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Cirurgia e Anestesiologia 
Apostila 1° Crédito 
 
 
 
Avaliação pré-operatória 
 
 A avaliação pré-operatória tem como objetivo otimizar a condição do 
paciente. 
 É de fundamental importância para a prevenção de intercorrências 
transoperatórias e de complicações pós-operatórias. Deve se pensar em 
toda condição do paciente e com seria a cirurgia durante e depois. Dessa 
forma buscando e pensando em possíveis intercorrências consegue 
impedir danos. 
 Para que toda pratica odontológica ocorra de forma segura e previsível, 
são necessárias uma equipe profissional bem preparada, um diagnostico 
correto e um plano de tratamento detalhado, baseado nas condições 
sistêmicas, locais e psicológicas do paciente. Vai planejar a cirurgia, sabendo 
que ele é variável e vai se adaptar a cada paciente e a cada tipo de 
cirurgia que vai vim a ser realizada. 
A avaliação das condições clinicas de um indivíduo candidato a uma cirurgia (seja 
programada ou de urgência) para verificar se ele se encontra em condições de 
ser submetido a uma situação de estresse (o próprio ato cirúrgico). Deve se 
ver a ansiedade pois ela pode afetar na glicemia, pode transformar uma cirurgia 
antes sem tantos riscos em uma com riscos eminentes, podendo ate mesmo 
impedir a cirurgia se não conseguir controlar com medicamentos. Em dias de 
clinica devemos levar todos os materiais pois pode chegar alguma emergência 
para atender entre outros. 
O objetivo do exame clinico é a colheita de dados que constituirão a base do 
diagnóstico. Estes dados farão parte do prontuário odontológico do paciente. 
Para um bom exame clínico exige-se: 
 Apuro dos sentidos. Utilizando da palpação, inspeção, percussão, olfação, 
ausculta. 
 Capacidade de observação. Para conseguir visualizar de maneira eficaz o 
que deve e o que não deve ser feito no paciente, como se é realmente 
necessário fazer uma extração ou não, deve assim observar bastante. 
 Bom senso. Não fazendo mais do que é realmente necessário. 
 Critério e discernimento. Para seguir uma linha de pensamento pré 
estabelecida e assim discernir o melhor para o paciente. 
 Além do conhecimento básico sobre a doença. 
O exame clinico deve ser focado na queixa principal do paciente porém não só 
nela. 
O exame clínico se subdivide em: 
 Anamnese ou exame subjetivo. Vai ver a queixa principal, a historia da 
doença atual (HDA), a historia pregressa (HP), a historia buco-dental, o 
histórico familiar (HF), a historiapsico-social e revisão de sistemas (RS). 
 Exame físico ou exame objetivo. Exame físico geral e exame físico 
regional (intrabucal e extrabucal). 
Esse exame objetivo deve ser focado no local que vai ser realizado o 
procedimento cirúrgico. 
Ele vai ser feito ultilizando a inspeção, palpação, percurssão e auscultação. 
A anamnese consiste no interrogatório o paciente, com a finalidade de 
estabelecer a historia de sua doença e de seu ‘’estado geral de saúde’’. 
Esse termo anamnese vem do grego ‘’anamnésis’’, que significa recordação, 
reminiscência. 
Ela vai indicar tudo o que se refere á manifestação dos sintomas da doença, 
desde suas manifestações prodrômicas (do inicio da doença) até o momento do 
exame. 
É nela em que se deve aferir a pressão, vê os sinais vitais (ter atenção caso 
estejam alterados), vê se o paciente está ansioso, se está com a pressão alta e 
se sim abrir mão de ansiolíticos, betadiazepinicos e de outros medicamentos 
para tentar controlar essa alteração do paciente e assim realizar o 
procedimento. 
A anamnese é de extremamente importante, ela que nos fornece dados do 
paciente e indicativos de uma possível doença, é lá que se vê alergias, decidi 
que anestesia será usada etc. Nela também vê se tem necessidade de algum 
exame complementar como o hemograma devido uma historia antiga ou até 
mesmo atual. 
 Ter um dialogo franco entre examinador e o paciente; Não desvalorizar 
precocemente informações pois elas podem ser útil. 
 Disposição para ouvir, deixando o paciente a vontade, sem distrai-lo, e 
interrompa-o o mínimo possível; Evite assuntos irrelevantes nesse 
momento, não falar coisas ‘’banais’’ agora, só depois para ajudar a criar um 
laço também. 
 Se interessar não só pelos problemas do paciente mas por ele como 
pessoa; Observar seu comportamento e ansiedade, ele está sedendo a 
vida dele para que você aprenda então valorize-o, use a melhor técnica 
possível, dê o seu melhor. 
 Possuir motivação, conhecimento cientifo, controle emocional, afabilidade e 
boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um 
diagnóstico. 
Avaliação pré-operatória: 
Basicamente são duas técnicas utilizadas na anamnese: 
 A técnica do interrogatório cruzado em que o examinador conduz as 
perguntas: Sente dor ? onde ? há quanto tempo ? 
 E a técnica de escuta em que o paciente tem a capacidade de relatar 
com as próprias palavras suas preocupações pessoais. 
Elas podem ser feitas juntas agregando ainda mais valor. 
Anamnese: 
Consiste na historia clinica do paciente, ou seja, é o conjunto de informações 
obtidas pelo dentista ou profissional da saúde por meio de entrevista 
previamente esquematizada. Ela é pessoal e intrasferível, e por meio dela leva à 
hipótese diagnóstica em cerca de 70-80% das vezes. 
Seus objetivos são: 
 Estabelecer a relação profissional da saúde/paciente. 
 Obter os elementos essenciais da história clinica. 
 Conhecer os fatores pessoais, familiares (históricos de doença etc) e 
ambientais (onde trabalha, se tem muita exposição ao sol, tudo isso pode 
influenciar em possíveis doenças) relacionados com o processo 
saúde/doença. 
 Obter os elementos para guiar o profissional no exame físico. 
 Definir a estratégia de investigação complementar. Vê se antes da cirurgia 
vai precisar fazer algum exame complementar como raio X, hemograma 
etc. 
 Definir a terapêutica em função do entendimento global a respeito do 
paciente. 
Vê qual foi o motivo que levou o paciente a consulta, pode ser da evolução 
não satisfatória de algum tratamento realizado, que leva o paciente a procurar 
outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem sintomatologia 
presente. O tratamento já iniciado que não deu certo pode ser devido um 
tratamento de canal que acabou virando um caso de cirurgia entre outros, 
como ele pode procurar a cirurgia como o procedimento prévio como fazer 
extração antes de por uma prótese. 
Esse relato feito pelo paciente deve ser registrado com as próprias palavras do 
paciente. 
Resulta no histórico completo e detalhado da queixa apresentada em toda sua 
evolução temporal e sintomatológica vai ver quando se iniciou a sintomatologia, 
como eram no inicio os sinais/sintomas, se ocorreu episódios de exacerbação 
ou remissão do quadro clínico e se existe algum fato que possa estar ligado ao 
aparecimento da doença. 
Vai fazer uma avaliação clínica por órgãos e sistemas, vai ver a parte 
cardiológica, a renal entre outros gerando assim a possibilidade de revisão a 
história pregressa, ou seja, de vê se teve problema anteriores nesses sistemas. 
Será feita seguindo uma sequência de perguntas para cada sistema. 
Por fim classifica o paciente em ASA para saber os riscos de se fazer um 
procedimento e qual procedimentos poderão vim a ser feitos. 
Paciente saudável sem comorbidades clínicas significativas. 
Paciente sem alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psicológicas; Não 
apresenta qualquer alteração sistêmica; Pode fazer tratamento dental de rotina 
sem modificações, pode fazer cirurgias sem problemas. 
Paciente com doença sistêmica leve. 
Paciente com alteração sistêmica leve que não limita e não incapacita, causada 
por fenômeno fisiopatológico ou por condição que será tratada cirurgicamente. 
O tratamento dental de rotina pode ter uma possível limitação ou 
considerações especiais. 
O paciente tem a doença mas está tranquilo, controlado, podendotalvez 
influenciar em um procedimento mais complexo. 
Paciente com doença sistêmica moderada. 
Paciente com alteração sistêmica moderada que limita mas não incapacita; 
Alterações orgânicas muito intensas ou transtornos patológicos de qualquer 
causa, mesmo que não seja possível definir o grau de incapacidade orgânica. O 
tratamento dental de rotina terá limitações ou considerações especiais. 
Paciente com alteração sistêmica grave que limita e incapacita. Somente será 
feitos tratamentos de urgência com limitações severas e considerações 
especiais. Nesses casos não se faz a cirurgia nesse momento, espera que se 
controle e o paciente seja encaixado em ASA 2 ou 3. 
Paciente em estado de moribundo. 
Paciente com poucas chances de sobreviver, alteração sistêmica severa com 
risco de óbito nas próximas 24horas. Para fazer qualquer tratamento tem que 
aguardar liberação da clínica médica/neurológica. 
É uma pré morte, só será tratado no futuro caso tenha uma liberação. 
Paciente com morte cerebral decretada. Preparo para doação de órgãos. 
Consiste na pesquisa dos sinais da doença, que aliada à histótia dos sintomas 
obtidos na anamnese, completam os elementos necessários ao diagnóstico. O 
CD deve utilizar seus próprios sentidos. As principais manobras são: Inspeção, 
palpação, percussão e auscultação. 
Inspeção geral: 
Expressão fisionômica (cor, tamanho, desenvolvimento dos ossos, expressão 
dos olhos). 
Inspeção local: 
Dirigida especialmente a cabeça e pescoço (ossos maxilares, ATM, glândulas 
salivares). 
Inspeção intrabucal: 
Lábios, mucosa jugal, língua, assoalho de boca, palato, dentes, periodonto, etc. 
A sequência vai ser começar afastando o lábio, puxa, inspeciona e vê como 
está; Em seguida vai vê o rebordo alveolar afastando a bochecha; O palato duro 
pedindo que o paciente abra a boca; A língua pedindo para o paciente por para 
fora, manuseando a com o auxilio de uma gaze etc; Assoalho bucal pedindo 
que o paciente levante a língua; O palato mole pedindo que o paciente abra a 
boca; Olha dentes e gengivas. 
Avaliação dos sinais vitais: 
Conduta que mostra ao paciente que as mínimas precauções estão sendo 
tomadas para a sua segurança, valorizando a relação de confiança no 
profissional. 
Afere o pulso arterial vendo se o paciente sente alguma palpitação no coração. 
Ele pode ser avaliado por qualquer artéria acessível porem as mais comuns são 
a carótia, a radial (no ventre do pulso, a mais usada) e a braquial (linha mediana 
da fossa antecubital), a femural. Deve ser avaliado três indicadores que são a 
qualidade, o ritmo e a frequência. 
Vê a frequência respiratória, sem avisar ao paciente para que ele não a 
modifique. Ela é a contagem de respirações do individuo por 60 segundos, vai 
observar a dificuldade de respirar e possíveis chiados. A média varia de 16 a 18 
respirações/minuto. 
Afere a pressão arterial, sempre, antes de qualquer procedimento, mais de uma 
vez se for preciso pois até mesmo o instrumental pode causar algum tipo de 
estresse no paciente e aumenta-la. Se ela estiver até 14x9 da para fazer o 
tratamento, depois disso só se controlar antes. 
A hipertensão arterial é classificada em ASA, a ASA I (Normal) a máxima deve 
ser inferior a 130 e a mínima inferior a 80 o ASA I (Normal limite) a máx vai de 
130 a 140 e a Min 80 a 90, o ASA II (Leve) a máx vai de 140 a 160 e a mín vai 
de 90 a 105, o ASA III (Moderada) a máx vai de 160 a 170, o ASA IV (Grave) a 
máx vai de 170 a 190 e mín vai de 115 a 125. A hipertensão maligna é maior que 
190 de máxima e/ou 125 mm de HG de mínima: Risco de vida é eminente. 
Mede a temperatura do paciente, se estiver alterada (estado febril) deve se 
evitar o atendimento por esta ser um sinal inespecífico porém é um sinal de 
imunidade baixa, assim só faz o atendimento em casos de urgência. 
Vai ver se as condições desses sinais vitais impedem ou não de fazer os 
procedimentos, além de avaliar se o paciente desmaia com frequência pois isso 
pode ser um sinal de algum problema vital. 
Exames complementares: 
Para ver se a polpa ainda está viva, se tiver ok faz uma restauração, tratamento 
da pulpite reversível etc ou se não somente um tratamento endodôntico para 
resolver ou até uma extração. 
Pode ser feito o mecânico onde sem anestesia passa a broca no dente e vê se 
o paciente vai sentir algo. O elétrico onde o dente é submetido a pequenas 
correntes elétricas e é o menos usado. O térmico que é o mais usado e ele 
pega um spray gelado que atinge -50 graus e coloca no dente caso a polpa 
ainda esteja vital o paciente sente um salto de dor e vai diminuindo a dor. 
: 
Faz um bloqueio anestésico sistemático. 
É contraditório e gera duvidas e questionamentos como se faz na mandíbula e 
na maxila, se atinge dentes individuais. 
A dor é interrompida ou cessa quando dente algógeno é anestesiado. É indicada 
para dor intensa e referida. 
Vai ver cistos, dentes supranumerários, ela vai determinar a cirurgia e 
proporcionar o planejamento, sem o Raio X não da para fazer uma cirurgia. 
Pode ser feito através de várias técnicas como a periapical, a bite-wing, a oclusal 
e as extra orais que será escolhida a depender do que quer visualizar, que 
cirurgia vai fazer etc. 
É feito quais forem necessárias, mesmo que utilize mais de uma para que tenha 
uma melhor visualização do local, como pode pedir até uma tomografia em 
casos mais agravante com suspeita de tumor ou se vai fazer um implante 
porém é pouco pedida devido ao custo dela. 
É feita em casos em que a lesão gere suspeita de diagnostico ou em casos 
que é um cisto ou um tumor ou uma lesão fundamental que se torna 
necessário fazer para saber se é maligno ou benigno. 
Pode ser feita de forma excecional quando retira toda a lesão ou incisional onde 
retira parte dela. 
: 
Pode pedir o hemograma completo, o coagulograma completo pois a depender 
do nível pode prejudicar a cicatrização (e em casos dela está debilitada pelo 
motivo do paciente usar AS pede ao medico se ele pode ficar sem tomar por 
7 dias). 
Pedido muitas vezes em pacientes diabéticos descompensados que podem 
tentar mentir por saber que se não estiver controlado não vai fazer a cirurgia, 
o diabético pede a hemoglobina glicosilada para saber como foi os últimos 3 
meses vendo assim como é se está mesmo controlada ou não, se da para 
fazer a cirurgia ou não. 
Vê a bioquímica que pode influenciar no sistema hepático, renal, cardíaco etc. 
Assim pode se concluir a importância de uma boa anamnese, de bons exames 
complementares e principalmente de uma classificação correta e segura do 
paciente para poder planejar, saber os riscos cirúrgicos do paciente e vê se 
pode ou não fazer a cirurgia. 
 
