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Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias

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Sustentabilidade na construção civil, 
materiais e tecnologias
Apresentação
O conceito de sustentabilidade está relacionado ao fato de as gerações atuais proverem as suas 
necessidades, sem comprometer a capacidade de suprimento das gerações futuras. Na construção 
civil, a efetividade do conceito de sustentabilidade é obtida mediante a redução do consumo de 
recursos naturais, a minimização no desperdício de materiais construtivos e a utilização de 
tecnologias que garantam a construção de edificações de melhor qualidade, utilizando menos 
matéria-prima. Dessa forma, visando ao bem-estar e ao desenvolvimento sustentável, a construção 
civil deve se adequar às premissas para minimização dos impactos ambientais e à conservação da 
vida saudável no planeta.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer métodos que otimizam o processo construtivo, 
sem acarretar em danos ao meio ambiente, como o uso de modulação no desenvolvimento do 
projeto arquitetônico. Vai reconhecer as estratégias aplicadas no Brasil e no mundo para tornar 
efetivo o desenvolvimento sustentável, com aplicabilidade em projetos de novas edificações ou, até 
mesmo, em reformas e manutenções, além de identificar edificações que visem à qualidade de vida 
e à preservação do planeta.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Avaliar os métodos de projetos e a otimização de materiais de construção.•
Reconhecer a definição de materiais como diferencial em projetos sustentáveis.•
Examinar soluções competentes em projetos sustentáveis.•
Desafio
A rotina agitada e o estresse cotidiano fazem como que o ser humano consuma maior quantidade 
de energia elétrica para criar ambientes mais confortáveis, que venham a atender as suas 
necessidades após um longo dia de trabalho. Para minimizar os impactos ambientais acarretados 
pelo consumo excessivo, as edificações devem ser desenvolvidas visando ao conforto ambiental e, 
principalmente, à redução no consumo de recursos naturais. Dessa forma, na Arquitetura deve-se, 
sempre que possível, apresentar aos clientes soluções que abranjam premissas de sustentabilidade, 
para garantir que as futuras gerações tenham acesso aos recursos disponíveis atualmente.
Você é um arquiteto e está atendendo um cliente que deseja construir sua residência conforme os 
preceitos de sustentabilidade, abrangendo redução no consumo de recursos naturais e economia 
de água e energia, fazendo as seguintes indicações e solicitações: 
De acordo com a demanda da construção e das indicações do cliente, indique pelo menos três 
soluções que podem ser aplicadas para atender às premissas apresentadas pelo cliente. Justifique-
as.
Infográfico
Edificações existentes podem ser alteradas para receber premissas de sustentabilidade, vindo a se 
adequar às necessidades dos usuários com o passar dos tempos. Entretanto, projetos que contam 
com a aplicação de estratégias sustentáveis desde a sua concepção permitem a implantação 
de maior número de estratégias, sem gerar resíduos desnecessários na sua adequação.
Confira neste Infográfico as estratégias que podem ser aplicadas na fase inicial de projeto para 
elaborar uma residência sustentável.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/f359d6e4-2aff-4103-b76b-bd95232bf6bd/e5d0493c-e8d3-4224-89a4-0a95ad304f53.jpg
Conteúdo do livro
Antes de iniciar um projeto na construção civil, devem ser analisadas todas as possibilidades de 
desenvolvimento, materiais a serem utilizados e tecnologias disponíveis para efetivar a execução da 
obra, de maneira a se adequar às premissas de sustentabilidade. A otimização dos materiais de 
construção está diretamente ligada às técnicas construtivas a serem empregadas e à minimização 
de resíduos gerados. Dessa forma, cabe aos profissionais responsáveis pela elaboração de 
projetos incentivar o uso de alternativas sustentáveis, visando a minimizar os impactos ambientais, 
sem comprometer a qualidade de vida e as necessidades dos usuários das edificações.
No capítulo Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias, da obra Arquitetura 
sustentável, você vai identificar os métodos a serem implantados na fase inicial de 
projeto, reconhecer os materiais e as técnicas que minimizam os danos ao meio ambiente, além de 
analisar exemplos de aplicabilidade em seus projetos diários.
Bons estudos.
ARQUITETURA 
SUSTENTÁVEL
Jaqueline Ramos Grabasck
Sustentabilidade 
na construção civil, 
materiais e tecnologias
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Avaliar métodos de projetos e a otimização de materiais de construção.
  Reconhecer a definição de materiais como diferencial em projetos 
sustentáveis.
