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AULA 5 
ÉTICA E RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS 
Prof. Adriano Antonio Faria 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Esta aula aborda a ética como assunto, delimitando temas relacionados ao 
ambiente natural de vivência, dissertando sobre o passado ético e adentrando nas 
mudanças que a ética tem trazido, quanto às transformações sociais, pessoais e 
do âmbito profissional, de forma geral. 
A ética, conforme dispôs Sáenz (1978, p. 21), “é uma ciência que estuda o 
normal do direito, o que deve ser feito, o comportamento que as pessoas devem 
ter, o que é correto em determinadas circunstâncias”, ou seja, uma ciência para a 
vida, para regular e dirigir a conduta prática do homem. 
TEMA 1 – AMBIENTE EM QUE VIVO 
O ambiente em que vivo é o Tema 1, sendo que a vivência da ética pode 
ser representada de diferentes formas, incluindo o contexto pessoal, social, 
familiar, político e de organização. Nesta última, a ética está presente em atitudes 
que o indivíduo poderá tomar ao se deparar com questões as quais não considera 
de cunho ético. 
No exemplo de Fernandes (2013), sobre a inadequação de valores e de 
atitudes em uma organização, pode revelar impacto negativo na motivação 
profissional: 
Pode-se constatar que o profissional tem fortes valores voltados à 
estabilidade e à segurança, enquanto a empresa preconiza (e pratica) o 
trabalho sob pressão; ou que ele valoriza trabalhos em equipe, e a 
empresa privilegia o indivíduo e suas conquistas; ou, num caso mais 
extremo, o indivíduo tem elevados padrões de ética pessoal e descobre 
que sua empresa está envolvida em atividades ilícitas. Não fazemos aqui 
um juízo de certo ou errado, mas o fato é que, quando há 
incompatibilidade em valores básicos (para o indivíduo e para a 
empresa), a melhor alternativa é romper a ligação: encerrar o contrato 
de trabalho e cada um buscar seu caminho. (Fernandes, 2013, p. 160) 
Lembrando as questões éticas aprendidas, as memórias da infância 
mostram que as histórias sempre tinham um final feliz, e que desde sempre o bem 
triunfa sobre o mal, existem bondade e justiça, valores e respeito, e que é 
importante uma vida na qual se seguem a moral e a ética. Ao crescermos, no 
entanto, a força dos ensinamentos cria expectativa de que os esforços pessoais 
serão recompensados, o que nem sempre acontece de fato (Abreu, 2016). 
Por isso, o estímulo para uma vivência na qualidade de se sentir bem é 
quanto à capacidade de cuidar de si mesmo, buscando aquilo que nos faz bem e 
sobre o qual temos controle porque: “Ao realizarmos algo que nos faz bem, isso 
 
 
3 
nos sustenta emocionalmente para seguir em frente, pois desenvolve força e 
virtude, ajudando-nos a desenvolver dignidade pessoal. Dessa forma, 
aumentamos nosso senso de coerência, dos sentimentos e dos afetos positivos” 
(Abreu, 2016, p. 49). 
É no estudo da ética e conforme se relaciona com demais ciências do 
mundo, que o homem compreende a necessidade de boa conduta em suas ações 
e práticas de caráter. A ética em si, mantém relação com outras ciências, dentre 
elas a Psicologia, uma ciência que também estuda os atos humanos, nos faz 
compreender os homens em sua estrutura interna. Com a Sociologia uma ciência 
que lida com os fatos, é útil para o estudo da ética, ao fornecer dados reais sobre 
o comportamento humano em diferentes momentos, e ainda com a ciência da 
Moral, conhecida atualmente como sinônimo da ética, e quanto a ciência do 
Direito, um conjunto de normas que regem a conduta humana, muito parecida 
com a ética (Sáenz, 1978). 
Ainda, relacionando a ética à Economia, apresenta grandes dificuldades 
para a sua distinção; com a Educação e as diferentes acepções; com a Metafísica 
e uma relação estreita com a ética; com a Teologia, pela semelhança; e, com a 
Religião, uma prática que ocorre entre o homem e Deus (Sáenz, 1978). 
1.1 A ética moderna e os questionamentos pessoais 
Desde a antiguidade e na percepção moderna da ética as reflexões que 
fazemos pode direcionar a duas perguntas principais, segundo Pires (2006, p. 33), 
iniciando-se com aquela com enfoque na responsabilidade e possibilidade de 
culpa, que formula: “sou suficientemente bom?” Uma segunda questão se refere 
à possibilidade do mal em geral e a pergunta é: “O meu mundo é justo?” 
Explicando essa busca de resultados, Pires assim expôs: 
Tendo por base as condições de comunicação na sociedade moderna 
surgiu como principal questão de uma reflexão sobre a Ética o nexo entre 
a pergunta sobre a bondade do ‘eu’ e as condições culturais do 
nascimento da própria condição de um sujeito moral em geral. É este 
nexo que nos permite, hoje, perguntar pelas condições de um ‘desejo 
ético’. Esta forma moderna e contemporânea do questionamento ético 
representa a possibilidade do sujeito moral a partir da condição de 
possibilidade moral do seu próprio mundo. (Pires, 2006, p. 33) 
A ética moderna (Figura 1) considera as mudanças proporcionadas pelo 
período antigo, destacando o indivíduo diante do grupo social, o desenvolvimento 
das ciências e a divisão dos diversos elementos que compõem o mundo do dever-
ser, quais sejam, a ética, a religião e o direito (Rosin, 2015). 
 
