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19/09/2022 04:42 Ead.br
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ENGENHARIA E INOVAÇÃOENGENHARIA E INOVAÇÃO
REGULAÇÃO DA PROFISSÃO,REGULAÇÃO DA PROFISSÃO,
REVOLUÇÕES PRODUTIVAS EREVOLUÇÕES PRODUTIVAS E
TECNOLÓGICASTECNOLÓGICAS
Autor : Esp . Lorena Tâmara Sena da Si lva
Revisor: Rafael Araújo
INICIAR
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introdução
Introdução
Olá, seja bem-vindo a mais uma unidade da disciplina de Engenharia e
Inovação.
Você conhece as principais entidades que regem a atuação pro�ssional
dos(as) engenheiros(as)? Como elas podem atuar em defesa da classe, como
são organizadas e que atribuições descrevem? Esse conhecimento é
essencial para projetar sua carreira! Com o intuito de prepará-los da forma
mais competitiva, este será o conteúdo de parte desta unidade: a explanação
sobre o sistema CONFEA/CREA. Posteriormente, continuando com o objetivo
inicial da disciplina, de contextualizar o panorama tecnológico e econômico
que o engenheiro(a) está inserido, apresentaremos a evolução dos sistemas
produtivos e as revoluções tecnológicas: do artesanato ao Volvismo, da
Primeira Revolução Industrial à atual indústria 4.0.
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Toda atuação pro�ssional, de qualquer área, segue uma série de
regulamentações estabelecidas pelos órgãos o�ciais. Esses órgãos, além de
regulamentarem, possuem uma série de leis, regimentos e outros
documentos que listam direitos, deveres e atribuições para toda a pro�ssão
e por modalidade. Conhecer profundamente o conselho pro�ssional é
importante, não apenas por questões de responsabilidade pro�ssional, ética
e social, mas também para o planejamento de carreira, na medida em que
descreve os escopos de atividades que cada tipo de engenharia está apto e
capaz de atuar.
Histórico
A primeira menção regulamentada do exercício da prática pro�ssional de
engenharia data de 1933, remete ao Decreto Federal nº 23.196 (BRASIL,
1933a), que regulava o exercício da pro�ssional do agrônomo ou engenheiro
agrônomo.
Regulamentação de CarreiraRegulamentação de Carreira
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Logo em seguida, no mesmo ano, surgia o Decreto Federal nº 23.569 (BRASIL,
1933b), que regulamentou as pro�ssões de Engenharia, Arquitetura e
Agrimensura, criando o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agrimensura (CONFEA), bem como os Conselhos Regionais (CREA).
Vale ressalvar que décadas depois, em 1966, a Lei nº 5.194 (BRASIL, 1966)
revogou os decretos anteriores, regulando o exercício das pro�ssões de
engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo. A lei conferiu maior
autonomia ao Confea e incluiu a expressão Agronomia nas denominações
dos conselhos.
Fato importante e relativamente recente é que o exercício da Arquitetura e
Urbanismo foi separado em 2010. É de responsabilidade de outros
conselhos, pela Lei nº 12.378: o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Brasil (CAU/BR) e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do
Distrito Federal (BRASIL, 2010).
Por �m, a sigla CONFEA, atualmente, signi�ca Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia, e CREA, Conselho Regionais de Engenharia e
Agronomia.
Componentes e Objetivos
Segundo Colla e Reinehr (2013), são componentes do sistema CONFEA/CREA:
1. Entidades associativas: organizações de direito privado e sem �ns
lucrativos, que congregam pro�ssionais a�ns e em torno de interesses
comuns.
2. Entidades sindicais: entidades de direito privado que representam uma
determinada categoria pro�ssional (engenheiros, comerciários, professores,
dentre outros) ou trabalhadores de um ramo de produção (alimentício,
metalúrgico, químico, dentre outros), que têm como objetivo defender e
reivindicar os interesses trabalhistas.
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3. Instituições de ensino: instituições responsáveis pela formação
pro�ssional, pela geração de tecnologias, por meio da pesquisa, e pela
integração à comunidade por meio da extensão.
O sistema CONFEA/CREA é criado pelo Decreto Federal nº 23.569 (BRASIL,
1933b) e regula o exercício das pro�ssões de engenharia, de arquitetura e de
agrimensura. Ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
cabe:
discutir e rati�car decisões e resoluções dos CREAs (conselhos
regionais);
de�nir atribuições e a veri�cação/�scalização do exercício dos(as)
pro�ssionais vinculados;
ser a última instância para recursos em processos.
Já os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA), são autarquias
subordinadas às regulamentações do CONFEA (BRASIL, 1933b), que têm
como objetivos, dentre outros:
atuar em defesa da comunidade, ou seja, zelar pelos interesses
sociais e humanos;
�scalização, orientação, controle e aprimoramento do exercício do
pro�ssional;
reprimir a atividade de pessoas físicas e jurídicas não habilitadas ou
que ultrapassem as suas atribuições.
