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Ação declaratória de inexistência de débito e danos morais brk

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ALUNO(A): JALISSON FERNANDES DE MESSIAS FARIAS / MARIA STHEFANY SANTOS NASCIMENTO
AO 11º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA JUSTIÇA DA COMARCA DE MACEIÓ/AL
AÇÃO: DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C TUTELA DE URGÊNCIA
PROMOVENTE: ROSANGELA DE MENEZES VASCONCELOS, brasileiro, solteira, aposentada, portador da carteira de identidade de nº: 1108213/SSP-AL e inscrito sob o CPF de nº:788.276.044-72, residente e domiciliado na Rua Luiz Campos Teixeira, n° 384, Bairro: Poço, Maceió/Alagoas, telefone (82) 99995-7536;
PROMOVIDA: em face de BRK (BRK AMBIENTAL - REGIÃO METROPOLITANA DE MACEIÓ S.A.), com CNPJ 39.580.673/0001-01, com sede na Avenida Fernandes Lima, 679, Farol, CEP 57055-000, Maceió/AL, a partir dos argumentos de fato e direito a seguir expostos.
1. DOS FATOS
	O assistido relata que no mês de julho do ano corrente, teve cobrança indevida no valor de R$ 1.191,67 (um mil, cento e noventa e um reais e sessenta e sete centavos), em sua conta de agua, advindo de uma cobrança indevida. Ao procurar a BRK AMBIENTAL – REGIÃO METROPOLITANA DE MACEIÓ S.A, afirmaram, contudo, que não tinham responsabilidade, desta feita a Sra. ROSANGELA DE MENEZES VASCONCELOS procurou o PROCON e ingressou com a reclamação em face da empresa, assim sendo, no dia 28/08/2023 ocorreu a audiência de conciliação onde a Pessoa Jurídica apresentou esclarecimento conforme solicitado. Ocasião em que a demandante não concordou com os esclarecimentos, portanto decidiu buscar via judicial.
A promovente possui um imóvel no qual encontra-se vinculado ao cadastro CDC nº 381326, na categoria residencial se teve um aumento no valor de suas faturas, notadamente no mês de julho/2023 no valor de R$ 1.131,03 (mil cento e trinta e um reais e três centavos), motivo pelo qual solicita a revisão do faturamento do seu imóvel. 
Ocorre que, a promovente ainda consta com este débito em sua conta do mês que ainda existiam débitos a serem pagos, se dirigindo a BRK foi informada que os débitos seriam referentes aos meses anteriores estes pagos anteriormente no valor de R$, e 196,88 em Junho e 195,76 em agosto como informado acima. 
	Por estas razões, pleiteia do judiciário a procedência da presente demanda, a fim de ver efetivado o seu direito, buscando a solução absoluta do litígio, tendo em vista os fatos exaustivamente expostos, conforme as fundamentações que se seguem.
2. DO DIREITO
2.1 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Ab initio, cumpre informar que a autora atualmente é incapacitado de prover seu próprio sustento, assim, requer sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita nos termos da Lei n° 1.060/50 e da Lei n° 7.115/83 c/c art. 98 e 99 do CPC, por não possuir meios capazes de suportar as despesas de um processo judicial, sem prejuízo próprio ou da família, para que assim não veja vencida a satisfação de seus Direitos, para tanto, apresenta declaração de hipossuficiência financeira que vai anexa .
3. DA TUTELA DE URGÊNCIA	 
	Cumpre aduzir acerca do deferimento da tutela de urgência, nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil, que assim dispõe:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
A probabilidade do direito é evidente, uma vez que se comprova que a consumidora fez o pagamento das parcelas que consta em aberto. Sendo que a parte ré fereceu uma má prestação de serviço, uma vez que mesmo demonstrando o pagamento efetuou o corte da requerente. 
Bem como, está claro o dano, pois a consumidora encontra-se com seu fornecimento de água cortado, mesmo sem a existência um débito, sendo cobrado por algo que já efetuou o pagamento. 
Desta feita, o pedido da tutela justifica-se pela necessidade que consiste nos prejuízos advindos da demora na resolução da questão, cabendo ressaltar, que estes prejuízos podem ser irreparáveis, visto que a autora não tem o fornecimento de água em seu imóvel. Sendo este alugado para uma família com crianças pequenas.
