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FATORES QUE AFETAM A ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA 
 
As razões pelas quais as elasticidades preço demanda variam de um bem 
para outro são as mais variadas possíveis. Podemos estabelecer as 
seguintes relações existentes entre os bens e suas respectivas 
elasticidades: 
➔ Quanto mais essencial o bem, mais inelástica (ou menos elástico) será 
a sua demanda: se o bem for essencial para o consumidor, aumentos de preço 
irão provocar pouca redução de demanda, ou seja, EPD será menor que 1. 
Imagine, por exemplo, a insulina – remédio para tratar o diabetes. É evidente 
que se o preço deste bem aumentar não haverá muita variação na demanda, 
pois é um bem essencial para aquelas pessoas que o consomem. 
➔ Quanto mais bens substitutos houver, mais elástica será a sua 
demanda: 
se o bem tiver muitos substitutos, o aumento de seus preços fará com que os 
consumidores adquiram os bens substitutos, desta forma, a diminuição das 
quantidades demandadas será grande. Imagine, por exemplo, a margarina. Se 
o preço dela aumentar, naturalmente, as pessoas irão consumir mais 
manteiga, de modo que a diminuição das quantidades demandadas de 
margarina será grande, ou seja, há alta elasticidade em caso da existência de 
bens substitutos. 
➔ Quanto menor o peso do bem no orçamento, mais inelástico será a 
demanda do bem: uma caneta das mais simples custa R$ 1,00 e pode durar 
bastante tempo. Se seu preço aumentar para R$ 1,30, seu consumo não 
diminuirá significativamente, pois o produto é muito barato, quase irrelevante 
no orçamento das famílias. Por outro lado, se o preço dos automóveis 
aumentar 30%, haverá grande redução das quantidades demandadas. 
➔ No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais 
elevada que no curto prazo: um aumento de preços de determinado produto 
pode não causar significativas mudanças nas quantidades demandadas, a 
curto prazo, pois os consumidores levam um tempo para se ajustar ou para 
encontrar produtos substitutos. Por exemplo, se o preço do feijão aumentar, é 
possível que no curto prazo não haja grandes variações na demanda; 
entretanto, no longo prazo, as donas de casa já terão desenvolvido novas 
receitas que não usem mais o feijão ou descoberto produtos substitutos (a 
lentilha, por exemplo). Desta forma, no longo prazo, o 〉Q será bem maior, 
indicando maiores elasticidades no longo prazo. 
➔ Quanto maior o número de possibilidades de usos de uma mercadoria, 
tanto maior será sua elasticidade: se um produto possui muitos usos, então, 
será natural que o número de substitutos que ele possui também seja alto, pois 
em cada uso que ele possui haverá alguns substitutos. No total, então, se um 
produto possui muitos usos, haverá um grande número de substitutos. Assim, 
quanto mais usos tem um bem, maior é a sua elasticidade, pois mais 
substitutos ele terá. Por exemplo, um produto como a lã - que é usada na 
produção de roupas, tapetes, estofamentos, e outros - terá, para cada uso que 
possui, alguns substitutos. Se somarmos todos os seus usos, haverá, no total, 
muitos substitutos, o que aumenta a sua elasticidade. 
Fonte: estratégia concursos

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