  Examinar soluções competentes em projetos sustentáveis.
Introdução
A importância de estratégias que tenham como objetivo o atendimento 
das necessidades dos usuários e a redução de impactos ambientais tem 
sido discutida com afinco no meio acadêmico e vem sendo analisada para 
criar formas simples e acessíveis de tornar qualquer edificação sustentável.
Neste capítulo, você vai conferir métodos de projeto que priorizam 
a redução no desperdício de materiais e recursos, vendo a importância 
da elaboração de projetos sustentáveis com exemplos de aplicabilidade 
no Brasil e no mundo.
Os métodos de projeto e a otimização 
de materiais de construção
A construção civil é um dos setores que mais desperdiça matérias-primas, 
sejam elas processadas ou in natura, assim como descarta materiais que 
poderiam ser reutilizados em outras obras ou, até mesmo, no próprio canteiro 
onde foram gerados.
Uma das formas mais efetivas de evitar o desperdício de materiais é por 
meio da concepção de um projeto coerente, em que os seus constituintes são 
definidos previamente. Ao utilizar blocos, sejam cerâmicos ou de concreto, 
deve-se priorizar a distribuição dos ambientes com o uso de modulação, 
evitando que esses blocos sejam cortados desnecessariamente e gerem um 
resíduo que poderia ser preservado. Além disso, deve-se priorizar a utilização 
de blocos especiais em locais nos quais devem passar tubulações e ser inseridas 
caixas de passagem.
Além de reduzir o desperdício de materiais, a modulação garante racio-
nalização, aumento da produtividade e da precisão no processo construtivo, 
padronização dos materiais, facilita o controle da execução, reduz problemas 
de interface entre componentes, elementos e sistemas (COMUNIDADE DA 
CONSTRUÇÃO, [201-?]).
Tão importante quanto a definição da modulação em planta baixa é a 
sua definição na vertical, pois o desperdício também pode ocorrer com a 
determinação de pé-direito que não corresponde às dimensões resultantes 
da utilização dos blocos (Figura 1). Os blocos possuem variação de altura, 
largura e comprimento, conforme a família à qual pertencem e, até mesmo, 
em relação ao fabricante que os produziu. 
Figura 1. Modulação de blocos na horizontal e na vertical 
em ambiente tridimensional.
Fonte: Comunidade da Construção ([201-?], documento on-line).
A excelência na execução da edificação também deve ser considerada, 
pois, ao refazer um trabalho, matérias-primas nobres são descartadas sem 
necessidade, sendo grande parte do resíduo gerado consequência do traba-
lho mal feito ou da falta de alinhamento entre os diferentes profissionais. 
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias2
A compatibilização de projetos reduz as alterações advindas de tomadas de 
decisões em obras, que, normalmente, resultam no retrabalho e na geração 
de resíduos.
A busca por profissionais capacitados também ameniza a ocorrência de 
erros durante a instalação e garante maior vida útil ao produto, pois a aplicação 
deve ser realizada conforme as definições apresentadas pelo fabricante. O 
processo de aplicação é definido mediante estudos realizados paracomprovar 
a eficácia do material, por isso sua aplicação deve seguir as etapas indicadas 
por quem realizou esses testes.
As decisões tomadas na concepção do projeto influenciam diretamente 
na execução da obra e podem vir a ser as responsáveis pela geração de um 
maior ou menor volume de resíduos, assim como de consumo de materiais. 
Tais preocupações devem ser averiguadas quando o objetivo principal é a 
minimização de impactos ambientais, pois um projeto bem estruturado reduz 
as divergências encontradas no canteiro de obras.
A definição adequada dos materiais é um fator importante quando o ob-
jetivo é evitar o desperdício e atender as necessidades dos seres humanos 
sem comprometer a qualidade do ambiente interno e externo da edificação.
Gonçalves e Duarte (2006) apresentam uma série de estratégias que, em 
conjunto, impactam diretamente no desempenho térmico da edificação, como 
ventilação natural, reflexão da radiação solar direta, sombreamento, res-
friamento evaporativo, isolamento térmico, inércia térmica e aquecimento 
passivo. Para que sejam efetivas, essas estratégias devem ser definidas ao 
serem relacionadas com as condições climáticas, as exigências de uso e os 
parâmetros de desempenho.
