Buscar

PROCESSO CIVIL IV 2022_compressed

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO CIVIL IV – DATA: 14/02/2022 
PROFª: LETÍCIA M. LOVO 
 
1. O processo como relação jurídica: 
 Presença dos requisitos e condições prévias 
 Conflito de Lide 
 Direito Material 
 Código Civil 
 
 
 
 
 
 
 
2. Sobre qual matéria esse conflito versa? 
 
 Posse: Ato ou efeito de se apossar de alguma coisa; propriedade; de quem detém como 
SUA ou TEM o gozo dela. 
 
 Adoção: Modalidade artificial de filiação, este ato civil, nada mais é do que aceitar um 
estranho na qualidade de filho. Resulta-se de manifestação da vontade ou de sentença 
judicial. 
 
 Inventário: Quando ocorre o falecimento de alguma pessoa e esta deixa bens, é 
necessário averiguar com quem vai ficar patrimônio, analisar possíveis dívidas em nome 
do “de cujus” falecido. 
 
 Contratos: É um acordo de vontade firmado entre duas ou mais pessoas, capaz de criar, 
modificar ou extinguir direitos. 
 
 Obrigações: Relação jurídica transitória existente entre um sujeito ativo e outro passivo, 
cujo objeto é uma prestação descrita nos direitos pessoais e, no caso, quando não é 
cumprida, a obrigação poderá se satisfazer pelo patrimônio do devedor. 
 
 Direito Empresarial: Ramo do direito privado que estuda os empresários e suas 
relações de sócios, terceiros, marcas, patentes, etc. 
 
3. Por meio de quais atos? 
R: (gênese do processo) 
 
4. Quando haverá processo? 
R: Quando as partes não se resolverem entre elas, o conflito de interesses, elas precisam 
buscar o Estado, por meio do Juiz para que este resolva o conflito com uma decisão justa. 
 
5. PROCESSO: LEMBRAR DO OBJETO E DO OBJETIVO DO PROCESSO (INSTRUMENTO) 
 
 Finalidade jurisdicional compositiva de litígios; 
 Instrumento público; 
 Manifestar-se por FORMAS EXTERNAS (por meio de procedimento). 
 
6. PROCEDIMENTO: MEIO EXTRÍNSECO PELO QUAL SE INSTAURA O PROCESSO; 
OBEDECENDO UMA SEQUÊNCIA DE ATOS (dos atos preparatórios até o ato final). 
 
 JUIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sentença de Mérito * O Estado age coativamente/ 
 coercitivamente 
 Ação Cognitiva do Estado 
 
OBS: PROCEDIMENTO  A dialética processual depende do procedimento, porque as partes 
estão em discussão democrática de falar. 
 
 Interesse de Celeridade; 
 Eficiência dos Processos; 
 Interesse da Justiça; 
 Solução do Litígio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Procedimentos Especiais: art. 318 e seguintes do CPC; 
 Arts. 559 e seguintes do CC (são peculiares) 
 
 
 
AUTOR RÉU 
CATEGORIAS PROCESSUAIS 
PROCESSO DE 
CONHECIMENTO 
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO 
RECOMENDAÇÃO DE LIVROS: 
1. Procedimentos Especiais – Autor: Antônio Carlos Marcato (tem na Biblioteca Online) 
2. Processo Civil Esquematizado – Pedro Lenza e Marcos Vinícius 
3. Processo Civil – Freddie Didier 
4. Processo Civil – Humberto Deodoro Júnior 
5. Prática Civil – Profª. Nathaly Campitelli Roque 
 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 07/03/2022 
 
Art. 559 e seguintes do Código Civil 
 
LEGITIMIDADE: 
 
POLO ATIVO (AUTOR) 
 
Devedor ou Terceiro 
POLO PASSIVO (RÉU) 
 
Credor 
 
 OBJETIVO: Consignar quantia ou coisa certa. “LIBERTAÇÃO” 
 
 Ato de libertar o devedor das suas obrigações. 
 
 
1. PROCESSO DE CONHECIMENTO  ESTADO JUIZ; ATITUDE COGNITIVA 
 Procedimento comum  Fases Processuais 
 Regras 
 
1.1. PROCESSO DE EXECUÇÃO  CONDUTA DO ESTADO JUIZ; COERSITIVA 
 Procedimentos Especiais  Características peculiares que dependem do tipo de ação. 
 
a) CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO; obrigação: Pagar a entrega da coisa $$. 
Por via individual. 
 
