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2 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 5 2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 - MOVIMENTO RETILINEO UNIFORMEMENTE VARIADO ................................................................................................................. 5 2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 – ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO ..................... 15 2.4 ATIVIDADE PRÁTICA 4 – LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES ... 24 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 33 3 1 INTRODUÇÃO A busca pelo conhecimento científico é uma jornada incessante que nos conduz a compreender as leis fundamentais que regem o universo ao nosso redor. No campo da Física, em particular, essa busca se traduz em uma exploração minuciosa dos fenômenos naturais que nos rodeiam, desde o movimento dos astros no cosmos até os processos que ocorrem em escalas microscópicas. Nesse contexto, a atividade prática desempenha um papel fundamental, proporcionando uma abordagem tangível para a compreensão das teorias abstratas. O presente portfólio é dedicado a uma série de atividades práticas realizadas no âmbito da disciplina de Física Geral e Experimental - Mecânica. Esses experimentos têm como objetivo explorar conceitos-chave da mecânica, uma das áreas fundamentais da Física, que se debruça sobre o estudo dos movimentos e das interações entre corpos. Cada atividade prática proposta é cuidadosamente elaborada para trazer à luz os princípios teóricos que governam os fenômenos observados. A primeira atividade prática aborda o movimento retilíneo uniformemente variado, uma situação que nos permite investigar o comportamento de um objeto em movimento sob a influência da aceleração. A análise detalhada do deslocamento, da velocidade média e da aceleração média nos proporcionará uma compreensão sólida da cinemática, uma base essencial para os estudos subsequentes. No segundo experimento, mergulhamos no conceito de equilíbrio de corpos rígidos. Com uma abordagem prática, exploraremos as condições que levam ao equilíbrio estático de corpos do tipo partícula ou rígidos. Essa atividade nos permitirá visualizar diretamente as forças envolvidas e compreender as relações entre elas. A terceira atividade prática nos conduz ao intrigante Princípio da Conservação de Energia. Aqui, investigaremos as transformações de energia em um movimento, especialmente focando na energia potencial gravitacional e na energia cinética. Através da análise desses conceitos, seremos capazes de avaliar a conservação da energia e explorar os processos de conversão energética presentes em movimentos diversos. 4 Por fim, o quarto experimento nos conduzirá aos lançamentos horizontais e às colisões. Essa atividade nos permitirá identificar e caracterizar diferentes tipos de colisões, compreendendo as propriedades envolvidas e verificando a conservação de energia em ação. Ao longo deste portfólio, será evidente a importância intrínseca dessas atividades práticas. Elas nos permitem ir além da teoria e testar, observar e questionar os princípios que aprendemos em sala de aula. Essa abordagem holística é essencial para uma compreensão completa da Física e, por extensão, para a construção de uma base sólida para futuros estudos e aplicações no mundo real. 5 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 - MOVIMENTO RETILINEO UNIFORMEMENTE VARIADO No contexto da primeira atividade prática, uma sequência de procedimentos foi executada para a caracterização do movimento de um objeto em um plano inclinado. Inicialmente, na montagem do experimento, a manipulação do nível bolha envolveu o deslocamento deste até o plano inclinado, mediante o uso do botão esquerdo do dispositivo apontador. Na sequência, procedeu-se ao nivelamento da base, mediante o emprego do botão direito do dispositivo apontador sobre o nível bolha, seguido da seleção da opção "Nivelar base". Assegurou-se que a bolha do nível se mantivesse centralizada, ajustando-se os "pés" da base do plano inclinado. O ímã foi então posicionado, por meio de arraste, até a marcação indicada no plano inclinado. Esse ímã desempenhou um papel posterior de fixação do carrinho. O fuso elevador foi igualmente posicionado por arraste, sendo direcionado para uma das posições demarcadas. Neste experimento, a posição mais adequada para grandes inclinações foi selecionada. Prosseguindo, o sensor foi colocado sobre a marca de 300 mm na régua, através de um clique do botão esquerdo do dispositivo apontador. Este sensor teve sua utilidade na mensuração do tempo decorrido durante o deslocamento do carrinho. Notou-se a presença de uma escala no canto da tela, identificando-se o ponto de ativação, indicado pelo ponto branco no sensor. Para proceder à configuração da inclinação da rampa, acionou-se o botão direito do dispositivo apontador sobre o fuso elevador, seguido da escolha da opção "Girar fuso". Com o fuso ajustado para grandes inclinações, o ângulo foi calibrado para 10°, fazendo uso das setas "Subir" e "Descer" através do botão esquerdo do dispositivo apontador. Em seguida, deu-se a ativação do multicronômetro. Por meio de um clique com o botão esquerdo do dispositivo apontador no menu lateral esquerdo, a câmera "Cronômetro" foi acessada. A conexão da fonte de alimentação do multicronômetro à 6 tomada ocorreu por meio de um arraste utilizando o botão esquerdo do dispositivo apontador. A ativação do multicronômetro foi executada através do clique no botão "Power" com o botão esquerdo do dispositivo apontador. A seleção de funções foi realizada por meio do botão "Reset", seguida da escolha de uma dentre as funções disponíveis, obtida através dos botões azuis. O cabo do sensor foi então conectado à porta S0 do multicronômetro, empregando-se