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FP102 - Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional

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FP102 – Aprendizagem estratégica e desenvolvimento profissional
Trabalho Conv. Ordinária
INDICAÇÕES GERAIS
Este trabalho consiste em analisar a experiência docente de três professores seguindo as indicações que se apresentam abaixo. Além disso, o trabalho deve ser obrigatoriamente realizado em grupos de 4 ou 5 estudantes e deve atender os seguintes requisitos formais: 
Requisitos formais: 
· Extensão: entre 5 e 6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia e os anexos –se houver–).
· Tipo de letra: Arial.
· Tamanho: 11 pontos.
· Espaçamento entre linhas: 1,5.
· Alinhamento: Justificado.
O trabalho deve ser realizado neste documento Word seguindo as normas de apresentação e edição quanto às citações e referências bibliográficas (ver o Guia de Estudo).
A entrega deve ser feita seguindo-se os procedimentos descritos no documento de avaliação da disciplina e em hipótese alguma deve ser enviado ao e-mail do(a) professor(a).
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação cujo conhecimento por parte do estudante é considerado de suma importância. Para mais informações, consulte o documento de avaliação da disciplina. 
Respostas
1º) Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam? (Reflexão relativa às estratégias e procedimentos de ensino e aprendizagem colocados em jogo em cada caso).
Professor A
O docente “A” iria desenvolver uma atividade centrada na pessoa do professor estimulando os estudantes a assimilarem a sua explicação/aula expositiva provocando uma aprendizagem básica, centrada na pessoa do educador. Com um perfil conservador ele faria uma explanação dos conteúdos dando ênfase ao plano curricular de ensino. Este método levaria os alunos a fazerem análises de dados, compreensão do assunto, comparação dos conteúdos aplicados, bem como a análise conceitual. Em síntese, entendemos que o professor com um perfil tradicional ele centra-se no conteúdo e ideias aplicadas anteriormente em sala. “O Modelo de Instrução Direta distingue-se dos restantes modelos por centrar o professor na tomada de praticamente todas as decisões relativas ao processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente a prescrição do padrão de envolvimento dos alunos nas tarefas de aprendizagem (Mesquita & Graça, 2011). ( Modelo de Instrução Direta - Planeamento do Processo de Ensino (1library.org). Acesso em: 24/07/2023). 
 
Professor B
O professor “B” utilizaria uma metodologia estratégica valorizando a base curricular levando uma aprendizagem dinâmica e cooperativa onde os educandos desenvolveram os seus conhecimentos a partir das suas próprias experiências cognitivas. Nesta perspectiva de ensino é valorizado o trabalho em equipe, bem como a liberdade de construção do conhecimento dos sujeitos envolvidos no processo. Assim seria uma metodologia onde os estudantes seriam construtores reflexivos do seu próprio processo de aprendizagem.
Professor C
O Professor “C” seguiria o mesmo método semelhante ao do colega anterior promovendo uma aprendizagem em equipe, estimulando a cooperação, bem como a construção em equipe. Desse modo, estaria promovendo uma conexão entre o grupo, estimulando a reflexão pessoal e despertando responsabilidades tanto individuais, quanto coletivas. Prevalecendo o espirito de construção em grupo e a colaboração em equipe, fato muito importante dentro da dinâmica da aprendizagem.
2º) Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam? (Reflexão relativa às diversas estratégias utilizadas em cada caso para favorecer a construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem com base na alfabetização).
Professor A
No caso, o docente A, provavelmente daria ênfase à importância do planejamento prévio e o cuidado na elaboração e sistematização dos conceitos que serão apresentados aos alunos, dessa forma, organizando uma rede de conceitos. Ele seguiria a explicação a partir de uma sequência lógica, além de criar momentos de provocação aos alunos para que participassem e contribuíssem na construção da aula. Sendo essa estratégia na concepção dele, poderia potencializar de forma eficaz a compreensão do conteúdo estudado e contribuir para que os alunos tivessem uma participação ativa. Além de promover uma avaliação que visasse o aspecto formativo, como o próprio traz a atividade de completar os conceitos para analisar como se deu a aprendizagem. A estratégia adotada potencializaria a compreensão do conteúdo a partir da sistematização dos conceitos e ao instigar a participação dos alunos como atores ativos na construção do próprio conhecimento (LOPES, 2011). Lopes, R. D. C. S. (2011). A relação/professor aluno e o processo ensino aprendizagem. Obtido a, 9(1), 1-28.