 *** Conceito: Vale-se do devedor que queira pagar/quitar sua dívida, mas que por algum motivo está 
com dificuldades para o fazer; seja porque o CREDOR RECUSA-SE a receber ou dar quitação, ou seja 
porque está em local inacessível ou ignorado. Existem dúvidas fecundadas à respeito de quem DEVE 
LEGITIMAMENTE receber o pagamento. 
 
**** HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 335, CC – (rol não taxativo). Vejamos artigos: 
CAPÍTULO II --- Do Pagamento em Consignação 
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, 
nos casos e forma legais. 
 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; 
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos; 
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou 
difícil; 
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento; 
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento. 
 
Art. 336. Para que a consignação tenha força de pagamento, será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e 
tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento. 
 
Art. 337. O depósito requerer-se-á no lugar do pagamento, cessando, tanto que se efetue, para o depositante, os juros da dívida e 
os riscos, salvo se for julgado improcedente. 
 
Art. 338. Enquanto o credor não declarar que aceita o depósito, ou não o impugnar, poderá o devedor requerer o levantamento, 
pagando as respectivas despesas, e subsistindo a obrigação para todas as consequências de direito. 
 
Art. 339. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os 
outros devedores e fiadores. 
 
Art. 340. O credor que, depois de contestar a lide ou aceitar o depósito, aquiescer no levantamento, perderá a preferência e a 
garantia que lhe competiam com respeito à coisa consignada, ficando para logo desobrigados os co-devedores e fiadores que não 
tenham anuído. 
 
Art. 341. Se a coisa devida for imóvel ou corpo certo que deva ser entregue no mesmo lugar onde está, poderá o devedor citar o 
credor para vir ou mandar recebê-la, sob pena de ser depositada. 
 
Art. 342. Se a escolha da coisa indeterminada competir ao credor, será ele citado para esse fim, sob cominação de perder o direito 
e de ser depositada a coisa que o devedor escolher; feita a escolha pelo devedor, proceder-se-á como no artigo antecedente. 
 
Art. 343. As despesas com o depósito, quando julgado procedente, correrão à conta do credor, e, no caso contrário, à conta do 
devedor. 
 
Art. 344. O devedor de obrigação litigiosa exonerar-se-á mediante consignação, mas, se pagar a qualquer dos pretendidos 
credores, tendo conhecimento do litígio, assumirá o risco do pagamento. 
 
Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles 
requerer a consignação. 
ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS -- CAPÍTULO I - DA 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia 
ou da coisa devida. 
§ 1º Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em estabelecimento bancário, oficial onde houver, 
situado no lugar do pagamento, cientificando-se o credor por carta com aviso de recebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias 
para a manifestação de recusa. 
§ 2º Decorrido o prazo do § 1º, contado do retorno do aviso de recebimento, sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o 
devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. 
§ 3º Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação 
de consignação, instruindo-sea inicial com a prova do depósito e da recusa. 
§ 4º Não proposta a ação no prazo do § 3º, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. 
 
 Art. 540. Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, à data do depósito, os juros e os riscos, 
salvo se a demanda for julgada improcedente. 
 
 Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo 
e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo 
vencimento. 
 
 Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá: 
I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a 
hipótese do art. 539, § 3º ; 
II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação. 
Parágrafo único. Não realizado o depósito no prazo do inciso I, o processo será extinto sem resolução do mérito. 
 
 Art. 543. Se o objeto da prestação for coisa indeterminada e a escolha couber ao credor, será este citado para exercer o direito 
dentro de 5 (cinco) dias, se outro prazo não constar de lei ou do contrato, ou para aceitar que o devedor a faça, devendo o juiz, ao 
despachar a petição inicial, fixar lugar, dia e hora em que se fará a entrega, sob pena de depósito. 
 Art. 544. Na contestação, o réu poderá alegar que: 
I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida; 
II - foi justa a recusa; 
III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; 
IV - o depósito não é integral. 
Parágrafo único. No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar o montante que entende devido. 
 
 Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação 
cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. 
§ 1º No caso do caput , poderá o réu levantar, desde logo, a quantia ou a coisa depositada, com a consequente liberação parcial 
do autor, prosseguindo o processo quanto à parcela controvertida. 
§ 2º A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que possível, o montante devido e valerá como 
título executivo, facultado ao credor promover-lhe o cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se necessária. 
 
 Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários 
advocatícios. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art539%C2%A73
Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação. 
 
 Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos 
possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito. 
 
