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Prévia do material em texto

Ingrid Bizan e Giovana Gavioli
COMPREENDENDO O
MUNDO DOS NEGÓCIOS
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
IDENTIFICANDO IDEIAS E AVALIANDO 
OPORTUNIDADES ������������������������������������������ 5
Buscando novas ideias ������������������������������������������������������� 11
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE 
NEGÓCIOS E EMPRESAS �����������������������������18
A influência dos ambientes ������������������������������������������������ 19
Dificuldades durante o caminho do negócio �������������������� 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������35
2
INTRODUÇÃO
Agora você entrará no mundo dos negócios! Primei-
ramente vamos abordar o processo de geração de 
ideias, diferenciando-o do conceito de oportunidade 
de negócio e salientando a importância de cada 
um. Também vamos conhecer algumas técnicas 
utilizadas para criar ideias, assim como algumas 
dicas para facilitar o processo de geração delas.
A seguir, você conhecerá os conceitos básicos 
sobre negócios, como os ambientes macro e micro 
podem influenciar os negócios e as dificuldades 
que o empreendedor pode encontrar pelo caminho, 
impedindo ou dificultando a chegada ao sucesso. 
Na sequência será apresentado o conceito de em-
presa, sua classificação em porte e suas fases. Para 
finalizar, serão apresentadas observações iniciais 
sobre microempreendedor individual, promovendo 
o conhecimento, principalmente àqueles que de-
sejam empreender um dia e não se encaixam no 
porte de empresa.
Durante a leitura, serão apresentados materiais 
extras através de caixas complementares e pod-
casts, que trazem conteúdo para aprimorar seu 
conhecimento por meio de reportagens ou exem-
plos reais de empreendedorismo.
3
Este material tem como objetivo apresentar a você o 
mundo dos negócios e das empresas, promovendo 
a discussão sobre o papel fundamental das ideias 
e das oportunidades no processo empreendedor, 
além de incentivar a busca por mais conhecimento 
na área.
4
IDENTIFICANDO 
IDEIAS E AVALIANDO 
OPORTUNIDADES
O primeiro momento do processo de empreender é 
identificar uma ideia e avaliar as oportunidades de 
negócio, tendo em mente que são coisas distintas.
A ideia não é necessariamente única, enquanto 
a oportunidade é, sendo o mais importante de-
finir como o empreendedor vai utilizar sua ideia, 
transformando-a em produto ou serviço (DORNE-
LAS, 2018)�
O empreendedor precisa saber que por mais que 
sua ideia seja boa ela nunca será única no mun-
do dos negócios e que concorrentes aparecerão. 
Sendo assim, é importante que o empreendedor 
discuta sua ideia com pessoas de confiança, para 
que a mesma seja analisada sob outro ponto de 
vista, além de criar possibilidades de testá-la junto 
a clientes em potencial, com amigos ou com ou-
tros empreendedores que sejam mais experientes 
(DORNELAS, 2018). Ideias surgem aos montes e 
sozinhas não chegam a lugar nenhum no mundo 
dos negócios. O importante é discuti-las, avaliando 
as possibilidades de desenvolvimento a partir da 
identificação de oportunidades de negócio para 
elas, somente assim o empreendedor saberá se 
5
vale a pena continuar ou não com o projeto. Para 
Mendes (2017), muitas ideias podem surgir de 
maneira inesperada, mas cabe ao empreendedor 
ter perspicácia para analisar e entender a oportu-
nidade como possibilidade de negócio. De maneira 
simples, se existe cliente para o que sua ideia se 
propõe a oferecer, seja produto ou serviço, existe 
oportunidade.
As oportunidades, muitas vezes, podem ser úni-
cas, e o empreendedor pode não as notar, seja 
para desenvolver um produto novo, conquistar 
um novo mercado ou estabelecer parcerias para 
seu negócio. Dornelas (2018) apresenta um caso 
real, que nos dá a noção da diferença entre uma 
ideia e uma oportunidade e o quanto esta última 
é importante para o sucesso do negócio:
O caso é sobre um grupo de empreendedores jovens 
que desenvolveram um software de automação 
comercial para pequenos estabelecimentos. O de-
sejo era desenvolver um software o mais completo 
possível, com várias funcionalidades, sendo possível 
customizá-lo para cada cliente. Acreditavam que 
essa customização seria um diferencial na hora de 
conquistar os clientes. Inicialmente, conseguiram 
clientes que aceitaram financiar o desenvolvimento 
do primeiro módulo, porém cada cliente tinha uma 
necessidade que queria ver atendida pelo produto. 
Assim, já começaram o empreendimento com 
6
problemas, pois não conseguiam atender a todos 
os clientes com suas particularidades. Também 
por isso, não conseguiam aumentar a carteira de 
clientes, pois eram apenas três pessoas na equipe.
