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Sistema CardiovascularSistema Cardiovascular
Fisiologia Humana
Enfermagem
Profa. Adriana Azevedo
Fisiologia Humana
Enfermagem
Profa. Adriana Azevedo
Componentes do Sistema 
Cardiovascular
Componentes do Sistema 
Cardiovascular
CoraçãoCoração
SangueSangue
Vasos 
Sanguíneos
Parte 1: SANGUEParte 1: SANGUE
Características Físicas:
•38oC 
•Levemente Alcalino (pH = 7,35 a 7,45)
•8% do peso corporal
•5-6 L Homens e 4-5 L Mulheres
•Volume e Pressão Osmótica regulados por: 
Aldosterona, ADH e Peptídeo Natriurético Atrial
Funções do SANGUEFunções do SANGUE
1. Transporte:
- O2 e CO2 (Pulmão)
- Nutrientes (TGI)
- Escórias (Células p/ Rins)
- Hormônios (S. Endócrino)
2. Regulação:
- pH, Temperatura, íons e proteínas
3. Proteção:
- Coagulação (Lesões)
- Glóbulos Brancos (Defesa e imunidade) 
Composição do SANGUEComposição do SANGUE
Elementos Figurados
(Células)
Composição do SangueComposição do Sangue
PLASMA:
• Solutos
• Proteínas Plasmáticas*:
- Albumina
- Globulinas
- Fibrinogênio
*Sintetizados no Fígado
ELEMENTOS FIGURADOS:
• Glóbulos Vermelhos
• Glóbulos Brancos
• Plaquetas
Hematopoiese (Hemopoiese)Hematopoiese (Hemopoiese)
• Produção de células sanguíneas!
• Acontece na Medula Óssea Vermelha, por 
células-tronco pluripotenciais.
Hematopoiese (Hemopoiese)Hematopoiese (Hemopoiese)
• É a produção de células sanguíneas!
• Acontece na Medula Óssea Vermelha, por 
células-tronco pluripotenciais que se 
diferenciam em duas linhagens:
1. Mielóide (origina Gl. Vermelhos, Plaquetas, 
Monócitos (Macrófago), Neutrófilos e Eosinófilos)
2. Linfóide (origina Linfócitos B (Plasmócito) e T)
Célula/Elemento Principais produtos Funções principais 
Eritrócitos Hemoglobina, 
proteína cuja função 
primordial é o 
transporte de O2. 
Transporte dos gases 
respiratórios: O2 e 
CO2. 
Neutrófilos Grânulos específicos 
e lisossomos. 
Fagocitose de 
bactérias 
Eosinófilos Grânulos específicos 
e substâncias 
farmacologicamente 
ativas. 
Defesa contra vermes 
parasitas e 
modulação dos 
processos 
inflamatórios. 
Basófilo Grânulos específicos 
contendo histamina e 
heparina. 
Liberação de 
histamina e outros 
mediadores dos 
processos 
inflamatórios. 
Monócito Grânulos contendo 
enzimas lisossômicas. 
Geração de 
macrófagos nos 
tecidos conjuntivos, 
que por sua vez 
fagocitam e digerem 
bactérias, vírus, 
protozoários e 
células velhas. 
Linfócito B Anticorpos ou 
imunoglobulinas. 
Diferenciam-se em 
plasmócitos, as 
células produtoras de 
anticorpos. 
Linfócito T Substâncias que 
matam células e 
substâncias que 
controlam a 
atividade de outros 
leucócitos (chamadas 
interleucinas). 
Eliminam células 
infectadas por vírus e 
regulam as respostas 
imunes. 
Linfócito NK (Natural 
Killer) 
Ver ao lado. Elimina células 
infectadas por vírus e 
células cancerosas 
sem necessidade de 
estímulo prévio. 
Plaquetas Fatores de 
coagulação 
sangüínea. 
Coagulação do 
sangue. 
Conceitos fundamentais:Conceitos fundamentais:
• Hematopoise: produção de sangue.
• Eritropoiese: produção de eritrócitos/hemácias.
• Eritropoietina: hormônio produzido nos rins que estimula a 
produção de eritrócitos/hemácias na medula óssea.
• Trombopoietina: horm. Produzido no fígado que estimula a 
produção de plaquetas (trombócitos).
