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diagnostico e tratamento de fraturas no terço médio da facepdf

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INTRODUÇÃO: 
O terço médio da face é funcional e 
cosmeticamente importante. Ele tem um papel 
importante na ressonância vocal dentro dos 
seios dos ossos faciais, bem como na função 
dos sistemas ocular, olfativo, respiratório e 
digestivo. A face também é fundamental para 
o reconhecimento interpessoal e a percepção 
da autoimagem. 
 Diagnóstico 
Inspeção: 
¦ Proptose 
¦ Distopia 
¦ Enoftalmo exoftalmo 
¦ Oftalmoplegia 
¦ Prestar nota de tudo que o paciente 
fez e a condição em q ele se encontra 
na evolução 
¦ Hifema 
¦ Corpos estranhos intra-oculares, 
midríase traumática mudanças na 
reação pupilar e tamanho 
¦ Epistaxe lacerações intranasais 
hematomas septais 
¦ Desvio de septo 
¦ Liquorreia: paciente grave (chamar 
neurocirurgia) 
 
 
 
 
 
Otorragia (raro) sangramento no ouvido 
sinal de fratura de condilo mandibular 
EXAME FACIAL 
O que observar e Palpar na face? 
¦ Toque firme 
¦ Infra orbitário 
¦ Arco Supraciliar 
¦ Atm 
¦ Ossos Nasais 
¦ Maxila 
¦ Mandíbula 
¦ Avaliar Aquidade visual 
 O esqueleto craniomaxilofacial é 
palpado bimanualmente de maneira 
sistemática, e qualquer 
descontinuidade ou irregularidade é 
anotada. 
 A área frontal e o rebordo 
supraorbital são examinados em 
primeiro lugar, com uma progressão 
lógica para baixo, incluindo os rebordos 
lateral e infraorbital, embora o edema 
extenso nesta área possa dificultar o 
exame. 
 Executar palpação em todas as áreas 
da cabeça e face 
Tempo de tratamento: iniciar protocolos de 
tratamentos em 03 a 05 dias. Ninguém opera 
paciente edemaciado, deve-se esperar 
regressão. 
 Prescrever corticoides 
 
 Fraturas do Terço Médio da Face 
 
 Solicitar exames laboratoriais e de 
imagens 
 Estabilização controle de infecção 
pré-operatória 
 Regressão de edema e pós trauma 
Pericoronarite : mais severas gram neg ativas 
(maior prevalência) 
pericoronarite é uma infecção do capuz 
pericoronal, que pode ocorrer em qualquer 
idade e em qualquer elemento dental, já que 
está relacionada com a erupção de dentes 
decíduos ou permanentes. Porém, este tipo de 
lesão aguda do periodonto é mais comumente 
associada à erupção de terceiros molares 
mandibulares. 
A pericoronarite é uma das causas mais 
comuns de infecção odontogênica que 
consiste no acúmulo de bactérias e restos 
alimentares que ficam presos no espaço entre a 
gengiva sobreposta de um terceiro molar 
parcialmente irrompido e a coroa dentária. 
Esta pode se tornar uma infecção grave 
quando associada a febre, edema e 
abscesso, com capacidade de se espalhar 
rapidamente se não tratada, exigindo que o 
paciente adentre o ambiente hospitalar, visto 
que há a possibilidade de obstrução de vias 
aéreas. 
microbiota: 
- Streptococcus pyogenes. Subseqüentemente, 
"espécies virulentas"de Streptococcus e 
Staphytococcus e microorganismos orais como 
"Streptococcus viridans" foram implicados. 
Usando métodos melhorados em bacterias 
anaeróbicas, investigadores recentes 
geralmente descobriram que as infecções 
odontogênicas (incluindo pericoronarite do 3º 
molar mandibular) eram frequentemente 
associados à mistura de bactérias anaeróbicas, 
muitas das quais são membros da microbiota 
oral normal, como Streptococcus, Actinomyces, 
Peptostreptococcus, Eubacterium, 
Propionibacterium. Bactérias 
anaeróbicasgram negativas 
complicações : 
Podem ser de âmbito mais severo e levar a 
situações de risco eminente de vida. Pode se 
espalhar anteriormente ou posteriormente 
para baixo dos planos faciais e envolver 
espaços vestibular, bucal, submassetérico, 
submental, submandibular e espaços 
pterigoideos. Estes espaços podem se 
comunicar com espaço infratemporal, espaços 
temporais, parafaríngeos, além de espaços 
profundos da cabeça, pescoço e mediastino; 
portanto, eles servem como canais potenciais 
para a disseminação de infecção a regiões 
vitais. 
 Tratamentos: 
GravesDrenagem de tórax-Preparação-
Remoção de focos 
Leves: antibioticoterapia de acordo com a 
microbiotaClindamicina, metronidazol, 
cloranfenicol, cefoxitina ou a associação de uma 
penicilina e de um inibidor da beta-lactamase. 
Bases do tratamento cirúrgico 
Exposição identificação fixação 
Fazer pilares de face 
Incisões subciliar 
Pregas do olho 
 
 
 
 
 
Fraturas de maxila 
Estudo rené le fort: René Le Fort foi um 
cirurgião francês de Lille conhecido por criar 
uma classificação para fraturas da face. 
 
