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Ap 12 - Lentes Esféricas - CAP - 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICAS FÍSICA 2° ANO Página 1 de 6 
 
LENTES ESFÉRICAS 
 
01 – INTRODUÇÃO: É um sistema óptico constituído por três 
meios homogêneos e transparentes, separados entre si por duas 
superfícies esféricas ou uma superfície esférica e outra plana. 
 
 
02 – ELEMENTOS GEOMÉTRICOS: 
 
E – Eixo principal da lente; 
V1 e V2 – vértices da lente; 
C1 e C2 – centros de curvatura; 
R1 e R2 – raios de curvatura; 
R1 e R2 – focos da lente; 
O – centro óptico da lente; 
e – espessura da lente. 
 
 
03 – CLASSIFICAÇÃO: As lentes esféricas podem ser 
classificadas em: 
 
3.1 – Lentes de bordas finas ou delgadas: quando as bordas 
são mais finas que a região central. 
 
3.2 – Lentes de bordas grossas ou espessas: quando a região 
central é mais fina em relação às bordas, ou seja, nesse caso 
ocorre o contrário das lentes de bordas finas, veja: 
 
Os nomes das lentes são, usualmente, associados às 
faces. O nome da face que tiver o maior raio de curvatura vem 
em primeiro lugar seguido do nome da de menor curvatura 
(lembrar que a face plana tem raio infinito). Temos assim, de 
acordo com essa convenção os nomes das diversas lentes 
esféricas nas figuras acima. 
 
04 – COMPORTAMENTO DAS LENTES (VERGÊNCIA): As 
lentes esféricas podem apresentar dois comportamentos distintos 
com relação aos raios que incidem sobre as mesmas. Elas 
podem ter comportamentos divergentes ou convergentes. 
 
4.1 – Lentes esféricas convergentes: Quando os raios de luz 
incidem paralelamente entre si em uma lente convergente, eles 
refratam tomando direções que convergem para um único ponto. 
Nas figuras a seguir, temos este comportamento sendo 
observado bem como a representação geométrica de uma lente 
convergente. 
 
Lentes com Bordas Finas são Convergentes 
 
4.2 – Lentes esféricas divergentes: Em uma lente esférica com 
comportamento divergente, a luz que incide paralelamente entre 
si é refratada, tomando direções que divergem a partir de um 
único ponto. 
Observe nas figuras abaixo a representação de uma lente 
divergente e o comportamento dos raios ao atravessá-la. 
 
Lentes com Bordas Grossas são Divergentes 
 
05 – Comportamento das lentes e índice de refração: Tanto 
lentes de bordas espessas como de bordas finas podem ser 
divergentes, dependendo do seu índice de refração em relação 
ao do meio externo. Observe os casos abaixo: 
 
5.1 – Lente mais refringente que o meio: nLente > nMeio. 
Ex1: Lentes de Vidro e Colocada no Ar. 
Obs1: Devemos lembrar que: 
a) Quando a luz incide perpendicularmente em uma superfície 
(ângulo de incidência nulo), ela sofre refração sem sofrer desvio. 
b) Quando a luz passa de um meio mais refringente para outro 
menos refringente, com ângulo de incidência diferente de zero, 
ela sofre desvio se afastando da Normal. 
c) Quando a luz passa de um meio menos refringente para outro 
mais refringente, com ângulo de incidência diferente de zero, ela 
sofre desvio se aproximando da Normal. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICAS FÍSICA 2° ANO Página 2 de 6 
 
5.2 – Lente menos refringente que o meio: nLente < nMeio. 
Ex2: Lentes feitas de ar e Colocadas no Vidro. 
 
RESUMO 
Casos Borda Fina Borda Grossa 
nLente > nMeio Convergente Divergente 
nLente < nMeio Divergente Convergente 
 
Obs2. Como geralmente o índice de refração da lente é maior 
que o do ar, neste meio, lentes de bordas finas são convergentes 
e de bordas grossas são divergentes. 
 
06 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS LENTES: 
 
6.1 – Focos principais: Uma lente possui um par de focos 
principais: foco objeto (FO) e foco imagem (Fi), ambos localizam-
se a sobre o eixo principal e são simétricos em relação à lente, 
ou seja, a distância OFO é igual a distância OFi. 
6.1.1 – Foco imagem (Fi): É o ponto (Fi) sobre o eixo principal 
onde está associado um ponto objeto impróprio. Neste caso, 
podemos dizer que todo raio de luz paralelo ao eixo principal e 
que incide na lente esférica deve sempre emergir tomando a 
direção do foco principal imagem. Podemos perceber na 
ilustração abaixo que, de maneira similar ao que acontece nos 
espelhos esféricos, no caso das lentes esféricas convergentes o 
foco é dito real e nas lentes esféricas divergentes o foco é dito 
virtual. 
 