• Hemoglobina: proteína que dá ao sangue total sua cor 
vermelha, é formada por globina e 4 grupos heme (Fe3+).
• Leucocitose: aumento dos Glóbulos Brancos.
• Leucopenia: diminuição dos Glóbulos Brancos.
• Hemostasia: sequência de repostas que interrompe o 
sangramanto.
• Trombopenia: diminuição das plaquetas/trombócito. 
• Trombocitose: aumento do número de plaquetas/trombócitos.
Tipagem SanguíneaTipagem Sanguínea
• Existem glicoproteínas e glicolipídios na 
membrana das hemácias/eritrócitos que 
determinam a tipagem sanguínea de cada 
indivíduo.
• Grupos Sanguíneos ABO
- A, B, AB e O.
• Grupos Sanguíneos Rh 
- Rh+ ou Rh-
Tipagem SanguíneaTipagem Sanguínea
Parte 2: CORAÇÃOParte 2: CORAÇÃO
Revisão Anatômia:
- Mediastino
- Pericárdio
- Camadas – Epicárdio, Miocárdio e 
Endocárdio
- Câmaras Cardíacas
- Válvulas
- Vasos da Base
- Grupos de células Marcapasso/Auto-rítmicas
MediastinoMediastino
Vasos da Base
Ápice 
do 
Coração
PericárdioPericárdio
Camadas do tecido cardíacoCamadas do tecido cardíaco
Epicárdio 
(Pericárdio 
Visceral)
Miocárdio
Endocárdio
Câmaras 
Cardíacas
Câmaras 
Cardíacas
Atrio Esquerdo
Ventrículo 
Direito
Ventrículo 
Esquerdo
Atrio 
Direito
Vasos da Base 
Cardíaca
Vasos da Base 
Cardíaca
Arco da Artéria 
AORTA
Artéria Tronco 
Pulmonar
Veias 
Pulmonares
Veias 
Cavas 
Superior e 
Inferior
Válvulas CardíacasVálvulas Cardíacas
Válvulas CardíacasVálvulas Cardíacas
Células Marcapasso 
ou Auto-rítmicas
Células Marcapasso 
ou Auto-rítmicas
Circulação SanguíneaCirculação Sanguínea
• Circulação Sistêmica:
Grande Circulação
Tecidos - Coração - Tecidos
• Circulação Pulmonar:
Pequena Circulação
Coração – Pulmão - Coração
• Circulação Coronária:
 Próprio Coração
Circulação 
Sanguínea
Circulação 
Sanguínea
Circulaçao 
Coronariana
Circulaçao 
Coronariana
Artéira Coronária 
Esquerda
Artéira 
Coronária 
Direita
Veias Coronárias (Azul)
Sistema Cardíaco de Condução
A. Fisiologia da Condução elétrica
B. Fisiologia da Contração Muscular
C. Eletrocardiograma
D. Ciclo Cardíaco (Bulhas Cardíacas)
E. Débito Cardíaco
F. Frequência Cardíaca
A. Fisiologia da Condução Elétrica
Temos 2 estruturas importantes para o 
funcionamento elétrico do coração:
1. Junções Comunicantes (Gap junctions) – são 
canais entre as células musculares que 
permitem a passagem da corrente elétrica, 
fazendo com que se espalhe ao longo do 
coração.
1. Células Auto-rítmicas (Marcapasso) – são auto-
excitáveis, ou seja, produzem Potenciais de 
Ação para as células musculares e, ainda, 
estabelecem o ritmo cardíaco de contração.
Junções Comunicantes
Espaço entre 
as células
Junções 
Comunicantes
Proteínas de 
membrana 
formando um Canal 
entre as células 
Junções Comunicantes
Sistema Elétrico do Coração
Fibras de 
Purkinje
Nó Sinoatrial 
ou Sinusal 
(N.A)
Nó Atrioventricular 
(A.V)
Ramo Esquerdo 
do Feixe de His
Ramo Direito do 
Feixe de His
 Feixe de His
Condução Elétrica passo-a-passo
1. Excitação cardíaca 
começa no Nó Sinoatrial 
(N.A) e se espalha pelos 
atrios por meio das 
junções comunicantes e 
das vias internodais.
Condução Elétrica passo-a-passo
2. Os Átrios D e E se contraem ao 
mesmo tempo. A corrente elétrica 
chega ao Nó Atrioventricular (A.V).