LE FORT I( HORIZONTAL DE GUERIN) 
Características clinicas 
 Mobilidade do terço do interior dos 
alvéolos 
 Desoclusão dentária 
 Mordida aberta anterior 
 Comunicação buco 
 Enfisema facial 
 
LE FORT II ( PIRAMIDAL) 
 Pirâmide 
 Epistaxe 
 Fratura associada a opn 
 Parestesia ou hipotesia n infra orb 
 Perfil côncavo 
 Desoclusão dentário 
 
Le fort III (transversal) 
 Disjunção graniofacial 
 Fratura cara de cavalo 
 Face se distancia do crânio 
 Equimose peior bilateral olhos de 
guaxinim 
 Rino diplopia 
 Epistaxe 
 Liquoreia amarelado 
 Telecanto 
 Sinal de batlel: sinal de fratura de 
base de crânio 
 Anosmia parestesia 
 
 Fraturas lanelongue 
 Sutura palatina se abre( pacientes 
mais jovens) 
 Diastema inter incisal 
 Hematoma palatino 
 Comunicação buco 
 Equimose do palato 
 Fraturas segmentarees 
 Huert 
 Richet 
 Le for t unilateral com abertura 
palatina 
 Walther 
 Bilateral 4 fragmentos 
FRATURAS COMPLEXAS MÚLTIPLAS 
FRATURAS DE MAXILA 
PALPAÇÃO 
EXAMES DE IMAGEM: TOMOGRAFIA 
PADRÃO OURO 
RECONSTRUÇÃO 3D 
RADIOGRÁFICO PA WATERS PERFIL 
EXAMES PARA AVALIAÇÃO COMPLETA 
 Mandíbula:P.A de mandíbula, 
(pstoanterior) 
 Lateralobliqua direita e esquerda 
 Toune 
 Maxila: 
 Perfil, de face 
 PA de maxila 
 Hirtz(igomatico) 
O cirurgião n cura nenhuma lesão ele apenas 
estabelece um ótimo de condições para o 
organismo promover sua recuperação 
PÓS OPERATÓRIO 
¦ Cuidados da ferida 
¦ Fisioterapia 
¦ Cuidado com medicação e dieta 
¦ Aparatologia empregada 
¦ Curativos suturas bem realizadas 
coaptação passiva de bordos evitar 
espaços 
¦ Evitar espaços mortos ( espaços n 
suturados) 
¦ Compressas geladas 48hrs 
¦ Evitar sol 
¦ Evitar cicatrizes 
¦ Higiene oral em feridads 
¦ Controlar edema infecção 
¦ Gotas em pos imediato 
¦ Higiene oral e bochechos em 
clorexidina 
¦ Falar com o linguajar adequado para 
cada paciente 
¦ Dieta líquida e fria em pó imediato 
¦ Liquido 
¦ Sopa coada 
CIRURGIA AVALIAÇÃO 
¦ Osso próprio do nariz 
¦ Podem ocorrer isoladas ou associadas 
¦ Acometem variações de faixas etárias 
¦ Classificação deslocamento lateral 
¦ Historia de trauma 
EXAMES DE IMAGEM: 
¦ Obstrução nasal 
¦ Rx de perfiol opn COM RAIOS MOLES 
¦ Rx pa em face 
¦ Tc 
TRATAMENTO 
» Anestesia: bloqueios infraorbitário e 
subciliar 
» imobilização 
» gesso 
TRATAMENTO 
Fraturas Tipo Le Fort I 
A fixação maxilo-mandibular, ou bloqueio 
maxilo-mandibular (BMM), constitui um 
método de tratamento aceitável, embora 
requeira um período de aproximadamente 6 
semanas de tratamento, dependendo do grau 
de cominuição. A redução aberta e fixação 
interna (RAFI) com restabelecimento do 
contorno facial e da oclusão é o método de 
tratamento preferido, sendo a fixação interna 
realizada com placas e parafusos. A fixação em 
quatro pontos, ao longo da abertura piriforme e 
do pilar zigomatoalveolar, é rotineiramente 
realizada para estabilizar este tipo de fratura. 
 
Fraturas Tipo Le Fort II 
Na maior parte dos casos, a redução aberta 
com fixação interna estará indicada para esse 
tipo de fratura. Se a área da sutura 
nasofrontal estiver intacta e contínua com o 
segmento maxilar, a exposição intraoral 
bilateral permitirá a exposição apropriada para 
a fixação de quatro pontos, normalmente ao 
longo da abertura piriforme e do pilar 
zigomatoalveolar, como na fratura do tipo Le 
Fort I. No entanto, frequentemente o assoalho 
orbital, o rebordo orbital inferior ou a região 
nasofrontal requerem fixação, e, nesse caso, 
deve-seindicar a realização de um acesso 
adicional, por exemplo, o acesso infraorbital, 
subciliar, palpebral inferior ou as incisões 
transconjuntivais. 
 
Fraturas Tipo Le Fort III 
A fratura Le Fort III é essencialmente uma 
combinação complicada de fratura bilateral de 
zigomático e fratura NOE. 
Marciani e Gonty resumiram os quatro fatores 
que contribuem para resultados positivos na 
reconstrução do trauma de face complexo: 1) 
tratamento precoce definitivo, 2) reparação 
anatômica e funcional das lesões NOE, 3) 
ampla exposição dos segmentos fraturados e 
4) reposicionamento anatômico e fixação 
estável em todos os planos. 
No tratamento desse tipo de fratura, 
normalmente indica-se a realização do acesso 
coronal, visto que este permite uma excelente 
exposição do complexo NOE, rebordo orbital 
lateral e arco zigomático. 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
Infelizmente, complicações após trauma do 
terço médio da face são bastante comuns e 
incluem zigoma malposicionado, parestesia do 
nervo infraorbital, distopia orbital, enoftalmia, 
diplopia, má-união óssea e disfunção do 
sistema lacrimal. Em alguns casos, uma 
reintervenção cirúrgica pode ser necessária.

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