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S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� O di����es me���t�� ti�� 2 (D�2) ET���O���/ EP����I�L��I�/ CO����TO� ♡ corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM. ♡etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental. ♡ acomete indivíduos a partir da quarta década de vida》 aumento na sua incidência em crianças e jovens. ♡contribuição significativa de fatores ambientais. Dentre eles, hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se como os principais fatores de risco. ♡O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos ♡Caracteriza-se por hiperglicemia permanente com posterior instalação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas ♡ observa-se fisiologicamente uma resistividade celular insulina, elevando suas taxas séricas. A glicose também é comprometida no processo de translocação intracelular. ♡ ocorre degeneração das células Beta, e consequente déficit na síntese de insulina, uma espécie de simulação à DM1 FA����S DE RI��� > Obesidade Central+A Dislipidemia + Resistência Insulínica= Síndrome metabólica > Etnia/ Raça > Uso crônico de Corticóide > Sedentarismo/ Escassa pråtica de Exercícios Físicos > Hipertensão > Doenças Vasculares, Histórico Familiar FI����AT����I� ♡ O desenvolvimento e a perpetuação da hiperglicemia ocorrem concomitantemente com hiperglucagonemia, ♡ resistência dos tecidos periféricos à ação da insulina aumento da produção hepática de glicose, ♡ aumento de lipólise e consequente aumento de ácidos graxos livres circulantes, aumento da reabsorção renal de glicose e graus variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina pela célula β pancreática. Secreção prejudicada de insulina > Ação prejudicada da insulina (resistência à insulina)> Falência da célula beta 1. Sec��ção p�e��d��a�� de in����na ▪A deficiência relativa de insulina, que é característica dos DM2, parece ser uma consequência de fatores tanto funcionais (redução da responsividade aos secretagogos) quanto quantitativas (redução da massa de células beta). ♡Há falha da secreção de insulina em resposta à glicose, porém resposta normal ao aminoácido arginina, fornecendo uma evidência adicional da existência de um defeito funcional específico de percepção da glicose. ♡anormalidades nos padrões pulsáteis e oscilatórios habituais da secreção de insulina e biossíntese ineficiente de insulina no diabetes tipo 2. S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� ▪Ocorre também aumento do acúmulo de amilóide nas ilhotas diabéticas, podendo contribuir para o comprometimento da função secretora. 2. Ação p�e��d��a�� da in����na (re���tên�i� à in����na) ♡ A hiperinsulinemia》 uma resposta compensatória》 à ação comprometida da insulina》 em pacientes com pré-diabetes e com DM2 estabelecido, particularmente no início de ser curso. ♡A resistência à insulina está estreitamente associada à obesidade, mas também possui determinantes genéticos, refletidos pela observação de que alguns pacientes obesos não apresentam resistência grave à insulina. ♡ a resistência à insulina ocorre como parte de um conjunto de características = síndrome metabólica ♡As formas comuns de resistência à insulina que ocorrem em associação ao DM2 resultam, em geral, de defeitos pós-receptores, isto é, de anormalidades na sinalização intracelular. ♡ O transporte de glicose para o interior da célula é realizado pelos transportadores de glicose (GLUT). Um dos efeitos clássicos da insulina é o aumento do transporte de glicose, pelo GLUT-4, em músculo e tecido adiposo. ♡A insulina promove a fusão, o recrutamento e a inserção do GLUT-4 na membrana plasmática, sendo esse efeito, em parte, dependente do aumento da atividade da fosfatidilinositol 3-quinase (PI3q) e da ativação da Akt. ♡A via PI3q/Akt estimulada pela insulina exerce papel fundamental na glicogênese, na lipogênese e no bloqueio da neoglicogênese. ▪ RI ocorrerá por meio da redução da concentração e da atividade quinase do receptor de insulina (IR), da concentração e da fosforilação do IRS-1 e do IRS-2, da atividade da PI3q, da atividade da Akt e do fator de transcrição FoxO1, além da redução da translocação dos GLUT e da atividade das enzimas intracelulares. ▪DM2 parece ser poligênico, as alterações podem envolver vários genes com papel no controle das vias de sinalização da insulina, na secreção de insulina e no metabolismo intermediário. 