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Síndrome Metabólica Marc 1 INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) é definida por um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco car- diovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. Entre utros fatores incluí- dos na SM estão a dislipidemia aterogênica, a hipertensão, doença hepática gordurosa não alcoólica e apneia obstruti- va do sono também estão comumente associadas. A definição da Organização Mundial de Saúde preconiza como ponto de partida a avaliação laboratorial e clínica da resistência à insulina ou do distúrbio do metabolismo da glicose, o que di- ficulta a sua utilização. Já a definição do National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) preconiza o uso da clínica e não exige a comprovação de resistência à insulina, fa- cilitando a sua utilização. Pela maior simplicidade e praticidade da definição pelo NCEP-ATP III, é essa que a I Diretriz Brasi- leira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (I- DBSM) define como recomendada. Uma hipótese para a causa da SM tem como componente chave a obesidade visceral ou central , pois ela desencadeia a resis- tência à insulina e a produção excessiva de ácidos graxos que levará o indivíduo a apresentar DM2, hipertensão arterial e do- enças cardiovasculares em fases posteriores da vida. QUADRO CLÍNICO: O quadro clínico da síndrome metabólica é constituído de si- nais e sintomas que são consequência das doenças associadas ao quadro. Podemos observar acrocórdons (tumorações em região de pescoço), acantose nigricans, polidipsia, poliúria, dores articulares, alterações menstruais, diminuição da libi- do, síndrome da apneia do sono, cefaleia, mal estar, cansa- ço, tonturas, zumbidos. É possível ainda observar complicações relacionadas à obesida- de e à síndrome metabólica, como: Esteatose hepática (que pode levar a hepatite e cirrose he- pática) Diabetes mellitus (pâncreas vai a falência) Aterosclerose facilitada pela dislipidemia e pela hipertensão, le- vando a doenças como doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular ence- fálico Osteoartrite (devido à sobrecarga articular pelo aumento de pes Hiperuricemia Asma Nefropatia por obesidade Nefropatia diabética Síndrome do ovário policístico Aumento do risco de câncer (o tecido adiposo possui aroma- tase, elevando estrógeno, além de aumentar também insuli- na, devido à resistência insulínica, e aumento de adipocinas) Mama, ovário, endométrio, rim, bexiga, próstata, esôfago, estômago, fígado, vesícula, pâncreas, cólon, reto, tireoide e mieloma múltiplo. DIAGNÓSTICO CLÍNICO E AVALIAÇÃO LAB: O objetivo da invetigação clinica é confirmar o diagnóstico da SM e identificar os fatores de risco cardiovascular. Então se realiza: 1 – História clínica – idade, tabagismo, prática de atividade física, história pregressa de hipertensão, diabetes, diabetes ges- tacional, doença arterial coronariana, acidente vascular ence- fálico, síndrome de ovários policísticos (SOP), doença hepática gordurosa não-alcoólica, hiperiuricemia, história familiar de hi- pertensão, diabetes e doença cardiovascular, uso de medica- mentos hiperglicemiantes (corticosteroides, betabloqueadores, diuréticos). 2 – Exame físico necessário para diagnóstico da SM: - Medida da circunferência abdominal. A medida da circunfe- rência abdominal é tomada na metade da distância entre a cris- ta ilíaca e o rebordo costal inferior. No final da expiração pro- funda com o paciente em pé. ATENÇÃO: Medir sempre em um ponto fixo; Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibili- dade; Não deixar o dedo entre a fita e a pele; Não promover pressão excessiva ou deixar a fita frouxa; Realizar três medidas e calcular a média; Não medir após atividade física. -Níveis de pressão arterial. Deve-se aferir no mínimo duas me- didas da pressão por consulta, na posição sentada, após cinco minutos de repouso. Além deste dois dados obrigatórios deverá estar descrito no exame físico destes pacientes: -Peso e Estatura. Devem ser utilizados para o cálculo do índice de massa corporal através da fórmula: IMC = Peso/Altura². - Exame de pele para pesquisa de acantose nigricans. Examinar pescoço e dobras cutâneas. - Exame cardiovascular. 