oito, dez mesmo. 
Dias seguidos namorei aquela terrina, 
inacessível de noite, sonhava com as cocadas. 
De dia, as cocadas dançavam pequenas piruetas 
na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, 
ajudando nas quitandas, esperando, aguardando 
e de olho na terrina. 
Batia os ovos, segurava a gamela, untava 
as formas, arrumava nas assadeiras, entregava 
na boca do forno e socava cascas no pesado 
almofariz de bronze. 
Estávamos nessa lida e minha prima 
precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. 
Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a 
terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do 
seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiii... 
Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, 
no canto da varanda e despejou de uma vez a 
terrina. 
As cocadas moreninhas, de ponto brando, 
atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas 
de coco leitoso e carnudo guardadas ainda 
mornas e esquecidas, tinham se recoberto de 
uma penugem cinzenta, macia e aveludada de 
bolor. 
Aí minha prima chamou o cachorro: 
Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um 
perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido 
e abanando a cauda. Farejou os doces sem 
interesse e passou a lamber, assim de lado, com 
o maior pouco caso. 
Eu olhando com uma vontade louca de 
avançar nas cocadas. 
Até hoje, quando me lembro disso, sinto 
dentro de mim uma revolta – má e dolorida – de 
não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e 
cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado 
das cocadas bolorentas com o cachorro. 
CORALINA, Cora. O Tesouro da Casa Velha. 3. ed. São Paulo: 
Global, 2000.p.85-6. 
 
De acordo com esse texto, a menina 
A) botou a terrina em cima da mesa. 
B) chamou o cachorro para comer as cocadas. 
C) cortou a cocada em losangos. 
D) estendeu o papel sujo no chão e despejou a 
terrina. 
 E)ficou sem coragem para enfrentar os adultos. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Quadrilha 
 
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava 
Lili que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa 
para o convento, Raimundo morreu de desastre, 
Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili 
casou com J. Pinto Fernandes que não tinha 
entrado na história. 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: 
<http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html> 
 
De acordo com esse texto, a personagem Lili 
http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
7 
 
 
A) casou-se com Joaquim. 
 B)casou-se com J. Pinto. 
C)foi para o convento. 
D)morreu de desastre. 
E)suicidou-se de tristeza. 
– Peso mais pesado 
Não existe não. 
Ah, livrai-me dele, 
Senhor capitão! 
 
 
 
 
 
BANDEIRA, Manuel. 
 
 
 
Leia o texto abaixo. 
Qual foi a primeira escola? 
 
Foram as escolas fundadas na Europa no 
século 12. Isso se considerarmos o modelo de 
escola que temos hoje, com professor e crianças 
como alunos. Na Grécia antiga, as crianças eram 
educadas, mas de modo informal, sem divisão em 
séries nem salas de aula. Já na Europa medieval, o 
conhecimento ficava restrito aos membros da Igreja 
e a poucos nobres adultos. 
A palavra “escola” vem do grego scholé, que 
significava, acredite se quiser, “lugar do ócio”. 
Isso porque as pessoas iam à escola em seu 
tempo livre para refletir. Vários centros de ensino 
pipocaram pela Grécia, por iniciativa de diferentes 
filósofos. As escolas geralmente eram levadas 
adiante pelos discípulos do filósofo-fundador e cada 
uma valorizava uma área de conhecimento. 
A escola de Isócrates, um exímio orador, por 
exemplo, era muito forte no exame da eloquência, 
que é a arte de se expressar bem. Mas as escolas 
multimatemáticas, que contemplam as disciplinas 
básicas que temos hoje, como matemática, ciências 
e geografia, só surgiram entre os séculos 19 e 20. 
FUJOTA, Luiz. Mundo estranho. Julho 2008. p. 47. *Adaptado: 
Reforma Ortográfica. 
De acordo com esse texto, a escola de Isócrates 
era excelente no ensino de 
A) Ciências. 
B) Geografia. 
C) História. 
D) Matemática. 
 E)Oratória. 
 
 
Leia o texto abaixo. 
RONDÓ DO CAPITÃO 
BÃO BALALÃO, 
Senhor capitão, 
Tirai este peso 
Do meu coração. 
Não é de tristeza, 
Não é de aflição: 
É só de esperança, 
Senhor capitão! 
A leve esperança, 
A aérea esperança ... 
Aérea, pois não! 
Leia novamente o terceiro verso. O peso que deverá ser 
tirado é 
A) a alegria. 
B) a aflição. 
C) a tristeza. 
 D)a esperança. 
 E)a saudade. 
 