Princípios de técnicas cirúrgicas 
 
São princípios, conceitos básicos usados na medicina e na odontologia. 
O desenvolvimento do diagnóstico cirúrgico: 
A maioria das decisões importantes relacionadas com o procedimento cirúrgico 
é tomada bem antes de iniciar o procedimento, tudo vai começar no 
planejamento cirúrgico, e nas decisões tomadas previamente, e com a 
administração de qualquer anestésico. 
 Visibilidade. 
 Acesso apropriado, fazendo a abertura de tamanho adequado para vê o 
local direito. 
 Iluminação suficiente, tomando cuidado com o refletor, seu foco, ele deve 
está de modo propicio para uma boa visualização. 
 Campo cirúrgico livre de sangue e fluidos. 
 Auxilio adequado, o auxiliar trabalha de maneira efetiva e tem que fazer de 
forma ágil e eficiente. 
Para se fazer a cirurgia vai seguir basicamente a diérese e a síntese (é a 
sutura). 
É a quebra da integridade tecidual, ou seja, vai fazer uma incisão ou uma divisão 
para assim separar, cortar aquele tecido e ai ao fazer isso perde a integridade 
tecidual para que assim possamos chegar na estrutura de interesse cirúrgico 
que é o que queremos visualizar para trabalhar seja um osso, uma patologia, um 
dente. 
Com isso sabese que vai fazer a quebra dessa integridade que pode ser por 
incisão ou divulssão (descolamento, deslocamento). 
É feita com:
 Cabo de bisturi, de número 3. Tem o número 3 e o numero 4 mas o 
que vamos utilizar é o 3 pois o 4 é para lâminas maiores. A empunhadura 
pode ser por forma de faca (reta) ou de caneta, na cavidade bucal só tem 
como utilizar a forma de caneta. 
 Lâmina de bisturi, vamos usar as menores como a 15 (parece uma faca), a 
11 (parece uma espada) e a 12 que é curvada e ainda a 15c (uma ainda 
menor que a 15). Normalmente não pede a 11 pois sua ponta ativa é maior, 
sendo mais perigosa e é usada mais em pulsão de um abcesso. A 12 é 
curvada e sua parte cortante é a interna não a externa, muito usada no 
túber da maxila evitando que tenha que curvar o cabo, também é bem 
usada na região de retro molar. A 15 é a mais utilizada, é uma mais 
universal se adaptando bem a vários casos. 
 Tesoura, corta fazendo a quebra da integridade. Tem a Metzenbau que é 
a mais pedida por ser romba na ponta e assim evita que corte muscosa 
sem necessidade etc sendo muito melhor em relação a Iris nesses casos. 
Tem a Dean também que é curvada, tem uma ponta bem fina sendo 
bem interessante para fazer um corte bem delicado em musculo etc, 
porém ela é muito cara. 
 A lâmina deve está bem afiada (pois assim consegue fazer um corte 
preciso, contínua evitando que tenha cicatrizes, quando ela não está afiada 
tem que fazer força e o corte não sai preciso, contínuo) e ser de 
tamanho e forma apropriada. 
 O corte deve ser firme e continuo apoiando em osso. A lâmina vai entrar 
e apoiar em osso, no seu periósteo (se lacerar o periósteo tem um 
sangramento bem maior, por isso ele deve ser deslocado de maneira 
correta, tomando os cuidaos necessários) e ai faz o corte até onde quer, 
ela entra e vai até o local que quer (entra e desliza, puxa para o local que 
quer). 
 Incisão que entra em 45 graus dando o inicio do limite do corte e termina 
em 90 graus para da o termino do corte evitando assim que se faça 
cortes desnecessários e favorecendo assim a cicatrização. 
 Uma única incisão em toda área de interesse evitando incisões secundárias 
para assim favorecer a cicatrização, evitando tecido cicatrial. Deve 
começar e terminar onde quer. 
 Deslocamento total do periósteo. Sem deixar nenhum resíduo, quando 
chega no osso vai cortar mucosa e deslocar periósteo evitando 
sangramento maiores. Se cortar além dele vai ter sangramento grandes, 
maiores do que queremos, prejudicando a cirurgia. 
 Corte contínuo. Não é porque tem curvas que não deve ser contínuo, 
deve fazer um corte só, pois todo lugar que se faz pequenas quinas vai 
ter cicatrização pior. 
É feita uma incisão mais baixa para ampliar o tecido, para conseguir subir 
mais o tecido. Vai da um maior espaço para ser trabalhado. 
A base do retalho deve ser o dobro da incisão relaxante, devido a irrigação, 
a base vai ficar maior que o ápice. Por isso em superiores as incisões 
relaxantes são divergentes e em inferiores são convergentes. 
Desenho do retalho: 
É feito da forma relaxante, podendo levantar todo tecido que fica preso só 
pela base. 
 Suprimento sanguíneo. Quando a base é maior, chegando assim mais 
sangue. Deve se levar em consideração de como e por onde vai chegar a 
nutrição do retalho. 
 Integridade tecidual. Sem ela vai forçar o tecido rasgando o tecido e tendo 
uma cicatrização ruim. 
 Visibilidade do campo operatório. Ampliando a área que se quer trabalhar. 
 Versatilidade de amplitude. Consegue um tecido mais solto, mais amplo 
sem que force o tecido de trabalho. 
 Devemos sempre trabalhar sobre tecido ósseo sadio. Só assim pode evitar 
decência da sutura que é quando o tecido desce por não está sustentado 
por osso, ele pode necrosar, sangrar, trazendo assim complicações. Ela 
deve SEMPRE terminar sobre tecido ósseo sadio. 
 A área de interesse deve sempre ficar centralizada ao retalho. 
Principalmente se for trabalhada em osso, se vai chegar a toca-lo. 
 Deve se planejar onde vai fazer a incisão para essa ser feita no melhor 
lugar e evitar que seu termino fique em um lugar que não favoreça a 
cicatrização. 
 Sulcular. É feita entrando no sulco gengival, bistui entra em pé, corta, tira a 
papila, deslocando a partir da gengiva livre, é ela que da o limite, vai 
entrando e descolando. 
 Partchs ou semi lunar. É muito utilizada para apisecsomia, faz uma incisão 
semi lunar e ai descola o tecido. Deve se tomar cuidado ao fazer pois se o 
paciente tiver sorriso gengival alto pode fazer uma linha esbranquiçada, 
cauterizada na região que cortou. Na região mais de dente anterior e é 
feita mais em dentes unitários. 
 Wassmund. Faz um trapézio, ela é trapezoide é uma modificação de 
Partchs. Faz uma incisão com duas relaxantes para fugir da papila, da 
gengiva livre, para evitar retrações gengivais principalmente em pacientes 
que usam próteses unitárias. 
 Neumann. É uma intrassucular com uma relaxante. Geralmente faz a 
incisão relaxante antes da papila para preserva-la, não desloca-la. 
 Novak-Peter. É uma variação da Neumann sendo uma incisão intrassucular 
com duas relaxantes. 
 Envelope. Mais usada em cirurgia de terceiro molar, vai reto entrando na 
região retro molar e contorna tirando a papila do primeiro molar. 
 Avellanall. Mais para terceiro molar, é uma incisão no retro molar, e em 
vez de tirar a papila faz uma relaxante mantém assim a papila. 
 Palatina. Incisão intrassucular no palato. Não se pode fazer incisão relaxante 
em partes mais posteriores do palato pois lá passa a artéria palatina maior 
e a veia palatina maior e ai ao fazer pode atingir ela. Em partes mais 
anterior pode até fazer uma incisão relaxante porém o certo e melhor é 
que se amplie a incisão e faça ela maior para poder trabalhar melhor. 
É a perda da integridade feita através de planos de clivagem, não vai cortar, é 
feita afastando o local (entra com a pinça fechada e abre) por passar estruturas 
nobres no local como vasos etc. 
Assim vai entrar com a tesoura como a de Metesenbau que é de ponta romba 
ou a Mosquito e ai abre afastando o local evitando assim que toque, atinja 
estruturas nobres. 
Faz com tesoura sendo que sua empunhadura é com polegar e o anelar. 
Tendo um controle maior da tesoura. 
A técnica é entrar com ela fechada e ai abre separando as estruturas. 
Por exemplo é feita em região do ângulo da mandíbula pois ai passa a artéria 
facial. 
O instrumental além da caneta é o descolador de Bolt que é o mais pedido para 
usar. 
O descolador serve para separar o retalho por completo. Por exemplo retalho 
muco-periodontal. E para fazer Sindesmotomia para fazer o deslocamento da 
articulação com o osso, rompendo o ligamento periodontal, para fazer usa o 
descolador de Bolt ou o Sindesmótomo (que só serve para isso). 
É a remoção de uma porção ou o todo de uma lesão/região exemplo uma 
extração, uma biópsia. 
A osteotomia é um tipo de exérese pois ela é uma retirada de osso e pode 
fazer por instrumentos rotatórios que são as brocas (tomar cuidado com 
quanto tempo a caneta vai ficar no osso pois quanto mais fica mais chances 
tem de necrosar, deve ir fazendo pincelando o osso, não pode ir de vez, ir 
removendo aos poucos) ou manuais que são o martelo (mais usado em 
mandíbula) e o cinzel (tem o reto, a goiva e o ângulado, mais usado na maxila 
que é mais friável) porém esses materiais manuais quase não são mais utilizados. 
Existe o alveolotómo ou goiva que são usados para remover o osso, regularizar 
o rebordo, remover o septo interdental, as espículas. 
A lima para osso é usada para remover osso, tendo ponta ativa só em um 
sentido por isso é curva para conseguir entrar e sair com ela, ai vai 
manuseando para poder ir removendo. 
As curetas de Lucas para curetar tecido patológico, remover espirula, tirar 
cálculo, fazer curetagem de osso, raspagem de um osso mais friável/ 
remanescente.Para fazer a osteotomia deve se levar em consideração alguns fatores como a 
quantidade de osso para assim fazer um acesso adequado, maior ou menor; 
Deve se pensar sempre na irrigação pois a broca esquenta e se não irrigar o 
osso provavelmente vai necrosar e ai pode causar uma osteomieliteetc, essa 
irrigação deve ser com soro, não pode usar a água da torneira; Deve tomar 
cuidado com as espiculas (são as pontinhas de osso que vão ficar, quando fica 
irregular tem essas pontas) e as epirulas (ao passar a broca e ir removendo vai 
ficar um pozinho, que seria um residual de osso chamado de espirula). A espirula 
deve ser removido por irrigação e aspiração e deve ser removido pois pode 
necrosar por não ter irrigação; E as espiculas tem que remover pois essa 
ponte pode rasgar o retalho ficando sem sutura e ai o osso fica exposto e esse 
osso pode necrosar, gerar sangramento da mucosa; 
A alvusão que é a remoção do dente também é um tipo de excerese. A 
exodontia é um tipo de exérese e pode ser feita com fórceps, extratores, 
pinças. 
É o controle da hemorragia, são métodos/técnicas que vão ser utilizados para 
controlar a hemorragia. 
Existem fatores predisponentes para o paciente ter hemorragia como 
alterações hematológicas como a hemofilia, deficiência de ácido; Uso de 
anticoagulantes como o AS tendo que tomar medidas antes de fazer a cirurgia; 
Disturbios sistêmicos; Técnica cirúrgica inadequada, acabou atingindo vasos, 
atérias e causando o sangramento indesejado. 
Quanto a origem da hemorragia tem que é arterial vai ser pulsante, quando for 
venoso é difusa e capilar vai ser bem pouco e fino. 
Quanto o momento da ocorrência pode ser transoperatório que é durante a 
operação e pós operatório que é pós a cirurgia que pode ser imediata logo que 
termina a cirurgia ou mediata ou tardia que vem no outro dia etc. 
Quanto a forma pode ser difuso não da para ver de onde ta vindo e localizado 
da para vê a árteria, a veia jorrando o sangue. Como pode ser no osso, e 
quando não da para localizar dentro do alvéolo. 
O melhor tratamento para controle da hemorragia é a prevenção para isso tem 
que ter uma cirurgia atraumática, remover as espiculas, os restos necróticos 
para que não haja uma complicação e uma hemorragia nesse local. Porém 
existem casos que depois que foi gerado o sangramento pode se usar técnicas 
locais que é a pressão, a compressão do local e pode ser manual, por sutura (e 
ai fecha e forma o coágulo) ou tamponamento com gaze e existem técnicas 
sistêmicas que vão ajudar na via intrínseca da coagulação. 
 Frio. Usado externamente e ai faz uma vasoconstricção diminuindo o 
sangramento. 
 Pinçamento. Com a pinça hemostática ou mosquito, vai e pinça a artéria 
que está pulçando, faz o esmagamento da artéria e ai gera a cascata de 
coagulação e 3 a 5 min depois já teve a coagulação e pode tirar. 
 Eletrocauterização. Faz com o bisturi elétrico, queima ou tampa a saída da 
artéria. 
 Ligadura. Faz em artéria de grande calibre, vai amarrar as artérias, pinça 
de um lado e de outro e ai no meio não sai mais sangue e ai pode cortar 
pois está pinçada e ai amarra com fio de sutura e pode tirar a pinça, faz 
em artérias grandes que lesionamos como a facial. 
 Esmagamento. Como um sangramento difuso que vem do osso, aperta, 
esmaga o local para fazer que pare 
Pode usar substâncias hemostáticas: 
 Cera para osso. Como uma massinha de modelar e ai coloca onde ta 
sangrando o osso tampando lugar do osso e ai para o sangramento. 
 Esponja de fibrina como a Gelfoan. Vai estimular a formação do coágulo 
pela liberação de fibrina. 
 Hemostásticos como a Surgicel, e a Aristal. É em pó e ai coloca no lugar 
que está tendo o sangramento anbudante. 
Os meios sistêmicos são através de medicações como: 
 Ipsilon. 
 Transamin. É intramuscular, um ácido feito através do sangue. 
 Kanakion. Que vai da uma carga de vitamina K no paciente. 
São medicações injetáveis que vão ajudar a via intrínseca da coagulação. 
E em questão hospitalar tem o sangue e o plasma. 
 
