Buscar

impressao (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 6 
ÉTICA E RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS 
Prof. Adriano Antonio Faria 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Esta aula retoma o estudo sobre a ética e as relações interpessoais, 
apresentando o contexto do aético e do antiético nas relações humanas, assuntos 
que precedem noções atinentes ao impacto sociológico e político da ética, e 
quanto à sua importância de olhar e praticar a ética para o futuro, em âmbito 
social, pessoal e empresarial. 
TEMA 1 – ÉTICA X ANTIÉTICO 
Este tema aborda a dualidade ética x antiética. Conforme já definido e 
apresentado em aulas anteriores, a ética possui uma dimensão crítica e 
propositiva, porque não é considerada como algo pronto, acabado, mas em 
permanente construção, presente nas relações humanas existentes. Enquanto a 
ética se atualiza, passa por contradições, devendo ser questionada e criticada, e, 
com tudo isso, propositiva (Guareschi, 2008). 
A definição de aético é dada via consulta na página web do Dicionário 
Informal e resulta em diferentes registros: “O sufixo A exprime negação. 
Logo, aética significa não - ético, anti - ético, uma pessoa que não age de acordo 
com uma boa conduta”; “É a ausência da ética. Aplicável a pessoas que não 
possuem discernimento do que é a ética” (Dicionário Informal, 2022). 
O Dicionário Online de Português define: “Significado de Anético: adjetivo. 
Que se opõe à ética; contrário à moral: ao ético opõe-se o anético. Etimologia 
(origem da palavra anético). A(n) + do grego ético.” (Dicionário Online de 
Português, 2022). 
1.1 Fundamentos da ética 
As impressões iniciais que envolvem a ética trazem a referência à obra e 
criação de Deus, para a ordem perfeita do cosmos e quanto à força harmonizadora 
do homem consigo mesmo e com a natureza em geral. A vida do homem, de 
forma racional, tem suas ações no dever – a ética –, que na filosofia estoica é uma 
ética do dever e noção de dever, em conformidade ou conveniência da ação 
humana à ordem racional, formando, originalmente nos estoicos, a noção 
fundamental de ética (Abbagnano, 1994). 
Dos registros de Ferrater Mora (1998, p. 594), a origem do termo ética, que 
significa costume, é definida como: 
 
 
3 
A doutrina dos costumes, especialmente em direções empiristas. A 
distinção aristotélica entre as virtudes éticas, e virtudes dianoética, indica 
que o termo 'ético' é originalmente tomado apenas no sentido ‘adjetivo’: 
trata-se de saber se uma ação, uma qualidade, uma ‘virtude’ ou um 
modo de ser são ou não são ético. (Ferrater Mora, 1998, p. 594) 
Dos fundamentos da ética, Aristóteles via nas virtudes éticas: 
Aquelas que se desdobram na prática e que visam atingir um fim. [...] as 
primeiras pertencem as virtudes que servem para cumprir a ordem da 
vida do Estado —justiça, amizade, coragem, etc.— e têm sua origem 
direta em costumes e hábitos, pelo que podem ser chamadas de virtudes 
de hábito ou tendência. (Ferrater Mora, 1998, p. 594) 
 Quanto às virtudes denominadas de intelectuais, estas pertencem às 
virtudes fundamentais, os princípios da ética, como as virtudes da inteligência ou 
da razão: a sabedoria e a prudência (figura 1). 
Figura 1 – Representação da ética e conduta humana em diferentes aspectos 
 
 
Crédito: Klyaksun/Shutterstock. 
Aristóteles também defendeu o paradigma da lei natural, a natureza, pela 
qual foi possível estruturar uma ética universal, direcionada a todos os povos e 
em todas as épocas, dissociando uma ética de costumes ou instituições de 
determinados povos ou nações (Guareschi, 2008). 
Por causa dessa interpretação, duas novas vertentes para interpretar a 
ética foram criadas pelos filósofos: “uma pré-moderna, religiosa, inspirada em 
 