 
4 
Figura 1 – Visualização de elementos que compõem a ética moderna 
 
Crédito: Marco Rullkoetter/Shutterstock. 
O surgimento da ética moderna se coaduna com as revoluções: religiosas, 
de Lutero; científica, com Copérnico; filosófica, com Descartes. As novas ideias 
trouxeram um novo pensamento na era moderna, na qual reinou o racionalismo 
cartesiano, defendendo a razão como caminho para a verdade. “O contrário do 
que temos visto até agora, em que a fé é o poder, a partir desse momento o poder 
é exclusivo da razão de discernir, distinguir e comparar. Há nesse momento um 
completo cenário de mudanças […] e uma também nova classe social, a 
burguesia” (Rosin, 2015, p. 16). 
Sáenz (1978, p. 14), já havia registrado que aquele que estiver convencido 
de que é tudo a mesma coisa, e que não há diferença entre o bom e o mau, 
certamente terá uma conduta muito diversa de uma outra pessoa que pense o 
contrário, e sendo assim, “Dentro desta última posição ainda existem muitas 
variantes, pois alguns julgam bom e mau segundo um critério que para outros é 
errado, ou pelo menos insuficiente, a partir do qual se pode inferir um novo 
problema de Ética”. 
 
 
 
5 
TEMA 2 – MEU PASSADO ÉTICO: APRENDIZADO DO PASSADO 
O Tema 2 desta Aula 5 traz a referência à memória de comportamentos, 
quando podemos analisar se as ações realizadas foram constantes no exercício 
da moral e de seguimento de princípios. 
Os assuntos subsequentes a este Tema 2 dissertam sobre relatos de 
imprudências no comportamento humano, e quanto ao uso das memórias para 
estabelecer uma nova conduta ética. 
Os preceitos éticos clássicos mostram que a ética, a exemplo da lógica, é 
um material filosófico, porém a ética possui um caráter eminentemente humano e 
humanístico, sendo que os problemas naturais da ética preocupam as pessoas 
de modo particular e íntimo. O mundo inteiro tem se deparado com problemas e 
precisou buscar soluções com adoção de uma postura diante deles (Sáenz, 1978). 
É por isso que a ética tem adquirido um valor primordial na mentalidade 
humana, pois em dado momento é imprescindível a solução para as questões 
morais e a busca de respostas para perguntas de natureza moral: como é possível 
distinguir, de modo objetivo, o bem do mal? Ou não há diferença objetiva e tudo 
depende das pessoas que julgam de acordo com os costumes, a sua educação, 
conveniências ou imposições? (Sáenz, 1978). 
2.1 O que fazer com as imprudências éticas? 
Em se tratando de imprudências éticas, sabemos que a ética de Aristóteles 
é voltada ao estudo das virtudes, como um aperfeiçoamento das faculdades 
humanas, que buscam seu próprio objetivo, adequadas para encontrar o meio-
termo entre dois extremos viciosos; por exemplo, a bravura é um meio termo entre 
a covardia a eimprudência (Sáenz, 1978). 
Já quanto às virtudes, existem aquelas morais, que aperfeiçoam o homem, 
e se caracterizam como a prudência, fortaleza, temperança, liberalidade no gasto 
das riquezas, e amizade; as virtudes intelectuais aperfeiçoam a mente humana 
em suas duas funções: especulativa e prática que, por sua vez, têm no 
entendimento especulativo a ciência, a intuição e a sabedoria; e, no entendimento 
prático, a arte e a prudência. “Como se vê, esta última é intelectual, na medida em 
que reside no entendimento e também é moral, na medida em que aperfeiçoa o 
homem como homem e governa todos os outros” (Sáenz, 1978, p. 138). 
 