Sem aumentar a receita com a captação de novos 
clientes, pois não havia mão de obra suficiente para 
atender, o trabalho estava atrasado. Ao mesmo 
tempo, um empreendedor da área de informática 
visitou um dos clientes, viu o software e gostou da 
ideia, iniciando o desenvolvimento de um software 
básico de automação, sem muitas funcionalidades 
e sem a customização. Pronto! O empreendedor 
estabeleceu parcerias com sindicatos, que pas-
saram a recomentar o software, e isso fez com 
que suas vendas se multiplicassem. Assim foi 
possível contratar mais funcionários e dar suporte 
aos clientes, ampliando os serviços ofertados com 
novos módulos. Na contramão disso, os jovens 
empreendedores que desenvolveram a ideia ini-
cialmente tiveram que encerrar as atividades por 
não conseguir atender os seus primeiros clientes 
com suas particularidades no software. Fica claro 
aqui que a ideia dos jovens era uma boa ideia de 
negócio, porém estes não souberam identificar a 
oportunidade com a necessidade de atendimento 
do mercado, o que foi feito por outro empreende-
dor mais experiente. Podemos concluir que nem 
sempre ter a ideia primeiro é garantia de sucesso, 
mas sim identificar a necessidade do mercado e 
7
saber atendê-la antes de qualquer outro. Isso é a 
oportunidade de negócio.
Conhecer o mercado para o qual se deseja desenvol-
ver a ideia de negócio é essencial ao empreendedor 
que almeja sucesso. Planejar como vai desenvolver 
essa ideia também é uma fase importante, além 
de identificar suas fraquezas e deficiências, bem 
como avaliar os concorrentes potenciais e proteger 
suas ideais (DORNELAS, 2018).
Para auxiliar nessa identificação do mercado e da 
oportunidade, Dornelas (2018) apresenta algumas 
questões que devem ser respondidas pelo empre-
endedor inicialmente. Caso não consiga responder, 
terá somente uma ideia e não uma oportunidade:
 y Quem são os clientes que comprarão o serviço 
ou produto?
 y Qual o tamanho do mercado em número de 
clientes?
 y Esse mercado está crescendo, estável ou parado?
 y Atualmente já existe alguém atendendo a esses 
clientes, ou seja, já existem concorrentes?
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-
sas (Sebrae) também coloca algumas questões 
para serem respondidas pelo empreendedor que 
o auxiliará na análise da oportunidade de negócio:
8
 y Realmente existem interessados em comprar 
o que o negócio se propõe a vender?
 y O preço que estão dispostos a pagar compensa 
todos os custos e ainda gera lucro?
 y Esse lucro, ao longo do tempo, compensa to-
dos os gastos investidos no negócio e gera algum 
retorno ao empreendedor?
 y O empreendedor está disposto a mudar seu 
estilo de vida, caso o mesmo venha a ser alterado 
por seu negócio?
Mendes (2017) também salienta a importância de 
se estudar a oportunidade encontrada antes de se 
tomar a decisão em relação a empreender ou não, 
sendo que, para isso, faz-se necessário desenvolver-
-se um projeto que permita avaliar de forma clara 
o novo negócio, descrevendo o produto ou serviço 
de forma detalhada, avaliando a necessidade de 
uma equipe para desenvolver e detalhar o máximo 
possível as atividades e recursos necessários para 
se viabilizar o negócio, bem como o capital que 
será investido e os possíveis concorrentes.Importante termos em mente que não existem téc-
nicas formais para identificar oportunidades. Esse 
processo resulta da percepção e conhecimento do 
empreendedor em relação ao produto ou serviço e:
[...] envolve prestar atenção à criação e ao alcance 
da oportunidade, seu valor real e seu valor perce-
9
bido, seus riscos e possibilidades de retorno, sua 
adequação às habilidades, às metas e aos objetivos 
pessoais e sua vantagem competitiva em relação 
aos demais negócios existentes no mercado. Antes 
de decidir ir em frente ou não, é importante com-
preender os verdadeiros motivos da oportunidade. 
Finalmente, uma oportunidade deve ser avaliada 
sob o ponto de vista do aproveitamento das habi-
lidades e dos objetivos pessoais do empreendedor 
(MENDES, 2017).
Outra dica valiosa é que a ideia deve ser dirigida a 
um mercado que o empreendedor conheça bem, em 
áreas que domine ou nas quais já possua experiên-
cia profissional (DORNELAS, 2018). Se o empreen-
dedor tiver paixão por uma área que desconheça 
tecnicamente, mas é seu desejo de negócio, deve 
buscar capacitação e adquirir experiência naquilo 
que lhe dá motivação para se dedicar. Assim terá 
condições de colocar uma ideia ligada à área em 
prática, por meio de um planejamento adequado 
e aproveitando as oportunidades vislumbradas 
no mercado.