Registro
Por se tratarem de pro�ssões regulamentadas, ao se graduar em um dos
cursos cadastrados e regulamentados pelo CREA, como Engenharia,
Agronomia, Geologia, Geogra�a e Meteorologia, o desempenho de qualquer
atividade será validada pelo registro e obtenção da carteira do CREA/ESTADO,
com a qual o(a) pro�ssional pretende desempenhar suas atividades e realizar
o pagamento da anuidade. Caso um(a) pro�ssional sem habilitação e registro
exercer atividade delimitada pelo conselho de classe, haverá enquadramento
no artigo 6º da Lei 5.194/66, por exercício ilegal da pro�ssão (CREA, 2019).
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E com obter a carteira do CREA? Pode-se solicitar o registro com o diploma
de graduação, de um curso devidamente reconhecido pelo MEC e cadastrado
no CREA no estado da IES, e será cobrada uma anuidade.
Responsabilidades e Código de Ética
O exercício da pro�ssão sujeita o(a) pro�ssional de engenharia a diversas
responsabilidades. É possível listar três tipos: a responsabilidade civil, a
criminal/penal e a administrativa (CONFEA, 2019).
O Código de Ética Pro�ssional, vigente desde 2002, foi estabelecido na
resolução 1.002 do CONFEA. Nele, são descritos os diversos deveres e
direitos relacionados à ética pro�ssional, pertinentes à prática da engenharia
(CONFEA, 2002). Dentre os princípios no código, estão destacados:
Do objetivo da pro�ssão: I) A pro�ssão é bem social da
humanidade, somente o(a) engenheiro(a) é o agente capaz de
exercê-la. Tem como objetivos a preservação e o desenvolvimento
sustentável do ser humano,bem como do seu ambiente e de seus
valores; 
Da natureza da pro�ssão: II) A pro�ssão é bem cultural da
humanidade construído permanentemente pelos conhecimentos
técnicos e cientí�cos e pela criação artística, manifestando-se pela
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade
de vida do homem; 
Da honradez da pro�ssão: III) A pro�ssão é considerada uma
honraria e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã; 
Da e�cácia pro�ssional: IV) A pro�ssão deve ser cumprida da forma
mais responsável e competente dos compromissos pro�ssionais,
usando as técnicas adequadas, com o objetivo de garantir os
resultados propostos e a qualidade nos serviços e produtos, além
de zelar pela segurança nos seus procedimentos; 
Do relacionamento pro�ssional: V) A pro�ssão é praticada através
do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos
pro�ssionais para com os gestores, ordenadores, destinatários,
bene�ciáriose colaboradores de seus serviços, com igualdade de
tratamento entre os pro�ssionais e com lealdade na competição;
Da intervenção pro�ssional sobre o meio: VI) A pro�ssão é exercida
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com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na
intervenção sobre os ambientes natural e construído, e na
incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores; 
Da liberdade e segurança pro�ssionais: VII) A pro�ssão é de livre
exercício aos quali�cados, sendo a segurança de sua prática de
interesse coletivo (CONFEA, 2002, on-line).
Atribuições
Além de direitos, deveres e responsabilidades, um dos objetivos principais
do CONFEA se refere à regulamentação de atribuições. A pro�ssão
engenharia foi inicialmente regulamentada em 1933; já as atividades das
diferentes modalidades são discriminadas na Resolução n° 1.073, de 19 de
abril de 2016, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, que dispõe
sobre as atividades pro�ssionais (CONFEA, 2016). As atividades do(a)
engenheiro(a) abrangem o projeto e execução de empreendimentos, tais
como: aproveitamento e utilização de recursos naturais do país,
desenvolvimento industrial e agropecuário do Brasil (CONFEA, 1973).
Segundo o CONFEA, as atividades do engenheiro permeiam:
a) supervisão, coordenação e orientação técnica; 
b) estudo, planejamento, projeto e especi�cação; 
c) estudo de viabilidade técnico-econômica; 
d) assistência, assessoria e consultoria; 
e) direção de obra e serviço técnico; 
f) vistoria, perícia, avaliação arbitramento, laudo e parecer técnico; 
g) desempenho de cargo e função técnica; 
h) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação
técnica, extensão; 
i) elaboração de orçamento; 
j) padronização, mensuração e controle de qualidade; 
k) execução de obra e serviço técnico; 
l) �scalização de obra e serviço técnico; 
m)produção técnica e especializada; 
n) condução de trabalho técnico; 
o) condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo
ou manutenção; 
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p) execução de instalação, montagem e reparo; 
q) operação e manutenção de equipamento e instalação; 
r) execução de desenho técnico (CONFEA, 1973, on-line).
Com esse embasamento, a partir do desenvolvimento de novas
especialidades da engenharia, novas legislações foram somadas,
descrevendo as atribuições devidas.