Para que a sustentabilidade abranja os conceitos de desempenho ambiental, 
conforto e eficiência energética, ao realizar um projeto, devem ser analisa-
dos os seguintes tópicos: orientação solar e dos ventos; forma arquitetônica, 
arranjos espaciais, geometria e zoneamento interno; condições ambientais 
e tratamento do entorno imediato; materiais que considerem o desempenho 
térmico e as cores; adequar as fachadas e coberturas conforme a proteção solar 
necessária; áreas envidraçadas e de aberturas, considerando a edificação como 
um todo; detalhamento dos protetores solares; e detalhamento das esquadrias 
(GONÇALVES; DUARTE, 2006).
O estudo da incidência solar pode garantir economia de energia, conforto 
térmico, iluminação natural e aquecimento de água. A disposição das aber-
turas e os materiais aplicados na execução da edificação devem ser definidos 
conforme a incidência solar desejada e a variação térmica que os ambientes 
devem apresentar.
3Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
Materiais como cimento, vidro, aço, alumínio, componentes cerâmicos, 
louças e metais sanitários necessitam de um consumo de energia elevado du-
rante o seu processo produtivo e, consequentemente, o seu valor também será 
mais alto, se comparado ao uso de materiais da região, no qual, ao necessitar 
de menores quantidades de combustíveis no transporte, são emitidos menos 
poluentes e reduzidos os impactos ambientais (FLORIM; QUELHAS, 2005).
Além de necessitar de quantidades menores de combustíveis para o seu 
transporte, materiais da região tendem a atender com maior efetividade as 
condições climáticas do local, favorecendo o conforto ambiental e incentivando 
o comércio local.
A arquitetura sustentável não está relacionada apenas com o conforto 
ambiental e a energia: deve relacionar-se, também, com os fatores sociais, 
econômicos, urbanos e de infraestrutura, ou seja, deve abranger todas as 
questões que compõem o problema de projeto. Assim, a arquitetura sus-
tentável compreende, principalmente, o contexto no qual a edificação se 
encontra, juntamente com as decisões iniciais de projeto (GONÇALVES; 
DUARTE, 2006).
A definição de materiais: um diferencial 
em projetos sustentáveis
A ecoefi ciência é uma ferramenta do desenvolvimento sustentável, integrante 
do conceito de pensar globalmente e agir localmente, considerando os as-
pectos econômicos e ecológicos ligados à responsabilidade social, sendo 
obtida com o fornecimento de bens e serviços a um preço justo, capaz de 
satisfazer as necessidades humanas com qualidade de vida, mas reduzindo os 
impactos ambientais e o consumo de recursos progressivamente (FLORIM; 
QUELHAS, 2005).
Na fase inicial de projeto, deve-se ter como critério principal a escolha de 
materiais e tecnologias adequados ao meio ambiente, considerando o uso da 
edificação, privilegiando materiais que apresentem baixos níveis de energia 
incorporada, que sejam fáceis de desmontar, apresentando um processo de 
separação facilitado para incentivar a reutilização quando o edifício vier a ser 
demolido. Dessa maneira, a construção civil apresentaria índices de redução 
nos impactos ambientais (NEIVA; MATEUS; BRAGANÇA, 2012).
Antes de iniciar um projeto, o profissional deve realizar o estudo do clima 
e o levantamento do terreno no qual a edificação deverá ser implantada, 
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias4
para, juntamente com os dados levantados na entrevista com os usuários, 
poder elaborar o programa de necessidades da edificação, indicando todas as 
premissas e estratégias a serem abordadas na construção.
Como as variáveis climáticas influenciam diretamente o conforto am-
biental, o projeto arquitetônico deve considerar alguns elementos de controle, 
como: proximidade do local de intervenção à água, devido ao fato de a 
terra apresentar variações de temperatura com maior rapidez que a água; 
a altitude, pois a cada 100 m de altitude, a temperatura tende a diminuir 
-1ºC; barreiras montanhosas e correntes oceânicas (LAMBERTS; DUTRA; 
PEREIRA, 2009). 
As variações climáticas mudam de região para região. No Brasil, essas 
informações podem ser obtidas por meio das Normais Climatológicas, apre-
sentadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As Normais 
Climatológicas trazem valores médios e extremos de temperatura, pressão 
atmosférica, insolação, evaporação, evapotranspiração, umidade, vento, pre-
cipitação e nebulosidade (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2009).
A radiação solar pode ser classificada como direta e difusa. A radia-
ção direta é considerada a fonte de luz mais intensa e, ainda, influencia 
diretamente nos ganhos térmicos das edificações. Já a radiação difusa é 
resultante do espalhamento da radiação que incide na atmosfera, sendo 
mais intensa em dias com maior nebulosidade (LAMBERTS; DUTRA; 
PEREIRA, 2009).
