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Cirurgia e Anestesiologia Apostila 1° Crédito Avaliação pré-operatória A avaliação pré-operatória tem como objetivo otimizar a condição do paciente. É de fundamental importância para a prevenção de intercorrências transoperatórias e de complicações pós-operatórias. Deve se pensar em toda condição do paciente e com seria a cirurgia durante e depois. Dessa forma buscando e pensando em possíveis intercorrências consegue impedir danos. Para que toda pratica odontológica ocorra de forma segura e previsível, são necessárias uma equipe profissional bem preparada, um diagnostico correto e um plano de tratamento detalhado, baseado nas condições sistêmicas, locais e psicológicas do paciente. Vai planejar a cirurgia, sabendo que ele é variável e vai se adaptar a cada paciente e a cada tipo de cirurgia que vai vim a ser realizada. A avaliação das condições clinicas de um indivíduo candidato a uma cirurgia (seja programada ou de urgência) para verificar se ele se encontra em condições de ser submetido a uma situação de estresse (o próprio ato cirúrgico). Deve se ver a ansiedade pois ela pode afetar na glicemia, pode transformar uma cirurgia antes sem tantos riscos em uma com riscos eminentes, podendo ate mesmo impedir a cirurgia se não conseguir controlar com medicamentos. Em dias de clinica devemos levar todos os materiais pois pode chegar alguma emergência para atender entre outros. O objetivo do exame clinico é a colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico. Estes dados farão parte do prontuário odontológico do paciente. Para um bom exame clínico exige-se: Apuro dos sentidos. Utilizando da palpação, inspeção, percussão, olfação, ausculta. Capacidade de observação. Para conseguir visualizar de maneira eficaz o que deve e o que não deve ser feito no paciente, como se é realmente necessário fazer uma extração ou não, deve assim observar bastante. Bom senso. Não fazendo mais do que é realmente necessário. Critério e discernimento. Para seguir uma linha de pensamento pré estabelecida e assim discernir o melhor para o paciente. Além do conhecimento básico sobre a doença. O exame clinico deve ser focado na queixa principal do paciente porém não só nela. O exame clínico se subdivide em: Anamnese ou exame subjetivo. Vai ver a queixa principal, a historia da doença atual (HDA), a historia pregressa (HP), a historia buco-dental, o histórico familiar (HF), a historiapsico-social e revisão de sistemas (RS). Exame físico ou exame objetivo. Exame físico geral e exame físico regional (intrabucal e extrabucal). Esse exame objetivo deve ser focado no local que vai ser realizado o procedimento cirúrgico. Ele vai ser feito ultilizando a inspeção, palpação, percurssão e auscultação. A anamnese consiste no interrogatório o paciente, com a finalidade de estabelecer a historia de sua doença e de seu ‘’estado geral de saúde’’. Esse termo anamnese vem do grego ‘’anamnésis’’, que significa recordação, reminiscência. Ela vai indicar tudo o que se refere á manifestação dos sintomas da doença, desde suas manifestações prodrômicas (do inicio da doença) até o momento do exame. É nela em que se deve aferir a pressão, vê os sinais vitais (ter atenção caso estejam alterados), vê se o paciente está ansioso, se está com a pressão alta e se sim abrir mão de ansiolíticos, betadiazepinicos e de outros medicamentos para tentar controlar essa alteração do paciente e assim realizar o procedimento. A anamnese é de extremamente importante, ela que nos fornece dados do paciente e indicativos de uma possível doença, é lá que se vê alergias, decidi que anestesia será usada etc. Nela também vê se tem necessidade de algum exame complementar como o hemograma devido uma historia antiga ou até mesmo atual. Ter um dialogo franco entre examinador e o paciente; Não desvalorizar precocemente informações pois elas podem ser útil. Disposição para ouvir, deixando o paciente a vontade, sem distrai-lo, e interrompa-o o mínimo possível; Evite assuntos irrelevantes nesse momento, não falar coisas ‘’banais’’ agora, só depois para ajudar a criar um laço também. Se interessar não só pelos problemas do paciente mas por ele como pessoa; Observar seu comportamento e ansiedade, ele está sedendo a vida dele para que você aprenda então valorize-o, use a melhor técnica possível, dê o seu melhor. Possuir motivação, conhecimento cientifo, controle emocional, afabilidade e boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um diagnóstico. Avaliação pré-operatória: Basicamente são duas técnicas utilizadas na anamnese: A técnica do interrogatório cruzado em que o examinador conduz as perguntas: Sente dor ? onde ? há quanto tempo ? E a técnica de escuta em que o paciente tem a capacidade de relatar com as próprias palavras suas preocupações pessoais. Elas podem ser feitas juntas agregando ainda mais valor. Anamnese: Consiste na historia clinica do paciente, ou seja, é o conjunto de informações obtidas pelo dentista ou profissional da saúde por meio de entrevista previamente esquematizada. Ela é pessoal e intrasferível, e por meio dela leva à hipótese diagnóstica em cerca de 70-80% das vezes. Seus objetivos são: Estabelecer a relação profissional da saúde/paciente. Obter os elementos essenciais da história clinica. Conhecer os fatores pessoais, familiares (históricos de doença etc) e ambientais (onde trabalha, se tem muita exposição ao sol, tudo isso pode influenciar em possíveis doenças) relacionados com o processo saúde/doença. Obter os elementos para guiar o profissional no exame físico. Definir a estratégia de investigação complementar. Vê se antes da cirurgia vai precisar fazer algum exame complementar como raio X, hemograma etc. Definir a terapêutica em função do entendimento global a respeito do paciente. Vê qual foi o motivo que levou o paciente a consulta, pode ser da evolução não satisfatória de algum tratamento realizado, que leva o paciente a procurar outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem sintomatologia presente. O tratamento já iniciado que não deu certo pode ser devido um tratamento de canal que acabou virando um caso de cirurgia entre outros, como ele pode procurar a cirurgia como o procedimento prévio como fazer extração antes de por uma prótese. Esse relato feito pelo paciente deve ser registrado com as próprias palavras do paciente. Resulta no histórico completo e detalhado da queixa apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica vai ver quando se iniciou a sintomatologia, como eram no inicio os sinais/sintomas, se ocorreu episódios de exacerbação ou remissão do quadro clínico e se existe algum fato que possa estar ligado ao aparecimento da doença. Vai fazer uma avaliação clínica por órgãos e sistemas, vai ver a parte cardiológica, a renal entre outros gerando assim a possibilidade de revisão a história pregressa, ou seja, de vê se teve problema anteriores nesses sistemas. Será feita seguindo uma sequência de perguntas para cada sistema. Por fim classifica o paciente em ASA para saber os riscos de se fazer um procedimento e qual procedimentos poderão vim a ser feitos. Paciente saudável sem comorbidades clínicas significativas. Paciente sem alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psicológicas; Não apresenta qualquer alteração sistêmica; Pode fazer tratamento dental de rotina sem modificações, pode fazer cirurgias sem problemas. Paciente com doença sistêmica leve. Paciente com alteração sistêmica leve que não limita e não incapacita, causada por fenômeno fisiopatológico ou por condição que será tratada cirurgicamente. O tratamento dental de rotina pode ter uma possível limitação ou considerações especiais. O paciente tem a doença mas está tranquilo, controlado, podendotalvez influenciar em um procedimento mais complexo. Paciente com doença sistêmica moderada. Paciente com alteração sistêmica moderada que limita mas não incapacita; Alterações orgânicas muito intensas ou transtornos patológicos de qualquer causa, mesmo que não seja possível definir o grau de incapacidade orgânica. O tratamento dental de rotina terá limitações ou considerações especiais. Paciente com alteração sistêmica grave que limita e incapacita. Somente será feitos tratamentos de urgência com limitações severas e considerações especiais. Nesses casos não se faz a cirurgia nesse momento, espera que se controle e o paciente seja encaixado em ASA 2 ou 3. Paciente em estado de moribundo. Paciente com poucas chances de sobreviver, alteração sistêmica severa com risco de óbito nas próximas 24horas. Para fazer qualquer tratamento tem que aguardar liberação da clínica médica/neurológica. É uma pré morte, só será tratado no futuro caso tenha uma liberação. Paciente com morte cerebral decretada. Preparo para doação de órgãos. Consiste na pesquisa dos sinais da doença, que aliada à histótia dos sintomas obtidos na anamnese, completam os elementos necessários ao diagnóstico. O CD deve utilizar seus próprios sentidos. As principais manobras são: Inspeção, palpação, percussão e auscultação. Inspeção geral: Expressão fisionômica (cor, tamanho, desenvolvimento dos ossos, expressão dos olhos). Inspeção local: Dirigida especialmente a cabeça e pescoço (ossos maxilares, ATM, glândulas salivares). Inspeção intrabucal: Lábios, mucosa jugal, língua, assoalho de boca, palato, dentes, periodonto, etc. A sequência vai ser começar afastando o lábio, puxa, inspeciona e vê como está; Em seguida vai vê o rebordo alveolar afastando a bochecha; O palato duro pedindo que o paciente abra a boca; A língua pedindo para o paciente por para fora, manuseando a com o auxilio de uma gaze etc; Assoalho