3. Se propaga pelo Feixe de His 
e por seus Ramos Direito e 
esquerdo ao longo do Septo 
Interventricular até o Ápice do 
Coração.
Condução Elétrica passo-a-passo
4. No Ápice, as Fibras de 
Purkinje conduzem os 
Potenciais de Ação em 
direção as paredes 
Ventriculares, contraíndo-as.
B. Fisiologia da Contração Muscular
Contração do Músculo Cardíaco
• A condução elétrica serve para conduzir a 
eletricidade e garantir que ela se espalhe 
sempre na mesma direção com um ritmo 
(Frequência) adequados.
• Mas temos as células musculares estriadas 
esqueléticas que devem fazer o papel de 
AÇÃO, ou seja, contrair.
• Vejamos como isso acontece:
Contração Muscular Cardíaca
1. DESPOLARIZAÇÃO 
- Abertura dos canais de Na+ voltagem 
dependente (rápidos).
- Influxo (entrada) de Na+
- Membrana fica mais excitável (positiva)
- Canais de Na+ se inativam rapidamente.
Contração Muscular Cardíaca
2. PLATÔ 
- Fechamento do canais de Na+.
- Abertura dos canais de Ca++ voltagem 
dependentes (Lentos).
- Efluxo de Ca++ do retículo sarcoplasmático para 
o citoplasma.
- Ca++ estimula o deslizamento dos 
miofilamentos (Actina e Miosina).
Contração Muscular Cardíaca
3. REPOLARIZAÇÃO
- Reabsorção do Ca++ pelo retículo sarcoplasmático.
- Abertura dos canais de K+ voltagem dependente 
(Lentos).
- Efluxo (saída) de K+ 
- Membrana vai voltando a se tornar negativa até 
chegar no Potencialde Repouso.
Contração da Célula Muscular 
Cardíaca (Miócito)
-100
-80
-60
-40
-20
0
+20
+40
Potencial de 
Membrana (mV)
PLATÔ
REPOLARIZAÇÃO
DESPOLARIZAÇÃO
C. ELETROCARDIOGRAMA
Eletrocardiograma (ECG)
• É uma maneira de medir como estão se 
espalhando (propagando) os P.A. ao longo das 
paredes do coração.
• É um registro composto dos P.A. produzidos 
pelas fibras musculares cardíacas durante 
cada batimento.
Eletrocardiograma (ECG)
É medido por meio de eletrodos que podem ser 
colocados de duas maneiras:
•Nos braços e pernas: DERIVAÇÕES dos membros
•Em 6 posições no peito: DERIVAÇÕES pré-cordiais
•O registro típido utilizado para leitura é chamado 
Derivação II (DII) que mede do braço D à perna E.
DERIVAÇÕES
ECG - Derivações pré-cordiais
Ondas do ECG normal
*Cada onda de P a T representa um batimento 
cardíaco!!!
• Onda P – 
Despolarização ATRIAL
• Complexo QRS – 
Despolarização 
VENTRICULAR
• Onda T – Repolarização 
VENTRICULAR
RITMO SINUSAL NORMAL
Cálculo: FC = 300/3,5 = 86 bat/min
Portanto, dividimos 300 pelo número de quadrados grandes 
que estiver presente no intervalo entre os picos da onda R.
0,2 seg
Anormalidades na Amplitude das Ondas
• Ondas P maiores = dilatação dos átrios
• Onda Q aumentada = infarto do miocárdio
• Onda R aumentada = dilatação ventricular
• Onda T mais achatada que normal = coração com 
menos O2, problema nas artérias coronárias
• Onda T aumantada = hipercalemia (K+)
D. Ciclo Cardíaco
Fases do Ciclo CardíacoFases do Ciclo Cardíaco
Considerando uma FC = 75 batimentos/min, 
cada ciclo cardíaco dura 0,8 s.
Em cada ciclo temos possui 3 fases:
1. Relaxamento Isovolumétrico
2. Enchimento Ventricular
3. Sístole Ventricular
Movimento CardíacoMovimento Cardíaco
• 1º se contraem os ÁTRIOS e depois os 
VENTRÍCULOS. 
• Portanto os dois lados se contraem ao 
mesmo tempo e de modo coordenado.