3 - Exames laboratoriais necessários para o diagnóstico da SM: Glicemia de jejum. A SM, definida pelos critérios do NECP- ATP III, recomendada para o diagnóstico das alterações da tole- rância à glicose apenas a avaliação laboratorial de jejum, não exigindo teste de tolerância oral à glicose (TOTG) nem méto- dos acurados de avaliação da insulino?resistência (clamp eugli- cêmico, HOMA-IR). Dosagem do HDL – Colesterol e dos tri- glicerídeos. Outros exames laboratoriais adicionais poderão ser realizados para melhor avaliação do risco cardiovascular glo- bal, tais como: colesterol total, LDL-colesterol, creatinina, ácido úrico, microalbuminúria, proteína Creativa, TOTG (glicemia de jejum e após duas ho- ras da ingestão de 75g de dextrosol), eletrocardiograma. A presença de LDL aumentado não faz parte dos critérios diag- nósticos da síndrome metabólica, porém, frequentemente, os pacientes portadores de resistência à insulina e síndrome me- tabólica apresentam aumento da fração pequena e densa do LDL- colesterol que tem um potencial aterosclerótico maior. Para fecha o diagnóstico: A OMS, faz-se necessária a resistência à insulina associada a mais dois outros fatores. O NCEP-ATP III preconiza a presença de três dos componen- tes, sem priorizar nenhum deles em especial. O IDF, torna-se obrigatória a medida da circunferência abdo- minal alterada, além de mais dois outros fatores. COMPLICAÇÕES DA SM: Metabólicas: Diabetes Mellitus Cardiovascular: Dislipidemia, HAS, DAOP, IAM, AVC Reumatológicas: Hiperuricemia, Osteoartrite Pulmonar: Asma – IL-, adipocinas, inflamação sistêmica, in- flamação tipo 2, Apneia do sono Oncológica: Aumento estrógeno, insulina e adipocinas infla- matórias, neoplasias do TGI , da tireoide, da mama, de ová- rios e endométrio, de mieloma múltiplo , de rins e bexiga. Gastrointestinais: esteatsose hepática, DRGE Dermatológicas: acantose nigricans (são estimulados pela insuli- na), acrocórdons Reprodutivas: ovário policístico, infertilidade e hipofonadismo - reduz o GnRH e consequentemente reduz FSH/LH Renais: nefropatia da obesidade , nefropatia diabética PREVENÇÃO PRIMÁRIA: De acordo com a OMS, os fatores de risco mais importantes para a morbimortalidade relacionada às doenças crônicas não- transmissíveis (DCNT) são: hipertensão arterial sistêmica, hi- percolesterolemia, ingestão insuficiente de frutas, hortaliças e leguminosa, sobrepeso ou obesidade inatividade física e taba- gismo. Cinco desses fatores de risco estão relacionados à ali mentação e à atividade física e três deles têm grande impacto no aparecimento da Síndrome Metabólica (SM). A predisposição genética, a alimentação inadequada e a inativi- dade física estão entre os principais fatores que contribuem pa- ra o surgimento da SM. A adoção precoce por toda a população de estilos de vida relacionados à manutenção da saúde, como dieta adequada e prática regular de atividade física, preferenci- almente desde a infância, é componente básico da prevenção da SM. A alimentação adequada deve: - permitir a manutenção do balanço energético e do peso saudá- vel; - reduzir a ingestão de calorias sob a forma de gorduras, mudar o consumo de gorduras saturadas para gorduras insaturadas, re- duzir o consumo de gorduras trans; - aumentar a ingestão de frutas, hortaliças, leguminosas e cere- ais integrais; - reduzir a ingestão de açúcar livre, reduzir a