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CURSO TÍTULO ATRIBUIÇÕES
ENGENHARIA
ELÉTRICA
Engenheiro
Eletricista
Artigos 8° e 9° da Resolução
nº 218/73 do CONFEA.
ENGENHARIA
MECÂNICA
Engenheiro
Mecânico
Artigo 12 da Resolução nº
218/73 do CONFEA
ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO
TRABALHO
Engenheiro de
Segurança do
Trabalho
Artigo 4º da Resolução nº
359/91 do CONFEA
ENGENHARIA DE
COMPUTAÇÃO
Engenheiro de
Computação
Resolução nº 380/1993 do
CONFEA.
ENGENHARIA CIVIL Engenheiro Civil
Artigo 7º da Resolução nº
218/73 do CONFEA
ENGENHARIA DE
ALIMENTOS
Engenheiro de
Alimentos
Art. 19 da Resolução nº.
218/73 do CONFEA
ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
Engenheiro de
Produção
Resolução nº 235/75 do
CONFEA
ENGENHARIA DE
CONTROLE E
AUTOMAÇÃO
Engenheiro de
Controle e
Automação
Resolução nº 427/99 do
CONFEA.
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Quadro 2.1 - Atribuições 
Fonte: Adaptado de CONFEA (2019).
Exempli�cando, o Quadro 2.1 ilustrou as resoluções e artigos que regem
algumas Engenharias.
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at iv idade
Atividade
A sigla CREA signi�ca Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Possui
representação por cada estado do Brasil e compõem o Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia (CONFEA). Ambos legislam sobre deveres, direitos e
atribuições pertinentes ao exercício pro�ssional do(a) engenheiro(a).
Outra função essencial dos órgãos é referente às diretrizes éticas para o exercício
pro�ssional. Assinale a alternativa correta, em relação aos princípios do Código de
Ética Pro�ssional:
a) Da honradez da pro�ssão - título de honra cuja prática exige conduta
honesta, digna e cidadã.
b) Da liberdade e segurança pro�ssionais - preservação e o desenvolvimento
harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores.
c) Da natureza da pro�ssão - a pro�ssão é praticada por meio do
relacionamento honesto, justo e com espírito progressista.
d) Do objetivo da pro�ssão - a pro�ssão realiza-se pelo cumprimento
responsável e competente dos compromissos pro�ssionais.
e) Do relacionamento pro�ssional - a pro�ssão é de livre exercício aos
quali�cados, sendo a segurança de sua prática um interesse coletivo.
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A base das revoluções industriais perpassa o conhecimento da evolução dos
modos de produção. Os sistemas produtivos ao longo da história extrapolam
meros apanhados de ferramentas. Esses sistemas são �loso�as ou modelos
operacionais que impactam vários nichos produtivos e sociedades. De forma
geral, os modelos produtivos que remodelaram economias foram: artesanal,
Fordismo, Toyotismo e Volvismo. Essa classi�cação varia em termos de
denominação, conforme podemos veri�car no Quadro 2.2: 
Evolução dos ProcessosEvolução dos Processos
ProdutivosProdutivos
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Moreira (1996) preconiza que os sistemas de produção são a
integração de atividades e operações inter-relacionadas, com o
objetivo de produção de bens de consumo, tangíveis ou intangíveis.
Todo o processo produtivo engloba recursos a serem transformados
e recursos transformadores que, depois de processados, emergem
como bens e serviços para a organização (PEINADO; GRAEML, 2007).
Segundo Slack et al . (2009), qualquer operação produz bens ou
serviços, ou ambos, e faz isso por um processo de transformação. O
modelo de transformação é representado na Figura 2.1: 
Quadro 2.2 – Modelos produtivos referenciados 
Fonte: Elaborado pela autora.
AUTOR MODELOS PRODUTIVOS
Womack et al . (1992)
Artesanal, massa (Fordismo), enxuto
(Toyotismo)
Clarke (2002) Fordismo, Toyotismo e Volvismo
Wood (1992) Fordismo, Toyotismo e Volvismo
Zilbovicius (1999)
Artesanal, Fordismo puro, Fordismo
maduro e Toyotismo
Sampaio (2006)
Pré-taylorismo, Taylorismo, Fordismo,
Sloanismo, Toyotismo e Volvismo
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Figura 2.1 – Modelo de Transformação 
Fonte: Adaptado de Slack et al. (2009).
Zilbovicius (1999) esclarece que um novo modelo teórico de sistema
produtivo, geralmente, aparece como solução para as mudanças
mercadológicas com as quais as empresas se deparam. Ou seja,
pressões da economia, sociedade ou tecnológicas fazem com que
novas adoções sejam necessárias, pois a usual não agrega mais valor
ou soluciona novos problemas. Nos próximos subtópicos,
apresentaremos os principais sistemas produtivos.