 
6 
Para Abreu (2016, p. 474), o ser humano, ainda que tenha cometido erros, 
deve considerar uma revisão em seus pensamentos e relativizar as imprudências 
passadas, deixando de lado o perfil de julgador de si mesmo, pois “Tudo o que 
fizemos de errado salta aos nossos olhos”. A questão é identificar se tal perfil se 
constitui com base na moral cristã, “provida dos pecados da conduta, ou se é algo 
influenciado por conceitos de ética ou filosofia”. 
Um olhar retrospectivo de própria história, entretanto, sob uma ótica mais 
compreensiva, poderia modificar as circunstâncias e, mantendo a integridade e o 
bom senso, o indivíduo poderia analisar que mesmo que a sua mente crítica o 
alerte “a respeito do que deve ser corrigido a partir do passado, também é 
interessante — como mente adulta — que entenda que somos pessoas em 
experiência plena, ou seja, sujeitas a contínuos erros de percurso que são 
corrigidos a partir das experiências” (Abreu, 2016, p. 474). 
2.2 As memórias do passado servem para guiar mudanças futuras 
Abreu (2016), relaciona o pensamento humano à autoavaliação, um hábito 
inevitável quanto mais avança em idade, de maneira ininterrupta, no presente, 
passado e futuro, destacando-se sempre o passado e o raciocínio sobre 
determinados acontecimentos, sendo que os maus ocupam espaço importante na 
vida. 
Diante de acontecimentos frustrantes surge a culpa por “ter feito algo de 
maneira imprópria. Culpabilizamo-nos por não ter dito, por não ter agido, por não 
ter sentido e, finalmente, por não termos nos posicionado de alguma maneira 
específica” (Abreu, 2016, p. 473). 
É aí que reside a questão ética, que norteia as ações e os comportamentos 
morais do indivíduo, conforme seleciona Sáenz (1978), de que para alguns seguir 
a ética é seguir a lei, e isto lhes basta, entendido como o agir bem. Entretanto, é 
preciso analisar qual é o problema da norma de moralidade, e o critério correto 
para julgar o bem e o mal, âmago da moral, pois que, qual a finalidade das boas 
leis, ou, todas elas são boas? 
O critério definitivo para julgar o bem ou o mal deve ser mais amplo do que 
a adequação com a lei, conforme dissera Kant, que algumas pessoas cumprem a 
lei de maneira que o seu valor moral deixa muito a desejar: “cumprem 
materialmente, porém sua intenção é distorcida, interesseira, caem em um puro 
legalismo; enfim, carecem de valor moral. Como se pode ver, o critério da 
 