 
4 
Tomás de Aquino, centrada na ideia de um Criador e numa ordem imutável 
estabelecida por Deus; outra moderna, secular, inspirada nos escritos de Grotius 
e John Locke, fiel à mentalidade do mundo moderno [...] e na defesa dos “direitos 
humanos” (Guareschi, 2008, p. 20). 
Na evolução subsequente do significado da palavra, o ético foi cada vez 
mais identificado com o moral, e a ética passou a significar propriamente a ciência 
que lida com objetos morais em todas as suas formas, a filosofia moral (Ferrater 
Mora, 1998). 
1.2 Comentando sobre ações antiéticas 
Silveira (2018, p. 9) questionou: “Por que pessoas comuns (ou 
simplesmente ‘pessoas boas’) muitas vezes agem de forma antiética e contrária 
a seus próprios valores?”. 
A abordagem deontológica da ética coloca a moralidade como uma ação 
baseada na aderência a princípios universais, e na impossibilidade de violação 
dos direitos fundamentais do ser humano, para qualquer finalidade que se 
proponha atingir. Interpretado assim, “os fins nunca justificam os meios e cada 
vida tem um valor inestimável em si” (Silveira, 2018, p. 10). 
Citando o filósofo Schopenhauer sobre a ética e a moral quando 
prejudicamos alguém e quanto ao cumprimento de promessas, observe no 
questionamento feito por Tugendhat (2003), se é imoral quando lesamos alguém 
e ele não percebe e, portanto, não sofre com isso: 
Acaso não lesamos a alguém, quando o logramos e ele não o percebe, 
e além disso, de fato não lhe sobrevém um prejuízo real? Em todo caso 
não, se bem-estar e prejuízo são compreendidos no sentido de ‘bem-
estar e dor’; portanto, se é prejuízo só é concebido como sofrimento. 
Como é, por exemplo, quando eu passo alguém para trás sem que ele o 
perceba? Não pode satisfazer aí a informação, que ele haveria de sofrer 
se o soubesse. Isto, porém não é o decisivo. Por que então ele haveria 
de sofrer? Deve-se evidentemente dizer porque não se sentiria 
respeitado. Isto, pois, também é a razão, porque ainda é pior para o 
outro, quando ele se tem que imaginar: eu o passei para trás e ele não 
o percebeu. Neste caso, porém, sofre o outro, porque ele não tem sido 
respeitado, e isto quer dizer, porque tem sido lesado em seus direitos. 
Portanto, este sofrimento e o correspondente prejuízo já pressupõem a 
norma moral, e não a fundamentam. A norma de respeitar os outros tem 
um alcance maior do que não prejudicá-los e não lhes causar dor. 
(Tugendhat, 2003, p. 180) 
Na análise de Schopenhauer, o conceito de bom é irrelevante e o 
sentimento de enfoque não diz respeito ao elemento moral e nem de sentimento 
moral pelo ser humano, mas se caracteriza como um sentimento intrínseco que 
 
 
5 
determina o que deve ser visto como moral, naturalmente similar à compaixão, 
ainda que não seja obrigatório (Tugendhat, 2003). 
Srour (2013, p. 40), pontua sobre a razão ética para a reprodução da vida 
social, conferindo legitimidade ética, universal, às práticas inspiradas por ela, 
suplantando as contingências históricas, a mutabilidade dos padrões sociais e o 
relativismo social, de modo geral. Há, por outro lado, a racionalização antiética, 
que reduz a coesão social, conferindo legitimidade moral, específica “às práticas 
inspiradas por ele. Finca, assim, suas raízes em contextos históricos bem 
definidos e reflete os interesses particularistas dos agentes que se esforçam em 
justificar seus atos”. 
A elucidação dessas situações, qualquer uma delas, requer elaborar 
questionamentos acerca de quem ganha e de quem perde com o fato ou verificar 
se a ação praticada resulta de modo objetivo na geração de um bem particularista 
ou de um bem de ordem universal (Srour, 2013). 
TEMA 2 – IMPACTO SOCIOLÓGICO DA ÉTICA 
No Tema 2, com a junção entre a ética e o sociológico, define-se a 
Sociologia, segundo expõe Santos (1959, p. 24), como “A ciência ética que estuda 
as causas, a ordem, o processamento, e as múltiplas relações das formas sociais 
entre si e o contorno natural, com o intuito de apreender-lhes as invariantes e os 
fins que tendem ou a que podem ser conduzidas”. 
Rubin (2012, p. 27), citando Le Boterf (2003), define a ética como “uma 
procura, e o início do processo, estando sempre à frente de qualquer regime”, de 
modo que a ética é esperada de qualquer indivíduoou profissional, que deverá 
saber indagar a si mesmo e ser habilidoso na ponderação ética. 
Srour (2013, p. 5) define a ética como “Um saber científico que se enquadra 
no campo das Ciências Sociais. É uma disciplina teórica, um sistema conceitual, 
um corpo de conhecimentos que torna inteligíveis os fatos morais”, explicitados 
esses fatos morais como “fatos sociais que implicam escolhas que os agentes 
fazem entre o bem e o mal”. 
A Sociologia como ciência concreta examina o homem sob o conjunto das 
esferas da matéria e esquemas bionômicos, as leis, as questões do ambiente e a 
sociedade humana em todos os seus aspectos, ditados como fatores emergentes 
e predisponentes. As relações sociais são concretas, mantidas pelos homens em 
razão de sua necessidade e pela transmissão da própria vida; possuem base 
 