 Art. 548. No caso do art. 547 : 
I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o depósito em arrecadação de coisas vagas; 
II - comparecendo apenas um, o juiz decidirá de plano; 
III - comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a obrigação, continuando o processo a correr 
unicamente entre os presuntivos credores, observado o procedimento comum. 
 
 Art. 549. Aplica-se o procedimento estabelecido neste Capítulo, no que couber, ao resgate do aforamento. 
A consignação em pagamento é um meio de pagamento INDIRETO, admitido no CPC, no qual o 
devedor se “LIBERTA” da obrigação de pagar coisa certa mediante depósito judicial ou extrajudicial da 
prestação devida. 
CONSIGNAÇÃO FUNDADA NA RECUSA EM RECEBER: Variará conforme a natureza da dívida. A ação deve ser 
proposta no FORO de DOMICÍLIO do RÉU e se quesível, no domicílio do DEVEDOR-AUTOR. 
RAZÃO  Se portável, o devedor deve buscar o credor para fazer o pagamento. Mas poderá acontecer se o credor 
que tiver que buscar o pagamento com o devedor. 
A competência é relativa e pode ser derrogada quando as partes instruírem outro foro de pagamento, 
ou quando houver eleição de foro. 
A legitimidade ativa quem pode fazer o pagamento. O principal legitimado é o devedor; se tiver 
falecido, o espólio, enquanto não tiver havido partilha, ou os herdeiros, depois dela. O pagamento pode ser 
feito por terceiro interessado ou por terceiro não interessado, desde que o faça por conta ou em nome do 
devedor. Tal autorização é dada pelo art. 304, parágrafo único, do Código Civil. 
O legitimado passivo é aquele que pode receber e dar quitação: o credor, seus sucessores ou 
herdeiros. 
 O DEPÓSITO: O devedor oferece a quantia determinada ou um bem de mesmo valor, para o cumprimento 
de sua obrigação. É necessário que ele efetive o depósito do dinheiro ou da coisa oferecida. Se o objeto da 
consignação em pagamento for dinheiro, o depósito pode ser judicial ou extrajudicial; se for de determinada 
coisa, só cabe o depósito judicial. 
 
 ESPÉCIES DE CONSIGNAÇÃO: 
1. EXTRAJUDICIAL  Somente é possível quando se tratar de consignação em pagamento de DINHEIRO. Nesse caso, o 
devedor comparecerá a uma instituição bancária e depositará a quantia em conta corrente com atualização monetária. 
Em seguida, o credor será notificado mediante carta com aviso de RECEBIMENTO para que no prazo de 10 dias a contar 
do RETORNO da AR- manifeste a recusa por escrito quanto ao depósito. 
 Caso não haja manifestação (teve aceitação tácita), a obrigação será extinta e o valor depositado ficará a disposição 
do credor. 
 Havendo a RECUSA POR ESCRITO: encaminhada ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro deverá ingressar 
com ação judicial de consignação em pagamento de 1 (um) mês, juntando como documentos indispensáveis a prova 
do depósito e cópia da correspondência acompanhada da recusa. 
 Caso a proposta da ação judicial em 1 (um) mês, o depósito realizado no estabelecimento bancário ficará sem efeito, 
podendo o devedor levantar a qualquer momento. 
 
2. JUDICIAL  Sua atualização será para consignar dinheiro ou coisa (bem móvel ou imóvel). Assim, por se tratar de 
procedimento especial, a elaboração da petição inicial deverá observar os requisitos nos arts. 540 a 549 do CPC e 
subsidiariamente o art. 319, CPC. 
 
3. Não existindo lugar do pagamento e foro de eleição, a regra geral é a do domicílio do devedor para pagamento da dívida. 
(art. 327, CPC) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art547
 
4. CITAÇÃO  LEVANTAR O DEPÓSITO OU OFERECER CONTESTAÇÃO – ART. 542, II, CPC. 
 
-- No caso se devedor estiver na dúvida de quem pagar: Autor requererá depósito e a citação dos possíveis titulares 
do crédito para provarem o seu direito. (art. 547, CPC) 
 
-- Realizada citação do Réu (credor) este poderá apresentar CONTESTAÇÃO no PRAZO de 15 dias, podendo alegar 
as seguintes matérias (art. 544, CPC): 
 
-- Não houve recusa ou mora em receber a quantia devida; 
-- Foi justa a recusa; 
-- O depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; 
-- O depósito não é integral, ocasião em que deverá apontar o valor que entende devido. 
 
