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Conhecendo os principais transtornos alimentares

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WBA1042_v1.0
Terapia Cognitivo-
Comportamental e os 
transtornos psiquiátricos I
Transtornos alimentares e a 
abordagem Cognitivo-
comportamental
Conhecendo os principais transtornos 
alimentares
Bloco 1
Melina Paula Sales
Transtornos alimentares: principais 
características e tipos
Transtorno mental.
Desordem persistente no comportamento associado à 
alimentação.
Consumo modificado e alimentos que causam danos à 
saúde física e aspectos psicossociais.
São descritos critérios diagnósticos. 
Os principais tipos são: transtorno de pica; transtorno de 
ruminação; transtorno alimentar restritivo/evitativo; 
anorexia nervosa; bulimia nervosa; e transtorno de 
compulsão.
(APA, 2022)
Transtornos alimentares: principais tipos
Transtorno de pica
Transtorno de 
ruminação
Ingestão persistente de substâncias não 
nutritivas, não alimentares, durante um 
período mínimo de um mês.
A ingestão é divergente ao estágio de 
desenvolvimento do indivíduo.
O comportamento alimentar não faz parte 
de uma prática culturalmente aceita. 
Se o comportamento alimentar ocorrer 
juntamente com outro transtorno mental, 
é considerado grave.
Regurgitação repetida de alimento 
durante um período mínimo de um mês. 
O alimento regurgitado pode ser 
remastigado novamente, deglutido ou 
cuspido.
A regurgitação repetida não tem ligação 
com condição gastrintestinal ou a outra 
condição médica.
A desordem alimentar não acontece 
somente durante o curso de outro 
transtorno alimentar.
(APA, 2022)
Transtornos alimentares: principais tipos
Transtorno 
restritivo/evitativo
Transtorno 
restritivo/evitativo
A perturbação alimentar não ocorre 
exclusivamente durante o curso de 
anorexia nervosa ou bulimia nervosa.
A perturbação alimentar não é 
atribuível a uma condição médica 
concomitante ou mais bem explicada 
por outro transtorno mental.
Perturbação alimentar é caracterizada 
pela esquiva de certos alimentos, com 
base em suas características sensoriais.
Preocupação acerca de consequências 
aversivas alimentares, perda de peso 
significativa ou dificuldade em ganhar 
peso. Deficiência nutricional significativa. 
Dependência de alimentação enteral 
(alimentação líquida por meio de sonda), 
em casos graves e interferência marcante 
no funcionamento psicossocial.
(APA, 2022)
Transtornos alimentares: principais tipos
Bulimia nervosaAnorexia nervosa
Compulsão 
alimentar
Medo exacerbado do ganho de 
peso e/ou comportamento que 
reflete no ganho de peso, mesmo 
estando com peso baixo.
Perturbação na forma corporal são 
vivenciados, autoavaliação e falta 
de reconhecimento da gravidade do 
baixo peso corporal atual.
(APA, 2022)
Episódios persistentes de compulsão 
alimentar (em média, no mínimo uma 
vez por semana durante três meses).
Sensação de falta de controle sobre a 
ingestão durante o episódio. 
Comportamentos compensatórios para 
evitar o ganho de peso (em média, no 
mínimo uma vez por semana durante 
três meses).
A autoavaliação é indevidamente 
influenciada pela forma e pelo peso 
corporais. 
A perturbação não ocorre 
exclusivamente durante episódios de 
anorexia nervosa.
Episódios recorrentes de compulsão 
alimentar (1. Comer mais rapidamente 
do que o normal; 2. Comer até se sentir 
desconfortavelmente cheio; 3. Comer 
grandes quantidades de alimento na 
ausência da sensação física de fome; 4. 
Comer sozinho por vergonha do quanto 
se está comendo; 5. Sentir-se 
desgostoso de si mesmo, deprimido ou 
muito culpado em seguida).
Sensação de falta de controle sobre a 
ingestão durante o episódio. 
Sofrimento marcante em virtude da 
compulsão alimentar. 
Os episódios de compulsão alimentar 
ocorrem, em média, ao menos uma vez 
por semana durante três meses.
Obesidade
Bloco 2
Melina Paula Sales
Transtornos alimentares e a 
abordagem cognitivo-
comportamental
Obesidade: conceito
O
b
es
id
ad
e
Doença crônica.
Excesso de gordura corporal, que envolve 
diversos fatores, entre eles: sociais; culturais; 
ambientais; comportamentais; psicológicos; 
genéticos; e metabólicos.
Multifatorial: cognições disfuncionais, 
desregulação afetiva, padrões, 
comportamentais desadaptativos.
(LIMA; OLIVEIRA, 2016)
Obesidade: fatores psicológicos
• Existem fatores psicológicos que dificultam a 
questão do emagrecimento e hábitos saudáveis:
• Sofrimento psíquico.
• Ansiedade, raiva, tristeza, culpa, preocupação.
• Dificuldades de relacionamento.
• Percepção de imagem corporal.
• Relação disfuncional com a comida.
(LIMA; OLIVEIRA, 2016)
Obesidade: fatores psicológicos
• Comportamento alimentar complexo revelado por sinais como: 
humor depressivo; ansiedade; sentimento de culpa. E, também, 
por mecanismos fisiológicos, como resistir ao jejum no vigor do 
controle de dietas.
• Comportamento alimentar como compensação ou tentativa de 
resolução de adversidades.
• Padrão de crenças disfuncionais aditivas: crenças 
antecipatórias.
• Fatores emocionais disfuncionais antecedem ou são 
consequentes do comportamento alimentar.
