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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENGENHARIA MECANICA ANDRESSA LORENA SILVA PEREIRA CLAUDIO DOS REIS DE OLIVEIRA GUSTAVO CARVALHO DO CARMO MARCOS VINICIUS CARMO SOARES MARCOS VINICIUS COSTA CAVALCANTE PORTIFOLIO DE GRUPO “PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM UMA USINA TERMOELÉTRICA” Itumbiara 2021 ANDRESSA LORENA SILVA PEREIRA CLAUDIO DOS REIS DE OLIVEIRA GUSTAVO CARVALHO DO CARMO MARCOS VINICIUS CARMO SOARES MARCOS VINICIUS COSTA CAVALCANTE PORTIFOLIO DE GRUPO “PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM UMA USINA TERMOELÉTRICA” Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia mecânica da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Controle de Vibrações, Máquinas de Fluxo, Elementos de Máquinas II, Gestão da Manutenção, Projeto de Máquinas. Orientador: Prof. Eduardo Ferracin Moreira Rennan Otavio Kanashiro Itumbiara 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 Passo 1 – Projeto de Máquinas .................................................................. 4 Passo 2 - Máquinas de Fluxos .................................................................... 4 Passo 3 – Controle de Vibrações e Elementos de Máquina II .................. 11 Passo 4 – Gestão da Manutenção ............................................................ 12 3 Conclusão ........................................................................................................... 13 4 ANEXO ............................................................................................................... 16 3 1 INTRODUÇÃO Em uma unidade de alta performance energetica como a apresentada nesta SGA, que demanda altos custos, a funcção do engenheiro se mostra necessaria para a preparação, planejamento, execução de projetos. Nesta etapa do processo de aprendizagem veremos como está ativamente se faz necessario a experiencia e habilidade do profissional de engenharia pra tomada de desições, e apresentar possiveis soluções onde demanda tempo e dinheiro. Durante o projeto sera executado um manutenção em uma usina termo eletrica onde demandara a capacidade de executar um projeto em tempo habil e mostrar possiveis melhoramentos nos calculos. Organizar um cronograma de manutenção para que não seja necessario agir de forma a manutenção corretiva e apenas preventiva dando margem para manutenção esta preparada a eventuais ações futuras. 4 2 DESENVOLVIMENTO Passo 1 – Projeto de Máquinas O primeiro passo deve ser a elaboração do cronograma de projeto, que é um documento que evidencia todas as tarefas a serem cumpridas dentro de um determinado projeto. Com base no conhecimento de vocês, elabore o cronograma das atividades que serão desenvolvidas neste serviço prestado, contendo toda as etapas desse projeto. Cronograma Analise de dados 24H Eleboraçao plano de ação 24H Fabricação de peça 7 DIAS Substituição do motor 1 DIA Reformulação de analise de Manutenção periodica 10 DIAS Passo 2 - Máquinas de Fluxos A bomba utilizada no sistema de refrigeração necessita fazer uma operação com altura de elevação de 35 m, com vazão de 50 m³/h e líquido bombeado água a 25º C. O comprimento/altura* da tubulação de sucção deverá ser verificada na planta da usina e a de recalque é de 116 m. Para este sistema de bombeamento com sucção negativa, Figura 4, é necessário que verifique, também, os diâmetros* da tubulação de sucção e de recalque. Além disso, há um cotovelo de 90º e uma curva 45º na região