Sistema Artesanal
Engana-se quem pensa que o sistema artesanal caiu em desuso por
remeter a algo arcaico e ultrapassado ou que se trata apenas de um
trabalho manual, sem mecanização. Hoje em dia, existem exímios
artesãos em nichos diversos do design para decoração de alto
padrão, até veículos de luxo produzidos sob encomenda.
Reconhecemos um sistema artesanalespecialmente pela
centralização e domínio de todas as tarefas e atividades entre a
matéria-prima (insumos) até o produto ser produzido e
comercializado, por apenas um pro�ssional (ou cooperativa): o
artesão.
Em termos de cronologia, o sistema artesanal é formalmente o
primeiro modelo de produção. Para Maximiano (2004), no período
medieval, a produção direcionada para a subsistência se tornou
obsoleta e sobrecarregada pelas primeiras formas de
cooperativas/organizações, que adquiriam produtos das pequenas
o�cinas de produção familiar e faziam o comércio de bens em larga
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escala, em suas cidades, nas cidades vizinhas, ou até entre lugares
com a logística mais complexa. Nesse contexto, surgiu a �gura do
capitalista, que passou a dominar a comercialização e,
posteriormente, a produção de bens da época.
Womack, Jones e Roos (1992) caracterizaram esse sistema por:
artesão altamente quali�cado em todas as atividades ou
etapas de produção;
organizações extremamente descentralizadas;
emprego de máquinas de uso geral;
volume baixíssimo de produção, alta variedade de produtos
e exclusividade de customização.
Womack, Jones e Roos (1992) esclarecem, ainda, que uma das
di�culdades do sistema de produção artesanal era a falta de
padronização e con�abilidade dos produtos. Isso ocorria, pois o
sistema de produção artesanal, por se ausentar no uso de
métodos/processos replicáveis, não conseguia garantir a
conformidade e qualidade nos produtos, aos olhos do consumidor.
Fordismo
O Fordismo surgiu, também, em meio a um novo paradigma no
contexto econômico social nos Estados Unidos. Boa parte do seu
modelo se baseia nos estudos de Frederick Taylor, engenheiro
considerado o “pai” da Administração Cientí�ca e que teve diversas
contribuições para que o sistema artesanal, limitado em termos de
volumes e quantidades de produtos capazes de serem produzidas,
fosse suplantado pela possibilidade da produção em massa.
Segundo Guilhermenti (2004), o ambiente americano era o da queda
do modelo geral do capitalismo. A evolução industrial, baseada e
orientada pelos lucros comerciais, fez com que o aumento da
produtividade fosse visto como a alternativa para a geração de lucros
e desenvolvimento industrial/econômico. Nesse contexto, Taylor
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direcionou sua pesquisa em busca da ampliação do ritmo de
produção e diminuição do custo do trabalho. Isso foi feito por meio
da redução da complexidade das tarefas dos postos de trabalho,
possibilitando o descarte de uma maior quali�cação pro�ssional.
Taylor desenvolveu a supervisão funcional, a padronização de
ferramentas e instrumentos, o planejamento de tarefas e sua
execução. Assim, compreendeu que o cumprimento e�caz das
tarefas estaria relacionado a um sistema bem de�nido e simples da
rotina de trabalho.
Ainda para Guilhermenti (2004), os princípios cientí�cos de
administração são:
1. princípio do planejamento - os processos de produção deveriam
ser projetados pelos gestores, a partir de estudos cientí�cos;
2. princípio da preparação dos trabalhadores - os operários deveriam
ser selecionados conforme suas habilidades técnicas, para atender
às exigências do posto de trabalho; em seguida, receber instruções e
treinamentos que os preparassem para seguir a rotina de trabalho
padrão, com métodos planejados de produção, com o objetivo de
produzirem mais em menos tempo e com maior qualidade;
3. princípio do controle - a atividade deveria ser controlada por meio
da supervisão dos operários, para que seguissem as normas
estabelecidas para o dado posto de trabalho;
4. princípio da execução - atividades distintas deveriam ser
distribuídas conforme as aptidões dos operários. O modelo de Henry
Ford, baseado nos conceitos da administração cientí�ca, só é
coerente e viável em um ambiente estável, com produtos com
poucas mudanças ao longo do tempo e previsibilidade dos recursos
humanos (WOOD JR., 1992).
Para Bondarik e Pilatti (2007), o Fordismo evidencia uma divisão
bastante acentuada e visível do trabalho, com o objetivo de reduzir o
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esforço humano na montagem. A existência de linhas móveis exclui a
necessidade de movimentações do operário pela fábrica, causando
um aumento da produtividade e diminuição dos custos
proporcionalmente à elevação do volume produzido (WOOD JR.,
1992).