3. Falên�i� da célu�� be�� ▪O DM2 tem início, quando o pâncreas endócrino falha em secretar insulina adequadamente para as demandas metabólicas, por disfunção secretória e/ou diminuição da massa de células β. RESUMINDO: Os principais mecanismos fisiopatológicos que levam à hiperglicemia no DM2 são: 1. Resistência periférica à ação insulínica nos adipócitos e, principalmente, no músculo esquelético S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� 2. Secreção deficiente de insulina pelo pâncreas 3. Aumento da produção hepática de glicose, resultante da resistência insulínica no fígado. ▪Entretanto, outros componentes desempenham importante papel na patogênese do DM2: o adipócito (lipólise acelerada), o trato gastrintestinal (deficiência/resistência incretínica), as células alfa pancreáticas (hiperglucagonemia), o rim (reabsorção aumentada de glicose pelos túbulos renais) e o cérebro (resistência à insulina). ▪Alterações na microbiota intestinal também contribuem para o surgimento de resistência insulínica e DM2. ▪ Na obesidade e no DM2 há mudanças na composição da microbiota em todos os níveis, e isso induz a resistência à insulina, destacando a absorção aumentada de LPS, lipídio que está presente na membrana de bactérias gram negativas da microbiota intestinal. ▪O LPS pode induzir um processo inflamatório, levando a resistência à insulina, com a ativação do TLR-4, que está expresso na maioria das células e macrófagos. ▪ Além disso, ocorre a ligação do LPS com o TLR-4, ativando uma via de sinalização que induz a resposta inflamatória e expressão e secreção de citocinas. SÍN��OM� ME���ÓLI�� ♡ 80 a 90% dos casos, associa-se ao excesso de peso e a outros componentes da síndrome metabólica. ▪indivíduos que teriam mais chances de desenvolver eventos cardiovasculares devido a uma base fisiopatológica comum entre os componentes da síndrome, possivelmente orquestrada pela obesidade central. ▪Dentre os fatores incluídos na SM estão a obesidade visceral, a dislipidemia aterogênica, a hipertensão e a resistência à insulina, mas outras comorbidades (como esteato-hepatite não alcoólica e apneia obstrutiva do sono) estão comumente associadas. Qu�d�� c�íni�� ▪Poliúria/Noctúria ▪Polidipsia, Polifagia ▪Perda de Peso Ponderal ▪Cansaço Rápido, Astenia ▪ Visão Turva ▪ Dormência de membros ▪Edemaciação ▪ Má Cicatrização ▪Retinopatias, Nefropatia,Neuropatia ▪Cetoacidose》 aumenta FR》Ritmo Respiratório de Kussmaul ▪Coma Hiperosmolar não-cetótico ▪Micro| Macroangiopatia S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� DI���ÓS�I�� 1. RA��R��O ( a ca�� 3 an��) ▪DM gestacional prévio ▪ Adultos > 45 anos ▪ Sobrepeso, IMC> 25 +1 fator de risco ( parente de 1° diabético, doença cardiovasculares, Has, dislipidemia, sop) 2. C�I�ÉRI�� PA�� DI���ÓS�I�� DE DI����ES ▪Glicemia em Jejum maior ou igual a 126 mgldl ▪Sintomas Clássicos + Glicemia Ocasional maior ou igual a 200mg/dl ▪Gicemia maior ou igual a 200 mg/d às 2 horas após TOTG com 75g de glicose ▪Hemoglobina glicada Alc (HbAlc) maior ou igual a 6,5% 2. C�I�ÉRI� PA�� DI���ÓS�I�� DE TO���ÂN�I� À G�I��S� AL����DA • Glicemia na 2ª hora do TTGO entre 141 e 199 mg/dl. 3. C�I�ÉRI� PA�� DI���ÓS�I�� DE G�I��M�A DE JE��� AL����DA • Glicemia em jejum entre 101 e 125 mg/dl. ▪Testes Laboratoriais relacionados ao DM2 -Colesterol Total -Triglicerídeos -HDL -LDL -Uréia -Creatinina T�A��M���O 1. Antidiabéticos orais ● Biguanidas: METFORMINA ▪representante dessa classe de agentes》 reduz a produção hepáticade glicose 》 melhora ligeiramente a utilização periférica da glicose》 ativa a proteína-quinase dependente de AMP》 penetra nas células 》por meio de transportadores de cátions orgânicos (cujos polimorfismos podem influenciar a resposta à metformina). ▪ Na redução da produção hepática de glicose 》 antagonizar a capacidade do glucagon de gerar monofosfato de adenosina (AMP) cíclico nos hepatócitos. S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� ▪Reduz os níveis de glicose plasmática em jejum (GPJ) e de insulina, melhora o perfil lipídico e promove uma perda modesta de peso. VANTAGENS : Hba1c - menor , menor risco cardiovascular, Ic neutro, peso neutro e não causa hipoglicemia -Reduzem a gliconeogênese e a glicogenólise hepática; Ativam os receptores insulínicos; - A METFORMINA É A ÚNICA QUE REDUZ O RISCO CARDIOVASCULAR; - Alguns dos efeitos adversos são: Dor abdominal, Diarreia, Acidose lática, náuseas, vômito; - Contraindicados em gestantes, pacientes com insuficiência renal e hepática e alcoolismo; ● SECRETAGOGOS DA INSULINA/ SULFONILUREIA ♡são classificados como secretagogos de insulina, pois promovem a liberação de insulina das células β do pâncreas. ♡Os BB diminuem a liberação da insulina; ♡ Bebidas Alcóolicas: Aumentam o risco da reação tipo dissulfiram; ♡ INTERAGE COM AINES FORTEMENTE, gerando uma hipoglicemia forte e logo em seguida uma hiperglicemia, fazendo uma descompensação do paciente; ♡ Cetoconazol e Miconazol diminuem a biotransformação da sulfoniluréia; ♡VANTAGENS: reduz 1-2% a Hba1c, baixo risco de Nefropatia, baixo custo, risco cardiovascular baixo. 