de recalque e dois cotovelos de 45º na sucção. Apresente os cálculos para a 5 verificação de cavitação para este sistema que possui uma tubulação de aço. *Sua equipe deve estipular os valores de comprimento/altura da tubulação de sucção, assim como o diâmetro. Para instalação da bomba utilizada no sistema de refrigeração precisamos juntar os dados iniciais do projeto para elaborar os calculos necessarios, ao iniciar o projeto devemos conhecer os dados inicias de captação. os dados iniciais da captação do fluido, o que equivale a dizer que conheceríamos sua carga total inicial, ou seja, Hinicial os dados necessários para a descarga do fluido (condições de projeto), o que equivale a dizer que conheceríamos sua carga total final, ou seja, Hfinal o fluido a ser transportado e a sua temperatura de escoamento, o que corresponde a conhecer o seu peso específico (ou sua massa específica), a sua viscosidade e a sua pressão de vapor a vazão desejada, que é o parâmetro fundamental para o desenvolvimento do projeto. Hinicial + Hsistema = Hfinal + Hp Totais Hsistema = HS = (Hfinal - Hinicial) + Hp Totais 6 Neste caso usaremos uma bomba de sucção negativa. Figura 1: Bomba de sucção Negativa Fonte 1: Rede agronomia disponivel em:http://agronomos.ning.com Acesso 28/04/21 1 Cotovelo de 90°= Leq 0,0378, 2 Cotovelo de 45°= Leq 0,0178 1 Curva de 45° = Leq 0,0153, Para encontra o valor de atrito deve calcular usando a fomula unversal de perda de carga para achar o valo de K. 𝐻𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷 𝑈2 2𝑔 Hf = perda de carga continua [L]; f = fator de atrito; L = comprimento retilíneo de tubulação (L); D = diâmetro da tubulação (L); U = velocidade de escoamento (L.T-1); e g = aceleração da gravidade [(L.T-2 m/s2]. Acrescentando a essa formula preciso do fator de atrito da tubulação usada que sera de aço galvanizado novo de 100mm (40s) ε(mm)= 0,045 𝐻𝑓= 0,045 86m 0,1002 . U 9,8g m/s 𝑈 = 𝑄 𝐴 7 Q= velocidade media de escoação A= area da seção de escoamento, representado pela formula 𝐴 = 𝜋 ∗ 𝐷2 4 = 3,14 ∗ 0,1002 4 = 0,0785𝑚2/𝑠 𝑈 = 𝑄 𝐴 = 0,01571 0,0785 = 0,20012 Perda de carga localizadas Para encontra a perda de carga localizada devese usar a formula de Reynolds e aplicar no abaco de Moody achando o valor de K/D 𝑅𝑒 = 𝑈𝐷 𝑣 = 0,20012 ∗ 0,100 0,000001 = 0,020012 0,000001 = 20.012 A formula de calculo para perca de atrito localizada e repesentada pela formula 𝐻𝑓 = 𝐾 𝑈2 2 ∗ 𝑔 = 𝑂𝑛𝑑𝑒; 𝐻𝑓 = 𝐾 2,00122 2 ∗ 9,8 = 𝐻𝑓 = 0,2043 ∗ 𝐾 1 Cotovelo de 90°= Leq 0,0378, K= 0,2043 * 4,3 = 0,878 2 Cotovelo de 45°= Leq 0,0178 = 0,0356, K= 0,2043* 1,9 = 0,388 1 Curva de 45° = Leq 0,0153, K= 0,2043*1,0= 0,2043 Concentrando na bomba precisamos encontrar o valor de NPSH para achar o fator de que esta cuasando a cavitação a distancia de escoamento que sera usada será de 86 metro ate a caixa de resfriamento. Hs= 1m Altura de elevação= 35 m Vazão= 50m3/h ou 13,9 L/s Temperatura da agua= 25°C Recalque= 116m Leitura barometrica 3,169(KPa) Tubulação aço 40= 100mm 8 NPSH (Patmabs)- ϒH- ϒh- ϒh*- U2/2g>Pvabs (Patmabs)=Pressão Atmosferica ϒ= peso especifico do liquido bombeado h=Perda de carga na tubulação de sucção h*= perda de carga no interior da bomba(fornecida pelo fonecedor a bomba eschida para este trabalho será de 1750rpm) U= velocidade media da agua na sucção da bomba Pvabs=Pressão de vapor (tem que ser superior a pressão atmosferica) (Patmabs - Pvabs)- ϒH- ϒh-U2/2g> ϒh* (𝑃𝑎𝑡𝑚 𝑎𝑏𝑠 − 𝑃𝑉 𝑎𝑏𝑠) − 𝐻 − ℎ − 𝑈2 2𝑔 > ℎ ∗ 𝑌 NPSHa = disponivel > NPSHr = requerido H= 1m Diametro da