Segundo Freitas (2003), a padronização das máquinas, equipamentos
e peças é um dos motivadores para o sucesso do sistema fordista,
pois aumentou exponencialmente o volume de produção,
principalmente se contrastados com o sistema de produção anterior:
o artesanal. Essa padronização agilizou o trabalho de montagem.
Consoante Drucker (2003), o aumento na produção do fordismo
introduziu o conceito de economia de escala. Ford observou que
quanto mais veículos produzisse, menor seria o custo unitário.
Ford procurou aplicar os métodos da organização cientí�ca de Taylor,
concentrando-se em cinco raciocínios principais (MORAES NETO,
1991):
a simpli�cação das operações efetuadas pelos operários,
com o objetivo de reduzir o tempo de produção, os custos e,
por �m, o preço de venda do bem �nal;
a baixa quali�cação dos operários;
a criação e uso da linha de produção, através da esteira
rolante. Foi possível �xar o operário num certo posto de
trabalho. A execução poderia ser feita em tarefas
sequenciais, por vários operários, ao longo de todas as
etapas do processo;
automatização das fábricas.
Uma das maiores críticas e limitações, no que diz respeito ao
Fordismo, era a falta de variedade de produtos e o alto grau de
padronização. Com os critérios exigidos dos consumidores
aumentando, mudanças nesse aspecto foram necessárias. Somado a
isso, quanto ao aspecto humano dos colaboradores (operários), o
fordismo contribuiu para a precarização, desmotivação e rotatividade
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do trabalhador. Esses aspectos são questões que o Toyotismo visou
mitigar. 
ref l ita
Re�ita
O fator humano é primordial para o sucesso de qualquer mudança. Apesar
de intuitivo, quando falamos em melhoria, pensamos em máquinas e
processos tecnológicos. Um dos motivos para o sucesso do Sistema Toyota
de Produção foi a atenção dada aos trabalhadores. Alguns dos elementos
presentes na Toyota são características do próprio sistema de emprego
japonês: é vitalício, que in�uencia a motivação e engajamento do
trabalhador, por dar segurança de manutenção no trabalho; o salário é por
antiguidade; o prêmio, por aposentadoria; o sindicalismo diminui as chances
de con�itos entre trabalhador e empregador; há a prática de mobilidade e
de promoção interna e o estímulo à quali�cação. Re�ita sobre o tema.
Fonte: Coriat (1994).
Toyotismo
O Japão pós-guerra estava devastado. As limitações de recursos
produtivos se acentuaram mais, o crescimento e disseminação do
Fordismo pelo mundo pressionaram as indústrias japonesas a
pensarem como produzir de forma inteligente, usando poucos
recursos e dentro do contexto cultural japonês. Apostar em grandes
volumes, com trabalhadores com pouca versatilidade ou
quali�cação, não fazia sentido naquele país.
Taiichi Ohno (1997), um dos criadores do Toyotismo, em seu livro
sobre o Sistema Toyota de Produção (STP), descreve que, no Japão, a
economia se mostrava desfavorável à produção em grande escala de
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produtos idênticos, o que fez a Toyota prezar outro fator chave: a
qualidade, baseada na diminuição dos desperdícios.
A crise do petróleo no outono de 1973, seguida de recessão,
afetou governos, empresas e sociedades no mundo inteiro.
Em 1974, a economia japonesa havia caído para um nível
de crescimento zero e muitas empresas estavam com
problemas. Mas na Toyota Motor Company, embora os
lucros tenham diminuído, ganhos maiores do que os de
outras empresas foram mantidos em 1975, 1976 e 1977. A
diferença, cada vez maior entre ela e as outras companhias,
fez com que as pessoas perguntassem sobre o que estaria
acontecendo na Toyota. Depois da segunda guerra mundial
o Japão iniciou sua entrada no mercado mundial.
Impulsionadas pela concorrência natural deste mercado, as
empresas japonesas tinham necessidade de melhorar sua
produtividade baixando seus custos. Além disso, a
economia do Japão necessitava ser re-equilibrada, era séria
a recessão da época naquele país (OHNO, 1997, p. 23).
Para Xavier e Sarmento (2004), o mercado nacional era ainda
incipiente e procurava por uma grande variedade e opções de
modelos de carros, geralmente, de luxo, para políticos e pessoas
com alta renda; carros pequenos para centros populosos, pequenos
e grandes caminhões para agricultores e industriais. A produção de
grandes volumes sem variação de alternativas de produtos
(padronizada) geraria insatisfação aos japoneses. Assim, segundo
Ohno (1997), o sistema convencional de produção em massa
americano não era uma boa estratégia a ser aplicada na indústria
japonesa.
Ohno (1997) relata que a Toyota notou que diminuir custos
aumentando as quantidades produzidas não era viável, pois havia
muitos desperdícios e alto custo de fabricação.
Em suma, o foco do STP era o diagnóstico, gestão, controle e
eliminação de custos que não agregassem valor: os desperdícios.