• Sístole é a Contração dos Ventrículos.
• Diástole o Relaxamento dos Ventrículos.
Contração Ventricular
Relaxamento Ventricular
Bulhas CardíacasBulhas Cardíacas
• B1 “TUM” – som que identifica o 
fechmanto das valvas AV (Mitral e 
Tricúspide) – Marca o início da SÍSTOLE.
• B2 “TÁ” – som que identifica o 
fechamento das VS (Pulmonar e Aórtica) – 
Marca o final da sístole e início da 
DIÁSTOLE (enchimento ventricular).
Bulhas CardíacasBulhas Cardíacas
FASE 1:FASE 1:
Relaxamento isovolumétrico:
Pequeno intervalo onde o volume de sangue no 
ventrículo não de modifica.
Valvas AV e Semilunares estão fechadas.
Qdo a pressão no ventrículo cai abaixo da pressão no 
átrio, as valvas AV se abrem começando a pró 
FASE 2:FASE 2:
Enchimento Ventricular:
Período de relaxamento qdo as 4 câmaras 
estão em diástole.
V.
Qdo a pressão no ventrículo cai abaixo da 
pressão no átrio, as valvas AV se abrem 
começando a pró 
FASE 3:FASE 3:
Sístole Ventricular: 
.
.
E. Débito Cardíaco
Débito Cardíaco (DC)
• É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo 
para sua artéria correspondente* a cada 
minuto.
• *VE  Artéria Aorta
• *VD  Artéria Tronco Pulmonar
• DC (mL/min)
Débito Cardíaco (DC)
• Também podemos obter o DC da seguinte 
maneira:
DC (mL/min) = DS (mL/bat) x FC (bat./min)
DS é o débito sitólico, ou seja, volume de sangue 
ejetado em cada contração.
FC é a frequência cardíaca.
Débito Cardíaco (DC)
DC = DS x FC
•Considerando, DS = 70 mL/bat e FC = 75 bat./min, 
temos que:
DC = 70 mL/bat x 75 bat./min
DC = 5250 mL/min
DC = 5,25 L/min
Isso significa que todo o sangue do corpo (5 Litros em 
média) flui pelas circulações Pulmonar e Sistêmica a 
cada minuto.
Fatores que regulam o DS
Pré-carga (efeito do estiramento)
Qto mais cheio o ventrículo na diástole, maior será a força de 
contração na sístole (Lei de Frank-Starling).
Contratilidade
Subst. que aumentam a contratilidade são chamadas de 
agentes ionotrópicos positivos.
Subst. que diminuem a contratilidade são chamadas de 
agentes ionotrópicos negativos. 
Pós-carga
Pressão necessária para abertura das valvulas Aórtica 
Pulmonar.
E. Frequência Cardíaca
Frequância Cardíaca (FC)
• O Nó sinusal (ou sinoatrial) é quem estabelece 
a FC, mas a homeostase traz uma demanda 
diferente de FC de acordo com a condição 
física (repouso ou exercício).
• Existem fatores externos ao coração que 
contribuem para a regulação da FC.
Fatores que ajudam a controlar a FC
1. Sistema Nervoso Autonômico
 Centro Cardivascular do Bulbo é influenciado 
por receptores sensoriais do coração e por 
centro encefálicos superiores (sistema 
límbico e córtex).
 Para regular a FC, envia impusos Simpáticos 
( FC) ou Parassimpáticos (FC).
Controle Nervoso do Sist. CardiovascularControle Nervoso do Sist. Cardiovascular
Fatores que ajudam a controlar a FC
2. Hormônios liberados pela medula da Glândula 
Adrenal (ou suprarrenal) = epinefrina e 
norepinefrina
 tanto a contratilidade como a FC
 a eficiência do bombeamento cardíaco.
Exercício, estresse e excitação
Fatores que ajudam a controlar a FC
3.  dos hormônios da Tireóide (T3 e T4)
 tanto a contratilidade como a FC
Sintoma de hipertireoidismo é a taquicardia
Fatores que ajudam a controlar a FC
4. ÍONS
Aumento de K+ e Na+ diminuem a FC e 
contratilidade
Aumento de Ca++ aumenta FC e contratilidade
Parte 3: VASOS SANGUÍNEOSParte 3: VASOS SANGUÍNEOS

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