A radiação solar é essencial para o funcionamento de sistemas como aque-
cimento de água e painéis fotovoltaicos (Figura 2), com aplicabilidade em 
residências, comércios, indústrias e instituições. Além de gerar economia de 
energia, esses sistemas também minimizam os impactos ambientais ocasio-
nados pelos mecanismos mais difundidos e utilizados atualmente.
Leitores do material impresso, para visualizar as figuras 
deste capítulo em cores, acessem o link ou o código QR 
a seguir.
https://qrgo.page.link/g1kbz 
5Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
Figura 2. Painéis fotovoltaicos no telhado de uma edificação.
Fonte: Photomdp/Shutterstock.com.
A iluminação natural também é resultante da radiação solar, podendo 
ser direta ou indireta. Ao penetrar em uma edificação, a luz é absorvida e 
convertida em calor. Ao incidir em uma superfície refletora, resultará em uma 
fonte indireta de iluminação. 
Além de atuar na iluminação natural e no aquecimento dos ambientes, 
a radiação solar aquece o solo, que retém o calor por mais tempo que uma 
edificação. O solo ganha ou perde calor mais lentamente que o ar exterior, 
e essa característica é denominada inércia térmica (LAMBERTS; DUTRA; 
PEREIRA, 2009).
Assim como o solo, os fechamentos e a utilização de materiais isolantes 
podem beneficiar-se das vantagens da inércia térmica devido ao fato de 
que temperatura se utiliza do calor armazenado na estrutura térmica da 
edificação durante o dia e o libera durante a noite, pois é nesse momento 
que a temperatura externa começa a diminuir. Consequentemente, ao ser 
resfriada durante o período da noite, a estrutura térmica da edificação irá 
manter-se fria durante um longo período do dia (LAMBERTS; DUTRA; 
PEREIRA, 2009).
Locais nos quais há grandes variações de temperatura do dia para a 
noite também podem beneficiar-se da inércia térmica com a utilização 
de edificações semienterradas,taludes e coberturas vegetadas (Figura 3), 
possibilitando a absorção de temperatura do solo para a edificação e resul-
tando em um ambiente confortável termicamente (LAMBERTS; DUTRA; 
PEREIRA, 2009).
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias6
Figura 3. Cobertura vegetada.
Fonte: Josefkubes/Shutterstock.com.
O conforto térmico é definido pela associação da temperatura, da umidade 
e dos ventos existentes no local; para uma mesma temperatura, pode haver 
variação de umidade e ventos, o que leva a uma sensação térmica diferenciada 
(LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2009).
O talude corresponde a um plano do terreno inclinado, realizado com o objetivo de 
prover estabilidade e sustentação ao solo (Figura 4).
Figura 4. Talude. 
Fonte: Nestor Cardona Cardona/Shutterstock.com.
7Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
A velocidade e a direção dos ventos podem ser alteradas conforme a 
disposição de elementos construtivos, edificações vizinhas, vegetações e 
o perfil topográfico do terreno. Todos esses elementos devem ser cuida-
dosamente analisados antes de se definir a localização da edificação no 
terreno, assim como onde serão instaladas as aberturas em cada fachada 
dessa edificação.
A velocidade do vento aumenta conforme a altitude e os obstáculos que 
ele encontra. Nas áreas urbanas, a velocidade média dos ventos tende a ser 
mais baixa que nas zonas rurais devido às edificações que configuram o 
espaço (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2009). Na Figura 5, é possível 
observar que o tamanho dos obstáculos influencia diretamente na velocidade 
e no direcionamento dos ventos.
Figura 5. Interferência dos obstáculos no direcionamento e na 
velocidade dos ventos.
Fonte: Lamberts, Dutra e Pereira (2009, documento on-line).
O Brasil apresenta uma grande variação climática por estar posicionado 
entre dois trópicos e devido ao seu imenso território. Na Figura 6, Lamberts, 
Dutra e Pereira (2009) apresentam a variação climática no território nacional 
com a respectiva nomenclatura.