bucal pedindo que o paciente levante a língua; O palato mole pedindo que o paciente abra a boca; Olha dentes e gengivas. Avaliação dos sinais vitais: Conduta que mostra ao paciente que as mínimas precauções estão sendo tomadas para a sua segurança, valorizando a relação de confiança no profissional. Afere o pulso arterial vendo se o paciente sente alguma palpitação no coração. Ele pode ser avaliado por qualquer artéria acessível porem as mais comuns são a carótia, a radial (no ventre do pulso, a mais usada) e a braquial (linha mediana da fossa antecubital), a femural. Deve ser avaliado três indicadores que são a qualidade, o ritmo e a frequência. Vê a frequência respiratória, sem avisar ao paciente para que ele não a modifique. Ela é a contagem de respirações do individuo por 60 segundos, vai observar a dificuldade de respirar e possíveis chiados. A média varia de 16 a 18 respirações/minuto. Afere a pressão arterial, sempre, antes de qualquer procedimento, mais de uma vez se for preciso pois até mesmo o instrumental pode causar algum tipo de estresse no paciente e aumenta-la. Se ela estiver até 14x9 da para fazer o tratamento, depois disso só se controlar antes. A hipertensão arterial é classificada em ASA, a ASA I (Normal) a máxima deve ser inferior a 130 e a mínima inferior a 80 o ASA I (Normal limite) a máx vai de 130 a 140 e a Min 80 a 90, o ASA II (Leve) a máx vai de 140 a 160 e a mín vai de 90 a 105, o ASA III (Moderada) a máx vai de 160 a 170, o ASA IV (Grave) a máx vai de 170 a 190 e mín vai de 115 a 125. A hipertensão maligna é maior que 190 de máxima e/ou 125 mm de HG de mínima: Risco de vida é eminente. Mede a temperatura do paciente, se estiver alterada (estado febril) deve se evitar o atendimento por esta ser um sinal inespecífico porém é um sinal de imunidade baixa, assim só faz o atendimento em casos de urgência. Vai ver se as condições desses sinais vitais impedem ou não de fazer os procedimentos, além de avaliar se o paciente desmaia com frequência pois isso pode ser um sinal de algum problema vital. Exames complementares: Para ver se a polpa ainda está viva, se tiver ok faz uma restauração, tratamento da pulpite reversível etc ou se não somente um tratamento endodôntico para resolver ou até uma extração. Pode ser feito o mecânico onde sem anestesia passa a broca no dente e vê se o paciente vai sentir algo. O elétrico onde o dente é submetido a pequenas correntes elétricas e é o menos usado. O térmico que é o mais usado e ele pega um spray gelado que atinge -50 graus e coloca no dente caso a polpa ainda esteja vital o paciente sente um salto de dor e vai diminuindo a dor. : Faz um bloqueio anestésico sistemático. É contraditório e gera duvidas e questionamentos como se faz na mandíbula e na maxila, se atinge dentes individuais. A dor é interrompida ou cessa quando dente algógeno é anestesiado. É indicada para dor intensa e referida. Vai ver cistos, dentes supranumerários, ela vai determinar a cirurgia e proporcionar o planejamento, sem o Raio X não da para fazer uma cirurgia. Pode ser feito através de várias técnicas como a periapical, a bite-wing, a oclusal e as extra orais que será escolhida a depender do que quer visualizar, que cirurgia vai fazer etc. É feito quais forem necessárias, mesmo que utilize mais de uma para que tenha uma melhor visualização do local, como pode pedir até uma tomografia em casos mais agravante com suspeita de tumor ou se vai fazer um implante porém é pouco pedida devido ao custo dela. É feita em casos em que a lesão gere suspeita de diagnostico ou em casos que é um cisto ou um tumor ou uma lesão fundamental que se torna necessário fazer para saber se é maligno ou benigno. Pode ser feita de forma excecional quando retira toda a lesão ou incisional onde retira parte dela. : Pode pedir o hemograma completo, o coagulograma completo pois a depender do nível pode prejudicar a cicatrização (e em casos dela está debilitada pelo motivo do paciente usar AS pede ao medico se ele pode ficar sem tomar por 7 dias). Pedido muitas vezes em pacientes diabéticos descompensados que podem tentar mentir por saber que se não estiver controlado não vai fazer a cirurgia, o diabético pede a hemoglobina glicosilada para saber como foi os últimos 3 meses vendo assim como é se está mesmo controlada ou não, se da para fazer a cirurgia ou não. Vê a bioquímica que pode influenciar no sistema hepático, renal, cardíaco etc. Assim pode se concluir a importância de uma boa anamnese, de bons exames complementares e principalmente de uma classificação correta e segura do paciente para poder planejar, saber os riscos cirúrgicos do paciente e vê se pode ou não fazer a cirurgia. Princípios de técnicas cirúrgicas São princípios, conceitos básicos usados na medicina e na odontologia. O desenvolvimento do diagnóstico cirúrgico: A maioria das decisões importantes relacionadas com o procedimento cirúrgico é tomada bem antes de iniciar o procedimento, tudo vai começar no planejamento cirúrgico, e nas decisões tomadas previamente, e com a administração de qualquer anestésico. Visibilidade. Acesso apropriado, fazendo a abertura de tamanho adequado para vê o local direito. Iluminação suficiente, tomando cuidado com o refletor, seu foco, ele deve está de modo propicio para uma boa visualização. Campo cirúrgico livre de sangue e fluidos. Auxilio adequado, o auxiliar trabalha de maneira efetiva e tem que fazer de forma ágil e eficiente. Para se fazer a cirurgia vai seguir basicamente a diérese e a síntese (é a sutura). É a quebra da integridade tecidual, ou seja, vai fazer uma incisão ou uma divisão para assim separar, cortar aquele tecido e ai ao fazer isso perde a integridade tecidual para que assim possamos chegar na estrutura de interesse cirúrgico que é o que queremos visualizar para trabalhar seja um osso, uma patologia, um dente. Com isso sabese que vai fazer a quebra dessa integridade que pode ser por incisão ou divulssão (descolamento, deslocamento). É feita com: Cabo de bisturi, de número 3. Tem o número 3 e o numero 4 mas o que vamos utilizar é o 3 pois o 4 é para lâminas maiores. A empunhadura pode ser por forma de faca (reta) ou de caneta, na cavidade bucal só tem como utilizar a forma de caneta. Lâmina de bisturi, vamos usar as menores como a 15 (parece uma faca), a 11 (parece uma espada) e a 12 que é curvada e ainda a 15c (uma ainda menor que a 15). Normalmente não pede a 11 pois sua ponta ativa é maior, sendo mais perigosa e é usada mais em pulsão de um abcesso. A 12 é curvada e sua parte cortante é a interna não a externa, muito usada no túber da maxila evitando que tenha que curvar o cabo, também é bem usada na região de retro molar. A 15 é a mais utilizada, é uma mais universal se adaptando bem a vários casos. Tesoura, corta fazendo a quebra da integridade. Tem a Metzenbau que é a mais pedida por ser romba na ponta e assim evita que corte muscosa sem necessidade etc sendo muito melhor em relação a Iris nesses casos. Tem a Dean também que é curvada, tem uma ponta bem fina sendo bem interessante para fazer um corte bem delicado em musculo etc, porém ela é muito cara. A lâmina deve está bem afiada (pois assim consegue fazer um corte preciso, contínua evitando que tenha cicatrizes, quando ela não está afiada tem que fazer força e o corte não sai preciso, contínuo) e ser de tamanho e forma apropriada. O corte deve ser firme e continuo apoiando em osso. A lâmina vai entrar e apoiar em osso, no seu periósteo (se lacerar o periósteo tem um sangramento bem maior, por isso ele deve ser deslocado de maneira correta, tomando os cuidaos necessários) e ai faz o corte até onde quer, ela entra e vai até o local que quer (entra e desliza, puxa para o local que quer). Incisão que entra em 45 graus dando o inicio do limite do corte e termina em 90 graus para da o termino do corte evitando assim que se faça cortes desnecessários e favorecendo assim a cicatrização. Uma única incisão em toda área de interesse evitando incisões secundárias para assim favorecer a cicatrização, evitando tecido cicatrial. Deve começar e terminar onde quer. Deslocamento total do periósteo. Sem deixar nenhum resíduo, quando chega no osso vai cortar mucosa e deslocar periósteo evitando sangramento maiores. Se cortar além dele vai ter sangramento grandes, maiores do que queremos, prejudicando a cirurgia. Corte contínuo. Não é porque tem curvas que não deve ser contínuo, deve fazer um corte só, pois todo lugar que se faz pequenas quinas vai ter cicatrização pior. É feita uma incisão mais baixa para ampliar o tecido, para conseguir subir mais o tecido. Vai da um maior espaço para ser trabalhado. A base do retalho deve ser o dobro da incisão relaxante, devido a irrigação, a base vai ficar maior que o ápice. Por isso em superiores as incisões relaxantes são divergentes e em inferiores são convergentes. Desenho do retalho: É feito da forma relaxante, podendo levantar todo tecido que fica preso só pela base. Suprimento sanguíneo. Quando a base é maior, chegando assim mais sangue. Deve se levar em consideração de como e por onde vai chegar a nutrição do retalho. Integridade tecidual. Sem ela vai forçar o tecido rasgando o tecido e tendo uma cicatrização ruim. Visibilidade do campo operatório. Ampliando a área que se quer trabalhar. Versatilidade de amplitude. Consegue um tecido mais solto, mais amplo sem que force o tecido de trabalho. Devemos sempre trabalhar sobre tecido ósseo sadio. Só assim pode evitar decência da sutura que é quando o tecido desce por não está sustentado por osso, ele pode necrosar, sangrar, trazendo assim complicações. Ela deve SEMPRE terminar sobre tecido ósseo sadio. A área de interesse deve