5. APÓS CONTESTAÇÃO  Se a alegação do réu for insuficiente ao depósito, o autor poderá complementá-lo no 
prazo de 10 dias, salvo se, corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato e o autor 
levantar à parte controvertida. 
 No julgamento, a sentença que concluir pela insuficiência do depósito, determinará sempre que possível, o montante 
devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe o cumprimento dos mesmos autos, após 
liquidação se necessária. 
 Por sua vez, se julgado procedente o pedido, o juiz decretará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento 
de custas e honorários advocatícios (art. 546,CPC). 
 
6. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA: ART. 294 e 300, CPC – Tendo como previsão d 
liminar no procedimento especial, dessa forma, em casos de urgência, poderá ser REQUERIDA TUTELA para 
evitar/ cancelar a inscriçãodo nome do autor em cadastro de inadimplente. 
 
 
 
b) AÇÃO DE EXIGIR CONTAS: Tem o DEVER de prestar contas (polo passivo), todo aquele 
que representar direitos de terceiros. 
 
EXEMPLO: tutor, curador, inventariante, administrador judicial, etc. 
 
7. Quem tem o direito de exigir a prestação de contas? 
R: O sujeito que está sendo representado, o ministério público e o juiz (para sanar/ corrigir o 
processo). O CPC de 2015 modificou a nomenclatura da AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS para 
AÇÃO DE EXIGIR CONTAS, previstos nos arts. 550 a 553 do CPC. Aquele que afirmar ser o titular do 
direito de exigir contas, requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 
15 dias. 
 Neste caso, a peça prática será uma petição inicial, na qual o AUTOR (aquele que afirma ser o titular do 
direito) pretenderá do RÉU (aquele que tem o dever de prestar contas) a apresentação de contas a 
respeito da relação jurídica existente entre as partes. 
 
8. O QUE É RECONVENÇÃO? 
R: Um pedido realizado pela parte Ré, que formula uma pretensão contra o autor de uma ação. No 
procedimento comum o réu pode, simultaneamente com a contestação, formular uma pretensão contra o 
autor da ação, ou seja, é o contra-ataque do Réu. 
 
 
 Natureza Dúplice: na ação 
 De exigir contas, não caberá 
 Reconvenção. 
 
 Art. 550 e 552, CPC. 
 
 
 
9. Procedimento: Irá desenvolver duas fases: 
 
1ª fase: O juiz verificará se há, ou não, a obrigação de que preste as contas exigidas pelo autor. Nesta 
etapa, não se discute os valores a serem apurados. 
 
2ª fase: O juiz analisa as próprias contas prestadas, se estão corretas ou incorretas. Nesse momento, o 
juiz verificará os valores esse, eventualmente, existir saldo remanescente em favor de uma das partes. 
 
 O procedimento se inicia na 1ª fase, com a propositura de uma petição inicial, com fundamento no art. 550, 
parágrafo 1º do CPC, na qual o autor especificará, detalhadamente, as suas razões pelas quais exige tais 
contas, instruindo-a com documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem, tais provas. 
 Se for julgado procedente o pedido, reconhecendo o direito do autor de exigir contas e o dever do réu de 
prestá-las, condenará o réu à prestar contas no PRAZO DE 15 DIAS, sob pena de não lhe ser lícito impugnar 
as que o autor apresentar (art. 550, parágrafo 5º, CPC). Inicia-se assim, a 2ª fase, tendo o autor duas opções: 
 
1- APRESENTADAS AS CONTAS  terá o autor 15 dias para se manifestar. 
 
2- NÃO APRESENTADAS AS CONTAS  serão apresentadas pelo autor, sem direito de impugnação 
por parte do réu. No entanto, tal impedimento não obsta ao juiz a determinação de exame pericial 
nas contas apresentadas, se necessário. 
 
Ao final da 2ª fase, o juiz sentenciará, apurando o saldo devedor, se existente, em favor de uma das 
partes (natureza dúplice), constituindo título executivo judicial, cuja execução seguirá o procedimento 
do cumprimento de sentença, nos termos dos arts. 513 e seguintes do CPC. 
 
1ª FASE 2ª FASE 
Juiz verificará se há ou não, a obrigação de que o 
réu preste as contas exigidas pelo autor. 
O juiz analisa as contas prestadas, ou seja, se estão 
corretas ou incorretas. 
 
Sentença reconhecendo o direito do autor e o dever 
do réu de prestar contas. 
Sentença reconhecendo os valores, e se, 
eventualmente, existe saldo remanescentes em 
favor de uma das partes. 
 