Estudar e planejar são as atividades iniciais para quem 
deseja empreender e ter um negócio próprio. Aprofundar-
-se no tema e conhecer casos de sucesso ajudam a 
SAIBA MAIS
10
trilhar o caminho do empreendedorismo, de forma a 
pular-se obstáculos que outros já enfrentaram ante-
riormente. Vamos te ajudar dando um pontapé inicial 
com a reportagem: Você foi mordido pelo bichinho do 
empreendedorismo? Siga essas dicas, que auxilia quem 
deseja iniciar esse longo processo, com algumas dicas 
valiosas. Acesse através do link: https://revistapegn.
globo.com/Como-comecar/ noticia/2018/11/voce-foi-
-mordido-pelo-bichinho-do-empreendedorismo-siga-
-essas-dicas.html
Ter talento e vocação para os negócios são ca-
racterísticas atribuídas aos empreendedores de 
sucesso. Mas sabemos que de nada adianta ter 
essas características se não houver preparo e dedi-
cação. O talento pode advir do estudo e do preparo 
e requer dedicação para que o negócio resulte em 
sucesso. Assim foi com vários empreendedores, 
incluindo Bill Gates. Para conhecer como Gates 
conheceu a programação, que resultou na Micro-
soft, atente-se ao podcast 1 e se inspire.
Acesse o Podcast 1 em módulos 
BUSCANDO NOVAS IDEIAS
Para gerar uma ideia não basta ser somente criativo, 
como muitos pensam, ou esperar algo aparecer 
na mente de repente: uma lâmpada que surge na 
cabeça, como nos desenhos infantis. A busca por 
novas ideias de negócio e oportunidades reais 
11
de mercado ocorre por meio de pesquisa, leitura, 
análise, discussão, estudo e observação de tudo 
que ocorre no mundo. A informação é a matéria-
-prima principal para quem deseja empreender. 
Mendes (2017) acredita que quanto maior o volu-
me de informações maior será a possibilidade de 
gerar novas ideias e avaliar as oportunidades. Já 
Dornelas (2018) afirma que as novas ideias apa-
recem quando a mente está preparada para isso, 
onde qualquer fonte de informação será ponto de 
partida para o surgimento de novas ideias. Sendo 
assim, este último salienta a importância de se 
manter bem informado, principalmente nos dias 
de hoje, em que a informação está ao alcance de 
todos e sob diversas formas, como na televisão, 
rádio, revistas, jornais, livros, sites e outros meios 
de comunicação (DORNELAS, 2018).
Técnicas e dicas auxiliam o empreendedor a de-
senvolver, avaliar e selecionar as ideais e oportu-
nidades, tendo em vista o volume de informações 
disponíveis nos dias de hoje. Algumas dessas dicas 
são apresentadas por Dornelas (2018) como:
1) Conversar com pessoas de todos os níveis 
sociais e idades, sobre os mais variados temas, 
também pode trazer novas ideias de produtos e 
serviços.
12
2) Pesquisar novas patentes e licenciamentos 
de produtos, em áreas nas quais o empreendedor 
tenha a intenção de atuar com um novo negócio.
3) Estar atento aos acontecimentos sociais de 
sua região e até mesmo do mundo.
4) Observar tendências, preferências da popu-
lação, mudanças no estilo e padrão de vida das 
pessoas e hábitos.
5) Visitar institutos de pesquisa, universidades, 
feiras de negócios, conferências e congressos da 
área.
Avaliar os negócios que estão surgindo em outras 
empresas ou buscar saber o que os clientes estão 
querendo também são possibilidades de encontrar-
-se uma ideia ou uma oportunidade de negócios. 
O importante é estar atento a tudo que está acon-
tecendo, bem como às tendências tecnológicas 
que são apresentadas no mercado diariamente. 
Faz parte do papel do empreendedor de sucesso 
estar atualizado, sempre.
Encontrar função para algo que não deu certo 
também é uma maneira de empreender e gerar 
novos negócios. Foi assim que surgiu o famoso 
papelzinho que cola e descola, o Post-it. Acesse o 
podcast 2 e conheça um pouco mais sobre essa 
outra técnica de gerar ideias.
13
Acesse o Podcast 2 em módulos 
Em relação às técnicas, Dornelas (2018) indica 
uma bastante conhecida e fácil de aplicar, o méto-
do de brainstorming. Na tradução literal, significa 
tempestade cerebral e se baseia na estimulação 
das pessoas a gerarem novas ideias em grupo, a 
partir de regras preestabelecidas, como:
Figura 1: Regras brainstorming.