sempre ficar centralizada ao retalho. Principalmente se for trabalhada em osso, se vai chegar a toca-lo. Deve se planejar onde vai fazer a incisão para essa ser feita no melhor lugar e evitar que seu termino fique em um lugar que não favoreça a cicatrização. Sulcular. É feita entrando no sulco gengival, bistui entra em pé, corta, tira a papila, deslocando a partir da gengiva livre, é ela que da o limite, vai entrando e descolando. Partchs ou semi lunar. É muito utilizada para apisecsomia, faz uma incisão semi lunar e ai descola o tecido. Deve se tomar cuidado ao fazer pois se o paciente tiver sorriso gengival alto pode fazer uma linha esbranquiçada, cauterizada na região que cortou. Na região mais de dente anterior e é feita mais em dentes unitários. Wassmund. Faz um trapézio, ela é trapezoide é uma modificação de Partchs. Faz uma incisão com duas relaxantes para fugir da papila, da gengiva livre, para evitar retrações gengivais principalmente em pacientes que usam próteses unitárias. Neumann. É uma intrassucular com uma relaxante. Geralmente faz a incisão relaxante antes da papila para preserva-la, não desloca-la. Novak-Peter. É uma variação da Neumann sendo uma incisão intrassucular com duas relaxantes. Envelope. Mais usada em cirurgia de terceiro molar, vai reto entrando na região retro molar e contorna tirando a papila do primeiro molar. Avellanall. Mais para terceiro molar, é uma incisão no retro molar, e em vez de tirar a papila faz uma relaxante mantém assim a papila. Palatina. Incisão intrassucular no palato. Não se pode fazer incisão relaxante em partes mais posteriores do palato pois lá passa a artéria palatina maior e a veia palatina maior e ai ao fazer pode atingir ela. Em partes mais anterior pode até fazer uma incisão relaxante porém o certo e melhor é que se amplie a incisão e faça ela maior para poder trabalhar melhor. É a perda da integridade feita através de planos de clivagem, não vai cortar, é feita afastando o local (entra com a pinça fechada e abre) por passar estruturas nobres no local como vasos etc. Assim vai entrar com a tesoura como a de Metesenbau que é de ponta romba ou a Mosquito e ai abre afastando o local evitando assim que toque, atinja estruturas nobres. Faz com tesoura sendo que sua empunhadura é com polegar e o anelar. Tendo um controle maior da tesoura. A técnica é entrar com ela fechada e ai abre separando as estruturas. Por exemplo é feita em região do ângulo da mandíbula pois ai passa a artéria facial. O instrumental além da caneta é o descolador de Bolt que é o mais pedido para usar. O descolador serve para separar o retalho por completo. Por exemplo retalho muco-periodontal. E para fazer Sindesmotomia para fazer o deslocamento da articulação com o osso, rompendo o ligamento periodontal, para fazer usa o descolador de Bolt ou o Sindesmótomo (que só serve para isso). É a remoção de uma porção ou o todo de uma lesão/região exemplo uma extração, uma biópsia. A osteotomia é um tipo de exérese pois ela é uma retirada de osso e pode fazer por instrumentos rotatórios que são as brocas (tomar cuidado com quanto tempo a caneta vai ficar no osso pois quanto mais fica mais chances tem de necrosar, deve ir fazendo pincelando o osso, não pode ir de vez, ir removendo aos poucos) ou manuais que são o martelo (mais usado em mandíbula) e o cinzel (tem o reto, a goiva e o ângulado, mais usado na maxila que é mais friável) porém esses materiais manuais quase não são mais utilizados. Existe o alveolotómo ou goiva que são usados para remover o osso, regularizar o rebordo, remover o septo interdental, as espículas. A lima para osso é usada para remover osso, tendo ponta ativa só em um sentido por isso é curva para conseguir entrar e sair com ela, ai vai manuseando para poder ir removendo. As curetas de Lucas para curetar tecido patológico, remover espirula, tirar cálculo, fazer curetagem de osso, raspagem de um osso mais friável/ remanescente.Para fazer a osteotomia deve se levar em consideração alguns fatores como a quantidade de osso para assim fazer um acesso adequado, maior ou menor; Deve se pensar sempre na irrigação pois a broca esquenta e se não irrigar o osso provavelmente vai necrosar e ai pode causar uma osteomieliteetc, essa irrigação deve ser com soro, não pode usar a água da torneira; Deve tomar cuidado com as espiculas (são as pontinhas de osso que vão ficar, quando fica irregular tem essas pontas) e as epirulas (ao passar a broca e ir removendo vai ficar um pozinho, que seria um residual de osso chamado de espirula). A espirula deve ser removido por irrigação e aspiração e deve ser removido pois pode necrosar por não ter irrigação; E as espiculas tem que remover pois essa ponte pode rasgar o retalho ficando sem sutura e ai o osso fica exposto e esse osso pode necrosar, gerar sangramento da mucosa; A alvusão que é a remoção do dente também é um tipo de excerese. A exodontia é um tipo de exérese e pode ser feita com fórceps, extratores, pinças. É o controle da hemorragia, são métodos/técnicas que vão ser utilizados para controlar a hemorragia. Existem fatores predisponentes para o paciente ter hemorragia como alterações hematológicas como a hemofilia, deficiência de ácido; Uso de anticoagulantes como o AS tendo que tomar medidas antes de fazer a cirurgia; Disturbios sistêmicos; Técnica cirúrgica inadequada, acabou atingindo vasos, atérias e causando o sangramento indesejado. Quanto a origem da hemorragia tem que é arterial vai ser pulsante, quando for venoso é difusa e capilar vai ser bem pouco e fino. Quanto o momento da ocorrência pode ser transoperatório que é durante a operação e pós operatório que é pós a cirurgia que pode ser imediata logo que termina a cirurgia ou mediata ou tardia que vem no outro dia etc. Quanto a forma pode ser difuso não da para ver de onde ta vindo e localizado da para vê a árteria, a veia jorrando o sangue. Como pode ser no osso, e quando não da para localizar dentro do alvéolo. O melhor tratamento para controle da hemorragia é a prevenção para isso tem que ter uma cirurgia atraumática, remover as espiculas, os restos necróticos para que não haja uma complicação e uma hemorragia nesse local. Porém existem casos que depois que foi gerado o sangramento pode se usar técnicas locais que é a pressão, a compressão do local e pode ser manual, por sutura (e ai fecha e forma o coágulo) ou tamponamento com gaze e existem técnicas sistêmicas que vão ajudar na via intrínseca da coagulação. Frio. Usado externamente e ai faz uma vasoconstricção diminuindo o sangramento. Pinçamento. Com a pinça hemostática ou mosquito, vai e pinça a artéria que está pulçando, faz o esmagamento da artéria e ai gera a cascata de coagulação e 3 a 5 min depois já teve a coagulação e pode tirar. Eletrocauterização. Faz com o bisturi elétrico, queima ou tampa a saída da artéria. Ligadura. Faz em artéria de grande calibre, vai amarrar as artérias, pinça de um lado e de outro e ai no meio não sai mais sangue e ai pode cortar pois está pinçada e ai amarra com fio de sutura e pode tirar a pinça, faz em artérias grandes que lesionamos como a facial. Esmagamento. Como um sangramento difuso que vem do osso, aperta, esmaga o local para fazer que pare Pode usar substâncias hemostáticas: Cera para osso. Como uma massinha de modelar e ai coloca onde ta sangrando o osso tampando lugar do osso e ai para o sangramento. Esponja de fibrina como a Gelfoan. Vai estimular a formação do coágulo pela liberação de fibrina. Hemostásticos como a Surgicel, e a Aristal. É em pó e ai coloca no lugar que está tendo o sangramento anbudante. Os meios sistêmicos são através de medicações como: Ipsilon. Transamin. É intramuscular, um ácido feito através do sangue. Kanakion. Que vai da uma carga de vitamina K no paciente. São medicações injetáveis que vão ajudar a via intrínseca da coagulação. E em questão hospitalar tem o sangue e o plasma. Síntese Síntese é a sutura. Tem função de manter unidos o retalho por suas bordas, melhorando a cicatrização, ou seja, ele pega o ‘’espaço’’ que estava aberto, os une na intenção de melhorar o processo fisiológico da sutura, fazer com que ela tenha uma cicatrização de primeira intenção. Contribuir para uma homeostasia. Formação e manutenção do coágulo. Evitar espaços vazios entre os tecidos, reduzindo a instalação de exsudatos e sequelas infecciosas. Unir e aproximar as bordas da ferida deixando os imóveis para melhorar a cicatrização, a cicatriz. Quanto mais próximo possível é melhor para fazer a cicatrização mais adequada, propicia. O processo fisiológico de cicatrização tem a abertura da ferida, lesão tecidual, ruptura de vasos, acontece a liberação de mediadores químicos gerando uma vasoconstricção, a vasoconstricção leva uma lesão no endotélio do vaso a presença de plaquetas que vão se acumular na parede do vaso e fazer a coagulação. Vai formar o tampão primário de coagulação depois as plaquetas utilizam as fibrinas fomando o trombo fibrinoítico que junto com os eritrócitos vão tampar o vaso e impedir a hemorragia e fazendo com que a cicatrização ocorra. Fase da inflamação. Fase de granulação com depósito de matriz extracelular. Remodelação tecidual. Depois da lesão vai ter Diapedese a passagem das células pela parede dos vasos, primeiro os neutrofilso e vão la fazer o processo de cicatrização, se livrando das células mortas e depois faz o processo de cicatrização. Quanto mais próximo for feita a sutura da borda da ferida, quanto mais compactada melhor serão essas fases de cicatrização. Quando tem cicatrização por primeira intenção é por aproximação, pois os tecidos ficaram pertos, teve proximidade das bordas da ferida, a sutura é para tentar ter