tubulação =100mm K= 0,1 𝐾 𝐷 = 0,001 Entrada da bomba com redução de D=0,75mm Entrada da sucção com crivo de K=0,75 Curva de 90°= k 0,40 Redução gradual k=0,15 Valor de vazão= Q= 50m3/h ou 13,89 L/s 𝑈= 4𝑄 𝜋𝐷2 = 4 ∗ 0,0138 𝜋(0,1)2 = 1,75 U=1,732 m/s Viscosidade sinematica da agua à 25° C Ѵ= 10-6 m2/s Calculamos agora o numero de reynolds 𝑅𝑒 = 𝑈𝐷 𝑣 = 1,75 ∗ 0,1 10−6 = 0,1750 0,000001 = 17,50 ∗ 105 9 Abaco de Moody, fator de atrito F= 0,0022 Fonte: DocPlayer-calculo fator de atrito (encurtador.com.br/tCKY6) Valor da perda de carga na redução 𝑈 = 4𝑄 𝜋𝐷2 = 4 ∗ 0,0138 𝜋(0,075)2 = 1,17 NPSHd= (𝑃𝑎𝑡𝑚 𝑎𝑏𝑠 − 𝑃𝑉 𝑎𝑏𝑠) − 𝐻 − ℎ − 𝑈2 2𝑔 > ℎ ∗ 𝑌 h= f(L/D)(U2/2g)+K 100mm(U1002) + K 75mm(U752) h=0,022 (1/0,01) (1,732/19,6)+(0,75+0,40)(1,732/19,6)+0,15(1,172/19,6) h= 0,59m (9,59 − 0,322) − 1 − 0,59 − 0,11 = 7,56𝑚 > ℎ ∗ H*= 7,56m 10 Fonte: ksb.com.br acesso:03-05-21 NPSHd= 7,56m NPSHr= 2,5m Vazão = 50m3/h NPSHd = 7,56 >2,5 NPSHr A bomba não cavitará 11 Passo 3 – Controle de Vibrações e Elementos de Máquina II Como parte do procedimento sua equipe decidiu realizar alguns testes de rotina, que consiste em verificar a velocidade crítica de operação da bomba. O eixo da bomba possui um comprimento de 0,5 𝑚 e rigidez de 20𝑥104 𝑁/𝑚 e em sua extremidade está localizado um rotor de 10 kg. Considerando a rotação da bomba escolhida, em RPM, além disso, considere que o sistema tem um coeficiente de amortecimento igual a 0,01. Deste modo, calcule a velocidade crítica e escreve um breve relatório se o sistema irá operar corretamente ou não. Para que uma bomba centrífuga funcione corretamente, o desbalanceamento do eixo deve ser mínimo. Um eixo desbalanceado pode causar vários problemas. A vedação deve ser boa para que não haja vazamentos que irão danificar o interior da bomba em casos que o motor é acoplado à carcaça. Se houver grandes vibrações essa vedação pode ser comprometida. Com a vibração do eixo a eficiência da bomba será afetada, isso fará o motor gastar mais energia elétrica e também irá diminuir a eficiência com que o rotor impulsionará o fluido. Outro problema é o ruído, um eixo desbalanceado fará muito mais barulho do que o normal, podendo afetar a saúde de trabalhadores e causar acidentes. Esses são somente alguns dos vários que existem para justificar o devido balanceamento do eixo em bombas hidráulicas. O balanceamento em peças rotativas como os rotores de bombas, refere-se ao processo de correção das peças, determinado pela Norma Brasileira ABNT NBR- 8007/83, que visa garantir um nível de vibração residual admissível em função da velocidade de rotação. Este nível de vibração é gerado pelo desbalanceamento e se propaga para todos os outros componentes do conjunto (mancal, eixo, parafuso, motor). O balanceamento é realizado submetendo a peça em máquinas balanceadoras de procedimento estático ou dinâmico, que indica o ponto de correção necessária. A correção pode ser realizada colocando ou retirando massas em pontos específicos da peça, garantindo-se a distribuição uniformemente da massa em torno do seu eixo de rotação, cancelamento ou equilibrando as vibrações residuais. Para os rotores de motobombas, o valor máximo admissível para desbalanceamento é de Grau 6,3. O desbalanceamento é sempre expresso como o produto da massa vezes a distância, em gramas-milímetros (g.mm), é calculado pela seguinte fórmula: m.r = M x (e / 2), Onde: 12 m.r é o desbalanceamento máximo admissível (g.mm), M é a massa do rotor (gramas), e é a excentricidade (afastamento da distribuição de massa do centro do rotor). A excentricidade (e) é calculada por: e = G / w Onde: G = 6,3 e w é a velocidade angular do rotor em rad/s. Para um rotor de 10.000 gramas com rotação de 1750 rpm em 60 Hz. Assim, até 1,67 g de massa ao redor de um rotor de 10.000 g, irá gerar uma vibração residual admissível em 1750 rpm. 