Ninguém pode 
criticar outras 
pessoas do grupo, 
sendo todos livres 
para expor as 
ideias que vierem 
à cabeça. Também podem 
dar sugestões 
baseadas em 
ideias anteriores 
de outras 
pessoas.
Em cada rodada 
todos os participantes 
devem dar uma ideia 
a respeito do tema 
em discussão.
Crie rodadas para 
a geração de 
ideias, quanto 
mais rodas entre 
os participantes 
melhor.
Não deve haver 
um líder e a sessão 
deve ser divertida, 
garantindo-se 
apenas que todos 
participem. Brainstorming
Fonte: Elaboração própria.
Uma outra maneira de se fazer as ideias surgirem 
é por meio da resolução de problemas. As solu-
14
ções para um problema ou uma necessidade real 
também são consideradas ideias, que levam o 
empreendedor a boas oportunidades de negócio. 
Para Mendes (2017), “as oportunidades surgem 
de uma nova maneira de resolver um problema ou 
determinada situação”, ou, ainda, “com a solução 
em mente, as oportunidades se abrem”. Colocar 
em prática requer que o empreendedor foque na 
solução e não no problema, além de avaliar se a 
solução atende a um grande número de pessoas, 
pois só assim poderá se tornar um novo negócio. 
Mendes (2017) propõe a prática dessa técnica 
por meio do raciocínio lógico, que se dá com a 
avaliação inicial das seguintes questões:
 y dentificando-se o problema, pensar na solução, 
mesmo que ela não dependa somente de você.
 y Ao identificar a solução, verifique se é possível 
adotá-la para que o problema seja resolvido como 
um todo.
 y Se é possível ganhar dinheiro com essa solu-
ção, faz-se necessário planejar como essa solução 
poderá se transformar em um negócio.
O mapa mental é outra técnica muito utilizada para 
a geração de novas ideias ou para organizá-las a 
partir de ramificações que representam a ligação 
de uma palavra à outra. Se o empreendedor já tem 
a ideia em mente, basta escrevê-la no centro de um 
papel ou documento eletrônico e, a partir de então, 
15
escrever ao redor tudo que aparecer em mente e 
que diz respeito a essa ideia. Após esgotar o sur-
gimento de informações, o empreendedor analisa 
tudo que escreveu e ordena de maneira lógica. 
Também serve para organizar o brainstorming. A 
seguir, o modelo gráfico do mapa mental:
Figura 2: Mapa Mental.
Palavra 
associada 
1
Palavra 
associada 
3
Palavra 
associada 
2
Palavra 
associada 
4
Palavra 
chave
Fonte: Elaboração própria.
Finalizando este tópico, Mendes (2017) salienta 
a importância de não se deixar morrer as ideias, 
pois estas são transformadas em oportunidades,16
as quais vão movimentar a economia, e que nem 
todas as técnicas e métodos comprovados são 
100% adequados. Muitas vezes a oportunidade 
está na possibilidade de enxergar benefícios onde 
os demais enxergam somente prejuízos.
17
CONCEITOS BÁSICOS 
SOBRE NEGÓCIOS E 
EMPRESAS
A partir do momento em que se decide empreender, 
colocando-se a ideia e a oportunidade em prática, 
sendo dono do próprio negócio, um mundo de 
decisões, planejamento e muita dedicação chega 
ao empreendedor, que deve estar preparado para 
enfrentar os desafios que virão. Esse preparo requer 
conhecimento e estudo, principalmente do negócio 
que se quer propor. Mas, afinal, o que significa o 
termo negócio? Diversos conceitos são discutidos 
nas literaturas, acadêmicas ou não, e Chiavenato 
(2012) apresenta o negócio de forma clara como 
sendo “um esforço organizado por determinadas 
pessoas para produzir bens e serviços, a fim de 
vendê-los em um determinado mercado e alcançar 
a recompensa financeira do seu esforço”.
Um negócio envolve uma cadeia complexa, con-
tendo fornecedores, clientes, entradas, processos 
e saídas, que produza um produto ou serviço em 
resposta à oportunidade do mercado, que podem 
ser (CHIAVENATO, 2012, p. 26):
 y Produtos: bens de produção, como máquinas, 
componentes etc.; bens para consumo, como ali-
mentos, eletrodomésticos, roupas etc.
18
 y Serviços: bancos, cinemas, escolas, restau-
rantes, hospitais etc.
Ainda segundo Chiavenato (2012), um negócio tem 
como objetivo lucrar com a venda de produtos ou 
com a oferta de serviços, atendendo às necessida-
des dos clientes. Sendo que essa venda ou oferta 
de serviços pode acontecer por diversos meios, 
como diretamente ao consumidor ou através de 
uma loja física e até virtual nos dias de hoje.