essa intenção gerando uma melhor cicatrização e cicatriz. Quando tem por segunda intenção tem perda de tecido vai ter cicatriz, não teve aproximação. Vai formar a crosta do tecido que é o cascão que é o coágulo desidratado, tem a angiogenese que é a formação de novos vasos, presença celular, de neutrófilos na parede e ai vai tendo proliferação do tecido, mitose e ai o tecido de cicatrização levando de 3 a 7. Na segunda intenção tem todo esse processo, mas é formado um tecido de granulação, formação de um tecido diferente naquele meio. Na primeira intenção, o processo ocorre subjacente a lesão, não tem formação do ‘’cascão’’. Se tira o ponto em 7 dias pois o processo fisiológico de cicatrização que vai acontecer nas camadas subjacentes a sutura demora em média esse tempo. Assim em praticamente uma semana o tecido já está todo reconstruído. Segunda intenção pode ter exsudato o que piora ainda mais a cicatrização e deixa marcas. Primeira intenção seria a ideal. No alvéolo não consegue fechar a lesão e ai a borda da ferida fica aberta tendo cicatrização de segunda intenção, ele é suturado para manter o coagulo lá dentro e ajudar o tecido cicatricial que está se formando para formar o coágulo. Agulha. A utilizada na odontologia para sutura é uma agulha circular, oval pois só assim consegue atravessar para o outro lado pois nosso tecido não é plano e sim tridimensional. Existem as traumáticas não vem com o fio acoplado, tem que colocar o fio na agulha tendo assim diâmetros diferentes e maior causando mais danos ao tecido, o dilacerando mais e as atraumáticas são as agulhas que já vem com o fio acoplado a sua ponta, tendo um diâmetro só e dilacerando menos o tecido. Existem vários tamanhos de agulha 3/8 ½ e 5/8 entre outros variando de marcas e fabricas, mas a ideal para odontologia é a de ½ por ter seu tamanho menor. Tipos de agulha tem a triangular e a redonda, a triangular tem de dois tipos que é o triangulo para baixo e o triângulo para cima, a que usamos mais é a triangular de triangulopara baixo evitando cortes desnecessários, a circular é usada mais em sutura internas, em estruturas mais perfurantes pois ela não é cortante e sim perfurante. Porta agulha. Tem 3 tipos o MayoHeag, o Matie e o Castritioviesa. Tem a mesma função de prender a agulha e passar pelo tecido, o que mais usa é o Mayo, já o Castritioviesa é bem delicado usado mais em enxertos, periodontia. O porta agulha tem uma parte que tem uma vidia (não tem interrupções, só a sua parte plana ou serrilhada para pegar melhor) e uma parte que tem tipo uma cavidade (tipo uma goiva) que serve para agulha não ficar solta, não correr e ficar rodando dentro do porta agulha. O MayoHegar tem que segurar com o polegar e o anelar fazendo a sutura com os dedos, o Matie é menos usado pois o dente as vezes prende na luva nessa sutura com a mão, o Castioviesa é bem mais deligado, tem curvo, reto e com apenas um dedo consegue fazer uma sutura mais delicada, mais fina. Pinça de tecido. É usado em retalho, para segura-lo. Tem com dente, a lisa e a serrilhada, a o com dente é usado mais para segurar tecido, para assim fixa-lo melhor e não esmaga-lo na hora de pegar o que dificultaria a cicatrização, e a lisa é usada para os fios de sutura, manusea-loetc já a serrilhada não pede pois é pouco usada Tesoura. Tema íris de ponta fina e a Metesenbau que tem ponta romba. Recomenda-se que se use a de ponta romba na hora de fazer a sutura no ato cirúrgico, para corta-la para assim não dilacerar o tecido e a ponta íris para retirar a sutura, os pontos. Tem também a tesoura para sutura que passa por baixo d fio e consegue corta-lo de melhor maneira, tirando fios mais aproximados, é usada para remover e no ato da cirurgia por ser romba também. Fios de sutura. Alguns explos são o de aço, seda, nylon, prolipropileno, catigure simples, algodão, catigure composto etc. São divididos quanto a origem, absorção, números de filamentos. A depender do local, da lesão vai ter uma indicação para cada. Quanto a origem pode ser mineral como o aço, animal como a seda ou a tripa do porco, sintético como o PCG ou misto que é uma mistura do animal como o sintético e tem como exemplo o PCGA. Quanto a absorção dos fios de sutura ele pode ser absorvíveis usados mais em suturas internas mas também usa em casos especiais como na mucosa de pacientes especiais eles são absorvidos pelo corpo e tem como exemplo o Catigum que é biológico feito do intestino delgado de ovelha ou porcos tem os cromados que demoram mais para ser absorvido em média dias e os simples/não cromados que são absorvidos mais rápido em média 20 dias, outro exemplo são o de polilactinico que é sintético, é o vicryl indicado para cirurgias internas e maiores sendo absorvido em até 60 dias; E os inabsorvíveis que não são absorvidos pelo corpo e tem que ser retirados e são usados em suturas externas como a pele (nesse caso não usa interno pois ele pode se soltar antes da cicatrização da pele abrindo a ferida e prejudicando). Como exemplo de fios de suturas inabsorviveis tem o seda que é um filamento proteico obtido do fio da seda tem como vantagens ser barato, de fácil manuseio e de nó firme além te ter boa plasticidade e tem como desvantagem tem o acúmulo de placa não sendo usados em enxertos por exemplo que vai demorar mais de retirar os pontos; O nylon que tem menor resistência que o seda, também é não irritante, dá menor reação tecidual porém tem como desvantagem o difícil manuseio a perda da resistência e não produz um nó firme; O poliéster é sintético multifilamentar, é resistente com durabilidade grande ficando mais tempo na cavidade, tem como desvantagem precisar de 5 nós para ficar estável na cavidade, ficando um nó grosso não sendo indicado para a cavidade bucal; O algodão que é multifilamentado, maleável, agradável ao tato, produz um nó forte porém requer no mínimo 3 para ficar assim, é utilizado muito pouco por acumular muita placa. Normalmente em odontologia usa mais a seda ou o nylon. Quanto ao número de filamentos ele pode ser monofilamentar que tem um filamento só exemplo o nylon e pode ser multifilamentado com vários filamentos e por isso absorve mais placa exemplo algodão e seda. Resistência a tração do fio de sutura é a capacidade de resistir a quebra do fio, está ligado diretamente ao diâmetro do fio, assim os atraumáticos tem maior resistência, a capacidade de resistir a quebra do fio, entende-se que os monofilamentados tem mais resistência que os multifilamentados assim o nylon é mais resistente que o fio de seda. Plasticidade do fio de sutura é a capacidade de se manter pela nova forma após tracionado, o nylon depois que dá o nó ele volta para sua forma normal, a seda depois que dá o nó se mantém ali pois a plasticidade do nylon é maior. Os multifilamentados tem melhor plasticidade que o monofilamentado pois eles conseguem se manter mais podendo ser feito só dois nós e conseguir fechar bem. Diâmetro do fio. Os fios tem o 6.0; 5.0; 4.0; 3.0; 2.0; 1.0; 0; 1; 2 sendo que o dois é o maior em diâmetro e o 6.0 é o menor. Normalmente o que utilizamos é o 4.0 ou o 3.0 ou ainda o 5.0 para se fazer um enxerto de gengiva que é bem fininho, o 6.0 é difícil de se trabalhar por ser muito pequeno sendo usado mais em oftalmologia, o 1 e o 2 é usado mais em ortopedia por ser um tecido bem forte, tem mais força de elasticidade. O fio de mineral como o aço é usado para osso. A cola Dermabond é usasdo muito para pele, como em cirurgias plásticas, evita que tenha que se dá o ponto e fazer uma lesão no tecido, ela tem o mesmo princípio que a superbond, passa ela ela vai colar coloca o esparadrapo e pronto. Técnicas de sutura: Simples. Pega o fio, entra de fora para dentro do tecido e sai de dentro para fora do tecido. É a passagem da agulha pela superfície interna do retalho. Pega agulha entra com ela pelo meio depois pega a agulha e sai com ela de dentro para fora ai sai do outro lado e da o nó. Passa por dentro até o outro lado, puxa a agulha passa do outro lado e da o nó. O nó é dado deixando um resto de fio, pega com o porta agulha, segura o fio e passa 2 vezes no porta agulha, ele fica enrolada, vai la e segura na outra ponta e puxa a linha enrolada no porta agulha e da o nó. Pode da na intrapapilar, na mucosa, uma relaxante etc. Contínua. Faz quando tem um retalho grande, retilínea e adequa que está na mesma posição. Faz uma simples, passa de um lado para o outro, nem muito distante, nem muito perto até onde quer e ai termina com o outro simples. A vantagem é poder compreender todo o retalho, minimizando a utilização de pontos simples, faz na posição exata do retalho, mantendo o posicionamento e tensão desse retalho. A desvantagem é se a sutura se rompe todo o retalho pois só tem um nó no início e no final. Passa sempre pelo lado que começou e normalmente começa a fazer pela vestibular. É usado em cirurgia ortognática por exemplo. Contínua festonada. É uma contínua com uma suspensão, fica em suspensão, da um suporte maior, vai fazendo entrando e puxando. Faz o contínuo e vai fazendo o contínuo, e ai passa o fio por dentro antes de apertar e ai no momento que for puxar para entrar do outro lado forma essa linha em cima, fica a suspensão favorecendo o suporte. Colchoeiro simples. É um U, vai entrar com o fio por um lado, sai do outro, entra por esse lado que começou e sai no que finalizou o outro. Entra com ele mais baixo e sai do outro lado, volta pelo mesmo lado do tecido com ele um pouco mais alto e sai pelo outro lado novamente, fazendo um U. Vai com ele por baixo e volta por ele mesmo mais alto. Da um suporte maior ao tecido pois no momento que vai e volta por ele mesmo ao puxar ta puxando todo o