***** IDENTIFICAÇÃO DA PEÇA: Para que possa identificar efetivamente se tratar de uma petição 
inicial de AÇÃO DE EXIGIR CONTAS, será feita a representação pelo enunciado de um vínculo jurídico 
existente entre as partes, na qual uma delas terá o direito de exigir o que a outra preste as contas. Podemos 
notar que essa relação jurídica pode ser verificada quando determinadas pessoas possuem o dever legal 
de administrar determinados bens e interesses juridicamente relevantes, possuindo a responsabilidade 
de prestar as contas de sua gestão. 
 
EXEMPLOS DE DEVERES: 
- O sucessor provisório de ausente que não seja descendente, ascendente ou cônjuge (art. 33, caput, CC); 
- Os mandatários quanto aos atos praticados em função do contrato de mandato (art. 668,CC); 
- O síndico de condomínio (art. 1.348, CC); 
- A empresa de administração de condomínios. 
- O advogado que, para seu cliente no que se refere às quantias para patrocínio da causa ou aquelas levantadas 
durante o feito. 
 
PRINCIPAIS ARTIGOS DE DIREITO PROCESSUAL E DIREITO MATERIAL: 
- Art. 550, CPC – Aquele que se afirma ser titular do direito [...] 
- Art. 551, CPC – Contas do Réu, apresentadas atualização dos cálculos... 
- Art. 552, CPC – Apuração na sentença; 
- Art. 1.348, CC – compete ao síndico: [...] 
- Art. 1.349, CC – Assembleia convocada [...] 
- Art. 1.350, CC – Convocação de síndico, anualmente, convenção com fim de provar os orçamentos do condomínio, 
despesas, contribuições, etc [...] 
 
c) DAS AÇÕES POSSESÓRIAS 14/03/2022 
Conceito: São aquelas que têm por finalidade sanar, de forma repressiva ou preventiva, a posse de um bem. 
 
PROPRIEDADE POSSE 
 Usar, gozar, dispor, reaver - Art. 1.228,CC DIRETA  (LOCATÁRIO) 
INDIRETA  (LOCADOR) 
 
É possuidor, o sujeito que exerce 1 (uma) ou + (mais) 
poderes inerentes a propriedade. 
 
10. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE (EXCEÇÃO NO CPC) – art. 554, CPC  Serve para auxiliar a parte que, de forma 
equivocada e sem má-fé processual, utilizou-se de um recurso para atacar uma decisão judicial, sendo o 
remédio processual interposto aceito pelos operadores do Direito como se o acertado fosse. 
 
Art. 554,CPC - A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a 
proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. 
§ 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos 
ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério 
Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. 
§ 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiça procurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por 
edital os que não forem encontrados. 
§ 3º O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade da existência da ação prevista no § 1º e dos respectivos prazos 
processuais, podendo, para tanto, valer-se de anúncios em jornal ou rádio locais, da publicação de cartazes na região do conflito 
e de outros meios. 
 
c.1. Quem pode ser considerado possuidor? 
R: Aquele que possui pelo menos 1 (um) requisito dos poderes inerentes à propriedade. Art. 1.228, CC e art. 1.196,CC. 
 
c.2. Posse é diferente de propriedade? 
R: SIM; a propriedade precisa reunir TODOS OS REQUISITOS. Já a posse tem que ter pelo menos 1 dos poderes 
inerentes. A posse é um fato e um direito; Teoria Objetiva de Ihering + Teoria da Posse Social (CF/88) 
 
c.3. CLASSIFICAR A POSSE (TABELA BÁSICA) 
 
 POSSE PRECÁRIA – Não se tornará 
de boa-fé. 
 
 POSSE CLANDESTINA – Poderá se 
tornar de boa-fé. 
 
ART. 1.210, CC – CAP. III - Dos Efeitos da 
Posse  Caput: O possuidor tem direito a ser 
mantido na posse em caso de turbação, restituído 
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se 
tiver justo receio de ser molestado. 
§ 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, 
poderá manter-se ou restituir-se por sua própria 
força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, 
ou de desforço, não podem ir além do indispensável 
à manutenção, ou restituição da posse. 
§ 2 o Não obsta à manutenção ou reintegração na 
posse a alegação de propriedade, ou de outro 
direito sobre a coisa. 
1. 11. POSSE INDIRETA – EX: LOCADOR 
 
12. POSSE DIRETA – EX: LOCATÁRIO 
 
2. 13. POSSE DE BOA-FÉ 
 
14. POSSEDE MÁ-FÉ 
 
3. 
15. POSSE JUSTA 
 
16. POSSE INJUSTA 
 - Violência 
 - Clandestinidade 
 - Precariedade 
 
 
 
ESBULHO 
Conquista mediante vícios 
ART. 1.210,CC -- LEMBRAR SEMPRE!! 
 O sujeito ativo poderá propor ação possessória, trazendo casos que envolvem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curatela: função de curador exercida por 
pessoa encarregada de administrar bens. 
 