Diante de toda a variação climática existente, alternativas implantadas 
em uma residência na região Sul podem não ser tão eficientes quando 
replicadas na região Norte, por exemplo. Nesse sentido, o profissional 
deve estudar cuidadosamente o local de implantação da edificação antes de 
iniciar os estudos projetuais, garantindo que as estratégias a serem utiliza-
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias8
das serão efetivas para atender as necessidades dos usuários. O Quadro 1 
apresenta as variáveis que definem as zonas climáticas apresentadas na 
Figura 6, trazendo informações pertinentes para a definição das estratégias 
projetuais.
Figura 6. Variação climática no Brasil.
Fonte: Lamberts, Dutra e Pereira (2009, documento on-line).
Fonte: Adaptado de Lamberts, Dutra e Pereira (2009).
Zona climática
Temperatura 
média (ºC)
Amplitude 
térmica anual (ºC)
Chuvas 
(mm/ano)
Tropical Acima de 20 7 1.000–1.500
Equatorial 24–26 3 Acima de 2.500
Semiárido 27 5 Menos de 800
Subtropical Abaixo de 20 9–13 1.500–2.000
Tropical atlântico 18–26 Variável 1.200
Tropical de altitude 18–22 Variável 1.000–1.800
Quadro 1. Características climáticas brasileiras
9Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
As variações climáticas ocorrem devido à região onde cada zona está situada. 
Na zona climática tropical, o verão é quente e chuvoso, enquanto o inverno é 
quente e seco. Já o clima equatorial caracteriza-se pelas chuvas abundantes 
e bem distribuídas. No subtropical, as chuvas também são abundantes, bem 
distribuídas, e o inverno é rigoroso, com possibilidade de neve nas áreas mais 
elevadas. No semiárido, as chuvas são muito escassas, caracterizando essa zona 
como a mais seca do país. Na zona de clima tropical atlântico, as chuvas são 
abundantes nas regiões ao sul no período do verão, enquanto nas próximas ao 
Equador apresentam maior ocorrência no inverno e outono — essa zona cli-
mática apresenta as estações do ano bem definidas. O clima tropical de altitude 
é caracterizado por chuvas intensas durante o verão e massas frias durante o 
inverno, com possibilidade de geadas (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2009).
Soluções competentes em projetos sustentáveis
Ao elaborar edifi cações mais seguras e saudáveis, obtém-se: redução da polui-
ção; economia de água e energia; redução da pressão relacionada ao consumo 
de matérias-primas naturais; aprimoramento das condições de segurança e 
saúde de todos os envolvidos (FLORIM; QUELHAS, 2005).
Apesar de não sanar todos os problemas ambientais, uma edificação sus-
tentável deve, segundo Keeler e Vaidya (2018): 
  tratar das questões de demolições no terreno e dos resíduos gerados; 
  buscar eficiência na utilização dos recursos; 
  minimizar os impactos acarretados pela extração e produção de materiais; 
  reduzir o consumo de solo, água e energia durante todo o ciclo de vida 
dos materiais; 
  planejar o transporte dos materiais ao terreno, visando baixos índices 
de energia incorporada; 
  projetar visando o consumo consciente de energia e, consequentemente, 
a redução das emissões de CO2; 
  planejar um ambiente interno saudável; evitar o uso de materiais que 
emitam compostos orgânicos voláteis (VOCs); 
  evitar o uso de equipamentos ineficientes no controle da emissão de 
particulados; 
  controlar a entrada de poluentes externos na edificação; 
  favorecer a ventilação natural, a iluminação diurna e a visualização 
do exterior.
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias10
Os compostos orgânicos voláteis (VOCs) são substâncias químicas orgânicas que 
apresentam alta pressão de vapor em condições normais, como, por exemplo, os 
aldeídos, cetanos, hidrocarbonetos leves, metano, solventes, gasolina e gás veicular. 
A Ecohouse de Oxford (Figura 7), de propriedade de Sue Roaf, foi pro-
jetada pelos arquitetos Sue Roaf, Robert Toland e David Woods. Situada em 
zona climática temperada, é composta por três pavimentos, foi localizada no 
terreno afastada das divisas, tendo como principal objetivo ser uma residência 
saudável e silenciosa, com baixas emissões de CO2.
Figura 7. Ecohouse de Oxford.
Fonte: Roaf, Fuentes e Thomas (2014, p. 295).
A Ecohouse foi projetada com altos níveis de isolamento, paredes duplas, 
acabamentos naturais, grande massa térmica, iluminação natural, estanque 
ao ar, vidros triplos, telhado fotovoltaico, sistema solar de aquecimento de 
água, eletrodomésticos com alta eficiência energética e com baixa energia 
incorporada (ROAF; FUENTES; THOMAS, 2014).
11Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
Para definir os materiais, os arquitetos consultaram as empresas fabricantes 
para garantir que todos os sistemas empregados apresentassem alta durabi-
lidade e baixos índices de energia incorporada no seu processo produtivo, 
buscando uma vida útil de 500 anos para a edificação (ROAF; FUENTES; 
THOMAS, 2014).
O Quadro 2 apresenta um comparativo do desempenho da Ecohouse de 
Oxford com uma residência comum.
Fonte: Adaptado de Roaf, Fuentes e Thomas (2014).
Tipo
kWh/m² 
comprados 
da rede 
por ano
Custo da 
eletricidade 
por ano 
(US$)
Custo 
do gás 
por ano 
(US$)
Custo 
total 
por ano 
(US$)
Emissões 
de CO2 
(kg por 
ano)
Custo de 
construção 
(US$) 
(por m²)
Ecohouse 
Oxford
27 240 350 595 721 1.080
Casa 
comum
90 600 1.270 1.865 6.776 1.080
Economias 63 360 915 1.275 6.055 0 extra
Quadro 2. Desempenho da Ecohouse de Oxford comparada a uma residência comum
Ao comparar a Ecohouse com uma residência comum, é possível observar 
a efetividade dos sistemas aplicados para torná-la sustentável. Observa-se 
economias na utilização da rede elétrica e de gás, além de uma redução sig-
nificativa nos índices de emissões de CO2, sendo que para ambos os tipos de 
construções utilizou-se o mesmo valor na sua execução.
No Brasil, a Casa das Guaracemas, em Florianópolis, de propriedade 
do arquiteto José Ripper Kós,com autoria sua e de sua equipe, traz como 
premissas a boa implantação, a iluminação e a ventilação naturais, buscando 
o conforto térmico e a boa eficiência (Figura 8).
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias12
Figura 8. Casa das Guaracemas.
Fonte: Barreto (2017, documento on-line).
Para se privilegiar da incidência solar na fachada norte, a residência foi 
implantada na lateral do terreno, garantindo, assim, que o máximo de ambientes 
recebesse a radiação solar direta. Contudo, para que não fossem prejudicados 
com as altas temperaturas, criou-se uma zona intermediária entre o externo e 
o interno no segundo pavimento com a utilização de brises móveis. O conforto 
térmico também é garantido pelo uso de materiais isolantes e em seu estado 
natural, o que mantém a taxa de transferência de calor, além de ventilação 
cruzada (BARRETO, 2017).
Sistemas de energia solar, aquecimento de água e reuso de água foram 
implantados na residência. O sistema de energia solar atende a 50% da de-
manda energética da residência e, ainda, possibilita o aquecimento de água. O 
excedente da água da piscina é encaminhado para um reservatório no subsolo, 
que a distribui para usos não potáveis (BARRETO, 2017).
O arquiteto priorizou a permeabilidade do solo, utilizando decks, concre-
grama e jardins, além de criar uma cobertura verde composta por areia da 
região e plantas nativas, visando atrair a fauna local e direcionar as águas das 
chuvas (BARRETO, 2017).
13Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
A Figura 9 traz uma análise da residência, indicando as diferenças en-
tre temperaturas internas e externas, na qual é possível observar que os 
sistemas utilizados na sua construção tornam os ambientes internos mais 
confortáveis termicamente, além de produzir mais energia elétrica do que 
a residência consome.
Figura 9. Casa das Guaracemas.
Fonte: Barreto (2017, documento on-line).
Analisar e compreender o local permitiu à equipe arquitetônica elaborar um 
projeto que atendesse as necessidades dos usuários, sem gerar um consumo 
excessivo de energia elétrica. Priorizando a vida em contato direto com a 
natureza e reutilizando os recursos disponíveis no meu ambiente, possibilitou 
a criação de uma residência sustentável.
Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias14
Elementos simples, implantados de forma a atender as necessidades dos 
usuários no local em que a edificação deve ser implantada, permitem a elabo-
ração de um projeto que alcance a eficiência energética, o consumo reduzido 
de recursos naturais e que ainda seja vantajoso para a região.
No link a seguir, você encontra uma casa 100% sustentável, desenvolvida na cidade de 
Blumenau mediante uma parceria entre o Instituto SENAI de Tecnologia e Inovação, 
um instituto italiano, a FURB e o Sinduscon.
https://qrgo.page.link/84HFr
BARRETO, A. M. Casa de Guaracemas: casa sustentável premiada no Brasil. In: GREEN-
TOPIA. [S. l.: s. n.], 2017. Disponível em: http://greentopia.com.br/casa-das-guaracemas/.
COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Alvenaria estrutural: modulação. [S. l.: s. n., 201-?]. 
Disponível em: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/1/
modulacao/projeto/16/modulacao.html. Acesso em: 18 ago. 2019.
FLORIM, L. C.; QUELHAS, O. L. G. Contribuição para a construção sustentável: característi-
cas de um projeto habitacional eco-eficiente. Revista Produção, v .5, n. 2, 2005. Disponível 
em: https://producaoonline.org.br/rpo/article/view/332. Acesso em: 18 ago. 2019.
GONÇALVES, J. C. S.; DUARTE, D. H. S. Arquitetura sustentável: uma integração entre 
ambiente, projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e ensino. Ambiente 
Construído, v. 6, n. 4, 2006. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/ambientecons-
truido/article/view/3720/2071. Acesso em: 18 ago. 2019.
KEELER, M.; VAIDYA, P. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. Porto Alegre: 
Bookman, 2018.
15Sustentabilidade na construção civil, materiais e tecnologias
LAMBERTS, R.; DUTRA, L; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na arquitetura. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Eletrobrás, 2009. Disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/
files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf. Acesso em: 18 ago. 2019.
NEIVA, S.; MATEUS, R.; BRAGANÇA, L. Utilização do método LCA no projeto de edifícios 
sustentáveis. In: CONGRESSO CONSTRUÇÃO, 4., 2012. Anais [...]. Coimbra, 2012. Disponível 
em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/22291/1/CC2012_Neiva_Ma-
teus_Braganca.pdf. Acesso em: 18 ago. 2019.
ROAF, S.; FUENTES, M.; THOMAS, S. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável. Porto 
Alegre: Bookman, 2014.
Leitura recomendada
PROJETO constrói e inaugura casa 100% sustentável em cidade catarinense. Blumenau: 
FIESC, 2017. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal FIESC. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=cqua3v9iiq0.pdf. Acesso em: 18 ago. 2019.
Dica do professor
O consumo desenfreado e a constante poluição gerada pelo ser humano acarretam impactos 
ambientais irreversíveis. Visando à redução dos impactos ambientais, a construção civil deve se 
adequar às necessidades do meio ambiente para garantir a sobrevivência dos seres vivos e, 
principalmente, do planeta.
Veja na Dica do Professor premissas que devem ser analisadas antes de se iniciar um projeto, para 
garantir o mínimo de impactos ao meio ambiente e a priorização da qualidade de vida.
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Exercícios
1) O desperdício de materiais e, até mesmo, matérias-primas é um dos fatores que torna a 
construção civil um dos setores que mais polui o planeta. Para reduzir o desperdício e 
minimizar os impactos ambientais, pequenas iniciativas podem ser aplicadas desde a fase 
inicial do projeto arquitetônico. Nesse contexto, relacione as colunas a seguir e indique a 
ordem correta de respostas.
I – Modulação
II – Compatibilização de projetos
III – Arquitetura sustentável
( ) Reduz as alterações em obra, o retrabalho e a geração de resíduos.
( ) Abrange a questão problema de projeto, o conforto ambiental e os fatores sociais, 
econômicos e de contexto.
( ) Aumenta a produtividade e a precisão no processo produtivo, garantindo racionalização e 
reduzindo o desperdício.
A) I – II – III.
B) II – I – III.
C) III – I – II.
D) II – III – I.
E) I – III – II.
A análise ambiental é essencial para a elaboração de um projeto de qualidade, que esteja 
associado às necessidades dos usuários e ao contexto no qual se encontra, sem acarretar 
impactos significativos ao meio ambiente.
Analise as informações a seguir e indique quais são verdadeiras (V) e quais são falsas (F) e 
indique a ordem correta de respostas.
( ) Para a realização de uma edificação sustentável, deve-se relacionar as condições 
climáticas, o uso e o desempenho a estratégias como: ventilação natural, sombreamento, 
isolamento térmico e aquecimento passivo.
2) 
( ) Ao realizar um projeto sustentável, deve-se empregar conceitos de desempenho 
ambiental, conforto e eficiência energética.
( ) A disposição das aberturas em uma edificação deve ser definida pela distribuição do 
mobiliário, para garantir economia de energia e conforto térmico.