tecido. É usado em implante, em enxerto. Pode ser feito um U na horizontal em que entra de um lado e volta pelo outro ou pode serum U pela vertical que entra e sai pelo mesmo lado. O Colchoeiro contínuo faz entrando e saindo pelo mesmo lado, vai indo e voltando, e vai indo até o final, faz do outro lado e dá o nó, muito usado quando tem uma membrana para prender, o simples vai e volta pelo mesmo lado, o colchoeiro vai realmente como se estivesse costurando indo e voltando por lados diferentes. Em X. Utilizamos pouco, ele vai pressionar o alvéolo, para segurar o coágulo. O interno entra em vestibular sai pelo outro lado, entra na vestibular novamente e sai do outro lado e dá o nó; Vai entrar de fora para o meio, sai e entra de novo pelo outro lado cruzando a ferida e ai da o nó; Cruza dentro do alvéolo. O externo entra pela vestibular sai sem cruzar, entra na vestibular novamente sai e ai cruza só na hora de fazer o nó; Entra pelo um lado, sai do outro e entra depois novamente. O interno deixa o alvéolo mais palpitado, com o coágulo mais preso dentro que o externo mais o externo acumula menos placa. O interno puxa a papila ideal, a vestibular com a lingual já o externo cruza o que ajuda a fechar o alvéolo, puxa as papilas se cruzando. Ele é importante nos alvéolos pois eles não fecham e dessa froma vai prender mais o coágulo. A manobra de Sharpei é tentar aproximar o máximo possível do alvéolo, aperta ele para aproximar o máximo possível e assim para prender mais o alvéolo. Prescrição medicamentosa em Odontologia Independente da especialidade em Odontologia, o conhecimento da ação e eficácia de cada medicação que será prescrita, é de fundamental importância. Procedimentos odontológicos, apresentam grau variável de complexidade e, consequentemente, de sintomatologia dolorosa, a sintomatologia vai depender se são procedimentos mais simples ou mais complexos. Além disso, pessoas apresentam diferentes limiares de dor, assim o mesmo procedimento pode gerar dor em algumas pessoas e em outras não, deve se observar também o grau de ansiedade (medo) pois essa também vai influenciar na dor que o paciente vai sentir. Procedimentos mais simples não necessitam, em sua grande maioria dos casos, medicação mais complexa. Normalmente nesses casos só vão precisar da anestésica. Em cirurgias e procedimentos mais complexos, a condição dolorosa pode apresentar-se elevada devido ao maior trauma tecidual. Nesses casos, fazem-se necessários medicações mais intensas para minimizar a hiperalgesia, ou seja vai precisar de analgésicos, anti-inflamatório e em alguns casos até antibiótico. O bom senso deve ser usado na hora de prescrever medicamentos, não deve se passar medicamentos desnecessários fazendo assim o uso racional de medicamentos. Porém quando se tiver duvida é importante atrelar a anamnese com o procedimento, tentar observar o limiar de dor, acompanhar o paciente e assim decidir sobre o que passar. Um exemplo é em casos de uma simples raspagem não sendo necessário entrar com medicamento, porém se é um caso que tem indícios de uma imunidade baixa tem que entrar com um medicamento, para assim evitar futuros danos, dai a importância de se atrelar a anamnese. Já em casos de uma extração de terceiro molar incluso por exemplo onde o grau de complexidade será grande e a pessoa vai ficar mais sujeita a ter dor, infecção, inflamação deve se entrar com antibióticos. Segundo a OMS, existe o uso racional quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade. Já o uso irracional seria a pessoa tomar muito medicamento, ser como uma ‘’bomba de medicação dentro de sí’’, toma em grande quantidade e grande variedade e muitas vezes sem necessidade. Somente 50% dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos, ou seja, tomam pelo tempo certo, por isso cresce constantemente a resistência da maioria dos microrganismos causadores de enfermidades infecciosas prevalentes pois o fato de só essa pequena porcentagem tomar pelo tempo certo vai gerar resistência, dai surge uma das importâncias de se orientar bem o paciente. 50-70% das consultas médicas geram prescrição medicamentosa, e muitas vezes essa prescrição é sem o uso racional. 50% de todos os medicamentos que são prescritos, vão ser dispensados ou usados inadequadamente. Nos deixando claro mais uma vez a importância de se orientar bem e seguir uma indicação racional. 75% das prescrições com antibióticos são errôneas. Ou seja, receita os antibióticos errados, sem ser o mais específico para aquela doença etc como em casos de pericoronarite deve se usar mais a periclamicina não a amoxilina. Assim para se indicar o uso racional de medicamentos deve se seguir/observar os seguintes aspectos: Indicação apropriada. Esquema de administração adequado. Paciente em condições de receber o tratamento proposto. Ausência de contra-indicações e menor possibilidade de efeitos adversos. Dispensação correta, incluindo informação adequada para o paciente. Acompanhamento do paciente. Em especial no dia seguinte do procedimento para observar se deve acrescentar ou retirar alguma medicação. Vai depender do primeiro procedimento em qualquer atendimento odontológico, da anamnese do paciente. A medicação sistêmica assume papel importante na sedação da dor pelo controle da reação inflamatória; Pelo combate e, principalmente, na prevenção de infecções usando antibióticos; Redução da ansiedade e tensão do paciente por meio dos ansiolíticos. Montagem de um protocolo a partir de um levantamento dos medicamentos que melhor atuem no pré e pós-operatórios dos diversos procedimentos, sejam eles menos invasivos ou mais invasivos, como cirurgias, tentando padronizar o uso indiscriminado, até o momento, destes medicamentos. Não de trata de ‘’livro de bolso’’ onde passa sempre a mesma coisa, sem ao menos avaliar cada caso, cada pessoa, mas sim fazer prescrições baseadas em bom senso quanto à complexidade, conhecimento teórico e aplicabilidade na prática clínica. Antibiótico. O antibiótico ideal deve apresentar as seguintes características: o Ter ação antimicrobiana seletiva. o Ser bactericida e não somente bacteriostático. o Atuar em líquidos orgânicos e exsudatos não chegando a ser destruídos por enzimas dos tecidos. o Não perturbar as defesas orgânicas do hospedeiro nas doses utilizada. o Ter bom índice terapêutico que seria quanto maior dose máxima tolerada e menor dose mínima curativa sendo quanto mais for, melhor é o antibiótico. o Ter pequenos efeitos adversos. o Não desenvolver resistência dos microrganismos sensíveis. o Ter absorção, destino e excreção que dêem rapidamente níveis bactericidas, e estes devem ser mantidos por um bom período. o Ser administrado por todas as vias. o Ser fabricado em grandes quantidades e com preços acessíveis. Porém logicamente, não existe até hoje um antibiótico ideal, apenas produtos que preenchem parte dos requisitos citados acima. Deve ser prescrito em casos de risco de infecção. A depender do caso deve se fazer antibioticoterapia profilática. A terapêutica e qual antibiótico vai ser administrado vai depender de cada caso, de qual procedimento foi feito, do que quer eliminar e do paciente. o Antibióticoterapia profilática. Alguns princípios devem ser analisados para se preconizar uma antibioticoterapia evitando-se uma endocardite bacteriana, esses princípios vão ser a categoria do procedimento a ser realizado e a condição clínica e sistêmica do paciente como por exemplo um procedimento de raspagem mais excessiva e profunda em pacientes com problema de coração deve se fazer a antibioticoterapia. Essa antibioticoterapia tem como objetivo de prevenir uma infecção por um agente conhecido ou fortementesuspeito, em um paciente que se encontre em risco de contraí-la como a endocardite bacteriana, e através dessa vamos ter um maior controle. Deve se classificar os pacientes em condição clínica e seu risco para assim saber se deve usar a profilática ou não; O alto risco seriam pacientes com próteses valvares, endocardite bacteriana prévia, cardiopatia congênita cianótica, shunts pulmonares sistêmicos; O risco moderado serão os pacientes com cardiopatias congênitas não cianóticas, doença reumática com disfunção valvar; O de baixo risco são pacientes com marcapasso implantado, defeito de septo ventricular, doenças reumáticas sem disfunção valvar, sopro cardíaco fisiológico. o Os antibióticos são sem dúvidas eficazes na prevenção de infecções pós-operatórias. Mais de 150 estudos compararam profilaxia antibiótica com placebo ou outro controle, e ficoi demonstrado em 80% deles que a profilaxia antibiótica proporcionou um benefício significativo. o A profilaxia antibiótica até duas horas antes do procedimento cirúrgico minimiza o risco de infecções pós-operatórias, que têm correlação com a própria cirurgia em si (tipo, extensão e técnica operatória), preparação pré-operatória e o ambiente cirúrgico. o Os princípios básicos da profilaxia antibiótica são: Obtenção de níveis eficazes de antibióticos em dados momentos considerados críticos, ou seja uma concentração de nível alto de antibiótico no organismo do paciente na hora da cirurgia. Curso de cobertura antibiótica limitado ao período trans- operatório, com doses adicionais por até 24-48 horas, o tempo mínimo possível. Não usar como substituto de uma drenagem adequada, nem de uma esterilização correta ou de uma técnica bem executada, ou seja se não tiver esses fatores citados mesmo com a antibióticoterapia não deve se fazer o procedimento. Dosagem e duração adequados, preços acessíveis e droga com menores efeitos colaterais. o Os erros mais comuns na profilaxia antibiótica são a escolha incorreta do antimicrobiano, administração