(LIMA; OLIVEIRA, 2016)
Obesidade: fatores psicológicos
Crenças 
disfuncionais.
Pressão social.
Autoimagem.
Dificuldades 
na convivência 
social.
(LIMA; OLIVEIRA, 2016)
Técnicas da terapia cognitivo-
comportamental no tratamento dos 
transtornos alimentares
Bloco 3
Melina Paula Sales
Transtornos alimentares e a 
abordagem cognitivo-
comportamental
Transtornos alimentares: histórico do tratamento
Supervisão 
médica.
Psicoterapia 
psicodinâmica.
Terapia cognitivo-
comportamental.
(KNAPP, 2004, p. 295)
Transtornos alimentares: abordagem 
cognitivo-comportamental
Foco cognitivo
Foco 
comportamental
Tratamento pela 
terapia 
cognitivo-
comportamental
(KNAPP, 2004, p. 297)
Transtornos alimentares: 
abordagem cognitivo-comportamental
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re
s
Hipergeneralização.
Catastrofização.
Pensamento 
dicotômico.
Minimização.
Leitura do 
pensamento.
Profecias que se 
autoconfirmam.
(KNAPP, 2004, p. 297)
Transtornos alimentares: abordagem cognitivo-
comportamental
Fo
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co
m
p
o
rt
am
en
ta
l
Psicoeducação.
Monitoramento do 
comportamento alimentar.
Estratégias 
comportamentais de 
prevenção.
Reestruturação das 
atitudes alimentares 
disfuncionais.
(KNAPP, 2004, p. 298)
Teoria em Prática
Bloco 4
Melina Paula Sales
Reflita sobre a seguinte situação
• Você foi procurado por um paciente que suspeita estar 
desenvolvendo um transtorno alimentar.
• Pela sua prática clínica, reflita sobre qual procedimento 
psicológico deverá adotar com este paciente para que 
consiga afirmar ou infirmar a possibilidade de um 
diagnóstico de transtorno alimentar.
Norte para a resolução
• Para confirmar uma hipótese diagnóstica, o 
psicólogo dispõe de um processo chamado 
psicodiagnóstico.
• Você deverá, nesta atividade, montar a estrutura do 
psicodiagnóstico com foco na demanda da hipótese 
do transtorno alimentar (sessões, ferramentas a 
serem aplicadas, tipos de entrevista psicológica).
• Não se esqueça de utilizar os conhecimentos 
aprendidos sobre diagnóstico do transtorno 
alimentar, vistos nesta disciplina.
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Melina Paula Sales
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login
através do seu AVA). Algumas indicações também podem estar 
disponíveis em sites acadêmicos como o Scielo, repositórios de 
instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos 
científicos ou periódicos científicos, acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, te convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
Indicação deleitura 1
Neste artigo, chamado Bulimia Nervosa/Transtorno de 
Purificação, os autores realizaram uma investigação dos 
fatores epidemiológicos e de risco da bulimia nervosa, 
juntamente com as complicações médicas e comorbidades 
psiquiátricas. Como resultado, o transtorno de purgação 
foi introduzido no DSM-5.
Referência 
CASTILO, M.; WEISELBERG, E. Bulimia Nervosa/Transtorno de 
Purificação. Curr Probl Pediatr Adolesc Saúde, 47(4), p. 85-94, 2017.
Indicação de leitura 2
Neste artigo, chamado Efetividade das intervenções 
psicossociais nos transtornos alimentares: uma visão geral 
das revisões sistemáticas de Cochrane, as autoras 
apresentam um panorama das evidências científicas sobre 
a eficácia das intervenções psicossociais no tratamento de 
transtornos alimentares.
Referência
COSTA, M. B.; MELNIK, T. Efetividade das intervenções 
psicossociais em transtornos alimentares: uma visão geral das 
revisões sistemáticas de Cochrane. Einstein (São Paulo), 14(2), p. 
235-277, 2016,
Dica do(a) Professor(a)
Para você que deseja se aprofundar no tema obesidade e transtornos 
alimentares, é essencial que conheça fontes científicas para buscar seu 
conhecimento. Então, a dica de hoje são três portais fundamentais para 
se atualizar, quando necessário, e conhecer a fundo estes temas. São 
eles:
• SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica).
• ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome 
Metabólica).
• AMBULIM (Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares 
realizado pelo SUS).
Dica do(a) Professor(a)
Outra dica para quem tem interesse em compreender os transtornos 
de uma forma mais lúdica é o filme O mínimo para viver, que aborda 
de maneira envolvente e reflexiva o tema dos transtornos alimentares. 
Neste filme, a personagem demonstra sua trajetória, expressando o 
sofrimento psíquico diante da patologia, no entanto, encontra um 
médico que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida em 
meio das dificuldades.
Filme: O mínimo para viver.
Direção: Marti Noxon.
Ano: 2020.
Duração: 1h 47min.
Gênero: Drama.
Disponível: Netflix.
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. APA. Manual 
diagnósticos e estatístico de transtornos mentais – DMS V -
TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.
KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática 
psiquiátrica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
LIMA, A. C. R. de.; OLIVEIRA, A. Fatores psicológicos da 
obesidade e alguns apontamentos baseada na Terapia do 
Esquema. Mudanças, São Bernardo do Campo, v. 24, n 1. 
2016. Disponível em: 
https://www.metodista.br/revistas/revistas-
metodista/index.php/MUD/article/view/6465. Acesso em: 2 
jun. 2022.
Bons estudos!

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