Professor B
No caso do docente B, ele potencializaria a compreensão do conteúdo a partir da análise prévia dos conhecimentos dos discentes, além de colocar em prática, estratégias interativas em sala. O docente B também argumentava sobre a importância de utilizar ferramentas pedagógicas diversas como o uso de vídeos e atividades práticas que possam contribuir e estimular a reflexão e o pensamento crítico dos alunos, ou seja, fomentar um espaço propício para isso. E além de que ele destacaria o incentivo a colaboração entre os discentes, principalmente tentando equilibrar àqueles com alto e baixo rendimento, uma estratégia positiva para ambos os lados, além de construir o conhecimento de forma coletiva (SANTOS & ROSSI, 2020). Santos, M. D. A., & Rossi, C. M. S. (2020). Conhecimentos prévios dos discentes: contribuições para o processo de ensino-aprendizagem baseado em projetos. Revista Educação Pública [Internet], 20(39), 1-8.
Professor C
E docente C, ele diria que uma das formas de potencializar a compreensão do conteúdo seria a contextualização dos assuntos abordados e a relação com o cotidiano de seus alunos. Ele também diria que uma abordagem mais prática seria eficiente para o funcionamento de sua didática, principalmente levando em consideração sua capacidade de fomentar a busca de informações/sistematização por parte de seus alunos, até como ele fez com a atividade do mural. E por fim, ele também enfatizou que seu papel enquanto mediador seria crucial diante das discussões e problematizações que surgiriam a partir dos estudos (BULGRAEN, 2010), auxiliando na compreensão e interpretação do que foi apresentado. Bulgraen, V. C. (2010). O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração do conhecimento. Revista Conteúdo, Capivari, 1(4), 30-38.
Apesar das abordagens diferentes, os três professores se preocuparam em tornar o conteúdo mais atrativo, partindo de estratégias que fomentem a participação dos estudantes na construção da sua própria aprendizagem. 
3º) Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem cooperativa, o que você acha que nos diriam? (Reflexão relativa às conveniências do trabalho cooperativo para a aprendizagem significativa).
Professor A
Este docente diria que, a construção de conhecimento através da rede de conceitos, contribui para uma aprendizagem mais efetiva do conteúdo em tela. Assim, é possível perceber que a interação ocorre apenas entre professor e aluno de forma individualizada, não há discussão coletiva ou formação de grupos. Dessa forma, infere-se que o professor não prioriza o trabalho cooperativo, mas sim uma metodologia mais expositiva e verbalizada, tendo como foco o conteúdo e não o aluno.
Professor B
Já este docente, diria que a atividade cooperativa é de extrema relevância para a construção do saber individual e grupal. Porque, a construção de forma coletiva proporciona interações dinâmicas que envolvem tanto o conteúdo propriamente dito quanto a comunicação interpessoal, esse processo proporciona condições para que se estabeleça conexõessociais entre os alunos e também destes com o professor. 
A aprendizagem cooperativa para esse professor contribui de maneira positiva, pois potencializa a aprendizagem dos alunos, principalmente os de baixo rendimento e que possuem mais dificuldades, uma vez que a construção conjunta do conhecimento envolve as dimensões cognitivas, metacognitivas e psicossociais. 
Professor C
Este professor diria que é preciso aproveitar os conhecimentos prévios do estudante, para assim tornar a aprendizagem significativa. Para isso, é necessário motivar o aluno, e a cooperação entre grupos favorece resultados construídos de forma coletiva, não dependem apenas dos conhecimentos de um integrante, mas de todos. 
De acordo com Paulo Freire é preciso superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele. Percebe-se que esse professor compartilha deste mesmo entendimento e aplica metodologias que favorecem a construção do conhecimento de forma coletiva e significativa.
4°) Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas aulas? (Elaborar uma recomendação para cada professor, suficientemente clara, de modo a que possa realizá-la em seu contexto educativo).
Diante do contexto apresentado, sugiro o uso de Metodologias Ativas (MA) para tornar o ensino e aprendizagem mais significativos para os educandos. Isso ocorre porque elas têm os seguintes princípios basilares: o educando como agente ativo na construção do seu conhecimento e saberes; a autonomia e a cooperação entre o estudante e o estudante e o professor e o estudante no processo de ensino/aprendizagem; o foco na relação entre teoria e prática, atividades em equipe e inovação. O docente continua sendo um personagem importante, mas com o papel de mediador, facilitador e orientador, deixando o papel de apenas transmissor de conteúdos (BERBEL, 2011).