um arraste por meio do botão esquerdo do dispositivo apontador. Esta ação estabeleceu a conexão apropriada para as medições subsequentes. Ao operar o multicronômetro, a seleção do idioma de preferência precedeu a seleção da função pertinente ao experimento. O botão apropriado foi acionado até que a função "F3 10PASS 1SEN" fosse exibida. A confirmação desta seleção sucedeu à sua realização. Adicionalmente, o número desejado de intervalos foi definido, através do botão apropriado, fixado no caso em dez. As configurações foram concluídas mediante a confirmação desta seleção. Após a conclusão destas configurações, o posicionamento do carrinho foi realizado por intermédio da câmera "Plano inclinado". O carrinho foi arrastado até o ímã e mantido em repouso até o momento de início do movimento. A soltura do carrinho foi efetuada mediante o acesso à câmera "Bancada", onde um clique do botão esquerdo do dispositivo apontador sobre o ímã permitiu o início do deslocamento do carrinho ao longo do plano inclinado. Neste processo, o sensor realizou medições de intervalos de tempo correspondentes às marcações presentes no carrinho, abrangendo as posições de 0 mm, 18 mm, 36 mm, 54 mm, 72 mm, 90 mm, 108 mm, 126 mm, 144 mm, 162 mm e 180 mm. Ao término do experimento, a análise dos resultados foi executada por meio do acionamento do botão apropriado. A possibilidade de repetição do experimento também se mostrou disponível. Durante o procedimento, o sensor capturou medidas de tempo correspondentes às marcações supracitadas, fornecendo uma rica base de dados para análise e interpretação. Para registrar os resultados, criamos a seguinte tabela: Tabela1 – Representação dos resultados do experimento. 7 S(m) T(s) T2(s2) 0 0 0 18mm = 0,018 0.338 0.114244 36mm = 0,036 0.362 0.131044 54mm = 0,054 0.3874 0.150078 72mm = 0,072 0.4115 0.169332 90mm = 0,09 0.4345 0.188779 108mm = 0,108 0.4564 0.208300 126mm = 0,126 0.4774 0.227910 144mm = 0,144 0.4977 0.247705 162mm = 0,162 0.5173 0.267599 180mm = 0,18 0.5362 0.287510 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). Posterior à realização das medições, procedeu-se à transição para a etapa designada como "Avaliação de Resultados" no âmbito do experimento em questão. No transcurso desta seção, um conjunto de questionamentos foi disponibilizado, tendo como finalidade a avaliação e interpretação dos resultados advindos das experimentações. Com base nas observações conduzidas ao longo do experimento e nas aferições temporais registradas, procedeu-se à resposta das indagações propostas, em alinhamento com as conclusões inferidas, da seguinte maneira: 1. Construa o gráfico S x t (Espaço x Tempo). R: Figura 1 – Gráfico construído no GeoGebra. Eixo X = T(s); Eixo Y = S(m). 8 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). 2. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo gráfico “Espaço x Tempo”? Qual o significado do coeficiente angular (declividade da tangente) do gráfico construído? R: Com base na representação gráfica do "Espaço x Tempo" fornecida, é possível deduzir que a função retratada corresponde a uma função de segundo grau, também conhecida como função quadrática. Essa inferência se justifica pela configuração da relação entre a distância percorrida (S) e o tempo (t), a qual se alinha com uma equação do tipo S = a * t² + b * t + c, em que as variáveis "a", "b" e "c" são constantes determinadas. No que diz respeito ao coeficiente angular ou inclinação da tangente no gráfico, ele representa a taxa de alteração do espaço em relação ao tempo, isto é, a velocidade instantânea do objeto em movimento. O coeficiente angular é derivado da função S(t) em relação ao tempo (dS/dt). Em cenários envolvendo uma função quadrática, a derivada em relação ao tempo resulta em uma função linear que corresponde à velocidade instantânea do objeto. A inclinação da reta tangente ao gráfico num ponto específico equivale à velocidade instantânea nesse ponto. Se a inclinação se manifesta como positiva, denota que o objeto está se deslocando em uma direção de aumento no espaço. Caso a inclinação seja negativa, indica que o objeto está se movendo em uma direção de diminuição no espaço. 9 3. Construa o gráfico S x t2 (Espaço x Tempo2). R: Figura 2 – Gráfico construído no GeoGebra. Eixo X = T2(s2); Eixo Y = S(m). Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). 4. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo gráfico “Espaço x Tempo2”? Qual o significado do coeficiente angular do gráfico construído? R: Com base na representação gráfica intitulada "Espaço x Tempo²" apresentada, é possível deduzir que a função retratada corresponde a uma função linear. Essa inferência decorre da existência de uma relação direta e proporcional entre a distância percorrida (S) e o quadrado do tempo (t²). O coeficiente angular do gráfico linear encapsula a taxa de alteração do espaço em relação ao tempo ao quadrado. Este coeficiente indica o aumento relativo do espaço percorrido à medida que o tempo ao quadrado se incrementa. Além de ser conhecido como declividade da reta, ele também funciona como um indicador da velocidade média do objeto em movimento. 10 Em contextos onde o coeficiente angular se manifesta como positivo, denota que o espaço percorrido cresce à medida que o tempo ao quadrado aumenta. Nesse cenário, o objeto está se deslocando em uma direção de aumento no espaço. No caso oposto, onde o coeficiente angular é negativo, o espaço percorrido diminui à medida que o tempo ao quadrado aumenta, indicando que o objeto está em movimento numa direção de diminuição no espaço. Vale salientar que o valor absoluto do coeficiente angular também pode proporcionar insights sobre a velocidade média do objeto, revelando-se maior para objetos com deslocamento mais ágil. Este entendimento do gráfico "Espaço x Tempo²" é crucial para a análise de variáveis essenciais nos estudos de movimento e suas implicações cinemáticas, contribuindo para uma compreensão mais profunda dos princípios físicos subjacentes. 