1. agentes que afetam o canal de K+ sensível ao trifosfato de adenosina ( ATP) ▪ estimulam a secreção de insulina ao interagir com o canal de potássio sensível ao trifosfato de adenosina (ATP, de adenosine triphosphate) na célula β. ▪ são mais efetivos nos indivíduos com DM tipo 2 de início relativamente recente (menos de cinco anos) que ainda exibem uma produção endógena residual de insulina. 2. agentes que intensificam a sinalização do receptor de peptídeo 1 relacionado com o glucagon ▪As “incretinas” amplificam a secreção de insulina estimulada pela glicose. ▪ atuam como agonistas do receptor de peptídeo 1 relacionado com o glucagon (GLP-1, de glucagon-related peptide-1) ou que aumentam a atividade endógena do GLP-1 foram aprovados para o tratamento do DM tipo 2. ● INIBIDORES DA Α-GLICOSIDASE ▪ reduzem a hiperglicemia pós-prandial ao retardar a absorção da glicose; ▪não afetam a utilização da glicose nem a secreção de insulina. ▪ A hiperglicemia pós-prandial, secundária a uma deterioração da utilização hepática S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� e periférica da glicose, contribui acentuadamente para o estado hiperglicêmico no DM tipo 2. ▪ Esses medicamentos, tomados imediatamente antes de cada refeição, reduzem a absorção de glicose por inibirem a enzima responsável pela clivagem dos oligossacarídeos e sua transformação em açúcares simples no lúmen intestinal. ● INIBIDORES DE SGLT2 ▪SGLT2i = Inibidores do cotransportador 2 sódio-glicose: ▪Empaglifozina, Canagliflozina e dapagliflozina ▪O cotransportador 2 sódio-glicose (SGLT2) é responsável por reabsorver a glicose filtrada no lúmen tubular dos rins. ▪ Ao inibir o SGLT2, estes fármacos diminuem a reabsorção de glicose, aumentam a sua excreção urinária e diminuem a glicemia. ▪ A inibição do SGLT2 também diminui a reabsorção do sódio e causa diurese osmótica》podem reduzir a pressão arterial》 não são indicados no tratamento da hipertensão. ● TIAZOLIDINEDIONAS ▪Reduzem a resistência à insulina por meio de sua ligação ao receptor nuclear PPAR-γ (receptor ativado do proliferador dos peroxissomos tipo γ, de peroxisome proliferator-activated receptor γ)》 (que forma um heterodímero com o receptor X retinoide). ▪O receptor do PPAR-γ é encontrado em níveis mais altos nos adipócitos, porém se expressa em níveis mais baixos em muitos outros tecidos. ▪Os agonistas desse receptor regulam um grande número de genes, promovem a diferenciação dos adipócitos, reduzem o acúmulo hepático de gorduras e promovem o armazenamento dos ácidos graxos. ▪Promovem uma redistribuição da gordura das localizações centrais para as áreas periféricas. ▪Os níveis circulantes de insulina diminuem com o uso de tiazolidinedionas, indicando uma redução na resistência à insulina. S13P2/ E o ca����do do����a?/ SO� V | Isa���l� Afo��� A insulinoterapia ▪é indicada quando tem falência terapêutica com antidiabéticos = provavelmente não tem mais células β; ▪Glicemia >300; ▪Gestação; ▪Situações de estresse agudo. ● INSULINA NPH: ▪é uma suspensão cristalina de insulina formada pela adição de uma molécula de protamina, que prolonga seu efeito e promove ação intermediária, assim, essas modificações deram origem a insulina com perfil cinético próprio. ▪Não deve ser administrada em monoterapia, o seu uso dá-se em combinação com a insulina regular ou com a insulina análoga monomérica de ação rápida. ● INSULINA HUMANA DE AÇÃO RÁPIDA (REGULAR): ▪A insulina regular contém como princípio ativo a insulina humana monocomponente, hormônio idêntico àquele produzido pelo pâncreas humano, e não possui modificações em sua molécula. ▪ é uma insulina de ação curta utilizada para cobrir ou corrigir oscilações da glicose do período pós-prandial e também hiperglicemias aleatórias. ▪ANÁLOGO DE INSULINA DE AÇÃO PROLONGADA: ▪possuem 4 representantes: glargina U100, detemir, degludeca e glargina U300. ▪Cada insulina análoga é formada por sequência de aminoácidos semelhante à insulina humana, diferindo apenas pela troca de alguns desses aminoácidos. As modificações nas sequências de aminoácidos proporcionam diferentes padrões de solubilidade aos fármacos e, consequentemente, perfis de absorção diferenciados. Em suma, os análogos de insulina de ação prolongada demonstram benefício clínico modesto, sendo o seu efeito mais proeminente para o controle da hipoglicemia grave e noturna.
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