Síntese 
 
Síntese é a sutura. 
Tem função de manter unidos o retalho por suas bordas, melhorando a 
cicatrização, ou seja, ele pega o ‘’espaço’’ que estava aberto, os une na 
intenção de melhorar o processo fisiológico da sutura, fazer com que ela tenha 
uma cicatrização de primeira intenção. 
 Contribuir para uma homeostasia. Formação e manutenção do coágulo. 
 Evitar espaços vazios entre os tecidos, reduzindo a instalação de 
exsudatos e sequelas infecciosas. 
 Unir e aproximar as bordas da ferida deixando os imóveis para melhorar a 
cicatrização, a cicatriz. 
Quanto mais próximo possível é melhor para fazer a cicatrização mais 
adequada, propicia. 
O processo fisiológico de cicatrização tem a abertura da ferida, lesão tecidual, 
ruptura de vasos, acontece a liberação de mediadores químicos gerando uma 
vasoconstricção, a vasoconstricção leva uma lesão no endotélio do vaso a 
presença de plaquetas que vão se acumular na parede do vaso e fazer a 
coagulação. Vai formar o tampão primário de coagulação depois as plaquetas 
utilizam as fibrinas fomando o trombo fibrinoítico que junto com os eritrócitos 
vão tampar o vaso e impedir a hemorragia e fazendo com que a cicatrização 
ocorra. 
 Fase da inflamação. 
 Fase de granulação com depósito de matriz extracelular. 
 Remodelação tecidual. 
Depois da lesão vai ter Diapedese a passagem das células pela parede dos 
vasos, primeiro os neutrofilso e vão la fazer o processo de cicatrização, se 
livrando das células mortas e depois faz o processo de cicatrização. 
Quanto mais próximo for feita a sutura da borda da ferida, quanto mais 
compactada melhor serão essas fases de cicatrização. 
Quando tem cicatrização por primeira intenção é por aproximação, pois os 
tecidos ficaram pertos, teve proximidade das bordas da ferida, a sutura é para 
tentar ter essa intenção gerando uma melhor cicatrização e cicatriz. Quando 
tem por segunda intenção tem perda de tecido vai ter cicatriz, não teve 
aproximação. 
Vai formar a crosta do tecido que é o cascão que é o coágulo desidratado, tem 
a angiogenese que é a formação de novos vasos, presença celular, de 
neutrófilos na parede e ai vai tendo proliferação do tecido, mitose e ai o tecido 
de cicatrização levando de 3 a 7. Na segunda intenção tem todo esse processo, 
mas é formado um tecido de granulação, formação de um tecido diferente 
naquele meio. Na primeira intenção, o processo ocorre subjacente a lesão, não 
tem formação do ‘’cascão’’. 
Se tira o ponto em 7 dias pois o processo fisiológico de cicatrização que vai 
acontecer nas camadas subjacentes a sutura demora em média esse tempo. 
Assim em praticamente uma semana o tecido já está todo reconstruído. 
Segunda intenção pode ter exsudato o que piora ainda mais a cicatrização e 
deixa marcas. 
Primeira intenção seria a ideal. 
No alvéolo não consegue fechar a lesão e ai a borda da ferida fica aberta tendo 
cicatrização de segunda intenção, ele é suturado para manter o coagulo lá 
dentro e ajudar o tecido cicatricial que está se formando para formar o coágulo. 
 Agulha. A utilizada na odontologia para sutura é uma agulha circular, oval 
pois só assim consegue atravessar para o outro lado pois nosso tecido 
não é plano e sim tridimensional. Existem as traumáticas não vem com o 
fio acoplado, tem que colocar o fio na agulha tendo assim diâmetros 
diferentes e maior causando mais danos ao tecido, o dilacerando mais e as 
atraumáticas são as agulhas que já vem com o fio acoplado a sua ponta, 
tendo um diâmetro só e dilacerando menos o tecido. Existem vários 
tamanhos de agulha 3/8 ½ e 5/8 entre outros variando de marcas e 
fabricas, mas a ideal para odontologia é a de ½ por ter seu tamanho 
menor. Tipos de agulha tem a triangular e a redonda, a triangular tem de 
dois tipos que é o triangulo para baixo e o triângulo para cima, a que 
usamos mais é a triangular de triangulopara baixo evitando cortes 
desnecessários, a circular é usada mais em sutura internas, em estruturas 
mais perfurantes pois ela não é cortante e sim perfurante. 
 Porta agulha. Tem 3 tipos o MayoHeag, o Matie e o Castritioviesa. Tem a 
mesma função de prender a agulha e passar pelo tecido, o que mais usa 
é o Mayo, já o Castritioviesa é bem delicado usado mais em enxertos, 
periodontia. O porta agulha tem uma parte que tem uma vidia (não tem 
interrupções, só a sua parte plana ou serrilhada para pegar melhor) e uma 
parte que tem tipo uma cavidade (tipo uma goiva) que serve para agulha 
não ficar solta, não correr e ficar rodando dentro do porta agulha. O 
MayoHegar tem que segurar com o polegar e o anelar fazendo a sutura 
com os dedos, o Matie é menos usado pois o dente as vezes prende na 
luva nessa sutura com a mão, o Castioviesa é bem mais deligado, tem 
curvo, reto e com apenas um dedo consegue fazer uma sutura mais 
delicada, mais fina. 
 Pinça de tecido. É usado em retalho, para segura-lo. Tem com dente, a 
lisa e a serrilhada, a o com dente é usado mais para segurar tecido, para 
assim fixa-lo melhor e não esmaga-lo na hora de pegar o que dificultaria a 
cicatrização, e a lisa é usada para os fios de sutura, manusea-loetc já a 
serrilhada não pede pois é pouco usada 
 Tesoura. Tema íris de ponta fina e a Metesenbau que tem ponta romba. 
Recomenda-se que se use a de ponta romba na hora de fazer a sutura 
no ato cirúrgico, para corta-la para assim não dilacerar o tecido e a ponta 
íris para retirar a sutura, os pontos. Tem também a tesoura para sutura 
que passa por baixo d fio e consegue corta-lo de melhor maneira, tirando 
fios mais aproximados, é usada para remover e no ato da cirurgia por ser 
romba também. 
 Fios de sutura. Alguns explos são o de aço, seda, nylon, prolipropileno, 
catigure simples, algodão, catigure composto etc. São divididos quanto a 
origem, absorção, números de filamentos. A depender do local, da lesão 
vai ter uma indicação para cada. Quanto a origem pode ser mineral como 
o aço, animal como a seda ou a tripa do porco, sintético como o PCG ou 
misto que é uma mistura do animal como o sintético e tem como 
exemplo o PCGA. 
 Quanto a absorção dos fios de sutura ele pode ser absorvíveis usados 
mais em suturas internas mas também usa em casos especiais como 
na mucosa de pacientes especiais eles são absorvidos pelo corpo e 
tem como exemplo o Catigum que é biológico feito do intestino 
delgado de ovelha ou porcos tem os cromados que demoram mais 
para ser absorvido em média dias e os simples/não cromados que são 
absorvidos mais rápido em média 20 dias, outro exemplo são o de 
polilactinico que é sintético, é o vicryl indicado para cirurgias internas e 
maiores sendo absorvido em até 60 dias; E os inabsorvíveis que não 
são absorvidos pelo corpo e tem que ser retirados e são usados em 
suturas externas como a pele (nesse caso não usa interno pois ele 
pode se soltar antes da cicatrização da pele abrindo a ferida e 
prejudicando). 
 Como exemplo de fios de suturas inabsorviveis tem o seda que é um 
filamento proteico obtido do fio da seda tem como vantagens ser 
barato, de fácil manuseio e de nó firme além te ter boa plasticidade e 
tem como desvantagem tem o acúmulo de placa não sendo usados 
em enxertos por exemplo que vai demorar mais de retirar os pontos; 
O nylon que tem menor resistência que o seda, também é não 
irritante, dá menor reação tecidual porém tem como desvantagem o 
difícil manuseio a perda da resistência e não produz um nó firme; O 
poliéster é sintético multifilamentar, é resistente com durabilidade 
grande ficando mais tempo na cavidade, tem como desvantagem 
precisar de 5 nós para ficar estável na cavidade, ficando um nó grosso 
não sendo indicado para a cavidade bucal; O algodão que é 
multifilamentado, maleável, agradável ao tato, produz um nó forte 
porém requer no mínimo 3 para ficar assim, é utilizado muito pouco 
por acumular muita placa. Normalmente em odontologia usa mais a 
seda ou o nylon. 
 Quanto ao número de filamentos ele pode ser monofilamentar que 
tem um filamento só exemplo o nylon e pode ser multifilamentado 
com vários filamentos e por isso absorve mais placa exemplo algodão 
e seda. 
 Resistência a tração do fio de sutura é a capacidade de resistir a quebra 
do fio, está ligado diretamente ao diâmetro do fio, assim os atraumáticos 
tem maior resistência, a capacidade de resistir a quebra do fio, entende-se 
que os monofilamentados tem mais resistência que os multifilamentados 
assim o nylon é mais resistente que o fio de seda. 
 Plasticidade do fio de sutura é a capacidade de se manter pela nova forma 
após tracionado, o nylon depois que dá o nó ele volta para sua forma 
normal, a seda depois que dá o nó se mantém ali pois a plasticidade do 
nylon é maior. Os multifilamentados tem melhor plasticidade que o 
monofilamentado pois eles conseguem se manter mais podendo ser feito 
só dois nós e conseguir fechar bem. 
 Diâmetro do fio. Os fios tem o 6.0; 5.0; 4.0; 3.0; 2.0; 1.0; 0; 1; 2 sendo que o 
dois é o maior em diâmetro e o 6.0 é o menor. Normalmente o que 
utilizamos é o 4.0 ou o 3.0 ou ainda o 5.0 para se fazer um enxerto de 
gengiva que é bem fininho, o 6.0 é difícil de se trabalhar por ser muito 
pequeno sendo usado mais em oftalmologia, o 1 e o 2 é usado mais em 
ortopedia por ser um tecido bem forte, tem mais força de elasticidade. 
O fio de mineral como o aço é usado para osso. 
A cola Dermabond é usasdo muito para pele, como em cirurgias plásticas, 
evita que tenha que se dá o ponto e fazer uma lesão no tecido, ela tem o 
mesmo princípio que a superbond, passa ela ela vai colar coloca o 
esparadrapo e pronto. 
Técnicas de sutura: 
 Simples. Pega o fio, entra de fora para dentro do tecido e sai de dentro 
para fora do tecido. É a passagem da agulha pela superfície interna do 
retalho. Pega agulha entra com ela pelo meio depois pega a agulha e sai 
com ela de dentro para fora ai sai do outro lado e da o nó. Passa por 
dentro até o outro lado, puxa a agulha passa do outro lado e da o nó. O 
nó é dado deixando um resto de fio, pega com o porta agulha, segura o 
fio e passa 2 vezes no porta agulha, ele fica enrolada, vai la e segura na 
outra ponta e puxa a linha enrolada no porta agulha e da o nó. Pode da na 
intrapapilar, na mucosa, uma relaxante etc. 
 Contínua. Faz quando tem um retalho grande, retilínea e adequa que está 
na mesma posição. Faz uma simples, passa de um lado para o outro, nem 
muito distante, nem muito perto até onde quer e ai termina com o outro 
simples. A vantagem é poder compreender todo o retalho, minimizando a 
utilização de pontos simples, faz na posição exata do retalho, mantendo o 
posicionamento e tensão desse retalho. A desvantagem é se a sutura se 
rompe todo o retalho pois só tem um nó no início e no final. Passa 
sempre pelo lado que começou e normalmente começa a fazer pela 
vestibular. É usado em cirurgia ortognática por exemplo. 
 Contínua festonada. É uma contínua com uma suspensão, fica em 
suspensão, da um suporte maior, vai fazendo entrando e puxando. Faz o 
contínuo e vai fazendo o contínuo, e ai passa o fio por dentro antes de 
apertar e ai no momento que for puxar para entrar do outro lado forma 
essa linha em cima, fica a suspensão favorecendo o suporte. 
 Colchoeiro simples. É um U, vai entrar com o fio por um lado, sai do 
outro, entra por esse lado que começou e sai no que finalizou o outro. 
Entra com ele mais baixo e sai do outro lado, volta pelo mesmo lado do 
tecido com ele um pouco mais alto e sai pelo outro lado novamente, 
fazendo um U. Vai com ele por baixo e volta por ele mesmo mais alto. Da 
um suporte maior ao tecido pois no momento que vai e volta por ele 
mesmo ao puxar ta puxando todo o tecido. É usado em implante, em 
enxerto. Pode ser feito um U na horizontal em que entra de um lado e 
volta pelo outro ou pode serum U pela vertical que entra e sai pelo 
mesmo lado. O Colchoeiro contínuo faz entrando e saindo pelo mesmo 
lado, vai indo e voltando, e vai indo até o final, faz do outro lado e dá o 
nó, muito usado quando tem uma membrana para prender, o simples vai 
e volta pelo mesmo lado, o colchoeiro vai realmente como se estivesse 
costurando indo e voltando por lados diferentes. 
 Em X. Utilizamos pouco, ele vai pressionar o alvéolo, para segurar o 
coágulo. O interno entra em vestibular sai pelo outro lado, entra na 
vestibular novamente e sai do outro lado e dá o nó; Vai entrar de fora 
para o meio, sai e entra de novo pelo outro lado cruzando a ferida e ai da 
o nó; Cruza dentro do alvéolo. O externo entra pela vestibular sai sem 
cruzar, entra na vestibular novamente sai e ai cruza só na hora de fazer o 
nó; Entra pelo um lado, sai do outro e entra depois novamente. O interno 
deixa o alvéolo mais palpitado, com o coágulo mais preso dentro que o 
externo mais o externo acumula menos placa. O interno puxa a papila 
ideal, a vestibular com a lingual já o externo cruza o que ajuda a fechar o 
alvéolo, puxa as papilas se cruzando. Ele é importante nos alvéolos pois 
eles não fecham e dessa froma vai prender mais o coágulo. A manobra 
de Sharpei é tentar aproximar o máximo possível do alvéolo, aperta ele 
para aproximar o máximo possível e assim para prender mais o alvéolo. 
 
