PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

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Juliana Macedo Mota
Processo Civil II
· PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: O princípio da ampla defesa se encontra expresso no artigo 5º, LV, CF/88. Esse princípio gera uma garantia para o réu do processo, essa garantia se reflete na sua defesa, esse princípio assegura plenas condições de apresentar seus argumentos de defesa, bem como todos os meios e os recursos necessários para que se faça necessariamente uma ampla defesa. Resumidamente, é o direito de alegar todos os fatos que são relevantes para conseguir concretizar o objetivo do processo, e também é o direito comprovar por quaisquer meios de prova permitidos no Direito que os fatos e alegações são verdadeiros. 
· PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO: O princípio do contraditório com relação no processo civil diz respeito a uma proteção no processo, essa diz respeito à concessão para cada parte das mesmas oportunidades para que possam se manifestar. Resumidamente, podemos dizer que as partes devem ter as mesmas oportunidades no processo, ou seja, se uma parte se manifesta a outra também deve ter oportunidade de se manifestar. O contraditório no processo civil decorre do princípio do devido processo legal e se encontra disposto no art. 5º, LV da CF/88. 
· PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE: O principio da eventualidade diz respeito à possibilidade ou a recomendação que o réu tem de levantar toda a defesa possível para o processo se por algum motivo o juiz recusar uma ou outra defesa que tenha feito. É o direito de defesa do réu frente a rejeição do magistrado, ou seja, é a defesa que se faz na eventualidade de alguma alegação não vir a ser acolhida, como se fosse a possibilidade de repor com outra defesa, a defesa anteriormente recusada. Está expresso no art. 336 do CPC, esse artigo leva o princípio da eventualidade e ressalta que cabe ao réu formular toda sua defesa na contestação. 
· PRINCÍPIO DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FATOS: O princípio da impugnação específica dos fatos está disposto no art. 341 do CPC. Esse princípio é considerado um ônus e dispõe que ao réu cabe negar todos os fatos apontados pelo autor da petição inicial. Em outras palavras cabe ao réu e dele é o ônus de impugnar de forma específica, caso não o faça estará tornado eles incontroversos, ou seja, sob pena de serem considerados verdadeiros.