6.1.2 – Foco objeto (FO): O ponto (FO) sobre o eixo principal 
onde está associada uma imagem imprópria. Podemos dizer 
também que qualquer raio de luz que emerge do foco e incida 
sobre uma lente esférica deve sempre emergir paralelamente ao 
eixo principal da lente esférica. Observe a ilustração abaixo: 
 
Obs3: Percebemos pelo que foi demonstrado, que os focos das 
lentes convergentes são reais e os das lentes divergentes são 
virtuais. 
 
6.2 – Centro óptico (O): O centro óptico é encontrado pela 
intersecção da lente com o eixo óptico. 
6.3 – Distância focal (FO) É a medida da distância entre um dos 
focos e o centro óptico. Podemos observar que FO = R/2, onde R 
é o raio de curvatura. 
6.4 – Pontos antiprincipais (A): São pontos localizados a uma 
distância igual a 2fO do centro óptico (O), ou seja, a uma 
distância fO de um dos focos principais (FO ou Fi). Esta medida é 
caracterizada por AO (para o ponto antiprincipal objeto) e Ai (para 
o ponto antiprincipal imagem). 
 
 
07 – RAIOS NOTÁVEIS: Para podermos estudar como as 
imagens são formadas iremos primeiramente conhecer os raios 
notáveis nas lentes esféricas. 
7.1 – Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo, é 
refratado na direção do foco imagem. 
 
7.2 – Todo raio de luz que incide na direção do foco objeto, é 
refratado paralelamente ao eixo. 
 
7.3 – Todo raio de luz que incide na direção do centro óptico, é 
refratado sem sofrer desvio na sua direção de propagação. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICAS FÍSICA 2° ANO Página 3 de 6 
 
7.4 – Todo raio de luz que incide na direção do ponto 
antiprincipal objeto, é refratado na direção do ponto antiprincipal 
imagem. 
 
 
08 – Formação de Imagens – Lentes Convergentes 
8.1 – Objeto além do ponto antiprincipal objeto (AO): 
 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
Natureza Real 
Orientação Invertida 
Tamanho Menor que o objeto 
Posição Entre Fi e Ai 
 
Ex3: 
Câmera Fotográfica Olho Humano 
 
 
 
8.2 – Objeto no ponto antiprincipal objeto (AO): 
 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
Natureza Real 
Orientação Invertida 
Tamanho Igual ao do objeto 
Posição No Ai 
Ex4: Copiadoras. 
 
8.3 – Objeto entre o foco principal objeto (FO) e o ponto 
antiprincipal objeto (AO): 
 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
Natureza Real 
Orientação Invertida 
Tamanho Maior que o objeto 
Posição Além do Ai. 
Ex5: Projetores de Slides e Cinema e Retroprojetores. 
 
8.4 – Objeto no foco principal objeto (FO): 
 
Não há formação de Imagem 
A imagem é imprópria (formada no infinito) 
Ex6: Canhões de luz, Farol. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICAS FÍSICA 2° ANO Página 4 de 6 
 
8.5 – Objeto entre o foco principal objeto (FO) e o centro 
óptico (O): 
 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
Natureza Virtual 
Orientação Direita 
Tamanho Maior que o objeto 
Posição Entre FO e O 
 
Ex7: Lupa, Lente de Aumento, Correção da hipermetropia. 
 
09 – Formação de Imagens – Lentes Divergentes. 
9.1 – Caso único: 
 
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 
Natureza Virtual 
OrientaçãoDireita 
Tamanho Menor que o objeto 
Posição Entre Fi e O 
 
Ex8: Correção da miopia. 
 
10 – Determinação Analítica de Imagens: 
 
10.1 – Equação de GAUSS: fornece qual será a posição da 
imagem ou do objeto colocado em um ponto de uma Lente 
esférica. 
'p
1
p
1
f
1

 
 
f – Distância Focal da Lente; 
p – Distância do Objeto; 
p’ – Distância da Imagem; 
R = CV – Raio de Curvatura = 2f. 
 