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Nesse sentido, os desperdícios, segundo Ohno (1997) se dividem em
sete grupos distintos, e cada um geraria, posteriormente,
ferramentas qualitativas e quantitativas da produção e da qualidade
nos sistemas produtivos:
1. desperdício por superprodução;
2. desperdício por espera;
3. desperdício por transporte;
4. desperdício no próprio processamento;
5. desperdício por estoque;
6. desperdício por movimentação;
7. desperdício por fabricação de produtos defeituosos.
Os japoneses criaram métodos avançados de gestão dos processos,
raciocinando a organização como um organismo, em que seus
setores e colaboradores são interdependentes. O STP aumentou a
produtividade e a qualidade dos produtos, por meio da eliminação e
diminuição dos desperdícios (NUNES et. al ., 2009).
Quanto às relações industriais e à relação salarial, o Toyotismo
mudava o olhar na forma de tratar os colaboradores, sendo
antagônico aos modelos ocidentais, com particularidades advindas
das mobilizações trabalhistas.
O sistema de emprego japonês possui cinco traços principais,
segundo Coriat (1994):
emprego vitalício;
salário por antiguidade, sendo uma parte �xa (Nenko), uma
parte variável (bônus bianual), além de um prêmio por
aposentadoria;
sindicalismo de empresa;
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mobilidade e a promoção interna claras e muito respeitadas;
prática sistemática da quali�cação dos funcionários.
Até os dias de hoje, o STP é um dos sistemas mais relevantes e
presentes em vários nichos produtivos, com vários desdobramentos
(ferramentas e metodologias originadas do Toyotismo) desde a
gestão de projetos até a gestão de startups.
Sistema Sueco de Produção –
Volvismo
O Volvismo, assim como o STP, foi uma resposta ao contexto do país
onde estava inserida. A Volvo (Volvo Group) iniciou sua produção em
1926, montando automóveis e caminhões. O maior foco da empresa
era produzir o seu portfólio de automóveis seguros, resistentes, mais
adequados aos trechos do país com a principal intempérie: clima
extremamente frio da Suécia.
Quando a Volvo começou, suas atividades eram restritas ao mercado
interno Sueco até o início da década de 1970. Nas décadas de 1960 e
1970, a Volvo enfrentou problemas para contratar mão de obra, em
razão da mínima quantidade de desempregados na Suécia e da
abundância de pro�ssionais quali�cados. A massa de pro�ssionais
jovens se recusava a ter empregos repetitivos e monótonos. Esse
contexto levou a uma série de con�itos laborais na Suécia (GRAÇA,
2002).
A Volvo teve por objetivo criar condições para tornar tanto
operários como ambiente produtivo mais saudáveis. Sendo
a planta e os processos da fábrica projetados em conjunto
com os sindicatos e voltados para a satisfação do
trabalhador. A Volvo que era responsável por 15% do
Produto Interno Bruto da Suécia em 1992, e mesmo com
seu grande porte, sempre deu ênfase na prática de
experimentos buscando inovar suas ações produtivas. A
planta é iluminada com luz natural e os ambientes são
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extremamente limpos. Antes de iniciar o trabalho, cada
novo operário passa por um período de treinamento de
quatro meses seguidos posteriormente de mais três
períodos de aperfeiçoamento. Espera-se que, ao �nal de
dezesseis meses, ele seja capaz de montar totalmente um
automóvel. Uma característica interessante é que 45% da
mão-de-obra é feminina, o que é causa e consequência de
várias alterações no sistema de produção (CLETO, 2002, p.
39).
Assim, a exemplo dos outros modelos apresentados, o objetivo do
modelo desenvolvido pela Volvo era aumentar a capacidade
produtiva, reduzindo custos e produzindo cada vez mais com
qualidade superior, satisfazendo os clientes e aumentando sua
participação no mercado. 
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at iv idade
Atividade
Seguindo a ideia da linha de montagem móvel, o Modelo Fordista inovou em
relação ao sistema artesanal, com o uso da economia de escala. Na lógica da Ford,
quanto mais automóveis fossem produzidos, menor seria o custo unitário.
PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e
de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
Apesar de todos os ganhos do Sistema Ford de Produção, posteriormente surgiram
outros, como o STP e o Volvismo, que eliminam ou minimizam questões de foco
apenas no menor custo unitário. Levando em consideração as características
problemáticas do Fordismo, assinale a alternativa correta:
a) Produção de produtos sem padrão.
b) Baixo volume de produção.
c) De�nição de tarefas complexas para os trabalhadores.
d) Alta autonomia do trabalhador.
e) Baixa valorização e incentivo à quali�cação dos funcionários.
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O setor industrial sempre foi o impulsionador do desenvolvimento de
economias, nações e sociedade. Desde o �nal do século 18, a indústria vem
vivendo transformações que remodelaram a forma como os bens são
fabricados, especialmente no que diz respeito ao incremento da
produtividade. O progresso tecnológico impulsionou mudanças para toda a
sociedade. (LASI et al. , 2014). Apresentaremos, agora, as quatro revoluções
industriais.