prematura da dose inicial como por exemplo um dia antes em vez de uma hora antes e o prolongamento da terapia além do necessário. o O erro mais sensível, é utilizar um agente inadequado, com largo espectro de ação e por períodos prolongados, aumentando os custos, expondo o paciente a efeitos colaterais e contribuindo para a seleção de microrganismos resistentes ao antimicrobiano. o A profilaxia antibiótica deve ser instituída com doses altas, pelo menos três vezes a dose terapêutica recomendada em esquemas convencionais, a fim de minimizar a difusão para os tecidos contaminados ou sob risco de contaminação. Como por exemplo fazer o uso de 4 comprimidos de amoxilina de 2g. o A Amoxilina é recomendada como droga de escolha em profilaxia antibiótica, e de forma terapêutica, embora tenha a ampicilina e a penicilina V a mesma eficácia contra estreptococos, em função de sua alta absorção e níveis séricos mais elevados e prolongados. Ou seja é a primeira escolha a ser feita. o A Azitromicina fica com sua quantidade normal de um comprimido devido sua alta dosagem. o O Metronidazol é usado em casos mais graves, em casos de bactérias anaeróbicas. o Uma dose simples de amoxicilina de 2g proporciona níveis plasmáticos adequasdos e prolongados, por isso, a segunda dose, administrada seis horas após a dose inicial, foi eliminada, por orientação da American Heart Association e da Australian Dental Association. o A amoxicilina em casos de cirurgias mais sujas, mais complexas como enxerto ósseo e levantamento do assoalho de seio maxilar, em casos de cirurgias com mais de 2 horas de duração, em pacientes imunossuprimidos, em pacientes com alto risco de endocardite deve se usada por no mínimo 5 dias e preconiza se que deve ser continuada a administração por 7 a 10 dias. Analgésico. Vai tentar eliminar a dor. o A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, é uma sensação desagradável relacionada com a lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos deste tipo de danos segundo a associação internacional para estudo da dor. Para entender o que o paciente está sentindo deve se valorizar a descrição dele, pois o tratamento da dor não estar limitado em eliminar a sensação dolorosa, mas sim, dar alívio ao paciente que apresente dor, deve se tentar sentir na pele o que o paciente está sentindo, atribuir escalas de 0 a 10 e tentar entender pois a mesma dor pode da respostas diferentes devido o estresse da pessoa por exemplo. o A dor apresenta 2 componentes a nocecepção ou sensação dolorosa e a reatividade emocional à dor. o A nocicepção é o conjunto das percepções de dor que somos capazes de distinguir. É a atividade do sistema nervoso aferente induzida por estímulos nocivos. Estes estímulos podem ser: Mecânicos: Receptor excitado por impacto, tração, fricção; Exemplo a pancada, o corte, a perfuração e a pressão. Térmica: Termorreceptor excitado ao calor ou frio exemplo as queimaduras. Químicas: Quimiorreceptor excitado pelos mediadores químicos como por exemplo prostaglandinas, bradicininas e tromboxanos. Biológicos: Como as nossas próprias substâncias produzidas. o Os eventos iniciais da dor vão seguir uma escala, um esquema como: O estímulo nocivo como a cárie e a lesão tecidual atinge o organismo. Ocorre a liberação de potássio e síntese de mediadores químicos. Em seguida a interação com nociceptores periféricos e terminações nervosas livres. A dor é deflagrada no local da lesão tecidual. O potencial gerado aciona outras terminações axonais. Tem a liberação de substância P. Ocorre a produção de serotonina e histamina (pelos mastócitos). Devido a vasodilatação que essa sequência da dor gerou. Há a cascata de novos mediadores (PG, Interleucinas e Cicloxigenases). Aumento da área afetada. o Depois dessa hiperalgesia instalada vai ocorrer: Novos potenciais de ação/ terminações nervosas. Área afetada incialmente bem maior e mais sensível. Vai ter rubor, calor. Tem a condução dos estímulos ao SNC. Alodínia que é quando uma área está muito irritada, inflamada e ai só em imaginar em toca-la a pessoa já sente dor. Ocorre uma maior entrada de íons de cálcio nos niceceptores levando ao aumento dos níveis de AMPc (monofosfato de adenosina cíclico). Os analgésicos atuam deprimindo diretamente a ação dos nociceptores, diminuindo a hiperalgesia através do bloqueio da entrada de cálcio e diminuindo os níveis de AMPc nas terminações nervosas. o Para levar o suprimento da dor do paciente serão usados: o o É recomendado que esse tenha analgésico no consultório que ai assim que acabar a cirurgia deve ser dado para o paciente evitando a dor. o A Dipirona é um derivado do pirazolona, tem efeito analgésico/antipirético muito potente. Não possui atividade antiinflamatoria nas doses usuais. Sua absorção é rápida por via oral. Tem metabolização hepática e excreção renal. Seu uso prolongado pode causar hipotensão e nesses casos pode trocar para paracetamol. Algumas marcas comerciais são a Novalgina, Anador. o O paracetamol é derivado do para-aminofenol. Tem efeito analgésico/antipirético. Não possui atividade anti-inflamatória. Sua absorção é rápida via oral. Sua metabolização é no fígado e a excreção é renal. Tem fraca inibição das PGs periféricas ,as excelente no SNC. Algumas marcas comerciais são tylenol, parador, acetofen. o o O analgésico deve ser tomado por um tempo, coloca na receita 2 ou 3 dias por exemplo e depois acompanha o paciente para vê se continua tendo dor ou não para assim saber se mantém o analgésico ou não. o Em tratamentos endodônticos em uma endodontia convencional em que a polpa está viva ou necrosada sem dificuldade de instrumentação, a expectativa de pós-operatórioser com pouco desconforto ou dor leve então se faz a prescrição de analgésico apenas como a dipirona, o paracetamol ou AAS, ele deve ser administrado logo após o atendimento, antes de cessar os efeitos da anestesia local. Em uma endodontia de maior complexidade em que a polpa viva ou necrosada está com dificuldades de instrumentação do SCR (como atresias, curvaturas, calcificações, retratamentosetc), a expectativa do pós-operatório vai ser de um maior desconforto e de uma dor intensa, assim faz a prevenção da hiperalgesia e amplificação da dor e do FLARE-UP (é a agudização de um abscesso crônico que surge horas ou dias depois da intervenção endodôntica, ou principalmente, entre as sessões endodônticas, apesar de todo cuidado ele pode ocorrer pela simples mudança de pressão durante a abertura de uma câmara pulpar de um dente contaminado, a extrusão apical de detritos contaminados, a introdução de novas bactérias no canal radicular, o desequilíbrio da microbiota endodôntica e o aumento do potencial de oxirredução- proliferação de anaeróbicos ele vai se caracterizar por uma dor intensa, às vezes acompanhada de edema, e requer um pronto atendimento), faz a administração de anti-inflamatório ou corticosteroide de ação prolongada como o betametasona ou dexametasona. o O CD uqepretenda prevenir a hiperalgesia, decorrente de intervenções invasivas, deve optar por um antiinflamatórios não esteroides ou peoscorticosteróides, pois inibirá a síntese dos mediadores químicos. Por outro lado se deseja controlar a hiperalgesia instalada, de intensidade leve a moderada, a melhor opção é uma droga que deprima diretamente a atividade dos nociceptores, como faz a dipirona. Antiinflamatório/ Corticosteróides. A resposta inflamatória decorrente de intervenções em procedimentos mais invasivos, como cirurgias, é algo bem evidente. A dor resulta da ação excitatória de mediadores químicos liberados por tecidos lesados ou inflamados. As prostaglandinas e os leucotrienos são os mediadores mais diretamente ligados ao processo de hiperalgesia, ou seja, a sensibilização das terminações nervosas (nociceptores). Esses antiinflamatórios/ Corticosteróides são usados para inibir, ou evitar a inflamação. A inflamação em só vai se dividir em 3 fases: o Aguda: Fase da agressão tecidual e liberação de mediadores químicos pré-formados com consequente vasodilatação ou aumento da permeabilidade capilar. o Resposta imune ou subaguda: Células inflamatórias migram e invadem o sítio lesado. o Crônica: Fase linfocitária de limpeza e reparo da lesão. o A sequência de eventos que ocorre então é a lesão tecidual, ativação da fosfolipase A2 (os corticoides agem ai a bloqueando), liberação de ácido araquidônico que leva a produzir a cicloxigenase COX1 e COX2 (onde os não esteroides vão agir, bloqueando) que leva a produção de prostaglandinas, esse ácido araquidônico leva a produzir lipoxigenase que leva a produção de leucotrienos. o o o Os anti-inflamatórios não estereoidais (AINEs) tem como mecanismo de ação inibir a síntese de prostaglandinas (PG), inibir a COX1 e COX2 ou ambas, impedindo a formação de PG, também antagonizam os receptores das PG, inibem a liberação de histamina dos mastócitos, reduz a permeabilidade capilar, diminuindo o edema e vermelhidão, e inibem a liberação da PGE1 inibindo assim o mecanismo da febre. A classificação atual desses inibidores da cicloxigenases é: Inibidores não seletivos (Inibem COX1 e COX2) como por exemplo a aspirina, o piroxicam, o ibuprofeno e o diclofenaco. Inibidores seletivos (Inibem preferencialmente COX2) como por exemplo a nimesulida (Scaflan) e meloxican. Inibidores específicos (Quase exclusivamente a COX2) como por exemplo a Celecoxib (Celebra), o Etorecoxib (Arcoxia) e o Lumiracoxibe (Prexige) que foram retirados do mercado por trazer muitos danos, malefícios. o Hoje em dia já tem Ibuprofeno de 400 e 600mg. o Assim os exemplos dos não esteroides são: Os Salicilatos como o Ácido Acetil Salicílico (AAS) têm efeito