5. Calcule as velocidades para os pontos medidos t2, t4, t6, t8 e t10 e anote em uma tabela semelhante à demonstrada a seguir. R: Vm(trecho) = ∆S/∆t Intervalos Vm (m/s) S0 a S2 (∆S2) / (∆t2) S2 a S4 (∆S4) / (∆t4) S4 a S6 (∆S6) / (∆t6) S6 a S8 (∆S8) / (∆t8) S8 a S10 (∆S10) / (∆t10) Portanto: ∆S2 = S2 - S0 = 0.036 - 0.018 = 0.018 m ∆t2 = t2 - t0 = 0.362 - 0.338 = 0.024 s ∆S4 = S4 - S2 = 0.054 - 0.036 = 0.018 m ∆t4 = t4 - t2 = 0.3874 - 0.362 = 0.0254 s ∆S6 = S6 - S4 = 0.072 - 0.054 = 0.018 m 11 ∆t6 = t6 - t4 = 0.4115 - 0.3874 = 0.0241 s ∆S8 = S8 - S6 = 0.09 - 0.072 = 0.018 m ∆t8 = t8 - t6 = 0.4345 - 0.4115 = 0.023 s ∆S10 = S10 - S8 = 0.108 - 0.09 = 0.018 m ∆t10 = t10 - t8 = 0.4564 - 0.4345 = 0.0219 s Dessa forma: Vm (S0 a S2) = ∆S2/∆t2 = 0.018/0.024 = 0.75 m/s Vm (S2 a S4) = ∆S4/∆t4 = 0.018/0.0254 = 0.7087 m/s Vm (S4 a S6) = ∆S6/∆t6 = 0.018/0.0241 = 0.746 m/s Vm (S6 a S8) = ∆S8/∆t8 = 0.018/0.023 = 0.7826 m/s Vm (S8 a S10) = ∆S10/∆t10 = 0.018/0.0219 = 0.8219 m/s Tabela 2 – Velocidades para os pontos medidos. Intervalos Vm (m/s) S0 a S2 0.75 S2 a S4 0.7087 S4 a S6 0.746 S6 a S8 0.7826 S8 a S10 0.8219 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). 7. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo gráfico “velocidade x tempo”? Qual o significado do coeficiente angular do gráfico construído? (Lembre-se que no MRUV, a velocidade é dada por v = vo + at). R: O gráfico denominado "velocidade x tempo" em um contexto de Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) comumente ilustra uma função linear, devido à relação entre a velocidade (v) e o tempo (t) ser expressa pela equação v = vo + at, na qual vo simboliza a velocidade inicial e a denota a aceleração constante. 12 No contexto do MRUV, o coeficiente angular presente no gráfico espelha a aceleração (a) do movimento. A magnitude desse coeficiente é determinada pela inclinação da reta no gráfico de velocidade em função do tempo. Quando a reta se inclina para cima, sugere um movimento com aceleração positiva, enquanto uma inclinação descendente aponta para uma aceleração negativa, isto é, desaceleração. O valor absoluto do coeficiente angular corresponde à magnitude da aceleração. Acentua-se que um declive mais acentuado da reta implica uma aceleração maior, e vice-versa. Portanto, no contexto do MRUV, o coeficiente angular do gráfico "velocidade x tempo" desempenha o papel de representar a aceleração do movimento, e sua magnitude oferece insights quanto à rapidez com que a velocidade varia em relação ao tempo. Esta interpretação não apenas enriquece a compreensão dos princípios cinemáticos inerentes ao MRUV, como também revela a dinâmica subjacente dos objetos em movimento sujeitos a uma aceleração constante. 8. Qual a aceleração média deste movimento? R: am = ∆V / ∆t No intervalo de tempo correspondente a S0 a S2: ∆V2 = V2 - V0 = 0.7087 - 0.75 = -0.0413 m/s ∆t2 = t2 - t0 = 2 - 0 = 2 s am2 = ∆V2 / ∆t2 = -0.0413 / 2 = -0.02065 m/s² No intervalo de tempo correspondente a S2 a S4: ∆V4 = V4 - V2 = 0.746 - 0.7087 = 0.0373 m/s ∆t4 = t4 - t2 = 4 - 2 = 2 s am4 = ∆V4 / ∆t4 = 0.0373 / 2 = 0.01865 m/s² No intervalo de tempo correspondente a S4 a S6: ∆V6 = V6 - V4 = 0.7826 - 0.746 = 0.0366 m/s ∆t6 = t6 - t4 = 6 - 4 = 2 s am6 = ∆V6 / ∆t6 = 0.0366 / 2 = 0.0183 m/s² 13 No intervalo de tempo correspondente a S6 a S8: ∆V8 = V8 - V6 = 0.8219- 0.7826 = 0.0393 m/s ∆t8 = t8 - t6 = 8 - 6 = 2 s am8 = ∆V8 / ∆t8 = 0.0393 / 2 = 0.01965 m/s² No intervalo de tempo correspondente a S8 a S10: ∆V10 = V10 - V8 = 0 - 0.8219 = -0.8219 m/s ∆t10 = t10 - t8 = 10 - 8 = 2 s am10 = ∆V10 / ∆t10 = -0.8219 / 2 = -0.41095 m/s² 9. Ainda utilizando o gráfico, encontre a velocidade inicial do carrinho no t0. Para isso, basta extrapolar o gráfico e verificar o valor da velocidade quando a curva “cruza” o eixo y. R: De acordo com o gráfico, a curva intersecta o eixo y em um valor próximo a 0.75 m/s. Portanto, podemos considerar que a velocidade inicial do carrinho no instante t0 é aproximadamente 0.75 m/s. 10. Diante dos dados obtidos e dos gráficos construídos, monte a função horária do experimento. R: S = S0 + V0t + 1/2at2 Considerando os valores obtidos: Aceleração (a) = 0.132 m/s² Tempo (t) = valor do tempo no eixo x do gráfico Velocidade inicial (V0) = 0.75 m/s Posição inicial (S0) = valor da posição inicial no eixo y do gráfico Portanto, a função horária do experimento seria: S = S0 + 0.75t + 0.5 * 0.132 * t2 14 11. Por que é possível afirmar que esse movimento é uniformemente variado? R: A afirmação da uniformidade variável do movimento se sustenta na constância da aceleração (a) ao longo do intervalo de tempo analisado. Ao inspecionarmos o gráfico que relaciona a velocidade e o tempo, torna-se evidente o aumento linear da velocidade, o que denota uma aceleração constante. Adicionalmente, na equação horária do movimento (S = S0 + V0t + 1/2at2), destaca- se o termo 1/2at2, que aponta para uma variação quadrática do espaço em função do tempo. Tal padrão também corresponde a uma característica distintiva de um movimento uniformemente variado. Consequentemente, a invariabilidade da aceleração nesse contexto reforça a classificação desse movimento como uniformemente variado. Esta análise não apenas confirma a natureza da aceleração como constante, mas também ilustra como essa uniformidade de aceleração se traduz em um comportamento espaço-temporal previsível e mensurável. A interpretação destas características cinemáticas aprofunda a compreensão dos princípios fundamentais dos movimentos uniformemente variados, destacando a consistência da aceleração como um elemento-chave na descrição destes cenários físicos. 