ingestão de sódio sob todas as formas. A atividade física é determinante do gasto de calorias e funda- mental para o balanço energético e controle do peso. A ativida- de física regular ou o exercício físico diminuem o risco relacio- nado a cada componente da SM e trazem benefícios substanci- ais também para outras doenças. O exercício físico reduz apressão arterial, eleva o HDL-coles- terol e melhora o controle glicêmico. Com duração mínima de 30 minutos, preferencialmente diário, incluindo exercícios ae- róbicos e de fortalecimento muscular, o exercício físico previne a SM em uma relação dose-efeito apropriada para o grupo etá- rio. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO: A realização de um plano alimentar para a redução de peso, as- sociado a exercício físico são considerados terapias de primeira escolha para o tratamento de pacientes com síndrome metabóli- ca. Está comprovado que esta associação provoca a redução ex pressiva da circunferência abdominal e a gordura visceral, me- lhora significativamente a sensibilidade à insulina, diminui os níveis plasmáticos de glicose, podendo prevenir e retardar o aparecimento de DM 2. Há ainda, com essas duas intervenções, uma redução expressiva da pressão arterial e nos níveis de tri- glicérides, com aumento do HDL-colesterol. TRATAMENTO DA DM 2: Quando os pacientes com hiperglicemia não respondem ou dei- xam de responder adequadamente às medidas não-medicamen- tosas, devem ser inseridos um ou mais agentes antidiabéticos, com a finalidade de controlar a glicemia e promover a queda da hemoglobina glicada. O diagnóstico de DM deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a não ser que haja hiperglicemia inequívo- ca com descompensação metabólica aguda ou sintomas ób- vios de DM. A tolerância diminuída à glicose pode ser identi- ficada no jejum e também após sobrecarga com 75g de glico- se. Antidiabéticos orais são substâncias que tem a finalidade de baixar e manter a glicemia normal. De acordo com o mecanis- mo de ação principal, os antidiabeticos orais podem ser sepa- rados em medicamentos que: reduzem a velocidade de absor- ção de glicídios (inibidores da alfa-glicosidases), os que dimi- nuem a produção hepatica de glicose (biguanidas), os que au- mentam a sua utilização periferica (glitazonas) e incrementam a secreção pencreática de insulina (sulfoniluréias e glinidas). No entanto, com finalidade prática, os antidiabeticos orais po- dem ser classificados em 2 categorias: os que não aumentam a secreção de insulina -anti-hiperglicemiantes e os que aumen- tam a secreção de insulina - hipoglicemiantes. Medicamentos que não aumentam a secreção de insulina: Estes medicamentos, quando usados em monoterapia, em ge- ral não estão relacionados com o aparecimento de hipoglice- mia e, portanto, podem ser utilizados com segurança desde o início da enfermidade. Fazem parte deste grupo: a metformina (biguanida), a rosiglitazona e pioglitazona (tiazolidinedionas ou glitazonas) e a acarbose (inibidor da alfa-glicosidase). Medicamentos que aumentam a oferta de insulina: São os secretagogos de insulina. Compreendem as sulfoniluréias que desenvolvem uma ação hipoglicemiante mais prolongada (clorpropamida, glibenclamida, gliclazida, glipizida, e glime- pirida) e as metglitinidas ou glinidas, com menor tempo de ação, cobrindo principalmente o período pós-prandial, com redução de A1c de 1% com a nateglinida e de 1,5% a 2% com a repaglinida. Escolha do medicamento: A escolha do medicamento vai depender dos valores das glicemias no jejum e pós-prandial da hemoglobina glicada, do peso, da idade, de complicações e doenças associadas. Ainda, as possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e as contraindicações deve- rão ser analisadas. Com glicemia inferior a 150mg/dL, estão indicados os medicamentos