𝑊 = 2 ∗ 𝜋 = 𝑟𝑝𝑚 𝐹𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝐻𝑧) = 1750 60 = 29,16 ∗ 3,14 = 91,56 𝑟𝑎𝑑/𝑠 Passo 4 – Gestão da Manutenção Como intuito de melhorar e manter a disponibilidade do equipamento, foi feito a elaboração de um planejamento de manutenção para a bomba utilizada neste trabalho. O resultado deste planejamento está apresentado em forma de tabela, para facilidade do entendimento. ANEXO 1. A tabela apresenta orientações de verificações segundo o manual da KSB(2007), que é uma bomba semelhante a utilizada neste trabalho e determina períodos de tempo para cada verificação. Analisando o que mostra o planejamento proposto, pode ser identificado conceitos de manutenções preventivas e preditivas. O conceito preventivo do planejamento se evidencía pela atuação efetuada antes da falha e em intervalo de tempo definido 13 3 CONCLUSÃO O desbalanceamento e a vibração dos eixos são efeitos importantes de serem analisados e inspecionados, pois as vezes podem parecer insignificantes mas, se não for realizada a devida manutenção, o problema só vai aumentar e chegar em um ponto perigoso e muito mais caro de ser corrigido. É essencial verificar periodicamente qualquer equipamento mecânico a fim de minimizar custos e evitar acidentes. Uma recomendação para trabalhos futuros seria a complementação deste trabalho, utilizando outras metodologias de análise de manutenção e realizando uma avaliação comparativa das propostas implementadas. O desenvolvimento de análises mais profundas quanto ao planejamento da manutenção e sua assertividade é importante para o bom andamento das atividades produtivas e a boa operação de seus respectivos sistemas de suporte. O desenvolvimento de estudos relativos à viabilidade econômica das atividades preventivas, em comparação ao custo das práticas reativas (corretivas) também se mostra de grande valia para justificar a escolha entre ambas as práticas. 14 REFERÊNCIAS AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996. ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado- município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p. CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999. ______. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Lorena, SP: Stiliano; São Paulo: UNISAL, 1998. REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000. 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. 16 4 ANEXO Tabela Plano de manutenção SEMANAL MENSAL SEMESTRAL ANUAL Ponto de operação da bomba X Pressão de sucção X Vibrações e ruídos anormais X Nível do óleo X vazamento das gaxetas X temperatura dos mancais X Intervalo de troca de Óleo X Parafusos de fixação da bomba, do acionador e da base X Lubrificação do acoplamento (quando aplicável) X Alinhamento do conjunto bomba-acionador X Desmontar a bomba para manutenção. Após limpeza inspecionar estado dos mancais, das juntas, dos rotores e ado acoplamento. X sumário 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO Passo 1 – Projeto de Máquinas Passo 2 - Máquinas de Fluxos Passo 3 – Controle de Vibrações e Elementos de Máquina II Passo 4 – Gestão da Manutenção 3 Conclusão referências 4 ANEXO
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