12. Faça o experimento com a inclinação de 20° e compare os resultados. R: Com uma inclinação de 20º, há uma alteração nas condições do movimento. Nesse caso, há um movimento em um plano inclinado, o que implica em uma mudança na aceleração do corpo. Essa mudança na aceleração afeta as medidas de velocidade e posição do corpo ao longo do tempo, e consequentemente, a função horária do movimento se torna diferente da obtida anteriormente. 15 2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 – ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO Na segunda atividade prática proposta, foram testados os conhecimentos sobre momento de uma força e equilíbrio de rotação, com o objetivo de determinar o valor da massa de quatro diferentes corpos de prova. Para isso, foi utilizado um sistema de balança de prato, no qual os corpos de prova eram suspensos por um lado da balança e, no outro lado, eram colocados pesos para equilibrar a balança. Com base nas leis de equilíbrio de rotação e no conhecimento sobre momento de uma força, foi possível determinar o valor da massa de cada corpo de prova. Essa atividade permitiu colocar em prática os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, desenvolvendo habilidades de análise e resolução de problemas. Além disso, a atividade também ressaltou a importância de se ter equipamentos precisos e calibrados, pois qualquer erro ou imprecisão pode influenciar diretamente nos resultados obtidos. Por isso, o desenvolvimento de habilidades técnicas de manuseio de equipamentos é essencial para a formação de engenheiros mecânicos. Dados coletados: Tabela 3 – Dados coletados no experimento. Massa do Prato 200g Massa do Contrapeso 500g Peso 1 Dpeso = 14,5cm Dcontrapeso = 10,2cm Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). Em seguida, segue-se para a sessão de “Avaliação dos Resultados”, conforme o seguinte: 1. Utilizando as equações dispostas no resumo teórico, calcule a massa do corpo rígido posicionado na balança. R – 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜 𝑥 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 𝐷𝑝𝑒𝑠𝑜 16 𝑀𝑜𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑥 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 𝐷𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑀1 = 𝑀𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑥 𝐷𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 𝐷𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑀1 = 500 𝑥 10,2 14,5 𝑀1 ≅ 352,41𝑔 2. Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na bancada, responda: Qual a relação entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a distância do contrapeso ao pivô? R - A relação entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a distância do contrapeso ao pivô pode ser descrita com base nos princípios de equilíbrio de rotação. Segundo esses princípios, o momento produzido por um objeto em relação a um pivô (ou ponto de rotação) é diretamente proporcional ao produto de sua massa, aceleração gravitacional (que podemos considerar constante) e à distância perpendicular entre o objeto e o pivô. Matematicamente, essa relação pode ser expressa como: 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑥 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑜 𝑝𝑖𝑣ô Portanto, a relação é que o momento (ou torque) é diretamente proporcional ao peso do corpo quando a distância do contrapeso ao pivô é mantida constante. Isso significa que se aumentarmos o peso do corpo no prato da balança, o momento em torno do pivô aumentará. Da mesma forma, se mantivermos o peso constante e aumentarmos a distância do contrapeso ao pivô, o momento também aumentará. Em resumo, a relação entre o peso do corpo e a distância do contrapeso ao pivô afeta o equilíbrio de rotação do sistema da balança. 17 2.3 Atividade Prática 3 – Principio de Conservação de Energia A consecução da terceira atividade prática demandou um minucioso ajuste do experimento. Inicialmente, procedeu-se ao nivelamento da base do plano inclinado por intermédio do nível bolha. Esse procedimento envolveu o deslocamento do nível bolha até a posição especificada no plano inclinado, através do arraste realizado sobre o ícone do nível bolha na bancada. Para conferir a precisão do nivelamento, acionou- se o botão direito do mouse sobre o nível bolha, selecionando, então, a opção "Nivelar base". Posteriormente, efetuou-se o posicionamento do sensor na distância predeterminada. Mediante um clique sobre o sensor, promoveu-se o arraste do cursor para alcançar a localização desejada. Na porção inferior esquerda da tela, uma janela surgiu, exibindo a escala graduada do plano inclinado e a indicação da posição do sensor. O sensor foi posicionado precisamente na marca de 300 mm na régua. A regulação da inclinação da rampa foi conduzida através da manipulação do fuso elevador. Empreendendo um clique com o botão direito do mouse sobre o fuso, foi selecionada a alternativa "Girar fuso", possibilitando assim a alteração do ângulo de inclinação do plano. Ajustou-se, especificamente, o ângulo para 20°, recorrendo às teclas de direção "Subir" e "Descer" para incrementar ou reduzir o ângulo. Em relação à ativação do multicronômetro, procedeu-se ao acesso à interface "Cronômetro", seguido pelo posicionamento da fonte de alimentação na tomada mediante o recurso de arraste. Consecutivamente, realizou-se a conexão do cabo do sensor à porta S0 do multicronômetro, com um novo arraste para a posição apropriada. A ativação do multicronômetro ocorreu mediante um clique no botão "Power", seguido da seleção do idioma desejado. A função apropriada,denominada "F2 VM 1 SENSOR", foi selecionada por meio dos botões azuis, seguindo-se a inserção da largura do corpo de prova, acessando o botão azul direito e ajustando o valor para 50 mm através das teclas de direção. A confirmação da configuração se deu por meio de um clique no botão azul direito. 