 
7 
moralidade, o critério verdadeiramente apto para julgar o bom e o mal, tem que 
estar acima destas dificuldades (Sáenz, 1978, p. 14). 
TEMA 3 – UMA NOVA TRANSFORMAÇÃO PESSOAL 
O Tema 3 objetiva descrever acerca da possibilidade de uma 
transformação pessoal no tocante à prática da ética, considerando algumas 
condições atuais que revelam um estado de depressão e apreensão vivido pela 
coletividade humana, com descrédito de tudo e de todos em uma desilusão social 
que inibe a crença em alguma coisa (Abreu, 2016). 
3.1 No que é possível acreditar em termos de ética moderna 
Aristóteles primava pela virtude humana, a qual descreveu como uma 
qualidade, que inclina e facilita a realização de atos honestos pela pessoa. Por se 
tratar de uma qualidade, não é inata, mas adquirida, com base em esforço e 
repetição, pois, sendo um valor moral, depende do ato voluntário e livre do 
indivíduo, facilitando o ato honesto (Sáenz, 1978). 
Por se tratar de uma qualidade estável, a virtude possui uma determinada 
estabilidade na pessoa, suscetível de implementação de cunho positivo ou 
negativo, geralmente manifesta como uma linha de conduta nas características de 
caráter do indivíduo. E, por ser assim, a virtude facilita o ato honesto: “Aqui está o 
efeito da virtude. Quem o possui tem maior facilidade para agir bem, faz isso com 
prazer e, além disso, pode realizar atos que, sem ela seria impossível” (Sáenz, 
1978, p. 217). 
Atualmente o campo da ética tem sido enaltecido, e acumula estudos no 
campo da Filosofia, especialmente no tocante às experiências cotidianas, 
conduzindo o indivíduo à uma análise reflexiva sobre os valores que têm sido 
adotados, quanto aos atos praticados, tomadas de decisão e responsabilidades 
assumidas. Grande parte das profissões contemporâneas possui os seus próprios 
códigos de ética, visando sistematizar de modo preciso os princípios de orientação 
de seus profissionais (Marcondes, 2007). 
3.2 A força interior que impulsiona mudanças pessoais 
No século XXI, é preciso pensar em como minimizar os efeitos de modelos 
deteriorados e antiéticos de comportamento social no mundo, para poder educar 
 
 
8 
as crianças e jovens. Abreu (2016) sugere a delimitação de regras, utilizando-se 
de crenças e valores como parâmetros sustentados e claros de educação e de 
convivência social, interpretando esta medida como um ponto fixo no meio do 
caos, que oferece orientação para a ambivalência de princípios presentes nos 
hábitos humanos. 
O reforço à ordem deve ser iniciado individualmente e alcançar a todos de 
nosso convívio, com determinação de ordem no ambiente doméstico. O combate 
à corrupção, à falta de cidadania e de ética pode ter início com a família, filhos, 
funcionários e amigos. O exemplo é dado “Quando somos fieis aos nossos 
valores, ajudamos os pequenos e o entorno a não se anestesiar com o absurdo 
de nossa realidade. Desse modo, criamos um trilho definido de ética, juízos 
positivos e bons conceitos” (Abreu, 2016, p. 449). 
Na ética de Platão e de Aristóteles, visualiza-se desde o princípio dos seus 
escritos a indicação para que o homem se coloque em uma posição correta de 
comportamento pessoal e social, para definir o valor moral do ato humano. Na 
filosofia de Aristóteles, a noção de bem e de fim é identificada, com o homem 
buscando como objetivo último o seu próprio bem, a sua felicidade, perfeição e 
realização de sua potencialidade, colocando a felicidade no centro da ética, um 
sistema que foi denominado de eudemonismo (Sáenz, 1978). 
Esta busca pela felicidade, como objetivo principal do homem, segundo 
Aristóteles, não consiste no prazer, fama ou riqueza, mas na razão: 
O homem que se governa pela razão, que age de acordo com sua 
natureza racional, que realiza suas próprias potencialidades, esse 
homem, ao se aperfeiçoar, conquista sua felicidade, atinge seu próprio 
fim e se comporta honestamente. Para Aristóteles é o mesmo que ser 
perfeito, ser feliz, atingir o próprio objetivo e agir com coragem moral. 
(Sáenz, 1978, p. 137) 
A filosofia de Aristóteles determina como finalidade do homem e de suas 
ações a busca pela felicidade, motivação que lidera o seu comportamento, na 
tentativa de ser feliz. É assim que se vincula a vida ética e a vida feliz, um caminho 
que o filósofo viu para regular a polis, “direcionando os jovens para que se tornem 
bons cidadãos e sejam capazes, por meio da racionalidade, de encontrar uma 
vida feliz, uma vida ética” (Nascimento; Duarte, 2019, p. 119). 
 