Prescrição medicamentosa em Odontologia 
 
Independente da especialidade em Odontologia, o conhecimento da ação e 
eficácia de cada medicação que será prescrita, é de fundamental importância. 
Procedimentos odontológicos, apresentam grau variável de complexidade e, 
consequentemente, de sintomatologia dolorosa, a sintomatologia vai depender 
se são procedimentos mais simples ou mais complexos. Além disso, pessoas 
apresentam diferentes limiares de dor, assim o mesmo procedimento pode 
gerar dor em algumas pessoas e em outras não, deve se observar também o 
grau de ansiedade (medo) pois essa também vai influenciar na dor que o 
paciente vai sentir. 
Procedimentos mais simples não necessitam, em sua grande maioria dos casos, 
medicação mais complexa. Normalmente nesses casos só vão precisar da 
anestésica. 
Em cirurgias e procedimentos mais complexos, a condição dolorosa pode 
apresentar-se elevada devido ao maior trauma tecidual. Nesses casos, fazem-se 
necessários medicações mais intensas para minimizar a hiperalgesia, ou seja vai 
precisar de analgésicos, anti-inflamatório e em alguns casos até antibiótico. 
O bom senso deve ser usado na hora de prescrever medicamentos, não deve 
se passar medicamentos desnecessários fazendo assim o uso racional de 
medicamentos. Porém quando se tiver duvida é importante atrelar a anamnese 
com o procedimento, tentar observar o limiar de dor, acompanhar o paciente e 
assim decidir sobre o que passar. 
Um exemplo é em casos de uma simples raspagem não sendo necessário 
entrar com medicamento, porém se é um caso que tem indícios de uma 
imunidade baixa tem que entrar com um medicamento, para assim evitar 
futuros danos, dai a importância de se atrelar a anamnese. Já em casos de uma 
extração de terceiro molar incluso por exemplo onde o grau de complexidade 
será grande e a pessoa vai ficar mais sujeita a ter dor, infecção, inflamação 
deve se entrar com antibióticos. 
Segundo a OMS, existe o uso racional quando os pacientes recebem os 
medicamentos apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas 
necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo 
possível para eles e sua comunidade. Já o uso irracional seria a pessoa tomar 
muito medicamento, ser como uma ‘’bomba de medicação dentro de sí’’, toma 
em grande quantidade e grande variedade e muitas vezes sem necessidade. 
Somente 50% dos pacientes, em média, tomam corretamente seus 
medicamentos, ou seja, tomam pelo tempo certo, por isso cresce 
constantemente a resistência da maioria dos microrganismos causadores de 
enfermidades infecciosas prevalentes pois o fato de só essa pequena 
porcentagem tomar pelo tempo certo vai gerar resistência, dai surge uma das 
importâncias de se orientar bem o paciente. 
50-70% das consultas médicas geram prescrição medicamentosa, e muitas 
vezes essa prescrição é sem o uso racional. 
50% de todos os medicamentos que são prescritos, vão ser dispensados ou 
usados inadequadamente. Nos deixando claro mais uma vez a importância de se 
orientar bem e seguir uma indicação racional. 
75% das prescrições com antibióticos são errôneas. Ou seja, receita os 
antibióticos errados, sem ser o mais específico para aquela doença etc como 
em casos de pericoronarite deve se usar mais a periclamicina não a amoxilina. 
Assim para se indicar o uso racional de medicamentos deve se seguir/observar 
os seguintes aspectos: 
 Indicação apropriada. 
 Esquema de administração adequado. 
 Paciente em condições de receber o tratamento proposto. 
 Ausência de contra-indicações e menor possibilidade de efeitos adversos. 
 Dispensação correta, incluindo informação adequada para o paciente. 
 Acompanhamento do paciente. Em especial no dia seguinte do 
procedimento para observar se deve acrescentar ou retirar alguma 
medicação. 
Vai depender do primeiro procedimento em qualquer atendimento 
odontológico, da anamnese do paciente. 
A medicação sistêmica assume papel importante na sedação da dor pelo 
controle da reação inflamatória; Pelo combate e, principalmente, na prevenção 
de infecções usando antibióticos; Redução da ansiedade e tensão do paciente 
por meio dos ansiolíticos. 
Montagem de um protocolo a partir de um levantamento dos medicamentos 
que melhor atuem no pré e pós-operatórios dos diversos procedimentos, sejam 
eles menos invasivos ou mais invasivos, como cirurgias, tentando padronizar o 
uso indiscriminado, até o momento, destes medicamentos. 
Não de trata de ‘’livro de bolso’’ onde passa sempre a mesma coisa, sem ao 
menos avaliar cada caso, cada pessoa, mas sim fazer prescrições baseadas em 
bom senso quanto à complexidade, conhecimento teórico e aplicabilidade na 
prática clínica. 
 Antibiótico. O antibiótico ideal deve apresentar as seguintes características: 
o Ter ação antimicrobiana seletiva. 
o Ser bactericida e não somente bacteriostático. 
o Atuar em líquidos orgânicos e exsudatos não chegando a ser 
destruídos por enzimas dos tecidos. 
o Não perturbar as defesas orgânicas do hospedeiro nas doses 
utilizada. 
o Ter bom índice terapêutico que seria quanto maior dose máxima 
tolerada e menor dose mínima curativa sendo quanto mais for, 
melhor é o antibiótico. 
o Ter pequenos efeitos adversos. 
o Não desenvolver resistência dos microrganismos sensíveis. 
o Ter absorção, destino e excreção que dêem rapidamente níveis 
bactericidas, e estes devem ser mantidos por um bom período. 
o Ser administrado por todas as vias. 
o Ser fabricado em grandes quantidades e com preços acessíveis. 
 Porém logicamente, não existe até hoje um antibiótico ideal, apenas 
produtos que preenchem parte dos requisitos citados acima. 
 Deve ser prescrito em casos de risco de infecção. 
 A depender do caso deve se fazer antibioticoterapia profilática. 
 A terapêutica e qual antibiótico vai ser administrado vai depender de 
cada caso, de qual procedimento foi feito, do que quer eliminar e do paciente. 
o Antibióticoterapia profilática. Alguns princípios devem ser analisados 
para se preconizar uma antibioticoterapia evitando-se uma 
endocardite bacteriana, esses princípios vão ser a categoria do 
procedimento a ser realizado e a condição clínica e sistêmica do 
paciente como por exemplo um procedimento de raspagem mais 
excessiva e profunda em pacientes com problema de coração deve 
se fazer a antibioticoterapia. Essa antibioticoterapia tem como 
objetivo de prevenir uma infecção por um agente conhecido ou 
fortementesuspeito, em um paciente que se encontre em risco de 
contraí-la como a endocardite bacteriana, e através dessa vamos ter 
um maior controle. 
 Deve se classificar os pacientes em condição clínica e seu 
risco para assim saber se deve usar a profilática ou não; O 
alto risco seriam pacientes com próteses valvares, 
endocardite bacteriana prévia, cardiopatia congênita cianótica, 
shunts pulmonares sistêmicos; O risco moderado serão os 
pacientes com cardiopatias congênitas não cianóticas, doença 
reumática com disfunção valvar; O de baixo risco são 
pacientes com marcapasso implantado, defeito de septo 
ventricular, doenças reumáticas sem disfunção valvar, sopro 
cardíaco fisiológico. 
o Os antibióticos são sem dúvidas eficazes na prevenção de infecções 
pós-operatórias. Mais de 150 estudos compararam profilaxia antibiótica 
com placebo ou outro controle, e ficoi demonstrado em 80% deles 
que a profilaxia antibiótica proporcionou um benefício significativo. 
o A profilaxia antibiótica até duas horas antes do procedimento 
cirúrgico minimiza o risco de infecções pós-operatórias, que têm 
correlação com a própria cirurgia em si (tipo, extensão e técnica 
operatória), preparação pré-operatória e o ambiente cirúrgico. 
o Os princípios básicos da profilaxia antibiótica são: 
 Obtenção de níveis eficazes de antibióticos em dados 
momentos considerados críticos, ou seja uma concentração 
de nível alto de antibiótico no organismo do paciente na hora 
da cirurgia. 
 Curso de cobertura antibiótica limitado ao período trans-
operatório, com doses adicionais por até 24-48 horas, o 
tempo mínimo possível. 
 Não usar como substituto de uma drenagem adequada, nem 
de uma esterilização correta ou de uma técnica bem 
executada, ou seja se não tiver esses fatores citados mesmo 
com a antibióticoterapia não deve se fazer o procedimento. 
 Dosagem e duração adequados, preços acessíveis e droga 
com menores efeitos colaterais. 
o Os erros mais comuns na profilaxia antibiótica são a escolha incorreta 
do antimicrobiano, administração prematura da dose inicial como por 
exemplo um dia antes em vez de uma hora antes e o 
prolongamento da terapia além do necessário. 
o O erro mais sensível, é utilizar um agente inadequado, com largo 
espectro de ação e por períodos prolongados, aumentando os 
custos, expondo o paciente a efeitos colaterais e contribuindo para a 
seleção de microrganismos resistentes ao antimicrobiano. 
o A profilaxia antibiótica deve ser instituída com doses altas, pelo menos 
três vezes a dose terapêutica recomendada em esquemas 
convencionais, a fim de minimizar a difusão para os tecidos 
contaminados ou sob risco de contaminação. Como por exemplo 
fazer o uso de 4 comprimidos de amoxilina de 2g. 
 