------------------------------------------------------------ 
Leia o texto abaixo. 
Fórmula do sorriso 
 
Mais importante que o sabor do creme 
dental é o seu agente terapêutico, a fórmula 
química que serve para controlar as bactérias que 
provocam as cáries. Segundo a professora Lenise 
Velmovitsky, da Universidade Federal 
Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de 
dentes em sua tese de doutourado, a substância 
mais eficaz na escovação é o tricloson, um 
antimicrobiano presente nas pastas de ação total 
ou global. O flúor recalcifica os dentes e também 
combate as cáries. O bicarbonato de sódio é um 
abrasivo e remove manchas, mas em excesso 
desgasta os dentes. A dentista recomenda o uso 
de escovas macias e uma quantidade de pasta 
equivalente ao tamanho de umaervilha, pelo 
menos três vezes ao dia. Além de fio dental. 
Veja. 10 abr. 2002. 
Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de 
bicarbonato de sódio por causa 
A) das bactérias das cáries. 
B) das remoções das manchas. 
C) do controle das bactérias. 
 D)do desgaste dos dentes. 
E)do sabor do creme dental. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SIMAVE). Leia o texto abaixo e responda. 
A reunião se estendeu pela tarde inteira. 
Amontoados no quarto de Cris, os meninos não 
chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na 
peça. Foi preciso muita conversa (e até alguns 
beliscões) para que a maioria se conformasse 
com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais 
forte do grupo e por isso ganhou o direito de 
segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de 
mover os ossos do braço, fazendo os gestos 
necessários para acompanhar a fala de Valfrido. 
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
8 
 
 
E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante 
toda a manhã. 
Apesar dos protestos, as meninas se 
sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho 
na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a 
avisar os garotos caso surgisse um imprevisto. 
– E eu? E eu? – Cisco perguntou, após 
assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra 
bim? 
KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento 
Educacional, 2001. p. 57. 
 
A frase “Dão tem babel bra bim?” permite afirmar 
que 
 A)Cisco está resfriado. 
B)Biel está rouco. 
C)Bola apareceu. 
D)Valfrido falou. 
E)Júnior é forte. 
 
 
(PROEB). Leia o texto abaixo. 
É o boi 
Senti que o texto “Como um boi vira bife” 
(Supernovas, junho, pág.44), camuflado por 
“figurinhas” e por uma descrição quase infantil 
das etapas do abate do gado, subestimou a 
minha inteligência. Será que é realmente razoável 
obrigar que uma fêmea fique prenhe em todo cio? 
Será mesmo compensador ser colocado em 
confinamento por 3 meses “mas ter ração da 
melhor qualidade”? Creio que nenhum animal 
trocaria um pasto verde e farto por uma baia 
cheia de seja-lá-o-que-for! 
CAROLINA DI BIASI, SÃO PAULO, SP 
 
No Texto, a expressão seja-lá-o-que-for sugere 
que o conteúdo da baia é 
A) apropriado. 
B) caríssimo. 
 C)indiferente. 
D)insubstituível. 
E)valorizadíssimo. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SADEAM). Leia o texto abaixo e responda. 
Quando o mar não está para peixe 
Por que o mar fica agitado e pode causar estragos 
nesta época do ano? 
 
