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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Curso: Biomedicina Disciplina: Biologia molecular REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA E ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE. Jéssica Ferreira Santos Goiânia, 2022. 1. Introdução: O DNA é um hélice de dupla fita, composta por nucleotídeos complementares.Sua replicação é semiconservativa, semidescontínua e segue a direção 5’ – 3’. Ambas as fitas são lidas, e o objetivo é gerar duas novas moléculas filhas a partir de uma mãe. A sigla PCR s ignifica Polymerase Chain Reaction (em tradução: reação em cadeia da polimerase), cujo princípio é a amplificação de um molde de DNA por meio de componentes sintéticos do replissomo de um segmento específico de um genoma.Kary B. Mullis foi o responsável pela criação da técnica PCR, onde por meio de alterações na temperatura o DNA altera também a sua estrutura e guia a ação dos componentes da PCR. O método demanda alguns elementos na reação, um deles é opróprio genoma a ser analisado que servirá de molde para a replicação, além disso serão usados iniciadores e polimerases específicos e nucleotídeos livres. Esse molde de DNA pode ser extraído de qualquer célula de um organismo. Para que ocorra a replicação o ambiente natural em que ela ocorreria é simulado,ou seja, deve-se ser feito em meio aquoso. Assim, um aumento na temperatura (94ºC) condiciona desnaturação da molécula, o que é necessário visto que não haverá helicases.A 60ºC terá uma temperatura ótima para o oligonucleotídeo sintético iniciador se ligar no local de interesse, delimitando o local a ser replicado, essa etapa consiste no anelamento do iniciador. Posteriormente, a 72ºC inicia-se a adição das fosfodiésteres pela DNA polimerase (Taq polimerase), o que consiste na etapa de extensão da fita. Assim, descobriu-se que repetindo esse ciclo de alterações na temperatura seria possível gerar cópias do fragmento alvo em escala exponencial, gerando milhões delas. Dessa forma, o termociclador realiza essa mudança diversas vezes, entregando como resultado essas cópias após algum intervalo de tempo e diversos ciclos. A quantificação do número de fitas obtidas ao final do processo é feita por eletroforese, cujo princípio é a dosagem final do fluoróforo intercalante, no caso desse experimento o Gel Red. Ele se liga na fita dupla por ter afinidade com as pontes de hidrogênio e só passa a refletir luz quando intercalado com sucesso nas novas fitas produzidas, caso o resultado seja positivo e haja a replicação do fragmento alvo. 2. Objetivos: Realizar a PCR de uma amostra de DNA relatando e identificando suas etapas, elementos, resultados e princípios. 3. Metodologia: A confecção e montagem no suporte do gel de agarose 0,8% já tinha sido feita pelo Rafael, então, fomos direto para a pipetagem da reação de PCR. REAGENTE QUANTIDADE H2O 12 µ MGCL2 02 µ MIX DNTP 02 µ PRIMER SNS 01 µ PRIMER ATSNS 01 µ CDNA 01 µ TAQ POLIMERASE 01 µ O controle negativo não continha o DNA e as ponteiras eram trocadas a cada pipetagem. A amostra é colocada no termociclador e os ajustes são feitos diretamente na interface do aparelho, onde um dos modelos do teste foi selecionado e modificado de acordo com as orientações de temperaturas e tempo. A desnaturação é feita em uma temperatura de 94°C, anelamento em uma temperatura de 60°C e a extensão a uma temperatura de 72°C. São realizados cerca de 35 ciclos como esse e após esse período o termociclador manterá a solução a 4°C até que seja retirada dele para colocar no gel. O processo dura de 1 hora e meia a 3 horas, então usamos outras amostras já prontas para colocar no gel e visualizar na luz UV. O gel já estava pronto e foram pipetados o controle negativo no primeiro poço e nos dois poços seguintes, a amostra. 4. Resultado e discussão Visualização em luz ultravioleta: Foi possível visualizar o marcador e a amplificação da amostra. 5. Referências bibliográficas: HENRY A. , Erlich. Basic Methodology. In: HENRY A. , Erlich (ed.). PCR Technology: Principles and Applications for DNA Amplification. Londres: Macmillan Publishers, 1989. cap. 1, p. 1-5. ISBN Online 978-1-349-20235-5. Site. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Curso: Biomedicina Disciplina: Biologia molecular SDS-PAGE - Eletroforese de proteínas Jéssica Ferreira Santos Goiânia, 2022. 1. Introdução: Os métodos de extração de proteínas são utilizados dado a necessidade de lisar a parede das proteínas, podendo ser por lise mecânica: agitação, pérolas de vidro, maceração com nitrogênio líquido, ou por extração química, como agente químico que remove proteínas específicas, parede celular, entre outros. Assim, os principais métodos de extração de proteínas utilizados são o método de SDS -PAGE ou de Western blot. O método de SDS-PAGE foi desenvolvido em 1970, por Laemmli e é uma das técnicas mais utilizadas, em que a separação das proteínas ocorre por diferença da massa molecular. Essa técnica consiste em uma eletroforese em gel de poliacrilamida, em que o gel e o tampão possuem SDS, que é utilizado para desnaturar a proteína, deixá-la mais linear. Dado isso, para realização do método é necessário, a preparação do gel de poliacrilamida desnaturante, o qual possui carga negativa e , por isso, carregará as proteínas negativamente; preparo das amostras, o qual desnaturar as proteínas através de agentes químicos e físicos, além de cores proteínas para que sejam vistas durante a corrida eletroforética; corrida eletroforética, processo que as proteínas migram para o polo positivo do gel,baseado na migração das moléculas, que dependerá de sua velocidade de migração. Sendo assim, essa corrida ocorre com um tampão contendo TRIS-GLICINA, o qual atua na etapa de concentração e durante esse passo, para o auxílio, é utilizado beta-mercaptoetanol, que é um agente redutor, que diminui as pontes de sulfeto, o que auxilia na locomoção dessa proteína no gel. Por fim, tem-se a revelação, a qual obtém o resultado da eletroforese. 2. Metodologia: Inicialmente foi realizada a confecção do gel SDS-PAGE. Assim,preparou-se dois géis, o gel de separação 12% e o gel de concentração 4%. GEL 12% 4% H2O DES. 3,4 ML 4,2 ML TRIS 2M 1,5 ML - TRIS 1M - 510 µL BIS-ACRIL 2,3 ML 600 µL SDS 20% 195 µL 120 µL PERSULFATO AMÔNIO 30 µL 60 µL TEMED 6 µL 9 µL Na montagem da cuba foi necessário colocar o pente no vidro cortado e medir, colocar os espaçadores, o maior na parte debaixo e os outros dois na lateral, colocar o outro vidro e por fim colocar as presilhas. Selar com o ágar nas laterais e embaixo, em seguida, colocar água para verificar se está vazando ou não. Figura 1: Colocação das presilhas. Figura 2: Selagem com o ágar. O TEMED é pipetado no gel de 12% primeiro e só depois desse gel solidificar que é colocado o TEMED no gel de 4%, para que ele não solidifique dentro do tubo de ensaio. Caso tenha bolhas é preciso dar umas batidinhas para que as bolhas subam e sumam. Nesse gel utilizamos uma seringa para fazer a aplicação das amostras, foi retirado o pente com os espaçadores para fazer essa aplicação das amostras e após a pipetagem das mesmas, o sistema foi ligado (indo do polo negativo para o polo positivo). A parte do vidro que é menor fica para a parte de trás da cuba e o ágar é passado novamente na placa para selar os espaços entre a cuba e a placa. Foi colocado tampão com SDS e água para ligar o sistema e começar o processo. Figura 3: Sistema pronto. O primeiro gel foi deixado na voltagem de 100V, no segundo gel a voltagem foi aumentada para 150V, depois da corrida foi deixado no corante para saber os resultados. 3. Resultados e discussões: Figura 4: Gel de SDS-PAGE corado com azul de cromassil indicando presença de diversas proteínas na amostra analisada Foi possível definir que há diversas proteínas na amostra, com pesos moleculares diferentes. Fica evidente que o método de visualização em gel SDS-PAGE é eficaz e útil na avaliação quantitativade proteínas. Sendo assim, é possível aferir peso molecular e quantidade das proteínas presentes na amostra analisada sempre que o gel estejam acompanhado da amostra controle para fazer as comparações necessárias. 4. Referências bibliográficas: PRINCÍPIOS da Técnica de Eletroforese. Paraná: KASVI, 3 mar. 2016. Disponível em:https://kasvi.com.br/principios-da-tecnica-de-eletroforese/#:~:text=A%20eletrofor ese%20%C3%A9%20um%20m%C3%A9todo,acordo%20com%20a%20sua%20car ga. Acesso em: 30 ago. 2022.
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