 Liminar: é uma ordem judicial provisória 
decorrente do que se denomina na 
jurisprudência de perspticidade da lei, do ser-
estar constitucional. 
 
 Preliminar: questões que devem ser resolvidas antes do exame de mérito. Estas defesas de cunho 
processual podem ser de suas espécies  1- acolhimento que implique a extinção do processo; 2- ou 
acolhimento que resulte apenas em sua dilação (inexistência ou nulidade de citação). 
 
 CONTESTAÇÃO DOS RÉUS: Tem natureza dúplice, além de impugnar a petição inicial do autor; pode 
colocar a RECONVENÇÃO DA CONTESTAÇÃO (como matéria de defesa do réu cliente). 
 
--- A USUCAPIÃO é a única que tem requisitos para ajudar o réu (cliente). 
--- Site: Justiça em números  acessar todos os gráficos. 
 
 Neste contexto, é oportuno esclarecer que a posse é um direito real e segundo o disposto no art. 1.196, CC – “considera-
se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. 
- Endereçamento: Excelentíssimo 
Doutor Juiz de Direito... 
- Competência do Juízo; 
- Qualificação das Partes; 
- Preliminares; 
- Dos Fatos; 
- Do Direito; 
- Dos Pedidos 
A
Ç
Õ
ES
 P
R
EV
EN
TI
V
A
S  ESBULHO – Restituído  Reintegração de Posse 
 
 TURBAÇÃO – (incomodando)  Manutenção de 
Posse 
 
 JUSTO RECEIO DA POSSE SER MOLESTADA 
 Interdito Proibitório 
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE – ART. 554, CPC 
 
PETIÇÃO INICIAL Nas preliminares, o advogado (a) 
entra com uma LIMINAR, pedindo ao 
juiz para que antecipe parte da 
sentença antes do réu ser citado. 
 CURATELA: Caberá com AGRAVO DE 
INSTRUMENTO caso, o juiz não dê a 
procedência na preliminar ou liminar. 
 
ART. 554, caput, CPC – “A propositura de 
uma ação possessória em vez de outra 
não obstará a que o juiz conheça do 
pedido e outorgue a proteção legal 
correspondente àquela cujos 
pressupostos estejam provados”. 
Exemplo de TURBAÇÃO: Joana tem uma fazenda e Mário é o líder de um grupo que tem por objetivo ocupar um pedaço de terra. 
Como Joana não vai sempre na fazenda, Dona Maria, caseira, é quem cuida. Em um belo dia Mário e seu grupo se instala na 
propriedade de Joana com ou sem consentimento desta e deixa os cavalos para pastar ali, gerando um incomodo à Joana. 
Ressaltando-se que o possuidor, para os fins de ações possessórias, entende-se tanto o possuidor direto como indireto, 
cujo principal ponto distinto é a posse de fato. Aquele que realmente tem o bem do momento é possuidor direto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENÇA POSSESSÓRIA - tema de bastante controvérsia – É A DISTINÇÃO ENTRE 
POSSESSÓRIA, REIVINDICATÓRIA E EMISSÃO DE POSSE já que o proprietário, na 
qualidade de possuidor direto ou indireto, fazer o uso dessas 03 (três) AÇÕES JUDICIAIS: 
 
 POSSESSÓRIA REIVINDICATÓRIA EMISSÃO DE POSSE 
 
Objeto Tutelado: 
 
Posse de Fato Propriedade (posse 
como atributo inerente) 
 
Posse de Fato 
Legitimidade: 
 
Possuidor direto e 
indireto 
 
Possuidor Indireto 
(proprietário) 
Possuidor Indireto 
Justificativa: 
 
Possuidor que 
perdeu posse de 
fato 
Não está na posse da 
coisa e em decorrência 
do título dominial (título 
de proprietário) ajuíza 
ação reivindicatória com 
o fim de ter a posse de 
fato, pois a posse é um 
atributo inerente da 
propriedade. 
 