 
10.2 – Aumento Linear Transversal: Para saber o quanto a 
imagem aumentou ou diminuiu, com relação ao tamanho do 
objeto, basta utilizar a equação abaixo: 
p
'p
o
i
A 
 
 
 
A – Aumento ou Diminuição 
Linear da Imagem; 
i – Tamanho da Imagem; 
o – Tamanho do Objeto; 
 
11 – Convenção de sinais: 
p > 0, Objeto Real; 
p < 0, Objeto Virtual; 
f > 0, Lente Convergente; 
f < 0, Lente Divergente; 
p’ < 0, Imagem Virtual; 
p’ > 0, Imagem Real; 
 
i > 0, Imagem Direita; 
i < 0, Imagem Invertida. 
A > 0, Imagem Direita; 
A < 0, Imagem Invertida. 
|A| > 1, o tamanho da imagem é 
maior que o objeto; 
|A| < 1, o tamanho da imagem é 
menor que o objeto; 
|A| = 1, o tamanho da imagem é 
igual ao do objeto; 
Ex9: Um objeto real de 5,0 cm de altura está colocado a 50 cm 
de uma lente convergente de distância focal 40 cm. Calcule: 
a) O raio de Curvatura da Lente? 





;cm40f
?R
 
cm80R
40.2f.2R

 
b) a distância da imagem a lente? 
Obs. Espelho Côncavo p > 0, e f > 0. 











cm50p
;cm40f
;cm5o
?'p
 
cm 200p' 
'p
1
200
1
'p
1
2000
10
'p
1
2000
4050
'p
1
50
1
40
1
'p
1
50
1
40
1
'p
1
p
1
f
1




 
c) o tamanho da imagem? 











cm200'p
;cm50p
;cm5o
?i
 
cm20i 
5.4i4
5
i
50
200
5
i

 
d) o aumento linear transversal da imagem? 








cm20i
;cm5o
?A
 
cm4A
5
20
0
i
A

 
e) se a imagem é real ou virtual? 
Como p’ = 200 cm, logo p’ > 0, Imagem Real 
f) se a imagem é Direita ou Invertida? 
Como i = - 20 cm e A = - 4 cm, logo i < 0 e A < 0, Imagem 
Invertida, lembrando que toda imagem real é invertida. 
 
12 – EQUAÇÃO DA VERGÊNCIA OU CONVERGÊNCIA OU 
DIVERGÊNCIA DE UMA LENTE (V): é o inverso da distância 
focal f, indica quantos graus a lente tem. 
Unidade de V, no S.I.: 1/m = di (dioptria) que é conhecida 
popularmente como "grau" da lente. 
f
1
V 
 
f: Distância focal em metros (m); 
V: Vergência em dioptria (di); 
f > 0→ V > 0: Lente Convergente; 
f < 0→ V < 0: Lente divergente; 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
COORDENAÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICAS FÍSICA 2° ANO Página 5 de 6 
 
Ex9: Qual a distância focal de uma lente que possui vergência 2 
dioptria? 





;di2V
?f
 m5,0
2
1
f1f.2
f
1
2
f
1
V  
 
13 – FÓRMULA DOS FRABRICANTES DE LENTES: A fórmula 
dos fabricantes de lentes ou fórmula de Halley é a equação para 
calcular a vergência de uma lente, ou seja, o “grau” de uma lente. 

















211
2
R
1
R
1
.1
n
n
f
1
V
 
f: Distância focal em metros (m); 
V: Vergência em dioptria (di); 
n1 → Índice de Refração do meio exterior; 
n2 → Índice de Refração da lente; 
R1 e R2 → Raios de Curvaturas das faces das Lentes; 
R < 0 → (Face côncava) → Raio de Curvatura negativo; 
R > 0 → (Face convexa) → Raio de Curvatura positivo; 
 
Ex10: Uma lente côncavo-convexa tem raios iguais, 
respectivamente, a 40 cm e 20 cm. O índice de refração da lente 
é 2. Sabendo que ela está imersa no ar, determine: 
a) Sua distância focal: 
A lente é côncavo-convexa (R Côncava > R Convexa). 