 
 Embora os professores tenham usado diferentes estratégias de ensino nos cenários aqui apresentados, sugiro esses tipos de MA para enriquecer o ensino e aprendizagem do conteúdo que pode ser explorado usando a aprendizado por problemas, a gamificação e o storytelling, que são tipos de metodologias utilizadas em todos os níveis de ensino e aprendizagem (LEAL, 2019). 
Professor A
A gamificação dos conteúdos seria uma opção devido ao fato de promover o engajamento dos educandos e dar maior dinamicidade à realização das atividades. Além disso, os jogos estimulam as práticas colaborativas e cooperativas e consolida a inteligência coletiva, permitindo ao tutor uma avaliação constante de todo o processo de desenvolvimento do game. 
Nesta atividade de clima, os estudantes poderiam montar o tabuleiro de perguntas e respostas. A equipe que acertasse mais chegaria ao destino que representasse um determinado lugar com seu clima, por exemplo, o deserto do Saara ou o Alasca. Por outro lado, a confecção do tabuleiro, as regras do jogo e o grau de dificuldade mobilizam a classe que se envolve na construção do game, já que jogos fazem parte da realidade dos estudantes (LEAL, 2019). 
Professor B
O professor B pode utilizar a contação de histórias, esta MA favorece a criatividade e estimula a oralidade, interpretação e a ludicidade dos educandos, pois terão que construir histórias que transmitam os conteúdos de uma forma criativa. Geralmente, esta atividade acaba envolvendo todos os estudantes, já que o tutor pode solicitar que a história envolva todos os integrantes do grupo, assim todos os envolvidos podem ser avaliados pelo tutor. 
Uma sugestão prática visando compreender os fenômenos climáticos e meteorológicos por meio da MA storytelling seria solicitar aos estudantes que fizessem uma jornada chamada, por exemplo, “Navegares climáticos” com as seguintes etapas: introdução, criação de personagens, ambientação, desafio, pesquisa e coleta de dados, construção da história, apresentação, discussão e reflexão. Cada grupo da turma fica com uma parte do jogo, assim acaba envolvendo todos os estudantes em tarefas que exigem habilidades diversas. 
A MA sugerida tornará o conteúdo mais envolvente e estimulante para os educandos e o professor poderá fazer uma avaliação baseada em todo o processo do desenvolvimento da história. Além disso, o storytelling oportuniza o desenvolvimento da criatividade, a comunicação, o trabalho em equipe, a imaginação e a interdisciplinaridade (LEAL, 2019). 
Professor C
Para o professor C, a MA sugerida seria a aprendizagem baseada em problemas, pois permite que os estudantes sejam inseridos em atividades de aprendizagem que os desafiem. Diante de uma situação-problema, é necessário exercer a criatividade, a reflexão, a autonomia e o trabalho colaborativo. Esta atividade desafiadora pode inserí-los em problemas técnicos e/ou subjetivos, que quase sempre não são assimilados por meio de livros ou manuais (MORÁN, 2015). 
Dito isso, o tutor pode sugerir à classe que desenvolva instrumentos de medição climática para coletar dados climáticos, tais como: termômetro, pluviômetro e anemômetro. Estes dados brutos coletados pelos instrumentos podem ser inseridos em planilhas e gerar gráficos para futuras análises críticas, transformando dados em informações interessantes para o conteúdo. Como observado, essa MA baseada em problemas favorece a interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a experimentação, a análise, o lógico raciocínio e a administração de recursos e manuseio de ferramentas manuais.
Referências
Berbel, A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos estudantes. Seminário: Ciências Sociais e Humanas, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan/jun 2011.
Leal, E. A. Revolucionando a sala de aula. 2010, 1. ed.
Moran, J. S. Mudando a educação com metodologias ativas. Educação Transformadora, 2015. https://moran.eca.usp.br/?p=543>. Acesso em: 01 ago. 2023.
Lopes, R. D. C. S. (2011). A relação professor aluno e o processo ensino aprendizagem. Obtido a, 9(1), 1-28.
Santos, M. D. A., & ROSSI, C. M. S. (2020). Conhecimentos prévios dos discentes: contribuições para o processo de ensino-aprendizagem baseado em projetos. Revista Educação Pública [Internet], 20(39), 1-8.
Bulgraen, V. C. (2010). O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração do conhecimento. Revista Conteúdo, 1(4), 30-38.
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