 
6 
biológica e psicológica, pelas interações psíquicas entre os seres humanos 
(Santos, 1959). 
2.1 As diferentes apreensões da realidade ética 
Abeche, Caniato e Santos (2008) relatam estratégias contemporâneas para 
tornar todos iguais, a eliminação das diferenças, condição impeditiva da formação 
de indivíduos autônomos e independentes, que possam decidir de modo 
conscientes as suas ações, em um método que contribui para falsificar as relações 
entre as pessoas e entre essas e a natureza. 
Os autores creditam à indústria cultural um controle da sociedade, quando 
algumas mudanças importantes foram sendo aplicadas: 
Substituiu a guilhotina e a violência física por técnicas de controle social 
formadas dentro das ciências humanas e sociais, pela psicologia, 
psiquiatria e mais recentemente, pelos meios de comunicação de massa 
[...]. No lugar de usar a força física para fazer corpos indóceis padecerem 
em razão de não se ajustarem, o que ocorre é a internalização através 
de uma intimidação ideológica exercida pelos meios de comunicação de 
massa, que produzem uma certa forma de ser, de viver, de pensar e de 
sentir. A estratégia atual é constituir subjetividades, de forma que estas 
se enquadrem no modo de vida oferecido pelo social. O poder moderno 
se exerce na produção e na repressão. (Abeche; Caniato; Santos, 2008, 
p. 242) 
 É a imposição da sociedade escópica, de uma existência vinculada à 
visibilidade que amplia a vigilância e o controle sobre cada indivíduo, mostrando 
valores de uma realidade ética que vigia o homem: “Não é mais possível sair de 
casa sem se deparar com os dizeres ‘sorria você está sendo filmado’. Verdade ou 
mentira, a frase faz existir um olhar invisível pousado no indivíduo. A instância 
desse olhar atribuído ao outro [...] tem como um dos seus atributos, vigiar e punir 
o indivíduo” (Abeche; Caniato; Santos, 2008, p. 243). 
2.2 Uma ética fundada na evolução 
A ética tem seu alicerce clássico em teorias que definem as pessoas em 
sua racionalidade e reflexão plena de seus atos. As teses que confirmam essas 
teorias são a deontológica, cujo pressuposto é a moralidade baseada na 
aderência dos princípios universais e impossibilidade de violação desses; e a 
utilitarista, que julga uma ação em função de suas consequências, ambas as teses 
estudadas pela discussão normativa e a análise da conduta ética, que estabeleça 
previamente o que é ético o antiético (Silveira, 2018). 
 