As 3 primeiras Revoluções Industriais
As 3 primeiras revoluções industriais, com sua base de inovações
tecnológicas e sociais, resultaram em alguns marcos, que transformaram os
meios de produção e consumo de cada época. Exemplos de inovações que
desencadearam impactos em novos produtos, formas de produzir e
comercializar foram: a produção em massa, as linhas de montagem,a
eletricidade e a tecnologia da informação, alterando a dinâmica trabalhador-
empresa, incentivando a competição tecnológica e, por conseguinte, o
desenvolvimento econômico. A mais recente das revoluções, a Quarta
Revoluções TecnológicasRevoluções Tecnológicas
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Revolução Industrial, terá um impacto mais impressionante do que as
anteriores, caracterizando-se por um conjunto de tecnologias que permite a
fusão do mundo físico, digital e biológico (ABDI, 2019).
A Primeira Revolução Industrial se caracterizou pela transposição da
manufatura e tração animal, como forma energética, para máquinas
alimentadas a vapor. A Primeira Revolução Industrial teve como base a
mudança da energia mecânica para a vapor, iniciando no �nal do século 18 e
tendo, dentre as indústrias mais bene�ciadas, a têxtil (ABDI, 2019). Ou seja,
marcou a mudança dos meios de produção artesanais para processos de
produção com embasamento mecânico.
Em meados do século 20, com o início do uso da eletricidade nos sistemas
produtivos, inaugura-se a Segunda Revolução Industrial, identi�cada pela
produção em massa e divisão do trabalho, resultando na indústria de
produção em massa. O exemplo mais célebre é linha de montagem de Henry
Ford, em 1913 (ABDI, 2019).
A Terceira Revolução, que vai desde a década de 1970 até os anos 2020
(podendo continuar por alguns anos), é representada pelo uso da eletrônica
e tecnologia da informação (TI), para aprimorar a automação na produção
(BITKOM et al ., 2016). Tem como produtos memoráveis o primeiro
controlador lógico programável, que possibilitou a programação de sistemas
digitais (DRATH; HORCH, 2014).
O uso de computadores mainframe , computadores pessoais e a internet ,
auxiliou na automação de tarefas mecânicas, previsíveis e repetitivas. 
Figura 2.2 – Revoluções Industriais 
Fonte: ABDI (2019, on-line).
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Quarta Revolução Industrial: a Indústria
4.0
Desde a década de 1970, com o surgimento dos primeiros esboços de ações
no âmbito das tecnologias de informação (TI) e a sua integração nos
processos de produção, o desenvolvimento da complexidade das tecnologias
impulsionaram a produtividade industrial, pois auxiliou na redução dos
custos de produção e no fornecimento de soluções e�cazes para atender os
clientes (CHENG et al. , 2015).
A primeira menção ao termo Indústria 4.0, com o signi�cado de Quarta
Revolução Industrial, aconteceu em 2011, na Alemanha (DRATH; HORCH,
2014). De acordo com Schwab (2016), as mudanças causadas indústria 4.0
serão presenciadas em praticamente todos os membros e atividades da
cadeia de abastecimento, incluindo novas demandas dos clientes e dos
parceiros, exigindo soluções cada vez mais customizadas e complexas. A
Indústria 4.0 tem a possibilidade de agregar valor a toda a cadeia produtiva,
desde a manufatura, o projeto, os produtos até as operações (FIRJAN, 2016).
Segundo Hermann, Pentek e Otto (2016) a Indústria 4.0 tem em sua
composição algumas tecnologias fundamentais, como:
(i) Sistemas Ciber-Físicos - integram o mundo físico ao virtual; são
equipamentos que armazenam dados sobre o seu estado e realizam
operações, o que irá gerar ganhos de produtividade, e�ciência e �exibilidade
para a cadeia produtiva, concomitantemente a otimização da tomada de
decisão e a rastreabilidade de ponta a ponta do processo (KAGERMANN;
WAHLSTER; HELBIG, 2013);
(ii) Internet das Coisas - responsável pela conectividade da Indústria 4.0,
podendo integrar objetos do cotidiano, até os artefatos mais complexos de
nichos produtivos de tecnologia de ponta. Criando uma rede de comunicação
entre pessoas e dispositivos;
(iii) Internet de Serviços - habilita a oferta e demanda de serviços, utilizando a
estrutura da Internet;
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(iv) Fábricas Inteligentes - com a integração da conectividade a partir da
Internet das Coisas e disponibilização de serviços da Internet dos Serviços,
será possível que as decisões e gerências de alta complexidade sejam feitas
de forma remota por pessoas orientando máquinas. Segundo Hermann,
Pentek e Otto (2015), os princípios essenciais que embasam a
implementação da Indústria 4.0 são:
interoperabilidade: capacidade dos sistemas se comunicar com
outros sistemas;
virtualização: criação uma exibição virtual em software de um
processo físico;
descentralização: a independência do CPS no processo decisório,
dentro das determinações da produção em tempo real;
capacidade em tempo real: coleta, análise e transformação de
dados em informações de forma ágil e instantânea.