Quem mora em cidade com praia já deve ter 
notado: quando chega o inverno, o mar costuma 
ficar mais bravo e com ondas enormes! Isso 
acontece porque é justamente nessa época do ano 
que se intensificam os ventos causadores das 
“ressacas”, nome que se costuma dar a esse 
movimento rápido e violento das ondas do mar. 
Quanto mais velozes forem esses ventos, 
maiores serão as ondas, e mais forte será a 
ressaca. “No inverno, a frequência e os riscos de 
ressacas são maiores. Isso porque há um maior 
encontro das massas de ar quente com as massas 
de ar frio, gerando diferenças de pressão 
atmosférica que originam os ventos formadores das 
ressacas.”, explica o oceanógrafo David Zee, da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
Outro fator que pode aumentar a força das 
ressacas são as marés. “O impacto das ondas e 
ressacas depende das marés, pois elas elevam o 
nível do mar e, portanto, permitem que as ondas 
cheguem a regiões do litoral que antes não eram 
alcançadas.”, diz David. 
Mas não só isso influencia a ocorrência das 
ressacas do mar. As alterações climáticas que 
nosso planeta tem sofrido nas últimas décadas 
também têm intensificado este fenômeno! 
“Devido ao efeito estufa, acontece um maior 
acúmulo de energia do Sol na atmosfera, energia 
esta que é transferida ao mar sob a forma de 
ondas”, explica o oceanógrafo. 
E essas ressacas são perigosas! Elas podem 
causar naufrágios, afogamentos e até mesmo 
derrubar construções que estejam próximas da 
costa. Inclusive animais e plantas podem ser 
afetados pela força das ondas. “As ressacas podem 
provocar o colapso de organismos que se fixam em 
costões rochosos e vegetação costeira como 
manguezais, restingas, etc. Peixes e mamíferos 
tendem a fugir e se abrigar.”, diz David Zee. 
Agora você já sabe: as ressacas podem ser 
muito bonitas de assistir, mas nada de ficar muito 
perto do mar quando ele estiver agitado! 
TURINO, Fernanda. Disponível em: <Mares Ressacas 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/junho/quando-o-mar- 
nao-esta-para-peixe>.Acesso em: 01 jul. 2011. 
 
De acordo com as informações desse texto, o termo 
“ressaca” é usado para nomear o fenômeno 
A) da influência das marés na elevação das ondas do 
mar. 
B) das alterações climáticas ocorridas em nosso 
planeta. 
C) do encontro das massas de ar quente como as de ar 
frio. 
D) do maior acúmulo de energia do Sol na atmosfera. 
 E)do movimento rápido e violento das ondas do 
mar. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Muitas leituras 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/junho/quando-o-mar-
D1 - Localizar informações explícitas em um texto. 
9 
 
 
Publicado pela primeira vez em 1899, Dom 
Casmurro é uma das grandes obras de Machado de 
Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o 
autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. [...] 
O romance, entretanto, presta-se a muitas 
leituras, e é interessante ver como a recepção ao 
livro se modificou com o passar do tempo. Quando 
foi lançado, era visto como o relato inquestionável 
de uma situação de adultério, do ponto de vista do 
marido traído. Depois dos anos 1960, quando 
questões relativas aos direitos da mulher assumiram 
importância maior em todo o mundo, surgiram 
interpretações que indicavam outra possibilidade: a 
de que a narrativa pudesse ser expressão de um 
ciúme doentio, que cega o narrador e o faz 
conceber uma situação imaginária de traição. [...] 
O romance é a história de um homem de 
posses que ama uma moça pobre e esperta e se 
casa com ela. Em sua velhice, ele escreve um 
romance de memórias para compreender Capitu, 
até a metade do livro, é quem dá as cartas na 
relação. Trata-se de uma garota humilde, mas 
avançada e independente, muito diferente da 
mulher vista como modelo pela sociedade patriarcal 
do século XIX. [...] Percebe-se, por isso, o peso do 
possível adultério em suas costas. 
Não se trata apenas de uma questão conjugal 
entre iguais, mas de uma condenação de classe. 
Bentinho utiliza o arbítrio da palavra para culpar sua 
esposa. Mas é ele quem narra os acontecimentos e, 
por isso, pode manipular os fatos da maneira que 
melhor lhe convém. [...] 
Nesse sentido, a questão central do livro não 
é o adultério, e sim como Machado introduz na 
literatura brasileira o problema das classes e, ainda, 
de forma inovadora, a questão da mulher. 
Dom Casmurro coloca no centro de sua temática a 
menina que não se deixa comandar e, em virtude 
disso, perturba a ordem vigente naquele ambiente 
social estreito e conservador. 
Disponível em: 
<http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_41608 
4.shtml>. Acesso em: 24 mar. 2012. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, Bentinho pode 
manipular os acontecimentos porque 
A) é o narrador da história. 
B) é um homem rico. 
C) pertencia a sociedade patriarcal. 
D) quer acusar sua esposa de adultério. 
E) tem um ciúme doentio pela esposa. 
 
http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_41608
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 
1 
 