 
7 
Trata-se da ética comportamental, portanto, e o conhecimento sobre a ética 
normativa, sobre o qual se expõe: 
Se o conhecimento sobre ética normativa fosse suficiente para melhorar 
a conduta das pessoas, então os indivíduos mais dedicados ao tema 
provavelmente agiriam de forma mais correta do que o restante da 
população. Curiosamente, contudo, há evidências de que nem mesmo 
os professores de ética tendem a se comportar sistematicamente melhor 
do que as outras pessoas, o que demonstra o efeito limitado da ética 
normativa em melhorar o comportamento humano para valer. (Silveira, 
2018, p. 10) 
Abreu (2020, p. 24) seleciona, como causa principal dos males do mundo, 
pré-tecnológico, a falta de fé. Ele utiliza a argumentação de que desde o início da 
história humana os registros sobre a fé estão presentes, em pinturas, escritas e 
formas de culturas diversas. “A fé, o ato de acreditar foi um motor de 
desenvolvimento, uma alavanca. Seja a fé num ou mais deuses ou a fé num ou 
noutro conceito mais ou menos abstrato. A fé em acreditar em algo concreto, a fé 
que serve de norte, de patamar seguro [...] e impulsiona o mundo até os dias de 
hoje”. 
Entre as ações da tecnologia, boas e ruins, a limitação às informações 
incompletas e a lentidão no desenvolvimento da inteligência se associam à 
retirada dos instintos da fé, permitindo o questionamento: em que o homem vai 
acreditar, se o seu condicionamento reside em acreditar em uma força maior, e 
se perder a fé em Deus, em que irá acreditar? E, junto com a perda da fé e dos 
ídolos, a internet ajuda a perder a fé no outro, na honra e na palavra; mentir se 
tornou uma brincadeira, não se mede o caráter do indivíduo e o egoísmo é parte 
do instinto para ultrapassar barreiras no cotidiano. Olhamos pouco para o outro, 
mas somos rápidos no julgamento, pouco profundos e cruéis (Abreu, 2020). 
TEMA 3 – IMPACTO POLÍTICO DA ÉTICA 
No Tema 3, a política é o assunto de enfoque, quando associada à ética de 
Aristóteles e no tempo presente. O objetivo para a elaboração deste tema consiste 
em descrever a política e a ética, de modo geral, e sobre os contornos da ética na 
política atual. 
Para Silveira (2018, p. 12), “A ética pode ser vista como a relação que 
temos com o mundo. Ela representa os valores, princípios e normas de conduta 
que pautam nosso relacionamento com familiares, amigos, terceiros, sociedade e 
planeta”. Ações realizadas de forma ética são antecipadas pela compreensão dos 
 
 
8 
impactos e potenciais prejuízos que o indivíduo possa causar acerca de terceiros, 
intuindo na questão sobre o que é certo a fazer. 
3.1 A ética e a política – visão filosófica 
Abbagnano (1994, p. 148), em seus estudos, propôs que a felicidade 
consiste em uma finalidade precípua da natureza humana, sobrepondo-se aos 
propósitos de obtenção de riquezas, saúde e satisfação pelos prazeres. A ideia é 
de que “deve haver um fim supremo, que é desejado por si mesmo, e não 
meramente como uma condição ou meio para um fim ulterior”. Se os outros fins 
são bens, este é o bem supremo, do qual dependem todos os outros. E Aristóteles 
não duvida que esse fim seja a felicidade. 
Nos estudos de Aristóteles, a ética via no indivíduo a busca pela felicidade, 
a Eudaimonia, como um modo de vida dedicado aos prazeres. Já os partidários 
da política consideravam a felicidade como a vida dedicada às honras. A finalidade 
da vida política, contudo, inclui a vida contemplativa, que seria uma vida dedicada 
ao conhecimento (Gonçalves, 2017). 
De fato: “A busca e determinação desse fim é o objeto primeiro e 
fundamental da ciência política, porque somente por referência a ela se pode 
determinar o que homens e mulheres devem aprender ou fazer” (Abbagnano, 
1994, p. 148). 
Segundo os escritos de Aristóteles, sobre a felicidade e a política: 
Conhecer o que é bom para si e para a regência da pólis, isto é, a ‘norma’ 
do agir, considerando o que foi registrado, constitui o princípio básico 
regente da filosofia prática aristotélica. Sendo a Psýchê do homem 
dotada de razão (diánoia) e de um princípio irracional que a obedece, a 
‘norma’ aparece como um télos que rege a parte da alma vinculada às 
afecções de prazeres e dores. Esse télos diz respeito às virtudes éticas 
e à justiça (diké), que para viabilizarem a realização ética do homem 
necessitam da participação do princípio calculativo (logistikón) da alma, 
cuja excelência constitui a Phrónêsis. As aretai Ethikaí (ou virtudes 
éticas) se distinguem das aretaí dianoetikái (ou virtudes intelectuais). 
(Gonçalves, 2017, p. 71) 
 Aristóteles apresentou a virtude intelectiva, presente na alma racional, 
compostapela ciência, arte, prudência, sabedoria e inteligência. A prudência, 
como uma das virtudes intelectivas, se define como “a capacidade, juntamente 
com a razão, de agir adequadamente diante dos bens humanos”; já a inteligência 
se caracteriza como “a capacidade de compreender os primeiros princípios de 
todas as ciências, que justamente por serem princípios não fazem parte de uma 
mesma ciência” (Abbagnano, 1994, p. 150). 
 