?f
;1nn
;2n
);convexa( cm 20R
);côncava( cm 40R
Ar1
2
2
1
 
cm40f
40
1
40
21
.1
f
1
20
1
40
1
.1
1
2
f
1
R
1
R
1
.1
n
n
f
1
V
211
2





 

































 
 
b) Sua convergência em dioptrias; 





?V
m4,0cm40f
 di 5,2
4
10
4,0
1
f
1
V  
 
c) A posição da imagem de um objeto colocado a 30 cm dessa 
lente. 








cm30p
;cm40f
?'p
 
cm 201p' 
'p
1
120
1
'p
1
120
43
'p
1
30
1
40
1
'p
1
30
1
40
1
'p
1
p
1
f
1





 
Exercícios 
01 – Um objeto real de 30 cm de altura está colocado a 24 cm de 
uma lente convergente de distância focal 6 cm. Calcule: 
a) O raio de Curvatura da lente? 
b) a distância da imagem a lente? 
c) o tamanho da imagem? 
d) o aumento linear transversal da imagem? 
e) se a imagem é real ou virtual? 
f) se a imagem é Direita ou Invertida? 
02 – Um objeto real de 6 cm de altura está colocado a 12 cm de 
uma lente convergente de distância focal 4 cm. Calcule: 
a) O raio de Curvatura da lente? 
b) a distância da imagem a lente? 
c) o tamanho da imagem? 
d) o aumento linear transversal da imagem? 
e) se a imagem é real ou virtual? 
f) se a imagem é Direita ou Invertida? 
03 – Qual a distância focal de uma lente que possui vergência 4 
dioptria? 
04 – Uma lente côncavo-convexa tem raios iguais, 
respectivamente, a 20 cm e 10 cm. O índice de refração da lente 
é 2. Sabendo que ela está imersa no ar, determine: 
a) Sua distância focal: 
b) Sua convergência em dioptrias; 
c) A posição da imagem de um objeto colocado a 50 cm dessa 
lente. 
05 – Uma lente côncavo-convexa tem raios iguais, 
respectivamente, a 80 cm e 40 cm. O índice de refração da lente 
é 4. Sabendo que ela está imersa no ar, determine: 
a) Sua distância focal: 
b) Sua convergência em dioptrias; 
c) A posição da imagem de um objeto colocado a 100 cm dessa 
lente. 
 
QUESTÕES DOS ÚLTIMOS VESTIBULARES 
01 – (UFRR – 2013) Um microscópio óptico é utilizado para 
observar objetos de pequenas dimensões. A parte óptica do 
microscópio é constituída, basicamente, de duas lentes delgadas 
convergentes, geralmente compostas, associadas coaxialmente, 
isto é, possuem o mesmo eixo, sendo a objetiva que está 
próxima ao objeto e a ocular com a qual observamos a imagem 
fornecida pela objetiva, conforme ilustra a Figura, abaixo: 
 
Figura: Diagrama esquemático da formação da imagem em um 
microscópio óptico. 
Na Figura, observa-se que a objetiva fornece do objeto OO' uma 
imagem real e invertida I1I'1. Esta imagem I1I'1, serve como objeto 
para a ocular, que fornece uma imagem I2I'2, virtual, maior e 
invertida com relação ao objeto OO', que é a imagem final. 
Quando, no laboratório, se diz que a imagem obtida do 
microscópio óptico foi ampliada x vezes, estamos afirmando que: 
a) é resultado do aumento linear transversal da objetiva, 
independente do aumento linear transversal da ocular; 
b) é resultado do aumento linear transversal da ocular, 
independente do aumento linear transversal da objetiva; 
c) é igual ao produto do aumento linear transversal da objetiva 
pelo aumento linear transversal da ocular; 
d) é a soma do aumento linear transversal da objetiva e do 
aumento linear transversal da ocular; 
e) é a divisão do aumento linear transversal da ocular pelo 
aumento linear transversal da objetiva. 
02 – (UERR 2013.2) Um objeto é colocado a 10 cm na frente de 
uma lente convergente de maneira que produz uma imagem do 
objeto ampliada 3 vezes e invertida referente ao objeto. A 
distância focal da lente será igual a 
a) 7,5 cm; 
b) 30 cm; 
c) 3 cm; 
d) - 10 cm; 
e) 20 cm. 
03 – (UERR 2012.2) Um objeto é colocado a 30 cm na frente de 
uma lente divergente formando-se uma imagem virtual do objeto 
a 10 cm da lente. Isso significa que a distância focal da lente é: 
a) 20 cm; 
b) 30 cm; 
c) -10 cm; 
d) 7,5 cm; 
e) – 15 cm. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC 
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO – CAP/UFRR – 2017 
FÍSICA: PROF. MSC. RONALDO CUNHA 
APOSTILA 12 – ÓPTICA – LENTES ESFÉRICASFÍSICA 2° ANO Página 6 de 6 
 