Não está na posse de fato 
e nunca teve esta 
anterioridade, ele busca 
ser imitido na posse de 
algo que nunca teve 
antes. 
 
 O que é Imissão na Posse??? R: É uma ação não possessória que busca das a posse de 
um bem a uma pessoa que nunca a exerceu, porém, é proprietário do imóvel em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tanto o possuidor direto, como o indireto 
podem fazer uso das ações possessórias. 
Portanto, as ações possessórias constantes no 
CPC buscam tão somente a proteção da posse e 
não da propriedade (domínio ou título de 
proprietário). Assim, poderão fazer uso das 
ações possessórias os proprietários (a posse é 
atributo inerente à propriedade) e quem a 
detêm apenas a posse não é proprietário. 
EXEMPLO: Se João, proprietário de um carro, empresta o veículo para Manoel, 
este último quando estiver com o carro emprestado, é POSSUIDOR DIRETO. E 
João, na qualidade de PROPRIETÁRIO, por não estar de fato com o bem, é 
POSSUIDOR INDIRETO! 
IMPORTANTE! 
EXEMPLO: João adquiriu um imóvel em um leilão e após todos os procedimentos e resoluções dos 
trâmites, decide ir ao local para conhecer a sua nova aquisição. Porém, ao chegar, se depara com 
pessoas morando no lugar e estas garantem que não irão sair do imóvel. 
Desse modo, João reivindicará uma posse que nunca teve antes, mesmo agora sendo proprietário. 
 
 A emissão na posse não se enquadra, em sua totalidade, nas ações possessórias diretas, uma vez que a 
posse nunca foi sua. Portanto, é um ato judicial que confere a você a posse do imóvel, além de proteger o 
direito que você tem de desfrutar da nova aquisição. Assim sendo, é a solução que você tem para garantir 
os seus direitos sobre o bem. 
 
MODALIDADES DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
 
 REINTEGRAÇÃO DE POSSE: 
 
Será proposta quando houver ESBULHO, ou seja, quando ter a perda 
total da posse pelo possuidor, ocasião em que tanto o possuidor 
DIRETO como o INDIRETO terão legitimidade para ajuizar essa ação. 
 
 MANUTENÇÃO DE POSSE: 
 
Será proposta quando o possuidor tiver a limitação da sua posse, 
isto é, não poder exercê-la por completo. Nesse caso, não houve a 
perda total da posse, MAS SOFREU RESTRIÇÃO, foi TURBADA, razão 
pela qual o possuidor faz uso da ação de manutenção de posse para 
cessar a limitação. 
 
 INTERDITO PROIBITÓRIO: 
 
Ocorre quando o possuidor está na iminência de ter sua posse 
MOLESTADA, ou seja, AMEAÇA de sofrer TURBAÇÃO ou ESBULHO. 
Assim, por se tratar de uma ameaça, evento futuro, o possuidor faz 
uso de proteção possessória de forma preventiva. 
 
 REINTEGRAÇÃO DE 
POSSE 
MANUTENÇÃO DE 
POSSE 
INTERDITO 
PROIBITÓRIO 
POSSE Perda total da posse Limitação da posse. 
Turbada (incomodada), 
não houve a perda 
ainda 
Ameaça de perda da 
posse. Não houve ainda 
incomodo nem perda 
da posse. 
 
NOME TÉCNICO DO 
VÍCIO DA POSSE 
 
 
ESBULHO 
 
TURBAÇÃO 
 
AMEAÇA 
TEMPO Situação pretérita 
(perdeu a posse) 
Situação presente 
(está perdendo a posse) 
 
Situação futura 
(vai perder a posse) 
 
Considerando as três ações possessórias tipificadas no nosso ordenamento jurídico, é importante 
mencionar primeiramente os ASPECTOS PROCESSUAIS QUE SE APLICAM ÀS TRÊS, quais sejam: 
 
 APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE – Autoriza o magistrado admitir uma ação possessória 
em vez de outra. Por exemplo: a manutenção de posse, no momento em que o juiz analisar a liminar já terá 
ocorrido a perda total da posse, nesse caso, o juiz receberá a manutenção de posse como se fosse 
reintegração. 
 
 LITÍGIO COLETIVO – Configura-se no polo passivo de um grande número de pessoas. O Ministério Público 
atuará obrigatoriamente nos termos dos artigos 178, III e artigo 554, parágrafo 1º do CPC, se envolver 
pessoas com situação de hipossuficiência econômica, também será intimada a Defensoria Pública. 
 