 
9 
E, de acordo com o texto do próprio The Politics of Aristotle, book I, de fato: 
“A sociedade política existe por causa da virtude, e aqueles que mais contribuem 
para esse fim têm mais direito ao poder no Estado do que os ricos ou nobres. Mas 
se assim for, aqueles que fazem justiça em relação a uma forma particular de 
governo falam apenas de uma parte da justiça” (Aristóteles, 1885, p. 37). 
 Essa pressuposição foi referida por Tugendhat (2003, p. 181), de que “Na 
ética política trata-se quase sempre de ter que ponderar entre os interesses de 
muitos; trata-se além disso de direitos, os quais novamente são pressupostos, ao 
se afirmar que alguém sofre quando estes não lhe são garantidos; assim, por 
exemplo, no direito à participação política”. 
3.2 A ética na política contemporânea 
O âmbito das relações humanas e da política tem imergido nos julgamentos 
de forma moral, especialmente quanto às questões de relações humanas quando 
discussões remetem a sentimentos que pressupõem juízos morais, como o 
rancor, indignação, sentimentos de culpa e de vergonha. O domínio político 
possibilita o julgamento moral continuamente, porque abrange os conceitos de 
democracia e de direitos, além da justiça social, em nível nacional ou global 
(Tugendhat, 2003). 
Na verdade, aquele que rejeita a reivindicação de determinado conceito de 
justiça, invariavelmente acabará por contrapor-se a outro conceito de justiça, pois 
as relações de poder precisam de revestimento moral, conforme se observa no 
texto: 
Existe uma série de discussões políticas relativas aos direitos de grupos 
particulares ou marginalizados, as quais devem ser vistas como 
questões puramente morais: a questão acerca de uma lei de imigração 
limitada ou ilimitada, a questão do asilo, os direitos dos estrangeiros, a 
questão sobre se e em que medida nos deve ser permitida ou proibida a 
eutanásia e o aborto; os direitos dos deficientes; a questão de se 
também temos obrigações morais perante os animais, e quais. 
Acrescentam-se aqui as questões da ecologia e da nossa 
responsabilidade moral para com as gerações que nos sucederão. 
(Tugendhat, 2003, p. 12) 
Considerando a filosofia antiga, nenhuma virtude se realiza no indivíduo se 
ele não estiver inserido na sociedade, ou seja, na convivência do Estado, pois a 
origem da vida social não se basta por si, porque o indivíduo não pode sozinho 
prover as suas necessidades, e não alcança a virtude se não seguir a disciplina 
imposta pela lei e pela educação (Abbagnano, 1994). 
 
 
10 
O Estado, nesse sentido, se traduz como comunidade que leva em conta a 
existência humana e a existência material e espiritual feliz, destinada aos homens 
que podem participar da felicidade e de uma vida livremente escolhida 
(Abbagnano, 1994). 
TEMA 4 – EU E A ÉTICA DAQUI PARA A FRENTE! DICAS PESSOAIS 
Neste Tema 4, a ideia é apresentar a ética como uma diretriz a ser seguida 
em nossa vida. Os assuntos compreendem a ética e a moral sendo práticas 
cotidianas e a adoção do comportamento ético de modo contínuo. 
Guareschi (2008, p. 20) sugere a identificação dos estágios que configuram 
a consciência ética, denominando de paradigmas principais aqueles que 
fundamentam as exigências éticas ou os valores éticos, quais sejam, a lei natural 
e a lei positiva. A estes acrescenta um terceiro, não afirmando-o como um 
paradigma, mas como questionador dos antecessores, trazendo “novas 
considerações para a discussão da problemática da ética: a ética tomada como 
instância crítica”. 
4.1 Compreendendo a ética e a moral nas ações 
Segundo Gonçalves (2017), há uma problemática na ética que norteia a 
discussão entre a posse e o uso do saber, e a posse e o respectivo emprego do 
saber, entendendo que isso condiciona duas realidades opostas: a não realização 
do agir ético, e a devida realização desse saber. É assim pelo fato de que: 
Já no que se trata à problemática ética essa distinção entre ‘a posse e o 
não uso do saber’ e ‘a posse e o respectivo emprego do saber’ 
condicionam duas realidades antagônicas: a ‘não realização do agir 
ético’ e a ‘devida realização desse saber’. Por serem antagônicas, se 
eliminam, isto é, não pode o agente ético em um determinado momento 
se comportar eticamente e em outro momento ‘manter a posse do seu 
saber’ e realizar algo contrário ao mesmo. ‘Possuir uma virtude não 
significa apenas realizar ações de maneira correta e segura e omitir 
ações contrárias; significa principalmente gostar de realizar as ações e 
abominar as contrárias. [...]. Em outras palavras, a ‘posse do saber ético’, 
seguida da sua ‘não realização’, condiciona ao agente o conceito de um 
incontinente (que não possui autodomínio), ao passo que o continente 
representa aquele que detém o saber ético e que sempre o põe em 
prática (sem deixar-se corromper pelos objetos com os quais se 
relacionam, de maneira mais específica, os intemperantes). (Gonçalves, 
2017, p. 120) 
Com essa explanação, é possível pensarmos o julgamento como sendo 
moral uma ação boa ou a abstenção de uma ação má somente quando ocorre por 
 