( ) A utilização de materiais regionais reduz a sua efetividade às condições climáticas e não 
favorece os conceitos de sustentabilidade.
A) V – F – F – F.
B) V – F – F – V.
C) V – F – V – F.
D) V – V – V – F.
E) V – V – F – F.
3) Qual ferramenta abrange os aspectos econômicos e ecológicos vinculados aos aspectos 
sociais, a fim de reduzir os impactos ambientais e o consumo de recursos, sem comprometer 
as necessidades humanas que visam à qualidade de vida?
A) AutoCad.
B) Revit.
C) Ecoeficiência.
D) ACV.
E) Gestão.
A execução de uma edificação sustentável está vinculada a fatores externos,critérios de 
projeto e qualidade de vida. Indique quais afirmações são verdadeiras (V) e quais são falsas 
(F), apresentando a ordem correta de resposta.
( ) O desenvolvimento sustentável relaciona-se ao conceito de pensar globalmente e agir 
localmente.
( ) A fase inicial do projeto não deve considerar o fim da vida útil da edificação, sendo que a 
etapa pós-ocupação não está vinculada à redução de impactos ambientais.
4) 
( ) Elementos de controle podem ser considerados no projeto arquitetônico, visando o 
conforto ambiental, mediante a influência das variáveis climáticas.
( ) Edificações semienterradas podem se privilegiar da inércia térmica, a fim de gerar 
ambientes confortáveis termicamente, em regiões onde há grandes variações de 
temperatura do dia para a noite.
A) V – F – V – V.
B) F – F – V – V.
C) V – F – F – V.
D) V – F – V – F.
E) F – V – F – V.
5) O conceito de sustentabilidade está em alta e visa à preservação não somente dos seres 
humanos, mas principalmente do planeta e de todos os seres vivos que o habitam. Para 
ressaltar a importância do desenvolvimento sustentável, relacione as colunas a seguir e 
indique a ordem correta de respostas.
I – Normais climatológicas
II – Radiação solar direta
III – Radiação solar
( ) Composta por informações que indicam as variações climáticas para cada região.
( ) Gera economia de energia, sendo essencial para utilizar equipamentos como painéis 
fotovoltaicos e aquecimento de água.
( ) Influencia nos ganhos térmicos da edificação, sendo considerada a fonte de luz mais 
intensa.
A) I – II – III.
B) II – III – I.
C) III – II – I.
D) I – III – II.
E) III – I – II.
Na prática
Um projeto sustentável deve apresentar a definição de todos os seus constituintes antes de se 
iniciar a obra, para evitar o desperdício de materiais e, até mesmo, o retrabalho. A definição dos 
constituintes projetuais pode ser efetivada mediante a utilização de modulação, que reduz o 
desperdício de materiais, garante a racionalização, aumenta a produtividade e a precisão no 
decorrer do processo construtivo, a padronização dos materiais e a facilidade de controle durante a 
execução e reduz significativamente os problemas decorrentes da interface entre elementos e 
sistemas.
Confira um exemplo de aplicação de modulação em uma residência, com a indicação das suas 
particularidades e as vantagens que esse método pode trazer ao ser aplicado em uma edificação.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Fundamentos de engenharia de edificações – materiais e 
métodos
Confira nesta leitura as contribuições do telhado em edificações sustentáveis, com indicações de 
materiais para isolamento térmico e demais especificações para o desenvolvimento de diversos 
tipos de telhados sustentáveis (leitura recomendada da página 692 a 697).
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SURGE: um hub urbano que combina tecnologia, 
sustentabilidade e tradição
Um oásis de grande valor ecológico foi projetado em Abu Dhabi, com o objetivo de melhorar o 
fluxo de ar na cidade e reduzir a demanda de água para irrigação do parque, com estrutura 
composta por materiais reciclados e renováveis. Ainda, apresenta unidades para coleta de energia. 
Confira esse projeto inovador no link a seguir.
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Projeto constrói e inaugura casa 100% sustentável em cidade 
catarinense
Desenvolvida na cidade de Blumenau, mediante uma parceria entre o Instituto SENAI de 
Tecnologia e Inovação, um instituto italiano, a FURB, e o Sinduscon, esta residência apresenta 
estratégias sustentáveis. Confira mais detalhes no vídeo a seguir.
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https://www.archdaily.com.br/br/922044/surge-um-hub-urbano-que-combina-tecnologia-sustentabilidade-e-tradicao
https://www.youtube.com/embed/cqua3v9iiq0

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