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Disciplina: Citologia e Embriologia Veterinária Professora: Danielle Misael Embriogênese – Primeira e Segunda Semanas do Desenvolvimento Embrionário 1 - Maturação dos Espermatozoides ➢ Ocorre nos epidídimos, enquanto ficam armazenados ➢ Tornam-se móveis 2 – Transporte dos gametas no trato genital feminino Ovócito Ovocitação Captura pelas fímbrias Secreção de fluidos Movimentação dos cílios Peristalse da tuba Espermatozoides Movimentação da cauda Contração da parede uterina e tubária – estímulo das prostaglandinas seminais Primeira Semana – Fecundação Eventos que antecedem a fecundação 3 - Capacitação dos espermatozoides • Ocorre no útero e tuba uterina (secreções) • Dura cerca de 7 horas • Remoção de glicoproteínas e proteínas seminais da superfície do acrossoma ➢ Torna possível a Reação Acrossômica: Fusão da membrana do acrossoma com a membrana da cabeça, formando poros por onde saem as enzimas acrossômicas. Fecundação - Ocorre na ampola da tuba uterina - A corona radiata exerce quimiotaxia sobre os espermatozoides - Dura em torno de 24 horas - É uma sequência coordenada de eventos Primeira Semana – Fecundação I - Passagem do SPTZ pela Corona Radiata - Reação Acrossômica com Liberação de Hialuronidase - Enzimas da mucosa tubária - Movimentos da cauda dos SPTZ - Dispersão das células foliculares e destruição da CR II - Passagem pela zona pelúcida - Reação acrossômica com Liberação de enzimas – acrosina, esterases e neuraminidases que – agem nas glicoporteínas ZP - Abrem um caminho para passagem dos SPTZ - Ocorre a regeneração da ZP - Liberação dos grânulos corticais e reação zonal: torna-se impermeável a outros SPTZ. ***Funções da Zona Pelúcida*** • Permitir fecundação espécie-específica • Impedir a poliespermia Reação zonal = assim que o espermatozoide atravessa a zona pelúcida – torna impermeável a outros espermatozoides. Ocorre pela ativação dos grânulos corticais. Etapas da Fecundação III - Fusão das membranas do SPTZ e ovócito - Reinício da metáfase e formação do segundo corpúsculo polar - Abertura de uma comunicação entre os citoplasmas - Ocorre a passagem do material genético paterno - Formação do pronúcleo feminino - Formação do pronúcleo masculino Degeneração da cauda do SPTZ; Núcleo aumenta = pronúcleo. Nesse momento: ovócito com dois pronúcleos = oótide. Fusão das membranas do ovócito e do espermatozoide e liberação do núcleo do espermatozoide no citoplasma do ovócito. Somente o núcleo do espermatozoide penetra, ficando para trás todas as estruturas do espermatozoide, inclusive as mitocôndrias. A penetração do ovócito o ativa a completar a segunda divisão meiótica – ovócito maduro e segundo corpo polar. Etapas da Fecundação Embriogênese Corresponde ao desenvolvimento do embrião Do Zigoto ao Blastocisto a) Clivagem - Sucessivas divisões mitóticas. - Formam-se os blastômeros que se dividem e tornam-se menores em tamanho a cada divisão. - Lentamente se movimenta em direção ao útero. Após 3 dias da fecundação = estágio de 16 blastômeros (16 células) é chamado de mórula, que é circundada pelas células trofoblásticas. b) Formação da Mórula - Com 12 a 32 blastômeros - Massa compacta de blastômeros e zona pelúcida c) Formação do Blastocisto - Surgimento da cavidade blastocística (entrada de fluidos) - Segregação dos blastômeros: física e funcional • Trofoblasto ou trofoectoderma – parte embrionária da placenta • Embrioblasto ou Massa celular interna – tecidos embrionários Embriogênese d) Eclosão do Blastocisto - Degeneração da zona pelúcida por enzimas produzidas pelo trofoblasto - Aumenta rapidamente de tamanho - Inicia a implantação e) Implantação do Blastocisto = Intersticial ou Superficial - Adesão ao epitélio endometrial - Geralmente pelo pólo embrionário - Proliferação e diferenciação do trofoblasto: • Sinciciotrofoblasto: libera enzimas erosivas (tecido materno) e hormônio (HCG/ECG) = massa multinuclear (não são vistos os limites teciduais). • Citotrofoblasto: camada de células mitoticamente ativas - Blastocisto se insere ou se liga completamente no endométrio Embriogênese Implantação do blastocisto ❖ As diferentes espécies de animais apresentam diferentes tipos de implantação do blastocisto ❖ Início da formação da placenta ❖ Primeiro contato materno- embrionário. Tipos de implantação do Blastocisto ✓ Superficial = Implantação não invasiva e ocorre na maioria dos animais. Também chamada de adesão placentária - resulta na placenta indecídua = não ocorre hemorragia no parto. ✓ Intersticial = Trofoblasto invade e destrói parcialmente o endométrio; é observada em carnívoros, primatas e roedores. Resulta na placenta decídua = em que a parte materna da placenta é eliminada no