 
 
9 
TEMA 4 – TRANSFORMAÇÃO SOCIAL 
O Tema 4 envolve a transformação social baseada na ética moderna, e 
discorre sobre a possibilidade de mudança por parte do indivíduo, conforme 
direcionamentos éticos que forem adotados com esta finalidade. 
4.1 Compreendendo elementos que atuam na capacidade de decisão 
Aranha (1997, p.114), destaca que o homem é um ser de desejo, ao 
estabelecer relações com a natureza e com os seus pares, quando reage 
afetivamente aos acontecimentos, vivendo as emoções e os sentimentos. Os 
meios necessários para que o homem compreenda a realidade são dados pela 
razão, “importante por fornecer ao homem os meios para compreender a 
realidade, solucionar problemas, projetar a ação e reavaliar o que foi feito”. 
Segundo Aranha (1997), o que coloca o homem em movimento é o desejo, 
porque os sentimentos e as emoções afetam as pessoas mesmo que elas não 
queiram, e as respostas são automáticas. É a paixão, etimologicamente 
denominada de pathos, que tem na origem grega a mesma raiz de sofrer, suportar 
e deixar levar-se. 
Sobre o desejo, especificamente, Barbosa (2015, p. 17), menciona Kant em 
relação das faculdades do ânimo humano com as leis morais, anunciando que se 
deve diferenciar o desejo e o arbítrio “Na medida em que acompanha a 
consciência da faculdade de sua ação para a produção do objeto, ela se chama 
arbítrio; mas, se dela não vem acompanhada, seu ato se chama mero desejo”. 
Assim, o arbítrio humano pode agir determinado pela razão, porém 
utilizando a faculdade de desejar, interpretado por Kant como o arbítrio livre. Nem 
todo arbítrio é racional, ou seja, o homem decide pela razão, mas “o livre arbítrio 
encontra seus limites morais no imperativo categórico – fórmula da lei positiva – 
na medida em que a lei moral pode ser invocada pelos demais como uma lei 
universal – fórmula da liberdade negativa” (Barbosa, 2015, p. 17). 
Bresolin (2014, p. 125), afirmara sobre o arbítrio, ou seja, a capacidade de 
decisão do ser humano, que se coaduna com o dever que possui em si o conceito 
de boa vontade, porque quando o dever é realizado, a máxima do arbítrio 
concorda com a lei da razão, e o resultado é uma boa vontade. Ao agirmos por 
dever – com valor moral, “nosso arbítrio é determinado pela lei e, por conseguinte, 
fazemos uma ação racional, logo, temos um bom arbítrio”. 
 
 
10 
É com a boa vontade que o indivíduo escolhe os seus objetivos e busca 
realizá-los; nessa ação, por isto, o valor é determinado pelo querer fazer, em 
seguimento da lei moral, algo que não é dado ao homem, mas sim construído 
diante de todas as inclinações às quais o homem facilmente se depara ao longo 
de sua vida e desenvolvimento (Bresolin, 2014). 
4.2 Como mudar socialmente 
Associando a necessidade pessoal e profissional de mudar socialmente ao 
ensino sobre a ética, Morais e Duarte (2019, p. 33) relacionam a base do 
Iluminismo como promotora da ideia da racionalidade intelectual humana “como 
mediadora apropriada para desenvolvimento social”, fomentando acontecimentos 
que modificaram as formas de pensar e de produzir no mundo. 
O Iluminismo trouxe inovação e um caráter reflexivo, mostrando que o 
homem moderno abalou os fundamentos de sua existência, e se torna elemento 
constituinte de um contexto social: “Assim sendo, realiza diversos tipos de ações 
que estão interligadas, entre si, e que trazem resultados positivos tanto para o 
sujeito que as exerce, quanto para a comunidade na qual ele vive” (Morais; Duarte, 
2019, p. 46). 
As orientações de Abreu (2016), para uma transformação social têm seu 
âmago na modificação pessoal, inicialmente, adotando uma visão nova de si 
mesmo, e minimizando conceitos críticos: 
O que quero dizer com tudo isso? Simples: tente ser o seu melhor amigo, 
não um juiz impiedoso e implacável. Agindo assim, olhamos a vida com 
mais leveza e, ao mesmo tempo, alteramos sem perceber a maneira pela 
qual acreditamos ser vistos pelo mundo. Experimente pensar assim, vez 
ou outra. Acredito que isso irá ajudar bastante. A maioria dos 
sentimentos de culpa é fruto de nossa própria imaginação. (Abreu, 2016, 
p. 476) 
O indivíduo deve compreender que “as relações interpessoais ocorrem 
dentro de uma sociedade e de uma cultura. Assim, as relações entre as pessoas 
são afetadas pela posição na sociedade que cada pessoa ocupa, pelos diferentes 
tipos de papéis sociais e como estes são afetados pela cultura” (Garcia, 2013, p. 
7). 
Nos relacionamentos sociais, quanto mais participativa for a pessoa no 
âmbito familiar, social ou profissional, mais é solicitada a manter interações com 
diferentes círculos sociais e, por consequência, vivenciando diferentes interações 
 
