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PRÁTICA SIMULADA - DIREITO PENAL - PEÇA 01 resp

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Estacio de SÁ_ Disciplina: Prática Simulada Direito Penal 
Docente: Santini_ Discente: Azenaide Paulo Carneiro da Silva_202002712902 
 
 
 
 
Execelentissimo Senhor Doutor Juiz de direito da _______Vara Criminal da Comarca 
de Araruama-Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
Proc. Nº XXX 
 
 
Patrick, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, 
inscrito noCPF XXX, carteira de identidade número XXX, residente e domiciliado na 
XXX,nesta cidade, vem, através de sua advogada (procuração em 
anexo),apresenta: Resposta à acusação, art. 396 e 396-A. Pelos motivos de fato 
edireito seguintes: 
 
 
I- FATOS 
 
Trata-se de ação penal, que é imputa ao acusado o delito 
tipificado noart. 129, parágrafo 1º, inciso III, combinado com art. 14, inciso II do 
CódigoPenal. Que no dia, 5 de março de 2017, visando sanar as agressões que 
suasobrinha Natália estava sofrendo, o acusado pegou uma arma de fogo de 
usopermitido o tentou efetuar disparos contra suposta vítima, porém a arma 
nãofuncionou. Diante dos fatos narrados o Ministério Público ainda assim 
ofereceudenúncia, porém o caso é de absolvição, o que ficar provado a seguir. 
 
II- FUNDAMENTOS 
 
 
- Da nulidade 
 
Houve nulidade uma vez que a citação por hora certa deve 
Estacio de SÁ_ Disciplina: Prática Simulada Direito Penal 
Docente: Santini_ Discente: Azenaide Paulo Carneiro da Silva_202002712902 
 
 
 
 
seguir osrequisitos do art. 362 do Código de Processo Penal em razão do art. 252 
doCódigo de Processo Civil que é aplicável por causa do art. 1046 do Código 
deProcesso Civil de 1973. É de se afirmar que o acusado não se esquivou dacitação, 
pois encontrava-se embarcado trabalhando, e o oficial de justiça nãoesperou prazo 
de três dias. Sendo assim, deve ser reconhecida a nulidade doato de citação na 
forma do art. 564, inciso III, alínea “E”. 
 
- Do crime impossível 
 
Superada tal questão caso não seja reconhecida a nulidade há 
de sefalar em crime impossível. Apesar de haver a tipicidade, não seria 
possívelconcretizar o delito já que a arma era incapaz de efetuar disparos 
(conformelaudo pericial em anexo aos autos), figurando assim o crime impossível no 
qualo réu deve ser absolvido sumariamente, de acordo com os artigos 17 
doCódigo Penal eu art. 397, inciso III do Código de Processo Penal. 
 
- Da legítima defesa de terceiro. 
 
Outro fato de absolvição sumária se dá pois o fato 
praticado peloacusado visava apenas manter a integridade física de sua sobrinha, 
que estavasendo agredida. Sendo assim o utilizado foi necessário, já que o 
acusadoestava imobilizado da perna e outro meio não viu a não ser o da atitude 
quetomou. 
 
 
Fica assim provado que o acusado agiu em legítima defesa de 
terceiro,devendo ser absolvido sumariamente de acordo com os artigos 25 do 
CódigoPenal e art. 397, inciso I do Código de Processo Penal. 
 
 
III- PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto requer: 
Estacio de SÁ_ Disciplina: Prática Simulada Direito Penal 
Docente: Santini_ Discente: Azenaide Paulo Carneiro da Silva_202002712902 
 
 
 
 
 
A) O reconhecimento da nulidade de citação conforme art. 564, inciso III, alínea“E” e 
Art. 362 do Código de Processo Penal combinado com art. 252 do Códigode 
Processo Civil de 2015 em razão do art. 1042 do Código de Processo Civilde 1973. 
 
B) Superada tal questão, deve ser absolvido sumariamente o réu pelo 
crimeimpossível e legítima defesa de terceiro conforme artigos 17 e 25 do 
CódigoPenal e art. 397, inciso I e III do Código de Processo Penal 
 
C) Caso haja prosseguimento da instrução, requer o acusado a intimação 
dastestemunhas a seguir: 1- Natalia (end xxx, tel xxx, cpf xxx). 2- Maria (end xxx,tel 
xxx, cpf xxx). 3- José (end xxx, tel xxx, cpf xxx). 
 
 
 
Araruama, XXX de XXX de XXX. 
Adv XXX OAB XXX

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