analgésico, antitérmico, anti-inflamatório além de ser um antiadesivoplaquetário (por isso evita em casos de cirurgia por ser anticoagulante), tem absorção rápida por via oral (ácido fraco) no estômago e na porção superior do intestino delgado, a biotransformação ocorre em todos os tecidos principalmente hepática, a excreção é urinária (urina alcalina > eliminação), a marca comercial conhecida é a aspirina. O diclofenaco são derivados do ácido fenilacético, tem o diclofenaco de sódio e de potássio, é rapidamente absorvido por via oral e parenteral atingindo concentração máxima em 10-30 minutos, possui excelente atividade anti-inflamatória, analgésica e antitérmica, em altas doses inibe a agregação plaquetárria, normalmente seu uso causa distúrbios gastrointestinais, as marcas comerciais são o Voltaren, Artren do sódico e o Cetaflan e Probenxil do potássico. O iburofeno é derivado do ácido propiônico. É bem absorvido pelo TGI. Acopla-se às proteínas plasmáticas em 90% dos casos, é extensamente metabolizado pelo fígado, é excretado pelos rins e as marcas comerciais mais comuns são o Motrin e o Alivium. Piroxican é derivado do ácido enólico, é completamente absorvido pelo TGI. Tem meia vida longa, o que permite ser dose única diária. Possui atividade analgésica superior ao Ibuprofeno, porém lenta no ínico, o que desfavorece uso no tratamento da dor odontológica pós-operatória. Inibe agregação plaquetára, promove sangramente GI. Marca comercial conhecida é a FELDENE. o A ação dos corticosteroides vai ser impedir a ativação da fosfolipase A2. o o Os corticosteroides vão: Inibir a fosfolipase A2. Previnir a hiperalgesia. Controlar o edema. Ter menor disponibilidade de ácido araquidônico. Diminuição da síntese dos mediadores químicos. o o Ao pensar Antiinflamatório x Corticosteróide vamos ter que os anti- inflamatórios não esteroidais ou drogas do grupo da aspirina sempre tiveram ampla utilização em todas especialidades médicas e odontológicas, no alívio da dor e inflamação. Porém, os estabelecidos efeitos gastrointestinais e a interferência no processo de coagulação tem levado muitos dentistas a recorrer a drogas inibidoras da fosfolipase A2, como os corticosteroides. Outra coisa é que tanto os sntiinflamatórios não esteroides (AINEs) quanto os corticosteroides podem ser indicados como medicação préee pós-operatórias na intervenções odontológicas, onde há expectativa de resposta inflamatória de maior intensidade, com objetivo de prevenir a dor e o edema. o Segundo Andrade em 2011, os AINES possuem inúmeras desvantagens quando comparado ao emprego de corticosteroides de maior potência e duração de ação, como a betametasona e a dexametasona, dentre elas: Os corticosteroides administrados em dose única ou por tempo restrito, são praticamente desprovidos de efeitos colaterais. Os AINEs em sua maioria não são eficazes em dose única. Os corticosteroides não provocam distúrbios gastrointestinais em dose única ou por tempo restrito. Quando empregados em dose única, os corticosteroides não interferem na coagulação, como a aspirina e os AINEs, não aumentando o risco de hemorragina pós-operatória. Os corticosteroides possuem ação antialérgica evitando assim choques anafiláticos etc. O esquema posológico dos corticoides é muito mais prático e a comprovação clínica é maior que a maioria dos AINEs, não se conhecendo por total os efeitos colaterais da maioria. A relação custo/benefício do tratamento com corticosteroides é menor comparado à dos AINEs. o Existem AINES, como o ibuprofeno, o doclofenaco de potássio e nimesulide, que podem ser indicados no pré e pós-operatórios de uma cirurgia de instalação de implantes e outros procedimentos onde existam uma expectativa de resposta inflamatóriade maior intensidade, sem proporcionar distúrbios gastrointestinais. o Os corticosteroides suprimem a liberação dos metabólitos de ácido araquidônico, fenômenos agudos da inflamação, como edema, deposição de fibrina e vasodilatação. Os corticosteroides são indicados em terapêuticas em odontologia que vão gerar processos inflamatórios agudos como pós-extração traumática (para reduzir edema), em casos endodônticos como dor pós-tratamento radicular, pulpotomia, biopulpectomia, em casos de artrite e distúrbios da ATM, em ulcerações bucais, aftas, pênfigo e líquen plano e em casos de reações alérgicas e anafiláticas (por isso é bom ter no consultório pois pode ser usado quando necessário nesses casos. Alguns exemplos são: o Dexametasona disponível em gotas, comprimidos e injetável. Tem concentrações de 0,5 e 0,75 e 4mg por comprimido. O de 4 mg encontra em 2,5ml injetável. É um corticosteroide bastante indicado, por via sistêmica, como medicação pré e pós-operatório, ele é eficaz na prevenção e controle da dor e do edema, proveniente de intervenções odontológicas mais invasivas como a exodontia de 3º molares inclusos (sisos), cirúrgias periodontais e em cirurgias de implantes, em dose única de 4mg. o Betametasona disponível em gotas, comprimidos e injetável. Tem concentração de 0,5 e 2mg por comprimido. O injetável é na concentração de 3mg de acetato de betametasona (suspensão) e 3mg de fosfato dissódico de betametasona 1ml. O celestone que é uma das marcas desse é muito usado em casos de pulpites irreversíveis por exemplo pois ele alivia a dor por muito tempo. Ansiolítico. É usado como principal objetivo de se fazer uma sedação consciente onde visa eliminar (minimizar) o medo e a ansiedade do paciente, mas sem levar à perda da consciência. A ansiedade deve ser identificada, avaliada e adequadamente controlada antes de qualquer tratamento. Informações sobre os procedimentos ao paciente influenciam positivamente na dor pós-operatória, reduzindo na metade o tempo de cuidados pós-operatórios e da medicação analgésica. Os procedimentos cirúrgicos e tratamentos odontológicos, de modo geral, induz um quadro de ansiedade e angústia nos pacientes, essa ansiedade e angústia pode levar a picos de pressão, hipo ou hiper glicemia, fazer a anestesia passa rápido etc, por isso essa deve ser controlada e a depender do caso com ansiolíticos. O uso de tranquilizantes (ansiolíticos), há muito tempo é utilizado, é um método popular de sedação consciente e alívio de ansiedades antes de procedimentos mais invasivos. O medicamento pré- anestésico ideal deve proporcionar ansiólise e alguma sedação, e deve ter os seguintes atributos: o Ser rapidamente absorvido e apresentar rápido início de ação. o Apresentar alto índice terapêutico. o Proporcionar rápida recuperação, sem causar prejuízos psicomotores prolongados. Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle da ansiedade na clínica odontológica, pela sua eficácia e segurança clínica. Eles interferem na memória episódica e não sobre a memória semântica (conhecimento) e apresentam baixo grau de efeitos adversos e toxicidade. Esse medicamento deve está sempre no consultório do CD e eve ser usado em casos que são necessários. A sua capacidade de causar ansiólise sem produzir sedação profunda ou inconsciência, efeitos típicos de outros depressores do SNC, é a primeira grande vantagem em relação a outras doses. Seu mecanismo de ação é se ligar aos receptores benzodiazepínicos do SNC, potencializar o efeito do GABA, ativar os receptores GABA e induzir os canais de Cl- prevenindo assim a despolarização do neurônio e propagação de impulsos excitatórios. O benzodiazepínicos além de diminuir a ansiedade, tornando o paciente mais colaborativo ao tratamento, eles vão apresentar outras vantagens no seu empregi em odontologia como: Reduzir o fluxo salivar e o reflexo de vômito em casos de moldagem por exemplo. Provoca o relaxamento da musculatura esquelética em pacientes muito tensos por exemplo. Em hipertensos ou diabéticos, ajudam a manter a pressão arterial ou glicemia, em níveis aceitáveis. Podem induzir anésia anterógrada, ou esquecimento de fatos a partir do momento que ocorreu. Geralmente com o uso do midazolam, e utilizado em intervenções de maior complexidade. Algumas marcas comerciais são Lorazepam (Lorax, Mesmerin e Sedacalm), Diazepam (não muito indicado em idosos por seu efeito durar muito, Valium, Kiatrium, Noan e Ansilive), Alprazolam (Apraz e Frontal), Bromazepam (Lexotan, Brozepaz e Somalium), Miazolam (Dormonid). O diazepam é considerado um fármaco padrão do grupo e o mais empregado em procedimentos ambulatoriais. É considerada de ação loga (meia-vida de eliminação entre 24 e 72 horas) pois sua metabolização no fígado produz 2 metabólicos ativos (desmetildiazepam e o oxazepam) e por isso apesar dos efeitos clínicos sumirem em 2 a 3 horas, o prejuízo na função psicomotora e a sonolência podem persistir devido à esses metabólicos, por isso não é usado em idosos. A dosagem usual para adultos varia de 5 a 10mg, geralmente administrada uma hora antes do início do procedimento. Para pacientes extremamente ansiosos, recomenda-se empregar também uma dose na noite anterior à consulta, com a finalidade de assegurar um sono tranquilo. Para crianças, são sugeridas dosagens que variam de 0,2 a 0,5mg/Kg de peso corporal. O Lorazempam é um benzodiazepínico e é a melhor alternativa para pacientes idosos pela ação curta, e pode ser administrado como medicação pré-anestésica na dose única de 1 ou 2mg, 2 horas antes da intervenção. Para crianças em idade escolar, o diazepam é de grande valor, devido às suas propriedades ansiolíticas específicas. A dose de 0,15 a 0,3 mg/Kg de peso corporal é suficiente para a maioria dos pacientes, sendo observado os efeitos 45 a 60 minutos após a ingestão. Em casos de pacientes muito ansiosos, se prescrito diazepam ou bromazepam, em dose única via oral, 1 hora antes