o A Amoxilina é recomendada como droga de escolha em profilaxia 
antibiótica, e de forma terapêutica, embora tenha a ampicilina e a 
penicilina V a mesma eficácia contra estreptococos, em função de 
sua alta absorção e níveis séricos mais elevados e prolongados. Ou 
seja é a primeira escolha a ser feita. 
o A Azitromicina fica com sua quantidade normal de um comprimido 
devido sua alta dosagem. 
 
o O Metronidazol é usado em casos mais graves, em casos de 
bactérias anaeróbicas. 
o Uma dose simples de amoxicilina de 2g proporciona níveis 
plasmáticos adequasdos e prolongados, por isso, a segunda dose, 
administrada seis horas após a dose inicial, foi eliminada, por orientação 
da American Heart Association e da Australian Dental Association. 
o A amoxicilina em casos de cirurgias mais sujas, mais complexas como 
enxerto ósseo e levantamento do assoalho de seio maxilar, em casos 
de cirurgias com mais de 2 horas de duração, em pacientes 
imunossuprimidos, em pacientes com alto risco de endocardite deve 
se usada por no mínimo 5 dias e preconiza se que deve ser 
continuada a administração por 7 a 10 dias. 
 Analgésico. Vai tentar eliminar a dor. 
o A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, é uma 
sensação desagradável relacionada com a lesão tecidual real ou 
potencial, ou descrita em termos deste tipo de danos segundo a 
associação internacional para estudo da dor. Para entender o que o 
paciente está sentindo deve se valorizar a descrição dele, pois o 
tratamento da dor não estar limitado em eliminar a sensação 
dolorosa, mas sim, dar alívio ao paciente que apresente dor, deve se 
tentar sentir na pele o que o paciente está sentindo, atribuir escalas 
de 0 a 10 e tentar entender pois a mesma dor pode da respostas 
diferentes devido o estresse da pessoa por exemplo. 
o A dor apresenta 2 componentes a nocecepção ou sensação 
dolorosa e a reatividade emocional à dor. 
o A nocicepção é o conjunto das percepções de dor que somos 
capazes de distinguir. É a atividade do sistema nervoso aferente 
induzida por estímulos nocivos. Estes estímulos podem ser: 
 Mecânicos: Receptor excitado por impacto, tração, fricção; 
Exemplo a pancada, o corte, a perfuração e a pressão. 
 Térmica: Termorreceptor excitado ao calor ou frio exemplo as 
queimaduras. 
 Químicas: Quimiorreceptor excitado pelos mediadores químicos 
como por exemplo prostaglandinas, bradicininas e tromboxanos. 
 Biológicos: Como as nossas próprias substâncias produzidas. 
o Os eventos iniciais da dor vão seguir uma escala, um esquema 
como: 
 O estímulo nocivo como a cárie e a lesão tecidual atinge o 
organismo. 
 Ocorre a liberação de potássio e síntese de mediadores 
químicos. 
 Em seguida a interação com nociceptores periféricos e 
terminações nervosas livres. 
 A dor é deflagrada no local da lesão tecidual. 
 O potencial gerado aciona outras terminações axonais. 
 Tem a liberação de substância P. 
 Ocorre a produção de serotonina e histamina (pelos 
mastócitos). Devido a vasodilatação que essa sequência da dor 
gerou. 
 Há a cascata de novos mediadores (PG, Interleucinas e 
Cicloxigenases). 
 Aumento da área afetada. 
o Depois dessa hiperalgesia instalada vai ocorrer: 
 Novos potenciais de ação/ terminações nervosas. 
 Área afetada incialmente bem maior e mais sensível. 
 Vai ter rubor, calor. 
 Tem a condução dos estímulos ao SNC. 
 Alodínia que é quando uma área está muito irritada, inflamada 
e ai só em imaginar em toca-la a pessoa já sente dor. 
 Ocorre uma maior entrada de íons de cálcio nos niceceptores 
levando ao aumento dos níveis de AMPc (monofosfato de 
adenosina cíclico). Os analgésicos atuam deprimindo 
diretamente a ação dos nociceptores, diminuindo a hiperalgesia 
através do bloqueio da entrada de cálcio e diminuindo os níveis 
de AMPc nas terminações nervosas. 
o Para levar o suprimento da dor do paciente serão usados: 
o 
o É recomendado que esse tenha analgésico no consultório que ai 
assim que acabar a cirurgia deve ser dado para o paciente evitando 
a dor. 
o A Dipirona é um derivado do pirazolona, tem efeito 
analgésico/antipirético muito potente. Não possui atividade 
antiinflamatoria nas doses usuais. Sua absorção é rápida por via oral. 
Tem metabolização hepática e excreção renal. Seu uso prolongado 
pode causar hipotensão e nesses casos pode trocar para 
paracetamol. Algumas marcas comerciais são a Novalgina, Anador. 
o O paracetamol é derivado do para-aminofenol. Tem efeito 
analgésico/antipirético. Não possui atividade anti-inflamatória. Sua 
absorção é rápida via oral. Sua metabolização é no fígado e a 
excreção é renal. Tem fraca inibição das PGs periféricas ,as 
excelente no SNC. Algumas marcas comerciais são tylenol, parador, 
acetofen. 
o 
o O analgésico deve ser tomado por um tempo, coloca na receita 2 
ou 3 dias por exemplo e depois acompanha o paciente para vê se 
continua tendo dor ou não para assim saber se mantém o 
analgésico ou não. 
o Em tratamentos endodônticos em uma endodontia convencional em 
que a polpa está viva ou necrosada sem dificuldade de 
instrumentação, a expectativa de pós-operatórioser com pouco 
desconforto ou dor leve então se faz a prescrição de analgésico 
apenas como a dipirona, o paracetamol ou AAS, ele deve ser 
administrado logo após o atendimento, antes de cessar os efeitos da 
anestesia local. Em uma endodontia de maior complexidade em que 
a polpa viva ou necrosada está com dificuldades de instrumentação 
do SCR (como atresias, curvaturas, calcificações, retratamentosetc), a 
expectativa do pós-operatório vai ser de um maior desconforto e de 
uma dor intensa, assim faz a prevenção da hiperalgesia e 
amplificação da dor e do FLARE-UP (é a agudização de um 
abscesso crônico que surge horas ou dias depois da intervenção 
endodôntica, ou principalmente, entre as sessões endodônticas, 
apesar de todo cuidado ele pode ocorrer pela simples mudança de 
pressão durante a abertura de uma câmara pulpar de um dente 
contaminado, a extrusão apical de detritos contaminados, a 
introdução de novas bactérias no canal radicular, o desequilíbrio da 
microbiota endodôntica e o aumento do potencial de oxirredução-
proliferação de anaeróbicos ele vai se caracterizar por uma dor 
intensa, às vezes acompanhada de edema, e requer um pronto 
atendimento), faz a administração de anti-inflamatório ou 
corticosteroide de ação prolongada como o betametasona ou 
dexametasona. 
o O CD uqepretenda prevenir a hiperalgesia, decorrente de 
intervenções invasivas, deve optar por um antiinflamatórios não 
esteroides ou peoscorticosteróides, pois inibirá a síntese dos 
mediadores químicos. Por outro lado se deseja controlar a 
hiperalgesia instalada, de intensidade leve a moderada, a melhor 
opção é uma droga que deprima diretamente a atividade dos 
nociceptores, como faz a dipirona. 
 Antiinflamatório/ Corticosteróides. A resposta inflamatória decorrente de 
intervenções em procedimentos mais invasivos, como cirurgias, é algo 
bem evidente. A dor resulta da ação excitatória de mediadores químicos 
liberados por tecidos lesados ou inflamados. As prostaglandinas e os 
leucotrienos são os mediadores mais diretamente ligados ao processo de 
hiperalgesia, ou seja, a sensibilização das terminações nervosas 
(nociceptores). Esses antiinflamatórios/ Corticosteróides são usados para 
inibir, ou evitar a inflamação. A inflamação em só vai se dividir em 3 fases: 
o Aguda: Fase da agressão tecidual e liberação de mediadores 
químicos pré-formados com consequente vasodilatação ou aumento 
da permeabilidade capilar. 
o Resposta imune ou subaguda: Células inflamatórias migram e invadem 
o sítio lesado. 
o Crônica: Fase linfocitária de limpeza e reparo da lesão. 
o A sequência de eventos que ocorre então é a lesão tecidual, 
ativação da fosfolipase A2 (os corticoides agem ai a bloqueando), 
liberação de ácido araquidônico que leva a produzir a cicloxigenase 
COX1 e COX2 (onde os não esteroides vão agir, bloqueando) que 
leva a produção de prostaglandinas, esse ácido araquidônico leva a 
produzir lipoxigenase que leva a produção de leucotrienos. 
o 
o 
o Os anti-inflamatórios não estereoidais (AINEs) tem como mecanismo 
de ação inibir a síntese de prostaglandinas (PG), inibir a COX1 e 
COX2 ou ambas, impedindo a formação de PG, também 
antagonizam os receptores das PG, inibem a liberação de histamina 
dos mastócitos, reduz a permeabilidade capilar, diminuindo o edema 
e vermelhidão, e inibem a liberação da PGE1 inibindo assim o 
mecanismo da febre. A classificação atual desses inibidores da 
cicloxigenases é: 
 Inibidores não seletivos (Inibem COX1 e COX2) como por 
exemplo a aspirina, o piroxicam, o ibuprofeno e o diclofenaco. 
 Inibidores seletivos (Inibem preferencialmente COX2) como por 
exemplo a nimesulida (Scaflan) e meloxican. 