18 Dando prosseguimento, realizou-se o ensaio com o corpo de prova oco, mediante o posicionamento cuidadoso do mesmo no plano inclinado. Os resultados obtidos foram acessados no display do multicronômetro através de um clique no botão azul esquerdo, exibindo-se, além do resultado propriamente dito, a velocidade linear no intervalo, acessada por meio da seta direita. A repetição do experimento foi viabilizada através de um clique no botão azul central. Essa sequência de procedimentos foi repetida por três vezes com o corpo de prova oco. Para a condução do ensaio com o corpo de prova maciço, o procedimento foi reiterado, retomando a partir do passo 3. Realizou-se, igualmente, o ensaio com o corpo de prova maciço, repetindo-o também por três vezes. Ao término dos experimentos, a transição para a seção intitulada "Avaliação de Resultados" ocorreu de forma fluída, na qual as respostas foram elaboradas de acordo com as observações registradas ao longo dos experimentos, em consonância com o conteúdo subsequente: 1. Anote na Tabela a seguir os valores obtidos no experimento. Houve diferença entre as velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim, intuitivamente, qual seria o motivo? Tabela 4 – Valores obtidos no experimento. Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço Descida 1 0.892857 1.020408 Descida 2 0.909090 1 Descida 3 0.925925 0.961538 Média 0.909290 0.993982 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). R: Efetivamente, observou-se uma discrepância entre as velocidades dos corpos de prova submetidos aos ensaios. De maneira intuitiva, a razão subjacente a essa disparidade pode ser imputada às características físicas inerentes aos corpos de prova. Tanto o cilindro oco quanto o cilindro maciço ostentam distintas disposições de 19 massa em relação ao eixo de rotação, impactando, assim, o momento de inércia de cada corpo. O momento de inércia, por sua vez, constitui uma medida da resistência que um objeto apresenta em face de uma mudança em sua velocidade angular. No contexto do movimento rotacional sobre um plano inclinado, o momento de inércia do corpo de prova mantém uma relação direta com a velocidade angular, a qual, por sua vez, exerce influência sobre a velocidade linear. O cilindro oco, devido à sua distribuição de massa mais distante do eixo de rotação, possui um momento de inércia superior em comparação ao cilindro maciço. Tal particularidade implica que, para uma dada altura e ângulo de inclinação do plano, o cilindro oco demonstrará uma velocidade angular inferior quando contrastado com o cilindro maciço. Como resultado concomitante, a velocidade linear do cilindro oco tende a ser menor em comparação com aquela do cilindro maciço. Nesse sentido, a discrepância observada nas velocidades registradas nos corpos de prova ensaiados pode, portanto, ser racionalmente atribuída às discrepâncias evidenciadas nos momentos de inércia, instigadas pela disposição de massa singular de cada corpo. 2. Com as informações a seguir e as equações apresentadas no sumário teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua, calcule e preencha a Tabela com os valores obtidos para as grandezas. Tabela 5 – tabela de cálculos – parte 1. Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço Massa – m(g) 110 300 Diâmetro interno – di(mm) 40 - Diâmetro externo – de(mm) 50 50 Densidade do Aço – (g/cm3) 7,86 7,86 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). 20 R: Para o cilindro oco: m = 110 g = 0.11 kg r1 = di/2 = 40 mm/2 = 0.02 m r2 = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m V(cilindro oco) = 0.909290 m/s I(cilindro oco) = (1/2) * m * (r12 + r22) = (1/2) * 0.11 * (0.022 + 0.0252) = 0.000056375kg.m² w(cilindro oco) = V / r2 = 0.909290 / 0.025 = 36.3716 rad/s Kt(cilindro oco) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.11 * 0.9092902 = 0.0458684 J Altura da descida = 0.909290 m Kr(cilindro oco) = (1/2) * 0.000056375* 36.37162 = 0.0372890 J K(cilindro oco) = 0.0458684 J + 0.0372890 J = 0.083157 J U(cilindro oco) = 0.11 kg * 9.8 m/s2 * 0.909290 m = 0.9896 J ER%(cilindro oco) = ((0.833157 J - 0.9896 J) / 0. 0.9896 J) * 100 = 91.6737%. Para o cilindro maciço: m = 300 g = 0.3 kg r = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m V(cilindro maciço) = 0.993982 m/s I(cilindro maciço) = (1/2) * m * r2 = (1/2) * 0.3 * 0.0252 = 0.00009375 kg.m² w(cilindro maciço) = V / r = 0.993982 / 0.025 = 39.7593 rad/s Kt(cilindro maciço) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.3 * 0.9939822 = 0.148457 J Altura da descida = 0.993982 m Kr(cilindro maciço) = (1/2) * 0.00009375 * 39.75932 = 0.1482 J K(cilindro maciço) = 0.148457 J + 0.1482 J = 0.296657 J U(cilindro maciço) = 0.3 kg * 9.8 m/s2 * 0.993982 m = 2.9356 J 21 ER%(cilindro maciço) = [(2.9356 - 0.296657) / 2.9356] * 100 = 89.8681% Tabela 6 – tabela de cálculos – parte 2. Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço Momento de Inércia – I (kg.m2) 0.000056375 0.00009375 Velocidade linear média – V (m/s) 0.909290 0.993982 Velocidade angular – w (rad/s) 36.3716 39.7593 Energia cinética de translação – Kt (J = Kg m2/s2) 0.0458684 0.148457 Energia cinética de rotação – Kr (J = Kg m2/s2) 0.0372890 0.1482 Energia cinética total – K (J = Kg m2/s2) 0.083157 0.296657 Energia potencial gravitacional – U (J = Kg m2/s2) 0.9896 2.9356 Erro relativo percentual em relação à energia inicial do cilindro – ER% (%) 91.6737 89.8681 Fonte: desenvolvido pelo autor (2023). 