 *** Os tipos de citação em ações possessórias de litígio coletivo (art. 554, parágrafo 2º, CPC): *** 
 
 --- Oficial de Justiça: dos que forem encontrados no local. 
 --- Edital: daqueles que não forem encontrados no local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CUMULAÇÃO DE PEDIDOS  art.555, CPC – prevê 
a possibilidade de cumulação de pedidos pelo autor, 
assim, além da própria proteção possessória, o autor 
poderá cumular os seguintes pedidos: Condenação em 
Perdas e Danos; Indenização dos Frutos; Imposição de 
Medida Necessária e Adequada para Evitar Nova 
Turbação ou Esbulho Para Cumprir-se a Tutela 
Provisória ou Final. 
 PEDIDO CONTRAPOSTO art. 556, CPC – O réu, na contestação, poderá realizar o 
pedido contraposto, o qual consiste em o réu demandar a proteção possessória e 
a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido 
pelo autor. É DAÍ que vem o caráter dúplice das ações possessórias, isto é, além 
de se defender em sede de contestação, o réu poderá na mesma peça processual 
buscar sua proteção, alegando que é o autor que causa problemas na posse, que 
seja o resultante de tal esbulho ou turbação, podendo ainda cumular pedido de 
indenização a seu favor na ação judicial em que a princípio, poderia tão somente 
se defender das alegações trazidas na petição inicial. 
PERGUNTA: 
PROCEDIMENTO DA REINTEGRAÇÃO E MANUTENÇÃO 
DE POSSE – É LIMINAR OU TUTELA DE URGÊNCIA 
ANTECIPADA?? 
Resposta: As ações possessórias de reintegração e 
manutenção da posse, podem seguir o procedimento 
especial ou comum (art. 558, caput e parágrafo único, CPC), 
sendo de extrema importância a análise da data em que 
ocorreu o esbulho ou a turbação. 
ATENÇÃO!
! 
 Em litígio coletivo pela posse, em ação de força velha 
(mais de ano e dia), antes de o juiz analisar a tutela 
provisória de urgência antecipada, designará audiência 
de mediação, intimando para tanto: 
 
-- Ministério Público; 
-- Defensoria Pública; 
-- Órgãos da Política Urbana e Agrária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGOS RELEVANTES 
 
 REINTEGRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POSSE: artigos 558, 560, 561 e 562, CPC. 
 
 LITÍGIO COLETIVO: artigos 554, parágrafo 1º e 2º e 565, CPC. 
 
 INTERDITO PROIBITÓRIO: artigo 567, CPC. 
 
DATA DE ALTERAÇÃO/ 
AGRESSÃO DA POSSE 
LIMINAR ou TUTELA PROVISÓRIA 
DE URGÊNCIA ANTECIPADA 
 
TIPO DE FORÇA 
 
 
 
 
 
 MENOS DE ANO E DIA 
 
 
 
 
 
LIMINAR 
FORÇA NOVA: adoção na integra do 
procedimento especial, nesse caso, 
para o autor obter a liminar do art. 562 
CPC, basta preencher os requisitos 
constantes no art. 561, CPC; não há 
necessidade do requisito de dano para 
obter a liminar, basta a probabilidade do 
direito provada com o cumprimento dos 
requisitos do art. 561 do CPC. 
 
 
 
 
 
MAIS DE ANO E DIA 
 
 
 
 
TUTELA PROVISÓRIA DE 
URGÊNCIA ANTECIPADA 
FORÇA VELHA: não caberá liminar 
específica do art. 562 do CPC, 
todavia, poderá o autor requerer a 
concessão de tutela provisória de 
urgência antecipada (arts. 300 e 
seguintes do CPC), ocasião em que 
haverá provar a probabilidade do 
direito e o risco de dano. 
 
 
IMPORTANTE: Contra as pessoas jurídicas de direito público, não será deferida a manutenção ou 
reintegração liminar sem PRÉVIA audiência dos respectivos representantes judiciais. 
COMPETÊNCIA: 
 Bens Móveis (art. 46, CPC) – domicílio do réu. 
 Bens Imóveis (art. 47, s2º, CPC) – situação da coisa. 
 Liminar (art. 562, CPC) – se a agressão da posse ocorreu dentro de ano e dia. 
 Tutela Provisória de Urgência Antecipada (art. 300, CPC) – se a agressão da 
posse ocorreu há mais de ano e dia. 
21/02/2022 – CPC IV – Enunciado – Caso Prático – I – BlackBoard – Petição Inicial de uma Consignação em 
Pagamento.

Outros materiais