 
(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
Doce bem salgado 
Em restaurantes finos, sobremesas comuns 
têm preço de prato principal. 
Foram-se os tempos em que quem pagava a 
conta no restaurante se preocupava apenas com o 
preço do prato principal e da bebida. Agora, em 
casas elegantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, 
os doces podem ser a parte mais salgadada 
notinha. E não se está falando, necessariamente, de 
sobremesas sofisticadas ou criações originais dos 
chefs. Uma torta de morango do Massimo, em São 
Paulo, abocanha 17 reais do cliente. Só para fazer 
uma comparação que os donos de restaurante 
detestam: com esse dinheiro é possível comprar 
onze caixas da fruta, com 330 moranguinhos. Ou 
um filé com fritas num restaurante médio. 
No Le Champs Elisées, no Rio, uma torta de 
maçã sai por 15 reais, mesmo preço da torta de figo 
do Le Saint Honoré. “Nossos doces são elaborados 
e não estão na geladeira há dois dias, como os de 
outros lugares”, justifica o chef Alain Raymond, do 
Champs Elisées. 
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/150999/p_106a.html>. 
Acesso em: 25 mar. 2010. 
 
No trecho “... os doces podem ser a parte mais 
salgada da notinha.” (ℓ. 7-8), a expressão em 
destaque foi utilizada no intuito de 
A) comparar os restaurantes. 
B) contradizer os chefs. 
C) dar clareza ao texto. 
D) enfatizar a ideia anterior. 
 Eironizar o preço dos doces. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
 
Disponível em: 
<http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira115.htm>. 
Acesso em: 26 jun. 2010. 
 
No último quadrinho, a expressão “Bah!” revela 
que a menina ficou 
A) aborrecida. 
B) desolada. 
C) enojada. 
D) indiferente. 
E) triste. 
 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Deus sabe o que faz! 
A ilustre dama, ao fim de dois meses, 
achou-se a mais desgraçada das mulheres; caiu 
em profunda melancolia, ficou amarela, magra, 
comia pouco e suspirava a cada canto. Não 
ousava fazer-lhe nenhuma queixa ou reprove, 
porque respeitava nele o seu marido e senhor, 
mas padecia calada, e definhava a olhos vistos. 
Um dia, ao jantar, como lhe perguntasse o marido 
o que é que tinha, respondeu tristemente que 
nada; depois atreveu-se um pouco, e foi ao ponto 
de dizer que se considerava tão viúva como 
dantes. E acrescentou: 
– Quem diria nunca que meia dúzia de 
lunáticos... 
Não acabou a frase; ou antes, acabou-a 
levantando os olhos ao teto – os olhos, que eram 
a sua feição mais insinuante – negros, grandes, 
lavados de uma luz úmida, como os da aurora. 
Quanto ao gesto, era o mesmo que empregara no 
dia em que Simão Bacamarte a pediu em 
casamento. [...] 
– Consinto que vás dar um passeio ao Rio 
de Janeiro. 
D. Evarista sentiu faltar-lhe o chão debaixo 
dos pés. [...] Ver o Rio de Janeiro, para ela, 
equivalia ao sonho do hebreu cativo. [...] 
– Oh! mas o dinheiro que será preciso 
gastar! Suspirou D. Evarista sem convicção. 
http://veja.abril.com.br/150999/p_106a.html
http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira115.htm
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 
2 
 
 
– Que importa? Temos ganho muito, disse o 
marido. Ainda ontem o escriturário prestou-me 
contas. Queres ver? 
E levou-a aos livros. D. Evarista ficou 
deslumbrada. Era um via-láctea de algarismos. 
E depois levou-a às arcas, onde estava o 
dinheiro. Deus! eram montes de ouro, eram mil 
cruzados sobre mil cruzados, dobrões sobre 
dobrões; era a opulência. Enquanto ela comia o 
ouro com os seus olhos negros, o alienista* fitava- 
a, e dizia-lhe ao ouvido com a mais pérfida das 
alusões: 
– Quem diria que meia dúzia de lunáticos... 
* médico especialista em doenças mentais. 
ASSIS, Machado de. Papéis avulsos. São Paulo: Escala 
Educacional, 2008. Fragmento. 
 
