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103 Isabela Kerstin XXII ele fica hipotônico. A hipotonia pode levar a suspeita de que a bilirrubina está passando para o cérebro do bb dando kernicterus – encefalopatia bilirrubinica ➢ A icterícia é patológica, pois é < 24 horas. ➢ As principais causa é por incompatibilidade ABO, Rh, deficiência de G6PD ➢ Pedir hmg, BT, BI, BD, reticulócitos, Coombs, tipagem ➢ Reticulocitose → bb está hemolisando ➢ Normal o Hb 14 o Ht > 40 o Reticulócito 3 a 4 % ➢ TTO : fototerapia agressiva ➢ DG : incompatibilidade Rh ➢ Provavelmente o 1º filho era Rh +, por isso a mãe ficou sensibilizada pelo antígeno do bb que passou para a mãe na 1ª gravidez, o CI da mãe indica que ela está sensibilizada. Se o 1º filho fosse Rh negativo a mãe não ficaria sensibilizada e não ocorreria nenhum problema ➢ Na 1ª gravidez a vacina Rogham deveria ser sido administrada na mãe para impedir a formação de anticorpos pela mãe. ➢ Eluato nesse caso viria IgG anti Rh ou IgG anti D ➢ Na mae é feito sempre o Coombs Indireto ➢ No bb se pede o Coombs Direto FEBRE SEM SINAS LOCALIZATÓRIOS Aula 12 25/09 ➢ É um DG espeíifico da pediatria. ➢ Na clínica médica pode aparecer : febre a esclarecer / febre não especificada DEFINIÇÕES ➢ Febre – elevação da temperatura corpórea como parte da resposta inflamatória sistêmica a uma variedade de estímulos, mediada e controlada pelo SNC ( centro termorregulador no hipotálamo ) ➢ Elevação da temperatura retal > do que 38º C. No Brasil, medida na axila, T axilar > 37,8º C é indicativo de febre ➢ Processo inflamatório → IL-1 / IL-6 / TNFα / interferon gama → elevam prostaglandinas ( E2 ) → entram no hipotálamo e → aumento do Set-Point hipotalâmico. ➢ Citocinas e mediadores inflamatórios vão no centro termorregulador e elevam a temperatura corpórea ➢ Febre é um fator de proteção – algumas céls do sistema imunológico ‘’ trabalham ‘’ melhor em temperaturas + elevadas, algumas proteínas tem atução melhor. Por outro lado, outras proteínas (inclusive dos patógenos ). Além disso, a febre sinaliza para o individuo que algo está errado. podem se desnaturar em decorrência de temperaturas + elevadas. ➢ O aumento da temperatura corpórea acarreta → Aumento taxa metabólica ( maior gasto de energia), aumento do tônus e atividade muscular ( tremores ) , vasoconstrição periférica ( mão gelada com aspecto rendilhado, mal perfundido ) ➢ Febre é diferente de hipertermia RNT, AIG, secundigesta, ♂, parto normal com 37 sem e 4 d de IG ( DUM ), líquido amniótico claro e sem grumos, chorou logo ao nascer, não necessitando de manobras de reanimação. Ao exame físico ainda na sala de parto, apresentava bossa serossanguínea em parietais, sem malformações evidentes. Apgar de 7/9. Foi amamentado nas 1as 2 hrs após o parto e após este período foi encaminhado ao alojamento conjunto No alojamento conjunto, RN evoluiu com boa sucção ao seio materno, eliminação de mecônio e diurese presente. Com cerca de 18 hrs de vida apresentou icterícia zona III de Kramer Solicitado hemograma completo e BTF sérica : Hb 11 g/dL, HT 38 %, reticulócitos de 15.000, pqt : 250.000. BI 17 mg %, BD : 0,5 mg % Mãe : O negativo, CI positivo ( 1/64 ) e RN O +, CD positivo 104 Isabela Kerstin XXII ➢ Hipertermia = falha da hemostasia termorreguladora - aumento na produção de calor ( atividade física ) ou diminuição na dissipação de calor ( kid muito agasalhada ). Neste caso, nada interfere no setpoint hipotalâmico FEBRE ➢ É uma das causas + frequentes da procura por serviços pediátricos ➢ 25 % das consultas em emergência pediátrica ➢ Maioria é secundária a quadros virais autolimitados ou infecções bacterianas que podem ser diagnosticadas após anamnese e exame físico ➢ 20 % - febre sem sinais localizatórios DEFINIÇÕES ➢ FSSL febre sem sinais localizatórios – febre aguda com menos de 7 d de duração em uma kid até 3 anos que mesmo após história clínica e exame físico cuidadosos não tem causa estabelecida ➢ Sem sintomas respiratórios, sem diarreia, não há qualquer outro sintoma e com exame físico normal DESAFIO ➢ Diante de FSSL pensar em : ➢ Processos febris de doença benigna e autolimitada ( maioria ) ➢ Doença bacteriana grave DEFINIÇÕES ➢ Doença bacteriana grande – todas as infecções bacterianas em que caso ocorra atraso no DG há risco de morbidade ou mortalidade. Ex : pneumonia, ITU- pielonefrite, meningite , artrite, osteomielite, celulite, bacteremia oculta ➢ Bacteremia oculta – presença de bactéria isolada em HMC hemocultura em kid febril sem infecção localizada e com pouco ou nenhum achado clínico BACTEREMIA OCULTA ➢ Epidemiologia das infecções bacterianas na kid tem mudado com a introdução de algumas vacinas ( Hib contra Haemophilus B e antipneumocócica 10 ) ➢ < 3 m : bactérias de canal de parto - E. coli 56 % ( gram negativo ); Strepto do grupo B / agalactiae 21 % ; S. aureus 8 % ; S. viridans 3 % ; S. pneumoniae 3 % ; Klebsiella 2 % ; Salmonella 2 % ➢ > 3 m com boa cobertura vacinal : S. pyogenes / do grupo A ; Enterecoco ; N. meningitidis ; H. influenzae não tipáveis ; E. coli ; Moraxella ; Salmonella ; Staphylococcus aureus ➢ O pneumococo é o principal agente em kids > 3 anos sem cobertura vacinal FSSL e ITU ➢ Em kids febris a prevalência de ITU é alta de 5 a 7 % ➢ Maior prevalência em alguns grupos : ♂ não postectomizados ( circuncisados ) com febre > 24 h o maior que 39º C, ♀ brancas com < 1 ano com febre > 48 h e > que 39º C FSSL e PNEUMONIA ➢ Pneumonia oculta – pneumonia em kid sem sinais ou sintomas respiratórios ➢ Pctes com vacinação completa anti pneumocócica ( 3 doses ) e sem sinal ou sintoma respiratório → baixa chance de pneumonia oculta → exames subsidiários são questionáveis. Anti pneumocócica → 2, 4 m e reforço com 1 ano. Já que a probabilidade é baixa, não é necessário RX FSSL – DG
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