 Inibidores específicos (Quase exclusivamente a COX2) como 
por exemplo a Celecoxib (Celebra), o Etorecoxib (Arcoxia) e o 
Lumiracoxibe (Prexige) que foram retirados do mercado por 
trazer muitos danos, malefícios. 
o 
Hoje em dia já tem Ibuprofeno de 400 e 600mg. 
o Assim os exemplos dos não esteroides são: 
 Os Salicilatos como o Ácido Acetil Salicílico (AAS) têm efeito 
analgésico, antitérmico, anti-inflamatório além de ser um 
antiadesivoplaquetário (por isso evita em casos de cirurgia por ser 
anticoagulante), tem absorção rápida por via oral (ácido fraco) no 
estômago e na porção superior do intestino delgado, a 
biotransformação ocorre em todos os tecidos principalmente 
hepática, a excreção é urinária (urina alcalina > eliminação), a 
marca comercial conhecida é a aspirina. 
 O diclofenaco são derivados do ácido fenilacético, tem o 
diclofenaco de sódio e de potássio, é rapidamente absorvido por 
via oral e parenteral atingindo concentração máxima em 10-30 
minutos, possui excelente atividade anti-inflamatória, analgésica e 
antitérmica, em altas doses inibe a agregação plaquetárria, 
normalmente seu uso causa distúrbios gastrointestinais, as marcas 
comerciais são o Voltaren, Artren do sódico e o Cetaflan e 
Probenxil do potássico. 
 O iburofeno é derivado do ácido propiônico. É bem absorvido 
pelo TGI. Acopla-se às proteínas plasmáticas em 90% dos casos, 
é extensamente metabolizado pelo fígado, é excretado pelos rins 
e as marcas comerciais mais comuns são o Motrin e o Alivium. 
 Piroxican é derivado do ácido enólico, é completamente absorvido 
pelo TGI. Tem meia vida longa, o que permite ser dose única 
diária. Possui atividade analgésica superior ao Ibuprofeno, porém 
lenta no ínico, o que desfavorece uso no tratamento da dor 
odontológica pós-operatória. Inibe agregação plaquetára, promove 
sangramente GI. Marca comercial conhecida é a FELDENE. 
o A ação dos corticosteroides vai ser impedir a ativação da fosfolipase 
A2. 
o 
o Os corticosteroides vão: 
 Inibir a fosfolipase A2. 
 Previnir a hiperalgesia. 
 Controlar o edema. 
 Ter menor disponibilidade de ácido araquidônico. 
 Diminuição da síntese dos mediadores químicos. 
o 
o Ao pensar Antiinflamatório x Corticosteróide vamos ter que os anti-
inflamatórios não esteroidais ou drogas do grupo da aspirina sempre 
tiveram ampla utilização em todas especialidades médicas e 
odontológicas, no alívio da dor e inflamação. Porém, os estabelecidos 
efeitos gastrointestinais e a interferência no processo de coagulação 
tem levado muitos dentistas a recorrer a drogas inibidoras da 
fosfolipase A2, como os corticosteroides. Outra coisa é que tanto os 
sntiinflamatórios não esteroides (AINEs) quanto os corticosteroides 
podem ser indicados como medicação préee pós-operatórias na 
intervenções odontológicas, onde há expectativa de resposta 
inflamatória de maior intensidade, com objetivo de prevenir a dor e o 
edema. 
o Segundo Andrade em 2011, os AINES possuem inúmeras desvantagens 
quando comparado ao emprego de corticosteroides de maior potência 
e duração de ação, como a betametasona e a dexametasona, dentre 
elas: 
 Os corticosteroides administrados em dose única ou por tempo 
restrito, são praticamente desprovidos de efeitos colaterais. 
 Os AINEs em sua maioria não são eficazes em dose única. 
 Os corticosteroides não provocam distúrbios gastrointestinais em 
dose única ou por tempo restrito. 
 Quando empregados em dose única, os corticosteroides não 
interferem na coagulação, como a aspirina e os AINEs, não 
aumentando o risco de hemorragina pós-operatória. 
 Os corticosteroides possuem ação antialérgica evitando assim 
choques anafiláticos etc. 
 O esquema posológico dos corticoides é muito mais prático e a 
comprovação clínica é maior que a maioria dos AINEs, não se 
conhecendo por total os efeitos colaterais da maioria. 
 A relação custo/benefício do tratamento com corticosteroides é 
menor comparado à dos AINEs. 
o Existem AINES, como o ibuprofeno, o doclofenaco de potássio e 
nimesulide, que podem ser indicados no pré e pós-operatórios de 
uma cirurgia de instalação de implantes e outros procedimentos 
onde existam uma expectativa de resposta inflamatóriade maior 
intensidade, sem proporcionar distúrbios gastrointestinais. 
o Os corticosteroides suprimem a liberação dos metabólitos de ácido 
araquidônico, fenômenos agudos da inflamação, como edema, 
deposição de fibrina e vasodilatação. 
 Os corticosteroides são indicados em terapêuticas em odontologia que 
vão gerar processos inflamatórios agudos como pós-extração traumática 
(para reduzir edema), em casos endodônticos como dor pós-tratamento 
radicular, pulpotomia, biopulpectomia, em casos de artrite e distúrbios da 
ATM, em ulcerações bucais, aftas, pênfigo e líquen plano e em casos de 
reações alérgicas e anafiláticas (por isso é bom ter no consultório pois 
pode ser usado quando necessário nesses casos. Alguns exemplos são: 
o Dexametasona disponível em gotas, comprimidos e injetável. Tem 
concentrações de 0,5 e 0,75 e 4mg por comprimido. O de 4 mg 
encontra em 2,5ml injetável. É um corticosteroide bastante indicado, 
por via sistêmica, como medicação pré e pós-operatório, ele é eficaz 
na prevenção e controle da dor e do edema, proveniente de 
intervenções odontológicas mais invasivas como a exodontia de 3º 
molares inclusos (sisos), cirúrgias periodontais e em cirurgias de 
implantes, em dose única de 4mg. 
o Betametasona disponível em gotas, comprimidos e injetável. Tem 
concentração de 0,5 e 2mg por comprimido. O injetável é na 
concentração de 3mg de acetato de betametasona (suspensão) e 
3mg de fosfato dissódico de betametasona 1ml. O celestone que é 
uma das marcas desse é muito usado em casos de pulpites 
irreversíveis por exemplo pois ele alivia a dor por muito tempo. 
 Ansiolítico. É usado como principal objetivo de se fazer uma sedação 
consciente onde visa eliminar (minimizar) o medo e a ansiedade do 
paciente, mas sem levar à perda da consciência. A ansiedade deve ser 
identificada, avaliada e adequadamente controlada antes de qualquer 
tratamento. Informações sobre os procedimentos ao paciente influenciam 
positivamente na dor pós-operatória, reduzindo na metade o tempo de 
cuidados pós-operatórios e da medicação analgésica. Os procedimentos 
cirúrgicos e tratamentos odontológicos, de modo geral, induz um quadro 
de ansiedade e angústia nos pacientes, essa ansiedade e angústia pode 
levar a picos de pressão, hipo ou hiper glicemia, fazer a anestesia passa 
rápido etc, por isso essa deve ser controlada e a depender do caso com 
ansiolíticos. O uso de tranquilizantes (ansiolíticos), há muito tempo é 
utilizado, é um método popular de sedação consciente e alívio de 
ansiedades antes de procedimentos mais invasivos. O medicamento pré-
anestésico ideal deve proporcionar ansiólise e alguma sedação, e deve ter 
os seguintes atributos: 
o Ser rapidamente absorvido e apresentar rápido início de ação. 
o Apresentar alto índice terapêutico. 
o Proporcionar rápida recuperação, sem causar prejuízos 
psicomotores prolongados. 
 Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o 
controle da ansiedade na clínica odontológica, pela sua eficácia e 
segurança clínica. Eles interferem na memória episódica e não sobre a 
memória semântica (conhecimento) e apresentam baixo grau de 
efeitos adversos e toxicidade. Esse medicamento deve está sempre no 
consultório do CD e eve ser usado em casos que são necessários. A 
sua capacidade de causar ansiólise sem produzir sedação profunda ou 
inconsciência, efeitos típicos de outros depressores do SNC, é a 
primeira grande vantagem em relação a outras doses. Seu mecanismo 
de ação é se ligar aos receptores benzodiazepínicos do SNC, 
potencializar o efeito do GABA, ativar os receptores GABA e induzir os 
canais de Cl- prevenindo assim a despolarização do neurônio e 
propagação de impulsos excitatórios. O benzodiazepínicos além de 
diminuir a ansiedade, tornando o paciente mais colaborativo ao 
tratamento, eles vão apresentar outras vantagens no seu empregi em 
odontologia como: 
 Reduzir o fluxo salivar e o reflexo de vômito em casos de 
moldagem por exemplo. 
 Provoca o relaxamento da musculatura esquelética em pacientes 
muito tensos por exemplo. 
 Em hipertensos ou diabéticos, ajudam a manter a pressão arterial 
ou glicemia, em níveis aceitáveis. 
 Podem induzir anésia anterógrada, ou esquecimento de fatos a 
partir do momento que ocorreu. Geralmente com o uso do 
midazolam, e utilizado em intervenções de maior complexidade. 
Algumas marcas comerciais são Lorazepam (Lorax, Mesmerin e 
Sedacalm), Diazepam (não muito indicado em idosos por seu 
efeito durar muito, Valium, Kiatrium, Noan e Ansilive), Alprazolam 
(Apraz e Frontal), Bromazepam (Lexotan, Brozepaz e Somalium), 
Miazolam (Dormonid). 
 