04 – (UERR 2011.1) Um objeto em forma de seta de 4 cm de 
altura está situado sobre o eixo em que o sistema está centrado, 
a 15 cm de uma lente convergente de 10 cm de distância focal, 
formando assim uma imagem real que tem altura de: 
a) 8 cm; 
b) 6 cm; 
c) 4 cm; 
d) 0,5 cm; 
e) 2 cm. 
05 – (UERR 2010) Um objeto é colocado a 30 cm de uma lente 
convergente de distância focal 20 cm. A imagem produzida do 
objeto terá as seguintes características: 
a) Imagem real, ampliada e direita com respeito ao objeto; 
b) Imagem virtual, reduzida e invertida com respeito ao objeto; 
c) Imagem virtual, ampliada e direita com respeito ao objeto; 
d) Imagem real, reduzida e direita com respeito ao objeto; 
E) Imagem virtual, reduzida e direita com respeito ao objeto; 
06 – (UFRR-2000-F1) A distância focal da lente de um projetor 
de slides é igual a 16 cm. A imagem deve ser projetada em uma 
tela a 5 m da lente. A figura no slide mede 1,6 cm. A distância 
que o slide deve ficar da lente é igual a: 
a) 1,65 m; 
b) 1,55 m; 
c)16,5 cm; 
d) 15,5 cm; 
e) 6,05 cm. 
07 – (FAA-2006.2) As lentes que constituem um microscópio 
composto são chamadas objetiva e ocular. Pode se afirmar que: 
a) ambas são divergentes; 
b) ambas são convergentes; 
c) a objetiva é convergente e a ocular é divergente; 
d) a objetiva é divergente e a ocular convergente; 
e) a vergência da objetiva é menor que a vergência da ocular. 
08 – (UFPA) Um objeto real é colocado a 30 cm de uma lente 
delgada convergente de 20 cm de distância focal, conforme o 
esquema abaixo. A imagem desse objeto, conjugada pela lente, 
tem as seguintes características: 
 
a) real, invertida e dista, da lente, mais de 20 cm. 
b) real, invertida e dista, da lente, menos de 20 cm. 
c) real, direita e dista, da lente, mais de 20 cm. 
d) virtual, invertida e dista, da lente, menos de 20cm. 
e) virtual, direita e dista, da lente, mais de 20 cm. 
09 – (PUCC) Um objeto real está situado a 10 cm de uma lente 
delgada divergente de 10 cm de distância focal. A imagem desse 
objeto, conjugada por essa lente, é: 
a) virtual, localizada a 5,0 cm da lente; 
b) real, localizada a 10 cm da lente; 
c) imprópria, localizada no infinito; 
d) real, localizada a 20 cm de altura; 
e) virtual, localizada a 10 cm da lente. 
10 – (UFES) Uma lupa é construída com uma lente convergente 
de 3,0cm de distância focal. Para que um observador veja um 
objeto ampliado de um fator 3, a distância entre a lupa e o objeto 
deve ser, em centímetros: 
a) 1,5; 
b) 2,0; 
c) 3,0; 
d) 6,0; 
e) 25. 
11 – (FUVEST) Um projetor de slide tem lente de distância focal 
igual a 10,0 cm. Ao focalizar a imagem, o slide é posicionado a 
10,4 cm da lente. A que distância da lente deve ficar a tela? 
a) 260 cm; 
b) 130 cm; 
c) 390 cm; 
d) 520 cm; 
e) 680 cm. 
 
 
 
 
 
12 – (UERJ-RJ) Um estudante possui uma lente convergente de 
20 cm de distância focal e quer queimar uma folha de papel 
usando essa lente e a luz do Sol. Para conseguir seu intento de 
modo mais rápido, a folha deve estar a uma distância da lente 
igual a: 
a) 10 cm; 
b) 20 cm; 
c) 40 cm; 
d) 60 cm; 
e) 80 cm. 
 
 
 
13 – (UFPA) Um objeto real, situado a 20 cm de distância de 
uma lente delgada, tem uma imagem virtual situada a 10 cm de 
distância da lente. A vergência dessa lente vale, em dioptrias: 
a) – 5; 
b) – 1; 
c) – 0,2; 
d) 2; 
e) 4. 
14 – (UFPA) De um objeto real, uma lente esférica produz uma 
imagem real, distante 30 cm da lente. Sabendo que o objeto se 
encontra a 50 cm de sua imagem, a distância focal da lente é de: 
a) 80 cm; 
c) 40 cm; 
b) 24 cm; 
d) 12 cm; 
e) 16 cm. 
15 – (FUVEST) Na formação das imagens na retina da vista 
humana normal, o cristalino funciona como uma lente: 
a) convergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas; 
b) divergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas; 
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e diminuídas; 
d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e ampliadas; 
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e 
diminuídas.

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