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456 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. Efeitos adversos. Depressão medular re- versível (leucopenia, anemia e tromboci- topenia); reações de hipersensibilidade (eritema, febre e anafilaxia); náuseas, vô- mitos, diarreia, cefaleia e confusão men- tal. Interações. Dado não disponível na litera- tura consultada. Gestação e lactação. Dado não disponível na literatura consultada. Comentários • Não possui boa penetração no líquido cere brospinal. • Alcança concentrações séricas mais baixas, porém tem meia-vida mais lon- ga do que o cloranfenicol. , • E excretado pela bile na forma ativa. • Diferentemente do cloranfenicol, não causa aplasia de medula. SULFONAMIDAS Os primeiros antibióticos sistêmicos a terem uso clínico eficaz em infecções bacterianas foram as sulfas. O uso indis- criminado desses agentes gerou progressi- va resistência microbiana. Isso, junto com o surgimento de novas classes, restringiu o uso das sulfas a infecções urinárias não complicadas. A sua associação a outras drogas tem efeito sinérgico, além de au- mentar o espectro de ação. As sulfas atuam sobre o metabolismo do ácido fálico bacteriano, interrompendo a formação de DNA. Exercem sua ação bacte- riostática sobre Gram-positivos e negativos. Há várias espécies primariamente resistentes, como Enterococcus faecalis e Pseudomonas • aerug1nosa. A escolha entre as diferentes sulfas depende das propriedades fármacociné- ticas. A sulfadiazina apresenta absorção e excreção rápidas; o sulfametoxazol in- termediária, e a sulfadoxina tem absorção rápida e excreção lenta. Sulfadiazina Genérico. Sulfadiazina. Apresentação. Cpr de 500 mg. Espectro. Ativa contra Haemophilus du- creyi, Nocardia sp., Actinomyces sp., Calymmatobacterium granulomatis e To- xoplasma gondii. Usos. Nocardiose e toxoplasmose. Contraindicações. Gestação a termo, lac- tação, porfiria. Posologia • Em crianças prematuras, pode deslocar a bilirrubina da albumina plasmática. • Toxoplasmose congênita: 100 mg/kg/ dia, a cada 12 h, associados à pirime- tamina, 1 mg/kg/dia, e ácido folínico, 5 mg, a cada três dias, nos primeiros seis meses; depois, reduzir a pirime- tamina para 1 mg/kg, 3x/ semana, e passar o ácido folínico para 1 O mg, 3x/ • • semana, por mais seis meses. • Toxoplasmose em crianças: 120-200 mg/ kg/ dia, em quatro administrações, mais pirimetamina, 2 mg/kg/ dia, a cada 12 h, nos primeiros três dias; depois, 1 mg/kg/ dia (máximo 25 mg/ dia) com suplementação de ácido folínico, 5-1 O mg, a cada três dias, mantendo até 1-2 semanas após a resolução dos sinto- mas. • Adultos: 2-8 g/dia, de 6/6 h, mais piri- metamina, 25 mg/ dia, e ácido folínico, 5-10 mg, 3x/semana. Para o tratamen- to supressivo da toxoplasmose, usar 1 g, de 12/12 h. Modo de administração. VO. A adminis- tração deve ser feita 1 h antes ou 2 h após as refeições ou de estômago vazio. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do TGI.