 
11 
e relacionamentos, que se estendem e se tornam complexos conforme avançam 
também as formas de comunicação e a oferta de produtos culturais (Garcia, 2013). 
O ser humano tem a sua constituição 
para além de sua individualidade, considerando sua relação com os 
outros, com o meio ambiente, com as tradições, narrativas e práticas do 
seu grupo ou comunidade. Cada indivíduo desenvolverá a sua formação 
moral de acordo com as virtudes valorizadas individualmente e, também, 
no seu entorno, na sua comunidade, grupo e tradição. (Rosa, 2016, p. 4 
citado por Morais; Duarte, 2019, p. 46). 
TEMA 5 – TRANSFORMAÇÃO PROFISSIONAL 
O Tema 5 desta aula é a transformação profissional, uma das 
características que abrange as escolhas humanas no âmbito do trabalho e das 
relações interpessoais. Os valores morais e ético no âmbito profissional são 
descritos com enfoque na virtude proposta por Aristóteles, e abordadas as 
questões interpessoais como elemento do comportamento pessoal. 
Observa-se de Ruse (1996, p. 50), a explanação sobre a moralidade 
humana, como originada por uma espécie de contrato, imposto pelos genes 
humanos, uma condição na qual é possível ficar seguro, do que tentar resolver os 
problemas sozinho: “Por conseguinte, espera-se que a moralidade humana 
apresente, ao nível normativo, as marcas de uma situação contratual, mesmo que 
isso não implique qualquer decisão humana. Em face disso, perguntamo-nos 
naturalmente que tipo de regras normativas foram propostas pelos teóricos do 
contrato”. 
A ética é elemento presente em todos os povos, em seu ethos, quais sejam, 
os costumes e as práticas, que definem de modo implícito e informal a maneira 
adequada para aquela sociedade se comportar. A ética é também um sistema em 
sentido prescritivo ou normativo, que atua sob o formato de um conjunto de 
preceitos, sendo que estes justificam valores e deveres, incluindo os genéricos 
que mostram as éticas cristã ou estoica, e aqueles específicos, a exemplo do 
código de ética de uma categoria profissional (Marcondes, 2007). 
Nas organizações modernas, a questão ética tem representado um 
problema de enfoque moral, porque embora os valores relacionados ao dever-ser 
são seguramente intrínsecos à pessoa humana, cada uma tem em sua bagagem 
de vivência os aprendizados anteriores, reflexo da criação, do meio vivenciado e 
elementos formadores do caráter (Guedes, 2019). 
 
 
 