O negócio pode buscar atender a um novo mer-
cado, por meio do fornecimento de produtos ou 
serviços ainda inexistentes, pode apresentar uma 
nova tecnologia que impacte os processos de de-
senvolvimento de algo que já existe, diminuindo 
tempo ou custo de fabricação, dar uma nova fun-
ção ou design a produtos mais antigos, ou ainda 
aprimorar algo que já está no mercado, atendendo 
a um pedido do consumidor ou tentando angariar 
novos consumidores (MENDES, 2017).
A INFLUÊNCIA DOS AMBIENTES
Assumir vários riscos, como em relação ao ca-
pital financeiro investido, ao tempo e ao esforço 
dispendido, também faz parte do empreendedor 
que inicia um novo negócio, assim como avaliar 
os ambientes micro ou macro que o cercam.
19
O ambiente macro é composto por diversas va-
riáveis que interagem entre si, como as variáveis 
econômicas, sociais, tecnológicas, culturais, legais, 
ecológicas etc., causando impacto nos negócios 
(CHIAVENATO, 2012). A seguir, exemplos dessas 
variáveis:
20
Figura 3: Variáveis econômicas.
Econômicas: período de desenvolvimento 
ou recessão, renda per capita, produto interno bruto 
(PIB), juros, preços, inflação, câmbio, balança 
comercial etc.
Sociais: nível de emprego, educação e saúde, 
bem como a segurança e o bem-estar, entre outros 
no ambiente social dos seres humanos.
Tecnológicas: desenvolvimento de novos 
métodos e processos de fabricação, assim como 
novas máquinas e equipamentos.
Culturais: arte, expectativa e tipo de vida.
Legais: leis e normas que regulamentam ou 
impactam de alguma maneira os negócios.
Ecológicas: ligadas ao meio ambiente e à 
sustentabilidade de cada região, pensando no im-
pacto aos recursos naturais, como água, terra, 
clima etc
Fonte: Elaboração própria.
21
Já o ambiente micro é também denominado am-
biente de tarefa ou de operações da empresa, onde 
estão os mercados diretos e por onde se obtém 
recursos e se comercializa seus produtos ou ser-
viços (CHIAVENATO, 2012). A seguir, exemplos 
desses setores:
 y Fornecedores: quem fornece os recursos ou 
insumos para o desenvolvimento do negócio, po-
dendo ser financeiros, materiais, tecnológicos etc.
 y Clientes: destinatário final dos produtos ou 
serviços.
 y Concorrentes: outras empresas que disputam 
os mesmos clientes e até os mesmos fornecedores.
 y Agências reguladoras: mantêm reguladas as 
operações dos negócios, fiscalizando e monito-
rando o desenvolvimento das operações, como 
sindicatos e outros órgãos governamentais.
Percebe-se, assim, que os negócios terão que en-
frentar ambientes que sofrem alterações de forma 
constante e intensa. Cabe ao empreendedor estar 
preparado e atento aos ambientes que o cercam 
para saber lidar com essas incertezas e obter 
sucesso na jornada empreendedora.
DIFICULDADES DURANTE O 
CAMINHO DO NEGÓCIO
Não só os ambientes ao redor dificultam o caminho 
dos negócios. O estágio de seleção do negócio, 
22
que surge a partir de uma ideia e da visibilidade 
de uma oportunidade, não é tão simples quanto 
parece. Algumas armadilhas podem aparecer 
durante o caminho do empreendedor, segundo 
Kuratko (2016, p. 126), podem ser:
 y Falta de avaliação de objetivos: empreende-
dores com formação técnica, normalmente, es-
tão apaixonados pelas ideias, mas não estudam 
cuidadosamente sua concepção e não as avaliam 
de forma objetiva. Todas as ideias devem ser in-
vestigadas e analisadas cuidadosamente.
 y Falta de visão real do mercado: conhecer o 
mercado que se deseja atingir é essencial para que 
o negócio tenha sucesso. A estratégia de marke-
ting deve ser desenvolvida para cada estágio do 
ciclo de vida do produto ou serviço, que deve ser 
analisado logo no início do planejamento do novo 
negócio. Tomar ações no momento certo também 
é fundamental para alavancar o negócio.
 y Compreensão inadequada dos requisitos téc-
nicos: a ausência de conhecimento técnico pode 
levar um negócio ao fracasso. Durante a fase de 
planejamento, dificilmente o empreendedor con-
segue se aprofundar muito tecnicamente no novo 
negócio e em todos os processos que o envolvem, 
porém ao longo do seu desenvolvimento se faz 
necessário o estudo técnico para que se evite 
perdas financeiras e de tempo.