3. É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma das energias cinéticas de translação e rotação? Por quê? R: A afirmação de que a energia potencial gravitacional equivale à soma das energias cinéticas de translação e rotação é inverídica. A energia potencial gravitacional, juntamente com as energias cinéticas de translação e rotação, constitui formas dissemelhantes de energia que não podem ser simplesmente amalgamadas. A energia potencial gravitacional guarda relação com a elevação de um objeto em relação a um ponto de referência e é definida a partir da massa do objeto, a aceleração da gravidade e a altitude que o objeto ocupa. Caracteriza-se como a energia intrínseca à posição do objeto dentro de um campo gravitacional. 22 Por outro ângulo, as energias cinéticas de translação e rotação estão intrinsecamente atreladas ao movimento do objeto. A energia cinética de translação está vinculada ao deslocamento linear do objeto, ao passo que a energia cinética de rotação está relacionada ao movimento rotacional do objeto em torno de um eixo. Ambas as formas de energia são determinadas pela massa do objeto e sua velocidade linear ou angular, respectivamente. Consequentemente, é imperativo ressaltar que a energia potencial gravitacional e as energias cinéticas de translação e rotação são grandezas distintas e, portanto, não podem ser simplesmente somadas. Cada uma delas atesta uma faceta singular do comportamento energético do objeto, representando, assim, uma perspectiva diferenciada e complementar do fenômeno em questão. 4. Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de prova está no topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor. Caso o erro seja maior que zero, qual seria o motivo para isto? R: ER% = |(K - U)/U| * 100% ER% = |(0.083157 J - 0.9896 J)/0.9896 J| * 100% ER% = |-0.906443 J/0.9896 J| * 100% ER% = 0.9161 * 100% ER% = 91.61% Se o valor do erro for maior que zero, significa que a energia não foi conservada durante a descida do corpo pelo plano, o que pode ter ocorrido devido a diversos fatores, comoo atrito entre o corpo e o plano, a resistência do ar, a deformação do corpo durante a descida, entre outros. 5. Como você definiria a conservação da energia em termos das energias envolvidas neste experimento? R: A preservação da energia, no contexto deste experimento, pode ser elucidada como a manutenção da soma total de energia ao longo da trajetória do corpo 23 de prova. Durante o desenrolar do experimento, distintas manifestações energéticas estão envolvidas, abarcando a energia potencial gravitacional, a energia cinética de translação e a energia cinética de rotação. A energia potencial gravitacional surge no ponto de partida do movimento, quando o corpo de prova está situado no vértice do plano inclinado. À medida que o corpo percorre sua descida, essa energia é transformada em energia cinética de translação e energia cinética de rotação. A energia cinética de translação está intrinsecamente ligada ao movimento global do corpo, contemplando sua velocidade linear. Em contrapartida, a energia cinética de rotação se associa ao giro do corpo em torno de seu eixo. O princípio da conservação de energia se manifesta quando a soma global de energia se mantém inalterada durante todo o percurso. No contexto deste experimento, a energia potencial gravitacional metamorfoseia-se em energia cinética de translação e energia cinética de rotação à medida que o corpo de prova percorre o plano inclinado. Apesar das perdas energéticas decorrentes de fatores como atrito e dissipação térmica, a soma das energias cinéticas e a energia potencial gravitacional inicial devem subsistir imutáveis durante todo o movimento, aderindo, assim, ao axioma da conservação de energia. 24 2.4 ATIVIDADE PRÁTICA 4 – LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES Parte 1 – lançamentos horizontais: Para conduzir o experimento, foi primordial atender às diretrizes de segurança do ambiente. A câmera designada como "EPIs" foi acessada por meio de um clique com o botão esquerdo do mouse no menu superior esquerdo, concedendo a visualização do armário contendo os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Em sequência, ao clicar no mouse sobre as portas do armário, estas foram abertas para verificar os EPIs disponíveis. No contexto específico deste experimento, a utilização do jaleco foi requerida, sendo selecionado com um clique do botão esquerdo do mouse. No processo de preparação do experimento, foi necessário reposicionar um papel ofício sob o lançador. Clicou-se com o botão direito do mouse sobre os papéis e, a partir daí, optou-se pela alternativa "Posicionar sob o lançador". Para realizar a marcação da projeção ortogonal do final da rampa sobre o papel, o prumo de centro foi empregado. Com um clique do botão direito do mouse sobre o prumo, a opção "Marcar origem" foi selecionada, culminando na formação de uma linha no papel que indicava o ponto inicial para a medição do alcance horizontal. Logo após, o papel carbono foi sobreposto ao papel ofício, sendo fixado no lugar mediante um clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a subsequente seleção da opção "Posicionar sobre o papel". Para efetuar os lançamentos horizontais, a esfera metálica 2 foi colocada no lançador horizontal, sendo escolhida uma altura de 100 mm por meio de um clique com o botão direito do mouse sobre a esfera metálica e a seleção da opção correspondente. Na etapa de lançamento, notou-se que a esfera entrava em contato com o papel carbono, deixando uma marca no papel ofício, e retornava à posição inicial. Tal procedimento foi repetido por cinco vezes, lançando a esfera da altura indicada. Após a obtenção dos dados, prosseguiu-se para a análise dos mesmos. A remoção do papel carbono que estava sobre o papel foi realizada com um clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono, seguido pela seleção da alternativa "Remover de cima do papel". Utilizando o compasso, uma circunferência que 25 englobava todas as marcações no papel foi desenhada por meio da seleção da opção "Circular marcações" após um clique do botão direito do mouse sobre o compasso. Posteriormente, o centro da