Nesse sentido, resta evidente a necessidade de tutela antecipada de declaração de inexistência de débito, tendo em vista que a promovente, conforme prova anexada, está com o seu fornecimento de água interrompido, mesmo com comprovação dos valores pagos.
4. DA RELAÇÃO CONSUMERISTA:
A situação em espécie é uma típica relação de consumo, vez que preenche os requisitos do art. 2º, do Código de Defesa do Consumidor, conforme dispõe:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Além do preenchimento do disposto no artigo 3º, §1º e §2º do Código de Defesa do Consumidor, sem dúvidas, assim dispõe:
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de rédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
.
A relação aqui suscitada é de prestação de serviços por parte dos promovidos à promovente. Além disso, fica evidente que há uma relação de consumo, conforme provas anexadas, que demonstram as faturas em nome da promovente enviadas pelo promovido.
5. DOS DANOS MORAIS
		A promovente, em virtude dos constrangimentos sofridos decorrentes da má prestação de serviço, bem como as inúmeras tentativas frustradas de solucionar o problema, bem como o corte indevido de seu fornecimento de água cortado, sendo esta um serviço extremamente necessário, requer a condenação por danos morais, consoante o art. 186 e o art. 927 do Código Civil em paralelo com o inciso VI do art. 6º e parágrafo único do art. 7º do Código de Defesa do consumidor.
A ineficiência em relação à inviabilidade de solução administrativa, que fora requerida pela promovente, foi fator essencial para a constituição do dano moral. Eis o texto legal: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
		Caracterizado o ato ilícito, fica evidente a necessidade de repará-lo, pois assim prevê o art. 927 do Código Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.
Simultaneamente, o Código de Defesa do Consumidor assegura que é direito do consumidor ser reparado por danos morais ou patrimoniais que lhes foram causados, conforme inciso VI do art. 6º. 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Neste sentido, resta evidentemente demonstrada a existência de dano moral suficiente para ensejar na obrigação de repará-lo. 
6. DOS PEDIDOS
	Ante ao exposto vem perante vossa Excelência requerer:
I. A citação dos promovidos, nos termos da Lei n° 11.419 de 19 de dezembro de 2006, ou na impossibilidade, através de correspondência, com aviso de recebimento em mão própria (conforme art. 18, I da L. 9.099/95), nos endereços retromencionados, para, querendo, comparecerem à audiência de conciliação e responder as alegações da presente ação, sob pena de serem gerados os efeitos da reveliae confissão (conforme art. 20 da L. 9.099/95);
II. O deferimento da tutela antecipada, para decretar a imediata retirada do nome do promovente do rol dos órgãos de proteção e crédito (SPC/SERASA);
III. Não conseguindo a Audiência de Conciliação alcançar seus objetivos, que seja designada imediata Audiência de Instrução e Julgamento;
IV. A CONFIRMAÇÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA, com Vossa Excelência DECLARANDO INEXISTENTE O DÉBITO NO VALOR TOTAL DE R$ 1.191,67 (um mil, cento e noventa e um reais e sessenta e sete centavos), fazendo-se cessar todas as cobranças relativas a este débito;
V. Que a tramitação desse litígio obedeça ao rito sumaríssimo, no que tange a Lei 9.099/95;
VI. A TOTAL PROCEDÊNCIA da presente demanda, com a CONDENAÇÃO DOS PROMOVIDOS ao pagamento, a título de DANOS MORAIS, no valor de R$ 4.000,00 (Quatro mil reais), pelo fato de que a promovente vem sofrendo com as cobranças indevidas, bem como teve seu fornecimento retirado de forma indevida, considerando também o caráter sancionador e pedagógico que deve nortear o arbitramento do dano.
	
	Não comparecendo a Promovente na audiência, será Extinto o processo na forma do art. 51, inciso I da Lei nº 9.099/95, bem como condenado no pagamento das custas processuais na forma do parágrafo 2º do art. 51.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.
Dá-se à causa do valor de R$ 4.000,00 (Quatro mil reais).
Nestes termos, Pede deferimento.
Maceió/AL, 08 de Setembro de 2023.
________________________________________
 Promovente

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