23
 y Pouca compreensão financeira: algumas vezes 
os empreendedores não conhecem as estimativas 
reais para se concluir o negócio ou realizam pesqui-
sas e planejamento inadequados, e acabam com 
menos recursos financeiros do que se deveria ter.
 y Falta de originalidade do empreendimento: 
para ser singular, o negócio deve ser original, ter 
características e conceitos especiais. Os clientes 
devem ter ciência de que o negócio é superior 
ao que já é oferecido no mercado, pois somente 
assim o estabelecimento de preços não se torna 
um problema.
 y Ignorância sobre questões legais: conhecer as 
exigências legais dos mercados em que se pretende 
atuar é fator primordial ao empreendedor que deseja 
ter sucesso. Cuidar do ambiente de trabalho, para 
que este seja seguro aos colaboradores, assim 
como fornecer produtos e serviços confiáveis e 
seguros, faz parte do planejamento do negócio 
e deve ser avaliado cuidadosamente. Observar 
regras para marcas, patentes, direitos autorais e 
proteção de invenções e produtos também evita 
problemas legais.
Essas armadilhas, se não superadas de forma 
eficaz, podem levar o negócio ao fracasso. Alguns 
fatores também contribuem para o fracasso dos 
negócios, conforme podemos analisar nos itens 
a seguir (POR QUE, 2014):
24
 y Escolha errada de negócio, sem pesquisar a 
viabilidade e eficiência;
 y Ausência ou falha no desenvolvimento do 
planejamento do negócio;
 y Falta de entusiasmo;
 y Muitos negócios ao mesmo tempo;
 y Mercado já saturado pelo produto ou serviço 
ofertado pelo negócio;
 y Ausência de ajuda ou pessoas com pouca 
experiência envolvidas no negócio;
 y Pouco investimento e preços baixos podem 
funcionar no começo, mas resultam em problemas 
no fluxo de caixa mais adiante.
Essas e outras dificuldades, e fatores de fracas-
so, podem ser superadas ou nem existirem se o 
empreendedor estruturar seu negócio por meio do 
planejamento prévio, dominando a área em que 
vai empreender.
Conceito e classificação das empresas
Estudamos que o empreendedorismocomeça a 
partir de uma ideia e uma boa oportunidade que 
pode virar um negócio. Agora chegou a hora de 
começar a planejar e colocar as ideias em desen-
volvimento. Porém, antes de colocar seu negócio 
em prática, faz-se necessário conhecer conceitos 
que envolvem o mundo das empresas.
25
Segundo Chiavenato (2012), de forma simples, uma 
empresa é uma unidade do sistema econômico, 
onde um conjunto de pessoas desenvolve atividades 
combinadas com o uso de recursos diversos para 
que produtos ou serviços sejam produzidos, sendo 
essa sua principal função. Se pararmos para avaliar, 
os seres humanos dependem das empresas para 
satisfazer suas necessidades sociais, pois é por 
meio delas que compramos, pagamos, comemos, 
viajamos, divertimo-nos, alugamos e vendemos e 
cuidamos da saúde, entre outros, além de traba-
lharmos para elas (CHIAVENATO, 2012).
Ainda segundo Chiavenato (2012, p. 44), existem 
tipos diferentes de empresas, classificadas de 
acordo com seu ramo de atuação:
26
Figura 4: Tipos de empresas.
Tipo de empresa
Industriais
Comerciais
Prestadoras
de serviço
Definição
Aquelas que ofertam trabalho especializado, não 
produzindo mercadorias e sim atividades 
profissionais, como no setor de transporte, 
educação e saúde.
Aquelas que vendem mercadorias adquiridas 
diretamente do produtor, para o consumidor 
final, por meio do comércio varejista (lojas, 
supermercados) ou atacadista (grandes 
distribuidoras).
Aquelas que produzem bens de consumo ou de 
produção, por meio da transformação de 
matérias-primas. Podem oferecer produtos para 
outras empresas ou para consumidores, 
abrangendo desde pequenos artesãos a grandes 
indústrias. Exemplos: para o consumidor final – 
alimentos, produtos de higiene, automóveis, 
roupas etc. – ou para outras empresas – 
componentes eletrônicos, ferramentas, matérias 
químicas e plásticas etc.
Fonte: Elaboração própria.
As empresas também são classificadas segundo 
seu tamanho ou porte, por meio de critérios como 
número de empregados, conforme a tabela 1, a 
seguir:
Tabela 1: Porte das empresas segundo número de 
empregados.
Classificação (porte) Indústria Comércio e Serviços
Microempresa (ME) Até 19 Até 9
Pequeno porte (EPP) De 20 a 99 De 10 a 49
Médio porte De 100 a 499 De 50 a 99
Grande porte 500 ou mais 100 ou mais
Fonte: Elaboração própria.
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Outra classificação muito comum é aquela a partir 
da receita operacional bruta anual (ROB). O Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDS) utiliza essa classificação para promover 
condições especiais ao crédito de acordo com o 
porte da empresa, conforme a tabela 2 apresenta:
Tabela 2: Porte das empresas segundo receita 
operacional bruta anual.