parto, causando, consequentemente hemorragia. Adesão do blastocisto ao epitélio endometrial (polo embrionário); o blastocisto se insere completamente no endométrio. Embriogênese Quanto ao Tipo de implantação que a origina • Placenta decídua: Endométrio desce no momento do parto. Ocorre nos animais que tem implantação intersticial. Mulher, roedores, carnívoros. • Placenta não decídua: o endométrio não desce no momento do parto. Ocorre nos animais que tem implantação superficial. Porca, vaca, égua. Aderência ou implantação placentária ▪ Suínos: inicia no 13º dia de gestação de suínos e termina ao redor do 20º. ▪ Ruminantes: inicia com 16 dias de gestação e finaliza em torno do 20º dia. ▪ Éguas: entre o 24º e o 40º dia de gestação. Em cadelas a implantação do embrião no endométrio ocorre no período de 12 a 18 dias de gestação. *****A placenta pode se classificada de acordo com critérios diferentes. Término da implantação do blastocisto Final da segunda semana (6 a 10 dias após ovocitação) • Citotrofoblasto: migram para o sinciciotrofoblasto (fusão de membranas) • Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada que se expande – invade o endométrio. Implantação do Blastocisto = Diferenciação do trofoblasto (interação com o endométrio) Segunda Semana ➢ Produz hormônio hCG e o eCG – gonadotrofina coriônica ➢ Células endometriais sofrem apoptose = facilita a invasão. Mecanismo molecular da implantação: sincronização entre o blastocisto invasor e endométrio receptor. Endométrio receptivo = Microvilosidades das células endometriais, moléculas de adesão, citocinas, prostaglandinas, genes homeobox, fatores de crescimento e metaloproteinases de matriz. o Células do tecido conjuntivo no sítio de implantação: acumulo de glicogênio e lipídios (aspecto poliédrico). ➢ Invade o tecido conjuntivo do endométrio. Endométrio - Reação decidual – células deciduais, poliédricas com acúmulo de glicogênio e lipídeos. 8 dias Células deciduais — degeneram na região de penetração do sinciciotrofoblasto. Sinciciotrofoblasto engloba essas células em degeneração que fornecem uma rica fonte para a nutrição embrionária. Nutrição embrionária. SINCICIOTROFOBLASTO Formação do Disco Embrionário Progressão da implantação do blastocisto Formação de uma placa bilaminar – o Disco Embrionário ▪ Epiblasto – mais espessa formada por células cilíndricas altas, voltadas para a cavidade amniótica. ▪ Hipoblasto – formado por células cuboides adjacente à cavidade exocelômica. Endométrio Sinciciotrofoblasto Citotrofoblasto Epiblasto Hipoblasto EMBRIOBLASTO – Diferenciação do Embrioblasto Formação da cavidade amniótica Amnioblastos – revestem a cavidade formando o âmnio que forma a cavidade amniótica – produzem o líquido amniótico (choques). Epiblasto = forma o assoalho da cavidade amniótica. Vesícula umbilical ou saco vitelino Células do Hipoblasto se proliferam e migram; aderem ao citototrofoblasto = Membrana exocelômica: reveste a superfície interna do citotrofoblasto. ou saco vitelino primitivo Circulação Útero Placentária ✓ Blatocisto totalmente implantado ✓ Formação de lacunas no sinciciotrofoblasto✓ Progredindo pelo endométrio – alcança vasos sanguíneos ✓ Ruptura de vasos = sangue e restos celulares nas lacunas ✓ Nutrição do embrião (pela mãe) ✓ Surgem cavidades isoladas ✓ Crescem e se fundem Cavidade Coriônica Células do endoderma do saco vitelínico = mesoderma extraembrionário (circunda o âmnio e o saco vitelino). Entre membrana exocelomica e citotrofoblasto. Resquício da vesícula umbilical Saco coriônico ✓ Surgem as Vilosidades Coriônicas Primárias ✓ Mesoderma extraembrionário – dividido em camadas (Celoma Extraembrionário): • Mesoderma somático extraembrionário – reveste o trofoblasto. • Mesoderma esplâncnico extraembrionário – envolve a vesícula umbilical. ✓ Córion – Forma a parede do saco coriônico (saco gestacional) = formado pelo citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto e mesoderma somático extraembrionário. Hipoblasto se altera – células altas Membrana orofaríngea – boca do embrião Membrana cloacal. Placa pré-cordal Área circular espessada na região do hipoblasto – embrião com 14 dias. Importante organizador da cabeça – indica a região da boca. Gestação ectópica ▪ Causas: Atraso ou impedimento do transporte do zigoto para o útero. ▪ Consequência: rompimento da tuba uterina. ▪ Gravidez abdominal: zigoto expelido para a cavidade abdominal e se implanta na bolsa retouterina. ▪ Retirada do feto com vida, apesar da intensa hemorragia peritoneal – risco de morte materna. Implantações extrauterinas ▪ Maior parte ocorre nas tubas uterinas. ▪ Sintomas de gravidez. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 20 Slide 21
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