 
11 
compaixão; poderá ser interpretada como uma ação moral quanto ao seu 
conteúdo aquelas que ocorrem por esse motivo (Tugendhat, 2003). 
Em ações éticas, eventos são avaliados com base em juízos de valor e nas 
questões antiéticas: “Por exemplo, hoje em dia, invadir vagas de estacionamento 
reservadas a portadores de deficiência ou de idosos é reputado como errado; 
impedir as ocorrências que levam ao fumo passivo é qualificado como bom [...]” 
(Srour, 2013, p. 5). 
4.2 O agir eticamente todo o tempo 
Sánchez Vázquez (1969), comenta que o sujeito do comportamento moral 
é uma pessoa singular, e por mais fortes que sejam os seus ingredientes objetivos 
e coletivos, a decisão de qualquer ação corresponde somente a um indivíduo que 
atua de modo livre e consciente, assumindo a responsabilidade pessoal. 
Ao questionarmos qual a forma de comportamento de pessoas quando 
expostas a situações eticamente questionáveis, encontramos explicação nas 
argumentações de Silveira (2018) de que: 
A visão moderna sobre o tema – corroborada por inúmeros resultados 
nos campos da neurociência e da psicologia social aplicada – é a de que 
as pessoas se comportam eticamente quando são movidas não apenas 
pela razão, mas principalmente pela intuição, emoção e empatia. 
Segundo essas áreas, a moralidade se desenvolve como maneira de 
assegurar a cooperação em grandes grupos, uma característica humana 
considerada chave para nosso sucesso evolutivo [...]. Em muitos casos, 
é o desconforto fisiológico que sentimos [...] que impede que ajamos de 
forma desonesta. Logo, a emoção possui um papel-chave em restringir 
comportamentos antiéticos e não é possível discutir a questão da ética 
sob uma perspectiva estritamente racional. (Silveira, 2018, p. 12) 
Considerando que “A consciência individual é a esfera em que se operam 
as decisões de caráter moral, porém por encontrar-se condicionada socialmente 
não pode deixar de refletir uma situação social concreta” (Sánchez Vázquez, 
1969, p. 71), diferentes indivíduos pertencentes ao mesmo grupo social reagem 
de um modo semelhante às dinâmicas da sociedade. 
As relações entre moral e o comportamento social, considerando a prática 
ética no cotidiano, possibilitam pontuar o que une e o que distingue as formas de 
comportamento ético: 
• da mesma forma que o direito e a moral é o comportamento social e cumpre 
a função de regular as relações com os indivíduos, contribuindocom as 
 
 
12 
formas de conduta normativa, e para assegurar a convivência social em 
uma dada ordem social; 
• as regras do comportamento social se apresentam como obrigatórias, e o 
seu cumprimento influencia de modo importante a opinião de outras 
pessoas; 
• a exemplo do que ocorre na moral, o comportamento social não dispõe de 
um mecanismo coercitivo que possa obrigar ao cumprimento, incluindo a 
vontade do indivíduo, suas regras ou normas; 
• as regras do comportamento social não exigem o reconhecimento, adesão 
íntima ou o cumprimento sincero por parte do indivíduo, constituindo-se 
como um tipo de comportamento formal e externo (Sánchez Vázquez, 
1969). 
TEMA 5 – ÉTICA COMO ELEMENTO IMPRESCINDÍVEL DA MUDANÇA 
PESSOAL E EMPRESARIAL 
A seção do Tema 5 trata da questão ética no ambiente empresarial como 
uma performance humana, pessoal, que alcança as dimensões culturais e de 
negócios da empresa. Na sequência, são apresentados aspectos da ética 
empresarial e a proposta de ações pessoais constantes de ética no ambiente 
empresarial. 
Empresas que atuam no mercado atual colocam como objetivo principal o 
lucro a qualquer custo, e especialmente se puder ser conseguido com o prejuízo 
da concorrência e de clientes. As novas exigências do cidadão, contudo, primam 
pela ética no fornecimento de produtos, atuação com responsabilidade social, 
ambiental e positiva na comunidade em que se insere (Alencastro, 2016). 
5.1 Aspectos da ética empresarial 
Srour (2013) destaca que a perda de respeito por parte de subordinados 
ou de cidadãos implica a perda consequente da faculdade de comandar, pelo 
déficit de legitimidade, para que as decisões daquele que desrespeitou sejam 
acatadas, caracterizando-se a necessidade de autoridade moral. 
Em um exemplo: 
Empresas que fraudam a boa-fé de seus clientes ou de seus usuários – 
como no caso das cooperativas de produtores de leite que 
acrescentaram soda cáustica e água oxigenada ao produto para 
 