que não promovam aumento na secreção de insulina, principalmente se o paciente for obeso. Quando a glicemia de jejum for superior a 150mg/dL, mas inferior a 270mg/dL, a indicação da monoterapia antidiabéti- ca oral dependerá do predomínio entre insulino-resistência ou insulino-deficiência. Na maioria das vezes, é verificado no início clínico do diabe- tes, a presença de obesidade, hipertrigliceridemia, HDL coles- terol baixo, hipertensão arterial, entre outros estigmas obser- vados na síndrome metabólica. Eles indicam a presença de re- sistência à insulina e, neste caso, são mais apropriadas as dro- gas anti-hiperglicemiantes, que irão melhorar a atuação da in- sulina endógena, com melhor controle metabólico, evitando ganho ponderal excessivo Já a associação perda de peso e hi- perglicemia, revela a deficiência de insulina. Nesta circuns- tância, os medicamentos secretagogos devem ser os mais indi- cados (sulfoniluréias ou glinidas). Para aqueles pacientes com glicose de jejum normal ou próxi- mo do normal, mas com hemoglobina glicada acima do nor- mal, está indicado o uso de drogas que atuem mais na glice- mia pós-prandial (acarbose ou glinidas). Com os anos de do- ença, ocorre redução na capacidade secretória de insulina pela célula beta e a monoterapia pode falhar na manutenção do bom controle metabólico. Assim há necessidade de combinar medicamentos orais com mecanismos de ação diferentes e, al- gumas vezes, há que acrescentar uma terceira droga oral. Nes- te momento, é importante a análise do custo?benefício do tra- tamento, já que a introdução de insulina pode ser também efi- caz, e com menor custo. Na combinação terapêutica é impor- tante conhecer o poder redutor glicêmico adicional da segun- da ou terceira droga oral utilizadas. Na fase 1, período inicial do DM tipo 2 caracterizado por obe- sidade com insulino?resistência, a melhor indicação são os me- dicamentos que não aumentam a secreção de insulina. Na fase 2, com diminuição de secreção de insulina, é correta a indicação de um secretagogo, que pode entrar ou em combina- ção ou em monoterapia. Na fase 3, com a progressão da perda de secreção da insulina, é necessário associar aos agentes orais, uma injeção de insulina de depósito, antes de o paciente dormir. Por fim, na fase 4, quando predomina a insulinopenia, o paci- ente deve receber pelo menos duas aplicações de insulina de depósito, NPH ou lenta: uma antes do desjejum e a outra antes do jantar ou ao dormir, isoladas ou combinadas com uma insu- lina rápida ou ultrarrápida. Nesta fase 4, um agente oral sensi- bilizador combinado no tratamento pode reduzir as doses de in- sulina e auxiliar na melhora do controle metabólico. Combinação terapêutica: Combinando dois ou mais agentes antidiabéticos orais com mecanismos de ação diferentes obtém- se uma queda adicional na glicemia, com melhora do controle metabólico confirmado pela dosagem de A1c. Quando a combinação terapêutica com medicamentos orais fa lha na obtenção do bom controle, está indicada a introdução de insulina de depósito (NPH ou Glargina) antes de o paciente dormir, ainda em combinação com medicamentos orais. TRATAMETNO MENDICAMENTOSO E CIRURGICO DA OBESIDADE: Tratamento farmacológico: Recomenda-se o uso de medica- mentos nos indivíduos portadores de síndrome metabólica com obesidade (IMC≥30kg/m2) ou com excesso de peso (IMC entre 25kg/m2 e 30kg/m2) desde que acompanhado de comorbidades e que não tenham perdido 1% do peso inicial por mês, após um a três meses de tratamento não medicamen- toso. Há, atualmente, cinco medicamentos registrados no Brasil pa- ra o tratamento da obesidade: dietilpropiona (anfepramona), femproporex, mazindol, sibutramina e orlistat. A sibutramina foi testada em vários estudos. Um estudo bem controlado, com duração de dois anos, demonstrou que este