 O diazepam é considerado um fármaco padrão do grupo e o mais 
empregado em procedimentos ambulatoriais. É considerada de ação 
loga (meia-vida de eliminação entre 24 e 72 horas) pois sua 
metabolização no fígado produz 2 metabólicos ativos 
(desmetildiazepam e o oxazepam) e por isso apesar dos efeitos clínicos 
sumirem em 2 a 3 horas, o prejuízo na função psicomotora e a 
sonolência podem persistir devido à esses metabólicos, por isso não é 
usado em idosos. A dosagem usual para adultos varia de 5 a 10mg, 
geralmente administrada uma hora antes do início do procedimento. 
Para pacientes extremamente ansiosos, recomenda-se empregar 
também uma dose na noite anterior à consulta, com a finalidade de 
assegurar um sono tranquilo. Para crianças, são sugeridas dosagens que 
variam de 0,2 a 0,5mg/Kg de peso corporal. 
 O Lorazempam é um benzodiazepínico e é a melhor alternativa para 
pacientes idosos pela ação curta, e pode ser administrado como 
medicação pré-anestésica na dose única de 1 ou 2mg, 2 horas antes da 
intervenção. Para crianças em idade escolar, o diazepam é de grande 
valor, devido às suas propriedades ansiolíticas específicas. A dose de 
0,15 a 0,3 mg/Kg de peso corporal é suficiente para a maioria dos 
pacientes, sendo observado os efeitos 45 a 60 minutos após a 
ingestão. 
 Em casos de pacientes muito ansiosos, se prescrito diazepam ou 
bromazepam, em dose única via oral, 1 hora antes do tratamento 
dentário. Se lorazepam, 2 horas antes da consuta. E caso o paciente 
seja muio nervoso, é aconselhável tomar um comprimiso no dia 
anterior ao tratamento, de preferência ao deitar. 
 