 
13 
aumentar sua longevidade – correm o sério risco de ver debandar a 
clientela e de fechar as portas, porque deixam de possuir a licença social 
para operar. Isso nos leva ao objeto de estudo da Ética e, em particular, 
da Ética aplicada aos negócios. (Srour, 2013, p. 5) 
Assim, a ética empresarial (Fig. 2), ou a ética nos negócios, consiste no 
“comportamento da empresa entendida como lucrativa quando age de 
conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela 
coletividade”. Uma empresa ética cumpre com os seus compromissos e age de 
modo honesto com clientes, fornecedores e stakeholders, sendo esses 
compromissos a resposta às expectativas éticas da sociedade (Moreira, 1999, p. 
28, citado por Alencastro, 2016, p. 28). 
Figura 2 – Ética empresarial – ilustração imagética 
 
 
Crédito: Funtap/Shutterstock. 
 Há que se observar sempre a moral da parceria, que propõe as alianças 
entre os grupos respeitando a interdependência e pensando em um discurso 
fundado na análise situacional com enfoque nos padrões de conduta e centrados 
em interesses de médio e de longo prazos. Em uma postura que prevê “acordos 
de negócios que beneficiam todas as partes, a conjugação dos interesses 
empresariais com o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos 
stakeholders e, ipso facto, com os interesses gerais das coletividades inclusivas 
(sociedade, humanidade e gerações futuras)” (Srour, 2013, p. 91). 
5.2 O desenvolvimento de todos com base na ética 
Há uma ideia pautada em um fundamento ético que internaliza determinada 
cultura ao ser integrada nos hábitos de uma comunidade, criando um código moral 
 
 
14 
ou uma ideologia que se fortalece nos costumes e passa a ser tomado como ética, 
abrangendo o código moral de respeito ao próximo (Belohlavek, 2006). 
Para Silveira (2018), diferentes metáforas ilustram o funcionamento da 
mente humana e o comportamento ético dos indivíduos. Há uma argumentação 
de que as pessoas que agem de modo desonesto tomam essa decisão após 
ponderar de forma racional os prós e os contras das decisões; na verdade, muitos 
comportamentos antiéticos são resultados de atitudes automáticas e irrefletidas, 
pois a ética é resultado de conscientização, reflexão e ponderação de impactos 
de nossos atos sobre terceiros. 
No formato atual de comportamento ético, a globalização das ações dos 
homens repercute de modo direto em toda a sociedade, e assim uma cultura logo 
se torna do mundo, e uma fundamentação ética tem efeitos multiplicadores na 
qualidade e na produtividade do trabalho humano, com os seguintes aspectos: 
sustenta a liderança sinergética; iguala pequenos e grandes, fortes e fracos; 
promove o valor do trabalho como fonte de riqueza e realização pessoal; promove 
o desenvolvimento de ciência e tecnologia; promove a justiça como igualdade de 
oportunidades; é a base necessária da sinergia grupal; nivela para cima; promove 
a justiça como igualdade de oportunidades; e é a base necessária da sinergia 
grupal (Belohlavek, 2006). 
Com respeito à ética empresarial, diferentes padrões culturais têm nas 
justificações morais conferidas pelas sociedades a multiplicidade de 
interpretações, sendo que a nenhuma é concedida a universalidade e tampouco 
a eternidade. “Porque os padrões morais fincam suas raízes na história, nos 
eventos singulares e em fluxo, donde seu caráter efêmero, transitório, provisório, 
passageiro, mutável” (Srour, 2013, p. 8). 
Outra questão atinente à ética empresarial, no entanto, diz respeito aos 
fatos morais: 
Mas como identificar os fatos morais? São fatos sociais que possuem 
algumas características próprias. Quais? Afetam objetivamente as 
pessoas para o bem ou para o mal, provocam efeitos positivos ou 
negativos sobre os agentes sociais, geram benefícios ou malefícios. Isso 
significa que muitos fatos sociais são eticamente neutros, objetos de 
estudo da Sociologia, não da Ética. Por exemplo, contatos sociais e 
atividades profissionais de rotina são eticamente neutros: participar de 
reuniões de trabalho, integrar um grupo de estudo, fazer uma excursão 
com parentes, tomar uns aperitivos com colegas, comprar ingressos no 
cinema, visitar amigos, definir com superiores quais tarefas devem ser 
cumpridas, conversar com vizinhos sobre trivialidades, torcer em coro 
pela seleção brasileira num estádio de futebol, assistir à televisão com a 
família, trocar amenidades com desconhecidos numa festa. (Srour, 
2013, p. 8) 
 