Classificação (porte) ROB
Microempresa (ME) Menor ou igual a R$360 mil
Pequeno porte (EPP) Maior que R$ 360 mil e menor 
ou igual a R$ 4,8 milhões
Médio porte Maior que R$ 4,8 milhões 
e menor ou igual a R$ 300 
milhões
Grande porte Maior que R$ 300 milhões
Fonte: Elaboração própria.
Diferentemente do que aconteceu até a década de 
1970, onde a tendência era a de empresas serem 
de grande porte, atualmente as empresas de porte 
menor crescem substancialmente em decorrência 
de fatores como a preferência de consumidores 
por produtos personalizados no lugar dos bens 
produzidos em massa, a globalização exigir maior 
flexibilidade e as novas tecnologias produzirem 
em escala menor (CHIAVENATO, 2012).
No mundo dos negócios, dificilmente uma empresa 
inicia suas atividades já com um tamanho grande. 
28
O mais comum, segundo Chiavenato (2012, p. 
54), é passar por fases durante seu ciclo de vida, 
conforme a seguir:
1) Fase pioneira: início do negócio, onde há pou-
cas tarefas e seus processos são supervisionados 
e controlados de maneira fácil, possibilitando a 
adequação rápida quando é necessária a mudan-
ça. Sua meta principal é a produção e venda, sua 
estrutura é informal, o estilo da alta administração 
é individualista, o sistema de controle é por meio 
de resultados do mercado e a remuneração da ge-
rência acontece por meio da posse e propriedade.
2) Fase de expansão: fase de crescimento e ex-
pansão das atividades, necessitando o aumento 
do quadro de funcionários, aproveitando as opor-
tunidades que surgem. Tem como meta principal a 
eficiência da operação, sua estrutura é funcional e 
centralizada, o estilo da alta administração é dire-
tivo, o sistema de controle é por meio de modelos 
e centros de preço e a remuneração da gerência é 
por meio de gratificações e salários.
3) Fase de regulamentação: o crescimento das 
atividades obriga a empresa a estabelecer normas 
e definir rotinas e processos de trabalho aos di-
versos departamentos que vão surgindo. A meta 
principal é a expansão do mercado, sua estrutura 
é descentralizada, o estilo da alta administração é 
29
delegativo, o sistema de controle é por centro de 
lucro e a remuneração da gerência é através de 
bonificação individual.
4) Fase da burocratização: o desenvolvimento 
das operações faz com que a empresa necessite 
de regulamentação de âmbito burocrático, em-
pregando padrões de comportamento dentro das 
organizações, além de um sistema de regras e 
procedimentos. Acaba deixando a empresa pouco 
flexível às mudanças. Sua meta principal é a con-
solidação da empresa, sua estrutura é formada 
por quadro de pessoal e linhas de produto, o estilo 
da alta administração é observador e monitora-
dor, o sistema de controle é por meio de planos 
e centros de investimentos e a remuneração da 
gerência acontece por meio de participação nos 
lucros e ações.
5) Fase de flexibilização: readaptação à flexi-
bilidade, por meio de sistemas organizacionais 
flexíveis, fragmentando as empresas em unidades 
estratégicas de negócios e buscando o retorno às 
características das pequenas empresas, fazendo 
frente assim ao ambiente competitivo. Tem como 
meta principal a resolução de problemas e a inova-
ção, sua estrutura é formada por rede de equipes, 
o estilo da alta administração é participante, o 
sistema de controle é por meio de metas múltiplas 
30
dirigidas e a remuneração da gerência acontece 
por meio de bônus de equipe.
Conhecer e entender essas fases previamente au-
xilia o empreendedor no planejamento adequado 
do seu negócio, já prevendo os caminhos por onde 
irá passar durante sua trajetória empreendedora, 
podendo, assim, contornar os obstáculos ou ao 
menos auxiliar a vencê-los.
O Microempreendedor Individual
Aqui no Brasil, o conceito de microempresa surgiu 
em 1984, para incentivar e facilitar as operações 
das empresas com faturamento menor, exigindo 
poucos documentos relativos ao negócio. Porém, 
empreendedores que desenvolvem seus negócios 
de forma individual não se encaixam nesse perfil 
e, para estes, atualmente, existe a modalidade de 
Microempreendedor Individual, conhecido também 
como MEI. Sendo um MEI, o empreendedor pas-
sa a ter um cadastro nacional de pessoa jurídica 
(CNPJ), exigência brasileira para negócios, e assim 
tem diversos benefícios como facilidades nos ser-
viços de bancários, direito a auxílio maternidade 
às mulheres empreendedoras, aposentadoria, afas-
tamento remunerado, isenção para determinados 
impostos, entre outros (TUDO, 2019).