circunferência foi assinalado com a caneta, sendo selecionada a opção "Assinalar centros das marcações" após um clique do botão direito do mouse sobre a caneta. Para medir o alcance e calcular a velocidade, as opções detalhadas da régua foram acessadas através de um clique com o botão direito do mouse sobre a régua. Uma janela contendo a graduação detalhada da régua foi aberta por meio de um clique com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento. A medição da primeira marcação foi realizada com a régua, selecionando a opção "Medir primeira marcação" após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A escala da régua pôde ser visualizada e, se necessário, o ponto de vista sobre a régua foi ajustado através do clique e arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. A janela foi encerrada ao clicar no "X" com o botão esquerdo do mouse. Além disso, a visualização foi alternada para o modo "Região sobre a rampa", permitindo uma perspectiva adicional para a medição. Utilizando a régua, o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos foi obtido. Na sequência, a velocidade da esfera metálica no momento em que deixou a rampa foi calculada mediante as equações apresentadas no resumo teórico deste laboratório virtual. Por fim, a folha de papel usada foi descartada ao clicar com o botão direito do mouse sobre ela e selecionar a opção "Descartar objeto". Dessa forma, o experimento foi concluído, assegurando a manipulação adequada dos equipamentos e a execução das etapas de acordo com as instruções fornecidas. Parte 2 – Encontrando as massas (Colisões): Inicialmente, a verificação da ligação da balança foi garantida, ativando-a através do botão proeminente com um clique do botão esquerdo do mouse. A esfera metálica 1 foi então posicionada na balança, sendo colocada sobre ela com um clique do botão direito do mouse e a subsequente seleção da alternativa "Colocar na balança". A massa da esfera foi então constatada em gramas. 26 Após essa etapa, a esfera metálica 1 foi restaurada à sua posição inicial da mesma maneira que foi retirada da balança, novamente com um clique do botão direito do mouse e a seleção da opção "Colocar na posição inicial". Posteriormente, a esfera metálica 2 foi submetida ao mesmo procedimento na balança, sendo novamente verificada sua massa em gramas. Após essa medição, a esfera metálica 2 também foi recolocada em sua posição original e, então, a balança foi desativada. A preparação do experimento compreendeu a colocação de um papel ofício sob o lançador, sendo posicionado por meio de um clique do botão direito do mouse sobre o papel e a subsequente seleção da alternativa "Colocar sob o lançador". A projeção ortogonal do final da rampa sobre o papel foi demarcada através do uso do prumo de centro, obtendo-se a linha inicial com um clique do botão direito do mouse sobre o prumo e a seleção da opção "Marcar origem". Em seguida, o papel carbono foi disposto sobre a folha de papel ofício, sendo fixado no lugar com um clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a seleção da alternativa "Colocar sobre o papel". A fase de colisões iniciou-se com a colocação da esfera no lançador, sendo essa ação realizada através do clique do botão direito do mouse sobre a esfera e a subsequente escolha da alternativa "Colocar no lançador". A esfera metálica 1 foi posicionada a uma altura de 0 mm, revelando que permaneceu em repouso no final da rampa, enquanto a esfera metálica 2 foi posicionada a uma altura de 100 mm. O processo de colisões foi repetido por cinco vezes, cada vez as esferas colidindo e sendo lançadas a partir das alturas previamente determinadas. Após a obtenção dos dados, o papelcarbono foi removido da folha de papel por meio do clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a seleção da alternativa "Remover de cima do papel". Utilizando o compasso, duas circunferências foram desenhadas, englobando todas as marcações causadas por uma mesma esfera na folha de papel ofício. Para isso, um clique do botão direito do mouse sobre o compasso e a seleção da alternativa "Circular marcações" foram realizados. Os centros das circunferências foram marcados com a caneta, selecionando a alternativa "Assinalar centros das marcações" após um clique do botão direito do mouse sobre a caneta. 27 Na fase de medição dos alcances e cálculo das velocidades, a janela de opções da régua foi acessada com um clique do botão direito do mouse sobre a régua. Ao clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento, uma janela exibindo a graduação detalhada da régua foi aberta. A medição da primeira marcação foi conduzida com a régua, selecionando a opção "Medir primeira marcação" após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A visualização da escala da régua era possível, e ajustes de perspectiva foram feitos, se necessários, através do arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. O encerramento da janela foi feito ao clicar no "X" com o botão esquerdo do mouse. Uma alternância para o modo de visualização "Região sobre a rampa" foi realizada, proporcionando uma perspectiva diferente para a medição. Com auxílio da régua, o valor médio do alcance horizontal da esfera que produziu as marcações no papel foi determinado. Em seguida, utilizando as equações apresentadas no resumo teórico do laboratório virtual, os valores de velocidade para cada esfera metálica imediatamente após a colisão foram calculados. O experimento foi concluído através do descarte da folha de papel utilizada, efetuado com um clique do botão direito do mouse sobre o papel e a subsequente seleção da alternativa "Descartar objeto". Todas as etapas foram conduzidas conforme as instruções, mantendo-se a abordagem impessoal e a linguagem formal durante todo o procedimento. Após uma análise detalhada dos resultados, a transição para a seção "Avaliação de Resultados" presente no roteiro do experimento foi realizada, onde as respostas foram fornecidas de acordo com as observações feitas durante a execução do experimento, conforme especificado a seguir: 1. Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos realizados? R: Valor médio do alcance horizontal para os lançamentos = 28,5 cm 2. Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa? 28 R: Tempo de queda (t): t = √(2H/g) t = √(2 * 0.1 / 9.8) t ≈ 0.14 segundos Velocidade na direção vertical (vy): vy = √(2gH) vy = √(2 * 9.8 * 0.1) vy ≈ 1.4 m/s Velocidade na direção horizontal (vx): vx = A / t vx = 0.284 / 0.14 vx ≈ 2.03 m/s 3. No ensaio de colisão, duas circunferências são marcadas no papel ofício baseada nas marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera metálica produziu cada circunferência. R: A primeira esfera produz a circunferência mais à direita da folha, uma vez que é lançada após a colisão. Já a segunda esfera produz a circunferência mais à esquerda da folha. 4. Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão? R: Valor médio do alcance horizontal da segunda esfera = 3cm Valor médio do alcance horizontal da primeira esfera = 26,5cm 5. Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a colisão? R: Coeficiente de restituição (e) = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏| 29 Massa da Esfera 1 = 24.1 g Massa da Esfera 2 = 24.3 g Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm = 0.265 m Para Esfera 1: t = A / 𝑣𝑥 t = 0.265 m / 𝑣𝑥 H = 0 mm (altura em relação ao solo) vy = √(2gH) vy = 0 m/s vx = A / t vx = 0.265 m / t e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏| e = |v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| Portanto, para a Esfera 1: e = 1 |v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1 |v1| / |𝑣𝑥| = 1 |v1| = |𝑣𝑥| Portanto, a velocidade da Esfera 1 após a colisão é igual à sua velocidade na direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da Esfera 1: v1 = 0.265 m/s 30 Para esfera 2: Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm = 0.03 m t = A / 𝑣𝑥 t = 0.03 m / 𝑣𝑥 vy = √(2gH) vy = √(2 * 9.8 m/s^2 * 0.1 m) vy = √(1.96 m^2/s^2) vy = 1.4 m/s vx = A / t vx = 0.03 m / t e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏| e = |v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| e = 1 |v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1 |v2| / |𝑣𝑥| = 1 |v2| = |𝑣𝑥| Assim, a velocidade da Esfera 2 após a colisão é igual à sua velocidade na direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da Esfera 2: v2 = 0.03 m/s 31 3 CONCLUSÃO À medida que concluímos essa série de atividades práticas em Física Geral e Experimental - Mecânica, é evidente que nossa jornada nos conduziu a uma compreensão mais profunda e holística dos fenômenos físicos que nos cercam. Cada experimento realizado trouxe consigo uma riqueza de descobertas e insights, consolidando nossos conhecimentos em diversos conceitos-chave dessa disciplina fascinante. Ao investigar o movimento retilíneo uniformemente variado, mergulhamos nas grandezas da cinemática, refinando nossa capacidade de caracterizar e quantificar deslocamentos, velocidades médias e acelerações médias. A análise de gráficos relacionados a essas grandezas ampliou nossa visão sobre os padrões de movimento e como interpretá-los de maneira significativa. A compreensão das condições que levam ao equilíbrio estático de corpos rígidos nos permitiu explorar o delicado equilíbrio das forças, bem como reconhecer os princípios subjacentes que governam a estabilidade. Isso expandiu nossa percepção sobre as interações entre corpos e como fatores específicos podem resultar em equilíbrio. No contexto do princípio da conservação de energia, testemunhamos a transformação dinâmica da energia mecânica e sua influência no movimento. Ao avaliar a energia potencial gravitacional e a energia cinética, fomos capazes de visualizar como as trocas de energia estão intrinsecamente ligadas ao movimento e como o princípio de conservação desempenha um papel crucial em nosso universo físico. A exploração das colisões, por sua vez, lançou luz sobre como as forças interagem durante um impacto, nos permitindo identificar diferentes tipos de colisões e compreender suas características intrínsecas. A aplicação do princípio de conservação de energia nesse contexto ampliou nosso entendimento sobre as transformações energéticas em situações de colisão. Em resumo, cada etapa dessa série de experimentos foi uma peça crucial na construção de nosso conhecimento em Física. A aplicação prática desses conceitos fortaleceu nossa compreensão e nos preparou para enfrentar desafios mais 32 complexos no futuro. Além disso, essas atividades práticas reforçaram a importância da investigação científica, do questionamento e da exploração ativa para o aprendizado significativo. A colaboração entre teoria e prática, aliada à dedicação e à curiosidade, nos trouxe uma experiência enriquecedora e duradoura no estudo da Física. 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Algetec – Laboratórios Virtuais. Simulador “Movimento Retilíneo Uniforme – MRU”. Disponível em: https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html.. CHAVES, Alaor. Física Básica: Mecânica. Grupo GEN, 2007. E-book. ISBN 978-85- 216-1932-1. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85- 216-1932-1/. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentosde Física - Vol. 1 - Mecânica, 10ª edição. Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788521632054. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632054/. HEWITT, Paul. Física Conceitual. Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788582603413. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603413/.
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