o Em procedimentos mais simples como uma restauração de classe 1 
não muito profunda, simples raspagens, tratamento ortodôntico, 
restaurações sem ser profundas, tratamento ortodôntico sem 
complicações, não precisa de muito medicamento, a medicação pré-
operatória é desnecessária, e a medicação pós operatória será 
analgésico como o dipirona 500mg que deve ser tomado um 
comprimido a cada quatro horas ou de 6 em 6 por dois dias, nesses 
casos é muito provável que só tome essa medicação porém as 
vezes é necessário se associar com anti-inflamatório como o 
Ibuprofeno 400 ou 600mg e deve se tomar um comprimido a cada 
8 horas se for o de 400 ou de 12 em 12 se for o de 600mg por 2 a 
3 dias. 
o Em procedimentos mais complexos/mais invasivos como 
restaurações profundas, cirurgias de maior complexidade, implantes, 
tratamento endodôntico mais complicados a medicação será mais 
complexa, normalmente a pré-operatória vai ser com amoxicilina 
2,0g que deve ser tomado comprimidos uma hora antes do 
procedimento, corticoides como o dexametasona 4mg que deve ser 
tomado 1 comprimido, uma hora antes do procedimento e a 
depender do paciente ansiolítico como o Diazepam 5mg 1 
comprimido 1 hora antes do procedimento ou o Bromazepam 3mg 1 
comprimido 1 hora antes do procedimento ou Lorazepam 1mg 1 
comprimido 2horas antes ou ainda o Medazolam 7,5mg 1 
comprimido 30 minutos antes. A medicação pós-operatória será 
Antisséptico com o digluconato de Clorexidina 0,12%/2% na face do 
paciente, o bochecho durante 1 minuto imediatamente antes da 
cirurgia; Analgésico como a dipirona sódica 500mg/ Paracetamol com 
codeína que seria oTirex em casos de maior sintomatologia e deve 
se tomar 1 comprimido a cada 4 horas por 2 dias; Antiinflamatório 
como o Ibuprofeno 400 ou 600mg tomar um comprimido a cada 8 
horas em caso de 400mg ou a cada 12 horas em caso de 600mg 
por 2 a 3 dias ou pode usar a Nimesulida de 100mg de 12 em 12 
horas por 2 a 3 dias. 
o Em alguns casos se recomenda o uso das medicações contra dor 
além de antibióticos por longo tempo como em casos de Abscessos 
apicais agudos localizados, com sinais de disseminação ou de 
infecção; Abcessos apicais agudos localizados em pacientes com 
doenças metabólicas e imunossupressão como diabéticos, 
portadores de doença renal crônica e lúpus eritematoso; Pacientes 
com abscessos agudos com a presença de dor severa e celulite ou 
outros sinais de defesa debilitada como febre, linfadenite e mal estar 
geral; Cirurgias paraendodônticas que é o tratamento de canal com a 
cirurgia. Nesses casos a medicação pré-operatória vai envolver 
Antibiótico como a amoxicilina 2g (Amoxil 500mg) tomar 4 
comprimidos 1 hora antes do procedimento; Ansiolítico como o 
Midazolan 7,5mg ou 15mg (Dormonid) tomar 1 comprimido 30 
minutos antes do procedimento; Deve se fazer a associação com 
metronidazol (250mg) em casos com maior severidade. A 
medicação pós operatória vai ser feita com Antibiótico como 
Amoxicilina 500mg (Amoxil-500mg) 1 comprimido de 8 em 8 horas 
por pelo menos 5 dias; Analgésico como o Dipirona 500mg ou 
Paracetamol 750mg 1 comprimido de 4 em 4 horas no caso da 
dipirona e 1 comprimido de 6 em 6 horas no caso do paracetamol 
por no máximo 2 dias; Deve se fazer associação com Metronidazol 
250mg em casos com maior severidade. 
o Cada procedimento na área da saúde merece um planejamento 
detalhado e específico, tanto na técnica cirúrgica quanto também na 
medicação a ser utilizada no respectivo paciente. 
o Sabemos que um protocolo medicamentoso que atenda a todos por 
completo é bem complicado de ser alcançado pelas características 
que cada paciente possui, como limiar de dor e condição 
imunológica. Porém, pode-se concluir que o protocolo proposto é 
bastante testado e comprovadamente muito eficaz. 
 
Técnicas anestésicas: 
Saber aplicar, saber o porque de se está aplicando, a medicação que está 
sendo usada e o principio ativo dessa, além de saber a ação dela (exemplo, 
quer que ela abra os canais de cálcio para agir). 
Vamos focar aqui na técnica, no manuseio de como se aplicar a anestesia. 
Deve se trabalhar com uma anamnese criteriosa, com o exame físico e 
principalmente com o controle da ansiedade do paciente aquele medo dele de 
sentir dor ao fazer a anestesia, medo de se submeter ao paciente, esse medo 
muitas vezes vem da de antigamente que não tinha anestesia, e de consultas 
passadas em que a anestesia gerou dor e assim ficou marcado na cabeça do 
paciente que isso é ruim, não se deve demonstrar ao paciente a ansiedade de 
nós próprios, medo de fazer errado e ficar muito ligado ao professor etc. 
Em 1984 WarrysonHelson descobriu a anestesia pelo gás hilariante em 1982 
descobriu o éter, após esse descobriu que a cocaína causava anestesia no local, 
assim conseguiu uma anestesia local por colocar a substância perto do local, 
antes o éter causava anestesia local, depois foi criada a seringa carpule que é 
afastada e colocado o tubete dentro que vai ter sempre 1,8ml que encaixa 
perfeitamente. 
A seringa de anestesia é a carpule que tem a extremidade, tem dois tipos a 
auto refluxora, a que faz a auto aspiração para saber se está dentro de um 
vaso sanguíneo, pois se tiver não pode injetar o anestésico que tem adrenalina 
e essa vai aumentar a pressão do paciente, essa seringa dentro dela tem uma 
bolinha, um furinho que faz o auto refluxo mudando a pressão, o princípio é 
que o tubete tem uma borrachinha e ai ao apertar o êmbolo ela vai deformar e 
ao voltar ao normal devido a sua tedência ela mesmo faz seu refluxo, caso 
esteja no vaso vai vim sangue para dentro do tubete; E a que não é auto 
refluxora que tem uma garrinha, um arpão, essa nós mesmo temos que fazer 
o refluxo, tem que forçar com o dedo e puxar para trás e ai voltar para trás, 
caso tenha atingido o vaso vai vim sangue no tubete. Se a aspiração for positiva 
e vim sangue para dentro do tubete, ele pode ser usado de novo no paciente 
porém não é recomendado reutilizar quando for inexperiente pois ao aspirar de 
novo não vamos ter certeza se o sangue que está nele é da aspiração antiga 
ou da nova. 
Existe anestesias sem agulhas, a safe injecte, é muito usada na pediatria, porém 
ela não consegue penetrar no tecido ósseo não servindo para cirurgia mas é 
muito usada na pediatria que ao ser colocada vai anestesiar essa mucosa 
superficial. É parecida com seringas antigas. 
O morfeu é como se fosse uma bomba que vai gotejando o anestésico na 
quantidade que ele foi programado, vai liberando gotas de anestésico de acordo 
com o que colocamos assim a anestesia é sem dor, pois vai ser liberado 
devagar. Quando é liberado rápido o anestésico vai ser liberado no músculo e 
expandi-lo gerando dor, já se for gotejando aos poucos não vai gerar dor. É 
um aparelho caro, porém esse gera um marketing de anestesia sem dor. 
Existem as agulhas curtas e agulhas longas, que serão usadas a depender da 
técnica. A longa tem em torno de 30 a33mm e a curta de 20 a 22mm, na 
ponta da agulha ela tem um bisel que é importante em como deve está voltado 
a depender da técnica a ser usada. Essa agulha vem no lacre e dentro dele está 
estéril, ele abre rodando para um lado e para o outro e ai rompe o lacre, tira a 
ponta de trás e ai vai lá e coloca, adapta na seringa e se abrir não pode usar 
depois pois ela não fica mais estéril. Tem agulha 30G e 27G e quanto maior o 
número menor vai ser o calibre, ou seja a agulha mais grossa vai ser a 27G, 
geralmente a curta é a 30G sendo essa mais fina e a longa é 27G sendo essa 
mais grossa, se encontra diferente mas a mais usada é longa 27G e a curta 
30G pois a longa precisa dessa espessura maior para ter menos deflexão e 
atingir tecidos mais longos, ou seja com esse maior calibre evita que ela desvie, 
tenha deflexão no tecido. A agulha longa então terá maior direção no tecido, vai 
seguir um caminho mais reto possível, tem mais dificuldade de quebrar, tem a 
aspiração mais fácil e segundo estudos o paciente não sente nenhuma 
diferença em questão de dor por ela ser um pouco mais calibrosa. 
Alguns problemas que acontecem com a agulha são dor durante a inserção 
principalmente se a agulha entortar a ponta (por isso se usar ela uma vez não é 
recomendada usar a mesma agulha em outra técnica anestésica, pois ela 
entorta e pode causar danos no paciente), ela pode quebrar, pode ter dor na 
retirada por ter entortado a ponta ao encostar no osso, pode causar 
acidentes/lesão no paciente e no CD. 
A direção do bisel deve ser voltada para o osso, pois só assim o anestésico vai 
sair para o osso, se ele não estiver voltado para o osso a agulha vai penetrar e 
lesionar o periósteo do paciente. Não se deve modificar a direção da agulha 
dentro do tecido, pois ela pode quebrar. Não deve entortar a agulha. Além disso 
sempre que a agulha estiver na bandeja, não estiver sendo usada ela deve está 
encapada com a proteção. 
Outras recomendações é não introduzir a agulha até o canhão que é no final da 
agulha, uma parte de plástico pois assim se ela quebrar você consegue retira-la 
por essa parte que ficou para fora, pois, a agulha mais quebra assim entre o 
canhão e a agulha. Jamais se deve forçar a agulha contra qualquer resistência 
como o osso, outra coisa é preservar o forame, ou seja, não se deve ficar 
procurando o forame com a agulha pois assim pode lesar e acabar atingido o 
nervo. Para tirar agulhas que quebram tem que usar um intensificador de 
imagem com o raio X para vê onde está e ai ir mudando a direção até localizar 
de fato a agulha e conseguir retira-la.

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