12 
5.1 Os valores morais e éticos no âmbito profissional 
Lembra-se de que Aristóteles propôs a virtude como uma forma de ser 
honesto; assim, enumerou como principais virtudes as seguintes (Quadro 1). 
Quadro 1 – As virtudes do homem, segundo Aristóteles 
Ordem Virtude Definição 
a Prudência Só a prudência é ao mesmo tempo intelectual e moral. É a virtude da 
razão, porque o homem sabe o que fazer ou evitar no momento 
presente. O homem prudente tem uma aptidão especial para dar 
conta das circunstâncias específicas que o afetam, e que elas podem 
influenciar suas decisões livres; sabe aproveitar as experiências 
passadas; sobre o futuro, sabe prever e prover. Sabe como agir 
rapidamente quando as circunstâncias o justificam; e, em outros 
casos, levará seu tempo para meditar e escolher conscientemente. 
b Justiça Consiste em dar a cada um o que lhe corresponde. Uma pessoa que, 
de forma constante, respeita os direitos dos outros e dá a cada um o 
que lhe é devido, tem a virtude da justiça. Três classes principais de 
justiça podem ser consideradas: comutativa, distributiva e legal ou 
social. 
b1 Justiça 
comutativa 
Rege as relaçõesentre particulares. Por exemplo: um comerciante 
atende fielmente um contrato de venda. O roubo, a mentira, a calúnia, 
o insulto, o homicídio, os maus tratos, vão contra a justiça, na medida 
em que violam os direitos dos outros. 
b2 Justiça 
distributiva 
Rege as relações entre a sociedade e os cidadãos. Está a cargo 
dos governantes, que devem distribuir os benefícios e encargos da 
sociedade entre os diferentes cidadãos; por exemplo: impostos. 
b3 Justiça legal 
ou social 
Rege as relações do indivíduo no que diz respeito à sociedade. É a 
vontade de atenção ao bem comum. 
c Força É a firmeza da alma, capaz de vencer as dificuldades da vida. O 
homem com força tem facilidade para sobrepor-se aos obstáculos e 
penalidades que se encontram ao longo da vida; ele é persistente e 
paciente; tem grandeza de alma (magnanimidade). Ele se opõe à 
imprudência e à covardia. É contrário à timidez, desespero e ambição 
exagerada. 
d Temperança É a virtude cujo objeto consiste em moderar prazeres sensíveis. Pode 
tomar a forma de sobriedade, no que se refere a gosto por alimentos 
e bebidas; ou então, ele é chamado castidade, quando modera o 
instinto sexual. A humildade é também uma forma de temperança, 
pois modera um gosto excessivo pela própria fama e glória. 
Fonte: Sáenz, 1978. 
O indivíduo que avança na posse dessas virtudes realiza em si mesmo o 
valor moral, ou seja, a transcendentalidade da pessoa, porque com a prudência, 
A sua inteligência adquire conhecimento prático e concreto do caminho 
que deve seguir: transcende a ordem dos acontecimentos. Com a justiça 
ele realiza a ordem moral (Direito) em suas relações com os outros. Com 
a fortaleza ele contorna as dificuldades. E com temperança ele se afasta 
do caminho fácil sugerido pelos apetites sensíveis. Em uma palavra, as 
virtudes elevam o homem acima do comum, conferem ao sujeito uma 
 
 
13 
personalidade verdadeira, digna de admiração e louvor, a única que 
pode ser chamada de boa, de forma plena e adequada. A moralização 
do indivíduo só pode ser alcançada com base nas virtudes pessoais. 
(Sáenz, 1978, p. 219-220) 
Também Ruse (1996, p. 41) sugere que a moral humana é produto da 
evolução, e que o termo moral, diferente de socialidade, indica a certeza de que 
os sentimentos sociais, nos homens, experimentados uns pelos outros “sejam 
num certo sentido um produto da evolução”. 
Relaciona a cooperação humana ao nível social, e assim também o 
altruísmo como um produto da evolução. Reitera que os homens não sabem muito 
bem como fazer as coisas sozinhos, porque não é “nem muito forte, nem muito 
rápido, nem está bem provido com armas de ataque ou coisas semelhantes. E 
também não dispomos de outros atributos que são necessários para se sobreviver 
sozinho. No entanto, quando trabalhamos em grupo somos bem-sucedidos” 
(Ruse, 1996, p. 44-45). 
5.2 As relações interpessoais como elemento de mudanças do indivíduo 
No texto de Barkow (1996, p. 92), os comentários acerca das normas 
facultativas, relativas à conservação da honra, da identidade social e da adesão 
ao grupo, considerando a complexidade da sociedade e os estatutos sociais 
correspondentes. É nesta adesão, seja ela real ou fictícia, a um conjunto de 
normas particulares que caracterizam a comunicação para todos sobre os 
estatutos e as identidades sociais que são reclamadas como nossos. “Tanto os 
indivíduos como os grupos utilizam a adesão — manifestada através da palavra e 
do comportamento — a ética e as outras normas para comunicar a identidade 
social” (Figura 2). 
 