medicamento é eficaz na perda de peso com melhora dos pa- râmetros metabólicos, boa tolerabilidade e segurança. A dose preconizada varia de 10mg a 20mg por dia. Efeitos co- laterais: boca seca, constipação intestinal, insônia, irritabilida- de e cefaleia. Aumentos médios de pressão arterial sistólica e diastólica e de frequência cardíaca também têm sido relata- dos. Recomenda-se controle rigoroso da pressão arterial e da frequência cardíaca e ajuste da medicação anti-hipertensiva, quando necessário. Os inibidores seletivos de receptação de serotonina (fluoxeti- na, sertralina), usados para o tratamento de depressão, podem proporcionar efeito de perda de peso embora não estejam aprovados para o tratamento da obesidade. Tratamento cirúrgico: Otratamento cirúrgico da obesidade tem como objetivo diminuir a entrada de alimentos no tubo digestivo (cirurgia restritiva), diminuir a sua absorção (cirur- gia disabsortiva) ou ambos (cirurgia mista). Os critérios para a realização das cirurgias bariátricas foram definidos em mar- ço de 1991, pelo US National Institute of Health Consensus Development Conference Panel. A cirurgia deve ser considerada para o paciente obeso mórbido (IMC >40kg/m2), ou obeso com IMC >35 kg/m² desde que apresente comorbidades clínicas importantes, e somente após ter sido submetido a tratamento clínico ade- quado, mas sem resultados. O paciente só deverá ser operado se estiver bem informado sobre o tratamento, motivado e se apresentar risco operató- rio aceitável. O paciente deve ser selecionado para a cirurgia, após cuida- dosa avaliação por equipe multidisciplinar especializada e composta por endocrinologistas ou clínicos, intensivistas, cirurgiões, psiquiatras ou psicólogos e nutricionistas. A operação deve ser feita por um cirurgião experiente no procedimento e que trabalhe com equipe e em local com su- porte adequado para todos os tipos de problemas e necessi- dades que possam ocorrer. Após a operação, deve haver acompanhamento médico de longo prazo. As mulheres férteis devem ser alertadas de que só poderão engravidar depois da cirurgia quando estiverem com o peso estabilizado e com o seu estado metabólico e nutricional normalizado. ESTRATIFICAÇÃO DP RISCO CARDIOVASCULAR: Escore de risco de FRAMINGHAM O Caderno de Atenção Primária nº 29, do Ministério da Saúde, que aborda o tema de Rastreamento recomenda o uso do escore de Framingham para estratificação do risco cardiovascular. Es- te escore funciona estratificando o paciente em baixo, interme- diário ou alto risco cardiovascular.: Baixo risco: <10% de chances de morrer por AVC ou IAM nos proximos 10 anos. Intermediario risco: 10-20% de risco de morrer por AVC OU IAM nos proximos 10 anos. Alto risco: > 20% de chances de morrer por AVC OU IAM nos proximos 10 anos. AVALIAÇÃO: 1. Levantar todos os fatores de risco do paciente 2. Agrupar fatore risco quanto (baixo/intermediário risco ou al- to risco) 3. Se paciente apresenta apenas um fator de risco baixo/inter- mediário, não há necessidade de calcular o risco cardiovascular (RCV) → o paciente será de baixo risco cardiovascular 4. Se paciente apresenta ao menos um fator de risco alto cardio- vascular, não há necessidade de calcular o RCV → o paciente será de alto risco cardiovascular 5. Se apresentar mais do que um fator de risco baixo/interme- diário, há necessidade de calcular o RCV → o paciente pode mudar para baixo, alto ou permanecer como risco intermediário CALCULO: Se o paciente apresentar mais de um fator de baixo/intermediá- rio risco e não apresentar nenhum fator de alto risco → calcular escore. 1. Depois de calculada a pontuação, determina-se o risco em 10 anos 2. Depois da porcentagem estimada → classifica-se o paciente. 3. Estabelece-se as metas a serem alcançadas
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