 
15 
O agir moral por parte das organizações tem sido enfatizado pelas 
pressões exercidas pela sociedade quanto a restringir o consumo das chamadas 
empresas antiéticas, dando azo à ética do consumidor, com base em um 
comportamento contra as organizações pelas quais se sente lesado, como 
promoção de ações legais, boicotes e campanhas de difamação visando à 
proteção e retaliação (Alencastro, 2016). 
Em uma empresa, a corporação ética tem como meta o equilíbrio dos lucros 
e a ética de modo a recompensar os empregados quando se afastam de ações 
comprometedoras, incluindo os problemas éticos na educação, disposição de 
mentores e de orientação moral aos novos colaboradores (Alencastro, 2016). 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
ABBAGNANO, N. Historia de la filosofia Volumen 1: filosofia antigua, filosofia 
patrística, filosofia escolástica. Barcelona: Hora S.A., 1994. 
ABECHE, R. P. C.; CANIATO, A.; SANTOS L. H. É hora do espetáculo da 
perversidade: o aprisionamento da subjetividade dentro dos realities shows. In: 
PLONER, K. S. et al. (Org.). Ética e paradigmas na psicologia social. Rio de 
Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. p. 236-52. 
ABREU, F. Filosofia do comportamento. Editora Independente, 2020. 
ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e 
responsabilidade corporativa. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
ARISTÓTELES. The Politics of Aristotle. Oxford: Clarendon Press, 1885. v. 2. 
AÉTICO. In: DicionárioInformal. Aético. Disponível em: 
<https://www.dicionarioinformal.com.br/a%C3%A9tico/#:~:text=O%20sufixo%20
A%20exprime%20nega%C3%A7%C3%A3o,das%20den%C3%BAnicas%20feita
s%20contra%20ela>. Acesso em: 31 jan. 2022. 
ANÉTICO. In: Dicionário Online de Português. Disponível em: 
<https://www.dicio.com.br/anetico/>. Acesso em: 31 jan. 2022. 
BELOHLAVEK, P. Como manejar problemas complexos: uma abordagem 
ontológica unicista. Blue Eagle Group, 2006. 
FERRATER MORA, J. Dicionário de filosofia Tomo I A-K. São Paulo: Loyola, 
1998. 
GONÇALVES, L. P. Ética e sabedoria prática: um estudo sobre a Phrónêsis a 
partir da Ethica Nicomachea. Porto Alegre: Editora Fi, 2017. 
GUARESCHI, P. A. Ética e paradigmas. In: PLONER, K. S. et al. (Org.). Ética e 
paradigmas na psicologia social. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas 
Sociais, 2008. p. 18-38. 
RUBIN, C. B. Noções gerais sobre gestão por competência. In: RUBIN, C. B.; 
HEINS, R. M. F. V. (Org.) Gestão por competência: livro digital. Palhoça: 
UnisulVirtual, 2012. p. 15-50. 
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. Barcelona: Editorial Crítica, 1969. 
https://www.dicio.com.br/anetico/
 
 
17 
SANTOS, M. F. Sociologia fundamental e ética fundamental. São Paulo: 
Livraria e Editora Logos, 1959. 
SILVEIRA, A. M. Ética empresarial na prática: soluções para gestão e 
governança no século XXI. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018. 
SROUR, R. H. Ética empresarial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

Outros materiais