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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA – FCM CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MÓDULO: ANESTESIOLOGIA PROFESSOR: FABIANO SOARES ALUNA: P7A Resumo do cap. 37 - Manejo da dor aguda e crônica do livro ''Fundamentos da Anestesiologia Clínica '' de Paul G. Barash'' CABEDELO-PB 2023 Existem vários tipos de Dor mas o conceito geral definido pela International Association for the Study of Pain (IASP) é ‘' uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tissular real ou potencial, ou descritas em termos de tal lesão’’. São elas: dor aguda, crônica, ambas serão mais esplanadas a seguir; nociceptiva, que é resultante de uma transmissão de estímulo nocivo por meio de um sistema nervoso intacto, é a dor da hiperalgesia, isto é, fenômeno que faz com que os estímulos dolorosos sejam mais dolorosos do que seriam habitualmente; somática, a que se origina da pele, no sistema musculoesquelético, que é descrita como aguda e de fácil localização; visceral, que é vaga, difusa, sem local específico, mas em áreas circundantes, neuropática, resultante de uma lesão no SNC ou periférico, descrita como ‘çhoques’. Há ainda o conceito de Parestesias, que são sensações anormais espontâneas; de Alodinia, percepção dolorosa após um estimulo que deveria ser indolor e Hiperestesia que é o aumento da sensibilidade, enquanto Hipoestesia é a redução desta. A Dor tem seu processamento, este dividido em 4 etapas: transdução (geração do potencial mecânico ou térmico nocivo), transmissão (propagação do sinal), modulação (‘caminho' pela via aferente) e percepção (sinal doloroso quando chega à consciência), sendo todos clinicamente relevantes para tratamento e prevenção. A Dor é subjetiva, mas mesmo assim temos que avaliá-la quantitativamente, para que se possa dar diagnóstico e tratamento para tal. Deve-se perguntar intensidade em escala de classificação numérica, localização, irradiação, se influência no sono, alimentação, atividades do dia. As ferramentas objetivas auxiliam, mas deve-se sempre ter em mente que são respostas puramente subjetivas. Após avaliar, pode- se pensar em um manejo farmacológico para tratar o tipo de dor colhida pela anamnese. Pode-se tratar com opióides, uteis para dor aguda e relacionada ao câncer, sendo uma linha de tratamento para dores crônicas. Esta classe medicamentosa exige alerta de vigilância, isto é, acompanhar a melhora ou piora das dores, pois existe a tolerância e a dependência que os opióides podem causar, AINES também são uma classe indicada para tratamento, sendo muito eficientes na dor pós-operatória e tanto aguda ou crônica. Os antidepressivos vão ser úteis para dor neuropática, já os anticonvulsivantes são ideais para tratamento de dor do membro fantasma, pós- AVE. São muitas as opões de tratamento, por exemplo os Antagonista de N-metil-D-aspartato que são uma estratégia para pacientes viciados em opióides; os glicocorticóides aumentam essa lista, sendo úteis no pós- operatório e por fim, anestésicos locais que em forma de adesivo auxiliam na dor neuropática, osteoartrite, lombalgia, etc. Dor Aguda: pode ser decorrente da resposta ao estresse cirúrgico, e como estratégia para diminuir essa resposta é a analgesia preventiva. Outra estratégia é a analgesia controlada pelo paciente, trazendo benefícios para equipe também, pois demanda menos da enfermagem e aumenta a satisfação do paciente, são doses seguras e intervaladas feitas em bólus. Fazer analgesia peridural pode ser uma boa alternativa pois esta proporciona um melhor controle da dor ao movimento, redução da complicações respiratórias e redução do íleo paralítico; pode-se recorrer aos bloqueios de nervos periféricos , ótimos para controle multimodal da dor. Para essas opções prescritas há os casos especiais, por exemplo, em pediatria, deve ser adaptado para cada criança e sua família, o ACP em crianças ais velhas é seguro; em pacientes opióide-dependentes pode ser um desafio, mas pode-se fazer a abordagem multimodal, esplanado mais acima. Dor Crônica: para manejo deste tipo de dor e levando em consideração, a recorrências de dores de caráter reumatológico, é de suma importância saber os dermátomos, por isso as imagens abaixo. O tratamento como na dor aguda, deve ser feito de modo multimodal, utilizando-se das mesmas estratégias que foram descritas acima e para escolha do manejo terapêutico, é mister saber todas as informações sobre a dor do paciente, pois podem variar de fibromialgia, a dor crônica nas nádegas, dor miofascial, neuropatia diabética, por exemplo. Pode-se usar os critérios de Budapeste para investigar dor complexa regional. Além dos fármacos, existem as opções terapêuticas como: discografia, terapia eletrodérmica intradiscal, descompressão lombar minimamente invasiva, neuromodulação.