Modularidade: o sistema é dividido em módulos ou partes. Essa
prática permite uma maior �exibilidade e adaptação a mudanças. 
A Indústria 4.0 deve auxiliar a solucionar vários desa�os que a sociedade
enfrenta, atualmente, como nos eixos de saúde, mobilidade urbana e
e�ciência energética. (CNI, 2016).
saiba mais
Saiba mais
As mudanças e evoluções, sempre acontecerão. Isso é certo. Porém, os
pro�ssionais podem prever e criar hipóteses do que vai acontecer. Uma das
metodologias mais usadas em contexto acadêmico e empresarial, como uma
bússola de orientação de onde vestir, chama-se roadmap .
A C ESSA R
https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/roadmap/
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Concomitantemente, Hecklau (2016) faz uma ressalva sobre os desa�os
ambientais, em virtude da �nitude dos recursos naturais e aumentos das
demandas dos consumidores. As empresas são pressionadas naturalmente
pela busca de soluções sustentáveis. Contudo, os impactos mais relevantes
nos contextos social e humano acontecerão nos postos de trabalho, nas
tipologias de emprego e na pressão que existirá do mercado, para que as
pessoas atualizem suas competências, a �m de estarem adequadas ao
contexto das novas tecnologias (SCHWAB, 2016). 
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at iv idade
Atividade
Leia o trecho a seguir:
“Os impactos da Indústria 4.0 sobre a produtividade, a redução de custos, o
controle sobre o processo produtivo, a customização da produção, dentre outros,
apontam para uma transformação profunda nas plantas fabris. Segundo
levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no
Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$
73 bilhões/ano”.
ABDI. Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. Indústria 4.0. [2019]. Disponível
em: http://www.industria40.gov.br. Acesso em: 20 nov. 2019.
Assinale a alternativa correta, em relação aos princípios da indústria 4.0, que
auxiliam no aumento da produtividade:
a) Centralização da gestão.
b) Modularidade.
c) Internet das Coisas.
d) Manufatura.
e) Divisão de trabalho.
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i ndi ca çõ e s
Material Complementar
L I VRO
Gestão dos postos de trabalho
Editora: Bookman
Autor: Taiichi Ohno
ISBN-10: B016ADPFRI
Comentário: nessa obra, o autor ex-diretor e ex-vice-
presidente da Toyota, considerado o pai do Sistema
Toyota de Produção, Taiichi Ohno, explana sobre suas
considerações sobre o trabalho dentro do toyotismo,
com a perspectiva de orientar os futuros
gestores/engenheiros fabris.
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F I LME
Fome de Poder
Ano: 2016
Comentário: esse �lme conta a história da criação da
rede, modelo de franquias e da marca do fast-food
McDonalds. Já se perguntou o motivo da e�ciência e
velocidade nos preparos? Como conseguem manter os
padrões dos seus sanduíches, não importa em qual
restaurante do mundo você esteja? Muito do sucesso e
respostas estão na visão apurada sobre processos e no
uso de princípios do Toyotismo/Fordismo.
TRAILER
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co ncl us ã o
Conclusão
Nesta unidade, continuamos a contextualização de mercado para o(a)
engenheiro(a), apresentando os principais órgãos regulamentadores,
relacionados ao exercício pro�ssional da engenharia, em especial, o sistema
CONFEA/CREA. Seguimos com a apresentação da linha cronológica dos
sistemas produtivos, que, de forma sintética, são sumarizados como:
sistema artesanal, cuja variedade de produtos era alta, porém com pouca ou
nenhuma padronização de processos, o que acarretava falta de
conformidade e não atendimento da demanda; sistema Fordista, um marco
da Segunda Revolução Industrial, em que, com base nos estudos de Taylor e
na divisão do trabalho, criou-se a produção em massa; STP, cujo sistema era
baseado no controle de qualidade e diminuição dos custos, pelo diagnóstico
e eliminação dos desperdícios e da valorização do trabalhador; Volvismo,
com o incentivo à inovação e maior valorização e capacitação dos
trabalhadores. E, por �m, compreendemos as revoluções industriais e seus
marcos tecnológicos, com ênfase na Indústria 4.0, cujo acúmulo de uma
série de tecnologias e boas práticas das revoluções industriais anteriores
culminou na revolução 4.0, a mais disruptiva de todas as revoluções
industriais já vividas. O impacto dessa mais recente revolução terá
consequências que presenciaremos por mais algumas décadas.
r e f e r ê nci a s
Referências Bibliográ�cas
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