do tratamento dentário. Se lorazepam, 2 horas antes da consuta. E caso o paciente seja muio nervoso, é aconselhável tomar um comprimiso no dia anterior ao tratamento, de preferência ao deitar. o Em procedimentos mais simples como uma restauração de classe 1 não muito profunda, simples raspagens, tratamento ortodôntico, restaurações sem ser profundas, tratamento ortodôntico sem complicações, não precisa de muito medicamento, a medicação pré- operatória é desnecessária, e a medicação pós operatória será analgésico como o dipirona 500mg que deve ser tomado um comprimido a cada quatro horas ou de 6 em 6 por dois dias, nesses casos é muito provável que só tome essa medicação porém as vezes é necessário se associar com anti-inflamatório como o Ibuprofeno 400 ou 600mg e deve se tomar um comprimido a cada 8 horas se for o de 400 ou de 12 em 12 se for o de 600mg por 2 a 3 dias. o Em procedimentos mais complexos/mais invasivos como restaurações profundas, cirurgias de maior complexidade, implantes, tratamento endodôntico mais complicados a medicação será mais complexa, normalmente a pré-operatória vai ser com amoxicilina 2,0g que deve ser tomado comprimidos uma hora antes do procedimento, corticoides como o dexametasona 4mg que deve ser tomado 1 comprimido, uma hora antes do procedimento e a depender do paciente ansiolítico como o Diazepam 5mg 1 comprimido 1 hora antes do procedimento ou o Bromazepam 3mg 1 comprimido 1 hora antes do procedimento ou Lorazepam 1mg 1 comprimido 2horas antes ou ainda o Medazolam 7,5mg 1 comprimido 30 minutos antes. A medicação pós-operatória será Antisséptico com o digluconato de Clorexidina 0,12%/2% na face do paciente, o bochecho durante 1 minuto imediatamente antes da cirurgia; Analgésico como a dipirona sódica 500mg/ Paracetamol com codeína que seria oTirex em casos de maior sintomatologia e deve se tomar 1 comprimido a cada 4 horas por 2 dias; Antiinflamatório como o Ibuprofeno 400 ou 600mg tomar um comprimido a cada 8 horas em caso de 400mg ou a cada 12 horas em caso de 600mg por 2 a 3 dias ou pode usar a Nimesulida de 100mg de 12 em 12 horas por 2 a 3 dias. o Em alguns casos se recomenda o uso das medicações contra dor além de antibióticos por longo tempo como em casos de Abscessos apicais agudos localizados, com sinais de disseminação ou de infecção; Abcessos apicais agudos localizados em pacientes com doenças metabólicas e imunossupressão como diabéticos, portadores de doença renal crônica e lúpus eritematoso; Pacientes com abscessos agudos com a presença de dor severa e celulite ou outros sinais de defesa debilitada como febre, linfadenite e mal estar geral; Cirurgias paraendodônticas que é o tratamento de canal com a cirurgia. Nesses casos a medicação pré-operatória vai envolver Antibiótico como a amoxicilina 2g (Amoxil 500mg) tomar 4 comprimidos 1 hora antes do procedimento; Ansiolítico como o Midazolan 7,5mg ou 15mg (Dormonid) tomar 1 comprimido 30 minutos antes do procedimento; Deve se fazer a associação com metronidazol (250mg) em casos com maior severidade. A medicação pós operatória vai ser feita com Antibiótico como Amoxicilina 500mg (Amoxil-500mg) 1 comprimido de 8 em 8 horas por pelo menos 5 dias; Analgésico como o Dipirona 500mg ou Paracetamol 750mg 1 comprimido de 4 em 4 horas no caso da dipirona e 1 comprimido de 6 em 6 horas no caso do paracetamol por no máximo 2 dias; Deve se fazer associação com Metronidazol 250mg em casos com maior severidade. o Cada procedimento na área da saúde merece um planejamento detalhado e específico, tanto na técnica cirúrgica quanto também na medicação a ser utilizada no respectivo paciente. o Sabemos que um protocolo medicamentoso que atenda a todos por completo é bem complicado de ser alcançado pelas características que cada paciente possui, como limiar de dor e condição imunológica. Porém, pode-se concluir que o protocolo proposto é bastante testado e comprovadamente muito eficaz. Técnicas anestésicas: Saber aplicar, saber o porque de se está aplicando, a medicação que está sendo usada e o principio ativo dessa, além de saber a ação dela (exemplo, quer que ela abra os canais de cálcio para agir). Vamos focar aqui na técnica, no manuseio de como se aplicar a anestesia. Deve se trabalhar com uma anamnese criteriosa, com o exame físico e principalmente com o controle da ansiedade do paciente aquele medo dele de sentir dor ao fazer a anestesia, medo de se submeter ao paciente, esse medo muitas vezes vem da de antigamente que não tinha anestesia, e de consultas passadas em que a anestesia gerou dor e assim ficou marcado na cabeça do paciente que isso é ruim, não se deve demonstrar ao paciente a ansiedade de nós próprios, medo de fazer errado e ficar muito ligado ao professor etc. Em 1984 WarrysonHelson descobriu a anestesia pelo gás hilariante em 1982 descobriu o éter, após esse descobriu que a cocaína causava anestesia no local, assim conseguiu uma anestesia local por colocar a substância perto do local, antes o éter causava anestesia local, depois foi criada a seringa carpule que é afastada e colocado o tubete dentro que vai ter sempre 1,8ml que encaixa perfeitamente. A seringa de anestesia é a carpule que tem a extremidade, tem dois tipos a auto refluxora, a que faz a auto aspiração para saber se está dentro de um vaso sanguíneo, pois se tiver não pode injetar o anestésico que tem adrenalina e essa vai aumentar a pressão do paciente, essa seringa dentro dela tem uma bolinha, um furinho que faz o auto refluxo mudando a pressão, o princípio é que o tubete tem uma borrachinha e ai ao apertar o êmbolo ela vai deformar e ao voltar ao normal devido a sua tedência ela mesmo faz seu refluxo, caso esteja no vaso vai vim sangue para dentro do tubete; E a que não é auto refluxora que tem uma garrinha, um arpão, essa nós mesmo temos que fazer o refluxo, tem que forçar com o dedo e puxar para trás e ai voltar para trás, caso tenha atingido o vaso vai vim sangue no tubete. Se a aspiração for positiva e vim sangue para dentro do tubete, ele pode ser usado de novo no paciente porém não é recomendado reutilizar quando for inexperiente pois ao aspirar de novo não vamos ter certeza se o sangue que está nele é da aspiração antiga ou da nova. Existe anestesias sem agulhas, a safe injecte, é muito usada na pediatria, porém ela não consegue penetrar no tecido ósseo não servindo para cirurgia mas é muito usada na pediatria que ao ser colocada vai anestesiar essa mucosa superficial. É parecida com seringas antigas. O morfeu é como se fosse uma bomba que vai gotejando o anestésico na quantidade que ele foi programado, vai liberando gotas de anestésico de acordo com o que colocamos assim a anestesia é sem dor, pois vai ser liberado devagar. Quando é liberado rápido o anestésico vai ser liberado no músculo e expandi-lo gerando dor, já se for gotejando aos poucos não vai gerar dor. É um aparelho caro, porém esse gera um marketing de anestesia sem dor. Existem as agulhas curtas e agulhas longas, que serão usadas a depender da técnica. A longa tem em torno de 30 a33mm e a curta de 20 a 22mm, na ponta da agulha ela tem um bisel que é importante em como deve está voltado a depender da técnica a ser usada. Essa agulha vem no lacre e dentro dele está estéril, ele abre rodando para um lado e para o outro e ai rompe o lacre, tira a ponta de trás e ai vai lá e coloca, adapta na seringa e se abrir não pode usar depois pois ela não fica mais estéril. Tem agulha 30G e 27G e quanto maior o número menor vai ser o calibre, ou seja a agulha mais grossa vai ser a 27G, geralmente a curta é a 30G sendo essa mais fina e a longa é 27G sendo essa mais grossa, se encontra diferente mas a mais usada é longa 27G e a curta 30G pois a longa precisa dessa espessura maior para ter menos deflexão e atingir tecidos mais longos, ou seja com esse maior calibre evita que ela desvie, tenha deflexão no tecido. A agulha longa então terá maior direção no tecido, vai seguir um caminho mais reto possível, tem mais dificuldade de quebrar, tem a aspiração mais fácil e segundo estudos o paciente não sente nenhuma diferença em questão de dor por ela ser um pouco mais calibrosa. Alguns problemas que acontecem com a agulha são dor durante a inserção principalmente se a agulha entortar a ponta (por isso se usar ela uma vez não é recomendada usar a mesma agulha em outra técnica anestésica, pois ela entorta e pode causar danos no paciente), ela pode quebrar, pode ter dor na retirada por ter entortado a ponta ao encostar no osso, pode causar acidentes/lesão no paciente e no CD. A direção do bisel deve ser voltada para o osso, pois só assim o anestésico vai sair para o osso, se ele não estiver voltado para o osso a agulha vai penetrar e lesionar o periósteo do paciente. Não se deve modificar a direção da agulha dentro do tecido, pois ela pode quebrar. Não deve entortar a agulha. Além disso sempre que a agulha estiver na bandeja, não estiver sendo usada ela deve está encapada com a proteção. Outras recomendações é não introduzir a agulha até o canhão que é no final da agulha, uma parte de plástico pois assim se ela quebrar você consegue retira-la por essa parte que ficou para fora, pois, a agulha mais quebra assim entre o canhão e a agulha. Jamais se deve forçar a agulha contra qualquer resistência como o osso, outra coisa é preservar o forame, ou seja, não se deve ficar procurando o forame com a agulha pois assim pode lesar e acabar atingido o nervo. Para tirar agulhas que quebram tem que usar um intensificador de imagem com o raio X para vê onde está e ai ir mudando a direção até localizar de fato a agulha e conseguir retira-la.
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