O termo destacado em “Era uma via-láctea de 
algarismos.” (ℓ. 33) assume, nesse texto, o 
sentido de 
A) beleza. 
B) disposição. 
C) luminosidade. 
D) organização. 
E) quantidade. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Turismo 
A única coisa que perturba harmonia do 
ambiente são os turistas. Alguns. Eles não viajam a 
fim de ver o mar, ouvir o vento, sentir a areia. Eles 
só querem mudar de cenário para fazer as coisas 
que fazem sempre. E, para eles, o som é essencial. 
A todo volume. Para que todos saibam que eles têm 
som. Nunca desembarcam de si mesmos. Por onde 
vão, sua presença é uma perturbação para o 
espírito. Fico a me perguntar: por que não gostam 
do silêncio? Acho que para eles, o silêncio é o 
mesmo que o vazio. E o vazio é sinal de pobreza. 
Nossa cultura provocou uma transformação 
perversa nos seres humanos, de forma que eles 
acreditam que, para estar bem, é preciso estar 
acoplados a objetos tecnológicos. 
ALVES, Rubem. Turismo. In: Quarto de Badulaques. São Paulo: 
Parábola, 2003. p. 158. Fragmento. 
 
No trecho “Nunca desembarcam de si 
mesmos.”, o autor usou a expressão destacada 
para ressaltar que os turistas têm dificuldade de 
A) conviver em harmonia. 
B) mudar os hábitos. 
C) respeitar o lugar. 
D) sentir a paisagem. 
E) transformar as pessoas. 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Quanta pressa! 
Como vc é apressada! Não lembra que eu 
disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do 
meu avô? Quem mandou não dar notícias antes 
d’eu ir pra lá?!?!?!:-O 
Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção 
no que eu falo? 
Quando ficar mais calma eu tc mais, tá 
legal? 
:-* 
Mônica 
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: 
Salesiana, 2006. Fragmento. 
 
As reduções (vc, tc) e os emoticons (:-*), usados 
com frequência em e-mails, imprimem ao texto 
A) agilidade. 
B) clareza. 
C) correção. 
D) formalidade. 
E) precisão. 
 
------------------------------------------------------------ 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
cultura dos sebos 
O administrador André Garcia tinha 26 anos 
quando abandonou uma promissora carreira na 
área de inteligência de mercado em operadoras 
de celular, no Rio. Estava farto do mundo 
corporativo. Na dúvida do rumo a seguir, buscou 
a vida acadêmica. Mas, ao procurar livros para 
um mestrado, notou uma lacuna no mercado que 
mudaria sua trajetória. 
Garcia não achava os títulos que queria em 
bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na 
falta de oferta de usados na internet. Veio então o 
estalo. Em um ano, lançou o Estante Virtual, 
portal de compra de livros usados, que completa 
quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhões de 
obras reunidas. 
Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio 
que vende 5 mil livros diários, em 300 mil buscas 
(12 buscas por segundo em horário de pico). Para 
ele, os sebos devem ser valorizados como 
agentes de democratização da leitura. “Elas têm 
de estimular a imaginação e a reflexão. Qualquer 
leitura não é leitura”, diz com autoridade 
conquistada pelo sucesso da iniciativa inédita de 
intermediação. Garcia diz ser um erro achar que 
só à escola cabe estimular a leitura. É desafio do 
país, afirma, fazê-la ser vista como prazer. O 
Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa 
de negócio pode fazer a sua parte. 
Língua Portuguesa, ano 4, nº 53, mar. 2010, p. 13. Fragmento. 
 
 
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 
3 
 
 
No trecho “É desafio do país, afirma, fazê-la ser 
vista como prazer.” (ℓ. 25-26), o pronome 
destacado refere-se à palavra 
A) democratização. 
B) leitura. 
C) imaginação. 
D) reflexão. 
E) escola. 
 
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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
História deliciosa 
Nada mais gostoso que cheirinho de pão 
quente de manhã! Muita gente pensa assim, em 
vários países, há milhares de anos. O pão foi o 
primeiro alimento criado pelo homem, há cerca de 
12 mil anos. Antes todos dependiam da caça e da 
pesca para comer. 
Quando os antigos aprenderam a plantar 
trigo, deram um grande passo para se 
desenvolver e conquistar novas terras. 
Descobriram que os cereais eram fáceis de 
plantar, resistentes e permitiam fazer pão. No 
começo, os grãos eram moídos e misturados à 
água e a massa assada sobre cinzas. O resultado 
era um pão fi no e duro, torrado e meio sem 
gosto. Mas era só o começo de uma longa 
história. 
 
PRIMEIRAS DELÍCIAS 
Os antigos egípcios criaram o tipo de pão 
que conhecemos

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