 
 
14 
Figura 2 – Visualização de relacionamento interpessoal na organização 
 
Crédito: Yakobchuk Viacheslav/Shutterstock. 
Nas relações interpessoais, entretanto: 
Nas origens dos sistemas éticos devem ter estado presentes, pelo 
menos em parte, negociações semelhantes entre indivíduos inclinados 
a adotar, no seu próprio interesse, certas regras e disposições. Estas 
negociações devem ter sido influenciadas pelas relações de poder entre 
os participantes e, finalmente, terão conduzido a um compromisso a 
respeito de um conjunto de princípios. Mesmo hoje em dia, um grupo de 
pessoas dispostas a empreender uma tarefa em comum estabelecera 
automaticamente um consenso informal sobre a divisão do trabalho e 
das responsabilidades. Se o grupo se vier a reunir de novo veremos 
seguidamente emergir um sistema normativo em miniatura, que é 
também, pelo menos em parte, um sistema ético. (Barkow, 1996, p. 94) 
Na literatura sobre a ética, as questões atinentes ao exercício do trabalho 
humano são temas de discussão filosófica, desde a antiguidade. Na mitologia 
grega, o Mito de Sísifo mostra que os deuses o haviam condenado a rolar uma 
pedra incessantemente até o cimo de uma montanha, de onde a pedra caía 
novamente por seu próprio peso. Os deuses haviam pensado, “com as suas 
razões, que não existe punição mais terrível do que o trabalho inútil e sem 
esperança” (Camus, 2010, p. 70). 
A análise de Siqueira (2008), citado por Nascimento (2019), realiza uma 
conexão entre o mito e o trabalho na contemporaneidade: 
 
 
15 
O mundo de hoje não nos livrou da condenação de Sísifo. O trabalho 
ainda é visto como um desafio, um fardo, um peso sem o qual a vida 
individual e societária inexistiria. Ao contrário da condição de Sísifo, que 
foi obrigado a trabalhar, no mundo contemporâneo o trabalho pode ser 
concebido como um sacrifício voluntário que todos nós fazemos para 
construirmos a vida societária e o futuro da humanidade. Se, por um 
lado, os deuses condenaram Sísifo a um trabalho árduo, inútil e sem 
esperança, por outro lado, os homens modernos veem no trabalho um 
meio de salvação: querem se refazer como homens e superar a 
sensação de inutilidade, confusão e falta de sentido na vida, algo tão 
comum ao ser humano quando este vive no ócio. (Nascimento, 2019, p. 
255) 
A opinião de Nascimento (2019) é sobre pessoas que vivem o sofrimento 
pela rotina do trabalho, especialmente ao se tratar de atividades repetitivas, que 
sem exigir o modelo de concepção grega do trabalho sublime, mas como 
condenação do trabalho pela sobrevivência, as submete. 
Assim, a ética e a transformação profissional do indivíduo, de acordo com 
Santos et al. (2013, p. 19), são inerentes à sua vivência profissional cotidiana, 
quando na execução de suas atividades vai ao encontro do outro, o qual afeta e 
por ele é afetado, de modo é que após este contato “que firmamos e afirmamos o 
nossos eu e as singularidades que dele fazem parte”. 
Há esta perspectiva, portanto, de que no campo social e profissional, 
quando a separação entre o social e o marginal é precária, e os diferentes agentes 
são exclusos dos padrões sociais aceitos. A prática profissional deve levar em 
conta “a realidade em que o outro está inserido a fim de que as ações tenham 
sentido não só para o profissional como também para aqueles a quem apoia” 
(Santos et al., 2013, p. 19). 
Um ambiente organizacional no qual se pratique o respeito e hábitos 
saudáveis requer que as relações entre os colaboradores tenham como premissa 
o respeito à dignidade da pessoa humana, isentando-se de discriminações e no 
qual as especificidades e dificuldades sejam aceitas e adaptadas em conjunto, em 
ações destinadas ao bem comum (Guedes, 2019). 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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