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Dificuldades e desafios do ensino e da aprendizagem da língua inglesa na infância O despreparo dos profissionais é a maior dificuldade encontrada no ensino de língua inglesa no Brasil. No estudo desenvolvido por Carvalho (2016), o autor observou que as práticas ensinadas acontecem de forma descontextualizada, ou seja, centrada em palavras isoladas. Salienta a importância de incentivar que os profissionais sejam mais recreacionistas, tornando assim as aulas mais lúdicas e divertidas. Dessa maneira, facilita-se o interesse por parte da criança em seu processo de ensino-aprendizagem. Os professores de língua inglesa, na maioria dos casos, não possuem a formação necessária para trabalhar com os pequenos. Ao contrário, o interesse por adquirir a língua inglesa acaba sendo mais dos adultos, por terem interesse em conhecer o inglês pela necessidade do mercado e do mundo globalizado. Infelizmente essa tem sido a maior motivação para que a língua inglesa seja inserida na primeira infância (Gomes, 2013). Contudo, há que se considerar que a criança na primeira infância e em atividade pré-escolar tem capacidade intuitiva de assimilar e aprender regras gramaticais, bem como a estrutura da língua, pois esses conceitos são construídos juntamente com a língua materna. Assim, os temas da língua inglesa trabalhados na primeira infância são mais importantes do que o próprio ler e/ou escrever, pois permitem que as crianças façam associações entre a língua materna e a língua adicional (inglesa), tornando a aprendizagem contextualizada, relacionando-se mais facilmente com as próprias experiências (Peixoto; Jaeger, 2013).