Segundo o Sebrae Nacional (TUDO, 2019), para ser 
enquadrado como MEI, o negócio do empreendedor 
31
deve ter como faturamento anual até R$81.000,00 
ou R$6.750,00 mensais, não ser sócio ou ter par-
ticipação em outra empresa e ter no máximo um 
empregado que receba um salário mínimo ou o 
piso da categoria. Para ser registrado nessa ca-
tegoria, o empreendedor deve ter seu negócio na 
área de atuação profissional que consta em uma 
lista oficial, pois seu objetivo é formalizar a situ-
ação de profissionais autônomos. Vale salientar 
que essas regras estavam em vigor no momento 
em que este material foi desenvolvido, podendo 
sofrer alterações.
Para se manter atualizado quanto às classificações 
das empresas, bem como em qual perfil os negócios 
se encaixam, procure osórgãos governamentais da sua 
cidade, estado ou país, bem como da região onde se 
quer atuar. Alguns órgãos não governamentais também 
auxiliam, disponibilizando cursos e conteúdo para quem 
deseja conhecer o mundo dos negócios. Um deles é o 
Sebrae, no qual você pode adquirir mais informações 
acessando: http://www.sebrae.com.br/ sites/PortalSebrae.
FIQUE ATENTO
32
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para entrar no mundo empreendedor e dos negócios, 
são exigidos do empreendedor muita dedicação e 
esforço. Ler, pesquisar, estudar, discutir e avaliar 
o máximo de informações o possível auxilia no 
processo de desenvolvimento de novas ideias de 
negócio, assim como no processo de encontrar 
oportunidades para que essas ideias resultem 
em sucesso.
Estar atento ao que acontece no mundo ou em 
uma região específica, conversar com as pessoas 
e entender suas necessidades e preferências e 
conhecer as tecnologias e os novos negócios que 
estão surgindo pode auxiliar na identificação de 
ideias e oportunidades. Algumas técnicas e dicas 
também auxiliam, mas nada como o estudo e o 
aprofundamento dos conhecimentos do empreen-
dedor para aumentar as possibilidades de sucesso.
Para se iniciar o processo prático do empreendedo-
rismo, conhecer os conceitos básicos de negócios 
e empresas é o ponto de partida, pois permite 
avaliar o perfil onde o novo negócio se enquadra e 
quais estratégias serão necessárias durante o seu 
progresso. Conhecer os fatores que fazem parte 
dos ambientes micro e macro que influenciam o 
desenvolvimento do negócio também é de grande 
importância nessa fase inicial.
33
Mesmo que o empreendedor esteja preparado para 
iniciar o empreendimento, algumas armadilhas e 
dificuldades farão parte do seu caminho. Conhe-
cêlas pode ajudar a contorná-las ou enfrentá-las 
sem muitas dificuldades. Por isso sempre o pla-
nejamento e a estruturação adequada do novo 
negócio serão as chaves para se obter sucesso.
O empreendedorismo não é para amadores, requer 
estudo, técnica e planejamento, mas, também, 
paixão por aquilo que se faz. A chave do sucesso 
está na dedicação do empreendedor em aprofundar 
seus conhecimentos.
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Referências Bibliográficas 
& Consultadas 
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Disponível em: https://www.bndes.gov.br/wps/
portal/site/home/financiamento/guia/quem-
pode-ser-cliente/. Acesso em: 28 abr. 2019.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas 
ao espírito empreendedor. 4. ed. Barueri (SP): 
Manole, 2012.
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transformando ideias em negócios. 7. ed. São 
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KURATKO, D. Empreendedorismo: teoria, 
processo, prática. 10. Ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2016.
MENDES, J. Empreendedorismo 360º: a prática 
na prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
REVISTA PEGN. Você foi mordido pelo bichinho 
do empreendedorismo? Siga essas dicas. 
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RUIC, G. Inventor conta a história por trás do 
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SEBRAE-NA/Dieese. Anuário do trabalho na 
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SEBRAE NACIONAL. Tudo o que você 
precisa saber sobre o MEI. Sebrae Nacional, 
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2019
http:// www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_ CHRONUS/bds/bds.nsf/BD9542E6A53D191A0325714700665954/$File/NT00031FEE.pdf
http:// www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_ CHRONUS/bds/bds.nsf/BD9542E6A53D191A0325714700665954/$File/NT00031FEE.pdf
	INTRODUÇÃO
	IDENTIFICANDO IDEIAS E AVALIANDO OPORTUNIDADES
	Buscando novas ideias
	CONCEITOS BÁSICOS SOBRE NEGÓCIOS E EMPRESAS
	A influência dos ambientes
	Dificuldades durante o caminho do negócio
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Referências Bibliográficas & Consultadas

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