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(2022) Dir Trabalho - CP Iuris

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ORGANIZADO POR CP IURIS 
ISBN 978-65-5701-040-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª edição 
Brasília 
2022 
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SOBRE OS AUTORES 
BRUNO TEIXEIRA. Procurador do Distrito Federal - Procurador-Chefe da Procuradoria Trabalhista 
(Proresp/PGDF). Advogado militante na área trabalhista. Ex-Advogado da União com atuação na 
Coordenação Trabalhista (Cotrab/PRU1/AGU). Ex-Assessor de Ministro no TST. Mestrando em Direitos 
Sociais. Pós-graduado em Direito do Trabalho, Direito Civil e Direito Público. 
 
GUSTAVO ANDRADE. Procurador do Distrito Federal - Procuradoria de Pessoal. Ex-Procurador do Estado 
de São Paulo (Procuradoria Judicial Trabalhista). Aprovado na PGE MT, PGE MT, PGE SP e PGM SSA. 
Membro da Equipe Aprovação PGE - Planejamento e Gestão do Estudo. Professor e Coach para concursos 
públicos. Autor de livros jurídicos na área trabalhista e para concursos da Advocacia Pública. 
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AGRADECIMENTOS 
A Deus e à minha família: forças matrizes e motrizes dos meus projetos. 
Bruno Teixeira 
 
Agradeço a Deus, por sempre me guiar. À minha esposa Paula, pois certamente sem o seu apoio e 
amor incondicionais nossas conquistas não seriam possíveis. Por fim, à minha filha Marina, que deu um 
novo significado para a minha vida. 
Gustavo Andrade 
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SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................................................12 
CAPÍTULO1 - FONTES DO DIREITO DO TRABALHO ......................................................................................................13 
1. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO ........................................................................................................................... 14 
2. PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO ....................................................................................................................... 15 
2.1. Princípio da proteção do trabalhador ............................................................................................................. 15 
2.2. Imperatividade das normas trabalhistas ........................................................................................................ 15 
2.3. Primazia da realidade ..................................................................................................................................... 15 
2.4. Inalterabilidade contratual lesiva ................................................................................................................... 15 
2.5. Continuidade da relação de emprego............................................................................................................. 15 
2.6. Indisponibilidade/Irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas ...................................................................... 16 
2.7. Princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva ............................................................ 16 
CAPÍTULO 2 - DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES (ART. 7º CF/88) ...................................................17 
CAPÍTULO 3 - RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO ..............................................................................20 
1. RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO .................................................................................................. 21 
1.1. Requisitos caracterizadores da relação de emprego ...................................................................................... 21 
1.2. Trabalho proibido e trabalho ilícito ................................................................................................................ 21 
2. RELAÇÕES DE TRABALHO “LATO SENSU” ..................................................................................................................... 22 
2.1. Trabalho autônomo ........................................................................................................................................ 22 
2.2. Trabalho eventual ........................................................................................................................................... 22 
2.3. Trabalho avulso .............................................................................................................................................. 22 
2.4. Trabalho Intermitente .................................................................................................................................... 22 
2.5. Trabalho temporário ...................................................................................................................................... 23 
2.6. Outras espécies de contratos que não configuram contrato individual de trabalho ...................................... 23 
3. REGIME CELETISTA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 24 
3.1. Exigência de prévia aprovação em concurso público ..................................................................................... 25 
3.2. Isonomia Salarial na Administração Pública direta, autárquica e fundacional .............................................. 25 
3.3. Isonomia Salarial em Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista exploradoras de atividade 
econômica ............................................................................................................................................................. 25 
3.4. Estabilidade na Administração Pública direta, autárquica e fundacional ...................................................... 26 
3.5. Estabilidade em Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista ........................................................... 26 
3.6. Motivação do Ato de Dispensa ....................................................................................................................... 26 
3.7. Teto remuneratório na Administração Pública Indireta Distrital ................................................................... 27 
3.8. Conselhos Profissionais e regime celetista ..................................................................................................... 28 
CAPÍTULO 4 - SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO ..............................................................................................29 
1. PODERES DO EMPREGADOR ...................................................................................................................................... 30 
CAPÍTULO 5 - GRUPO ECONÔMICO, SUCESSÃO DE EMPREGADORES E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ....................31 
1. GRUPO ECONÔMICO ................................................................................................................................................ 32 
2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA .................................................................................................................................. 32 
3. SUCESSÃO DE EMPREGADORES ...................................................................................................................................32 
4. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIO ........................................................................................................................... 33 
CAPÍTULO 6 - CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO ................................................................................................34 
1. CONCEITO ............................................................................................................................................................. 35 
2. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ........................................................................................................................ 35 
3. CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO ............................................................................................................. 36 
CAPÍTULO 7 - ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ..........................................................................................37 
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1. ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ................................................................................................................... 38 
2. JUS VARIANDI ........................................................................................................................................................ 38 
2.1. Transferência de Empregados ........................................................................................................................ 38 
CAPÍTULO 8 - INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ...............................................................40 
1. INTERRUPÇÃO ........................................................................................................................................................ 41 
2. SUSPENSÃO ........................................................................................................................................................... 41 
CAPÍTULO 9 - RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .............................................................................................42 
1. RESILIÇÃO ............................................................................................................................................................. 43 
1.1. Resilição unilateral ......................................................................................................................................... 43 
1.2. Resilição bilateral (Distrato) ........................................................................................................................... 43 
2. RESOLUÇÃO ........................................................................................................................................................... 43 
2.1. Dispensa por justa causa (art. 482, CLT) ......................................................................................................... 43 
2.2. Rescisão indireta (art. 483, CLT) ..................................................................................................................... 44 
2.3. Culpa recíproca ............................................................................................................................................... 45 
3. RESCISÃO .............................................................................................................................................................. 45 
4. OUTRAS HIPÓTESES DE TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO ......................................................................................... 45 
4.1. Força maior ..................................................................................................................................................... 45 
4.2. Morte do empregador .................................................................................................................................... 45 
4.3. Fato do príncipe (CLT, art. 486) ...................................................................................................................... 46 
4.4. TÉRMINO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ................................................................................................... 46 
5. PLANO/PROGRAMA DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA – PDV .................................................................................................. 47 
6. OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO ............................................................................. 47 
7. VERBAS RECISÓRIAS ................................................................................................................................................. 48 
7.1. Homologação das Verbas Rescisórias ............................................................................................................ 48 
7.2. Recibo de quitação das Verbas Rescisórias .................................................................................................... 48 
7.3. Forma de pagamento das Verbas Rescisórias ................................................................................................ 48 
7.4. Prazo para cumprimento das obrigações decorrentes da extinção do contrato de trabalho ........................ 48 
7.5. Multa do art. 477, § 8º, da CLT ....................................................................................................................... 49 
8. QUITAÇÃO ANUAL DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS........................................................................................................ 49 
9. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA ..................................................................................................................................... 49 
10. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA E RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ......................................................................... 49 
CAPÍTULO 10 - TERCEIRIZAÇÃO ..................................................................................................................................51 
1. CARACTERIZAÇÃO ................................................................................................................................................... 52 
2. OBJETIVO .............................................................................................................................................................. 52 
3. BASE NORMATIVA ................................................................................................................................................... 52 
3.1. Julgamento no STF sobre a terceirização da atividade-fim ............................................................................ 53 
4. REQUISITOS ........................................................................................................................................................... 53 
5. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA TOMADORA ............................................................................................................... 53 
6. DIREITOS DOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS ............................................................................................................ 54 
7. TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA VERSUS ILÍCITA ......................................................................................................................... 54 
8. TERCEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .............................................................................................................. 54 
8.1. Responsabilidade da Administração Pública na Terceirização ....................................................................... 55 
8.2. Julgamento no STF sobre a Responsabilidade da Administração Pública na Terceirização ........................... 55 
8.3. Ônus da prova sobre a fiscalização do contratoadministrativo .................................................................... 56 
8.4. Reconhecimento de vínculo com a Administração Pública antes e depois da Constituição Federal de 1988 58 
9. ESTADO-MEMBRO E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ................................................................................................... 58 
10. DONO DA OBRA (OJ 191/TST) .............................................................................................................................. 58 
11. QUARTEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 59 
12. EQUIPARAÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE TERCEIRIZADOS E EMPREGADOS DE EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS .......... 59 
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CAPÍTULO 11 – AVISO PRÉVIO ...................................................................................................................................60 
1. CONCEITO ............................................................................................................................................................. 61 
2. BASE NORMATIVA ................................................................................................................................................... 61 
3. DURAÇÃO DO AVISO PRÉVIO ...................................................................................................................................... 61 
4. BASE DE CÁLCULO DO AVISO PRÉVIO............................................................................................................................ 61 
5. ESTABILIDADE DURANTE O AVISO PRÉVIO ..................................................................................................................... 61 
6. PROCEDIMENTO ..................................................................................................................................................... 62 
6.1. Aviso prévio concedido pelo empregador ....................................................................................................... 62 
6.2. Aviso prévio concedido pelo empregado ........................................................................................................ 62 
6.3. Aviso prévio no contrato por prazo determinado ........................................................................................... 62 
7. RECONSIDERAÇÃO DO AVISO PRÉVIO ........................................................................................................................... 62 
8. FALTA GRAVE NO CURSO DO AVISO PRÉVIO PELO EMPREGADO .......................................................................................... 62 
9. FALTA GRAVE NO CURSO DO AVISO PRÉVIO PELO EMPREGADOR ........................................................................................ 63 
10. AVISO PRÉVIO E CONTRATO DE EXPERIÊNCIA .............................................................................................................. 63 
CAPÍTULO 12 - ESTABILIDADE E GARANTIAS PROVISÓRIAS DE EMPREGO ..................................................................64 
1. CONCEITO ............................................................................................................................................................. 65 
2. HISTÓRICO ............................................................................................................................................................ 65 
3. FORMAS DE ESTABILIDADE ......................................................................................................................................... 65 
3.1. Estabilidade da gestante ................................................................................................................................ 65 
3.2. Estabilidade do empregado eleito para cargo de direção na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA) ..................................................................................................................................................................... 66 
3.3. Estabilidade do empregado membro da Comissão de Conciliação Prévia (CCP) ............................................ 67 
3.4. Estabilidade do empregado que sofreu acidente de trabalho ........................................................................ 67 
3.5. Estabilidade do Dirigente Sindical .................................................................................................................. 67 
3.6. Estabilidade Provisória dos membros da comissão de representação ........................................................... 68 
4. DESPEDIDA E REINTEGRAÇÃO DE EMPREGADO ESTÁVEL ................................................................................................... 68 
CAPÍTULO 13 - DURAÇÃO DO TRABALHO ...................................................................................................................69 
1. DURAÇÃO DO TRABALHO .......................................................................................................................................... 70 
2. JORNADAS DE TRABALHO .......................................................................................................................................... 70 
2.1. Jornada móvel/variável ou contrato intermitente (Reforma Trabalhista — Lei n.º 13.467/2017) ................ 70 
2.2. JORNADA 12 X 36 (REFORMA TRABALHISTA — LEI N.º 13.467/2017) ......................................................................... 71 
2.3. Tempo à disposição do empregador............................................................................................................... 71 
2.4. Horas in intinere ou Horas de Deslocamento (Reforma Trabalhista — Lei n.º 13.467/2017) ........................ 72 
2.5. Teletrabalho (Lei n.º 13.467/2017 - Reforma Trabalhista de 2017) ............................................................... 72 
2.6. Regime de Tempo Parcial ............................................................................................................................... 73 
2.7. Turnos ininterruptos de revezamento ............................................................................................................ 73 
2.8. Registro de Ponto por Exceção (Lei n.º 13.874/2019 - Lei da Liberdade Econômica) ..................................... 74 
2.9. Trabalho noturno ............................................................................................................................................ 74 
2.10. Trabalho Extraordinário (Horas Extras) ........................................................................................................ 75 
3. FISCALIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO .................................................................................................................... 75 
3.1. Variações mínimas no registro de ponto ........................................................................................................ 76 
3.2. Diferença entre Horas de Prontidão e de Sobreaviso ..................................................................................... 76 
3.3. Empregados que não se submetem à controle de jornada ............................................................................ 77 
3.4. Trabalho Extraordinário (Horas Extras) .......................................................................................................... 77 
4. COMPENSAÇÃO DE JORNADA (LEI N.º 13.467/2017 – REFORMA TRABALHISTA DE 2017) .................................................. 77 
5. PRORROGAÇÃO DE JORNADA .....................................................................................................................................78 
5.1. Prorrogação de jornada em atividades insalubres ......................................................................................... 78 
5.2. Prorrogação por necessidade imperiosa ........................................................................................................ 78 
6. INTERVALOS ........................................................................................................................................................... 79 
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6.1. Intervalo intrajornada .................................................................................................................................... 79 
6.2. Intervalo Inter jornada .................................................................................................................................... 80 
7. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) .................................................................................................................. 80 
8. FERIADOS .............................................................................................................................................................. 80 
9. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA DENOMINADO "SEMANA ESPANHOLA" ................................................................ 81 
CAPÍTULO 14 - SALÁRIO-MÍNIMO ..............................................................................................................................82 
1. DESTINAÇÃO .......................................................................................................................................................... 83 
2. REAJUSTES............................................................................................................................................................. 83 
3. VINCULAÇÃO.......................................................................................................................................................... 83 
4. GARANTIA ............................................................................................................................................................. 83 
CAPÍTULO 15 - FÉRIAS ................................................................................................................................................85 
1. DURAÇÃO DAS FÉRIAS .............................................................................................................................................. 86 
2. PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS .................................................................................................................................... 86 
3. CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS ................................................................................................................................ 86 
4. FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS .................................................................................................................................... 87 
5. REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS ...................................................................................................................................... 87 
6. NOTIFICAÇÃO DAS FÉRIAS ......................................................................................................................................... 87 
7. FÉRIAS COLETIVAS ................................................................................................................................................... 87 
CAPÍTULO 16 - SALÁRIO E REMUNERAÇÃO ................................................................................................................89 
1. MODALIDADES DE SALÁRIO ....................................................................................................................................... 90 
1.1. Salário profissional ......................................................................................................................................... 90 
1.2. Salário normativo ........................................................................................................................................... 90 
1.3. Salário complessivo ........................................................................................................................................ 90 
1.4. Salário utilidade ou salário in natura ............................................................................................................. 90 
2. FORMAS E MEIOS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO ............................................................................................................. 91 
3. GARANTIAS DE PROTEÇÃO AO SALÁRIO ........................................................................................................................ 91 
3.1. Irredutibilidade salarial................................................................................................................................... 91 
3.2. Intangibilidade salarial ................................................................................................................................... 92 
3.3. Vedação ao truck system ................................................................................................................................ 92 
4. GORJETA ............................................................................................................................................................... 92 
5. PRÊMIOS (LEI N.º 13.467/2017 – REFORMA TRABALHISTA DE 2017)............................................................................. 92 
6. GUELTAS ............................................................................................................................................................... 93 
7. STOCK OPTION ....................................................................................................................................................... 93 
8. ABONOS ............................................................................................................................................................... 93 
9. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO ...................................................................................................................................... 93 
10. PARCELAS SALARIAIS VERSUS PARCELAS INDENIZATÓRIAS .............................................................................................. 93 
11. COMISSÕES E PERCENTAGENS .................................................................................................................................. 94 
12. GRATIFICAÇÕES .................................................................................................................................................... 94 
13. QUEBRA DE CAIXA ................................................................................................................................................ 95 
14. ADICIONAIS ...................................................................................................................................................... 95 
14.1. Adicional Noturno ......................................................................................................................................... 96 
14.2. Adicional de Periculosidade .......................................................................................................................... 96 
14.3. Adicional de Insalubridade ........................................................................................................................... 97 
14.4. Adicional de Horas Extras ........................................................................................................................... 100 
14.5. Adicional de Transferência .........................................................................................................................101 
14.6. Participação nos Lucros e Resultados (PLR) ................................................................................................ 101 
CAPÍTULO 17 - PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE SALÁRIO ............................................................................................ 102 
1. PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE SALÁRIO ............................................................................................................ 103 
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2. EQUIPARAÇÃO SALARIAL ........................................................................................................................................ 103 
2.1. Trabalho de igual valor ................................................................................................................................. 103 
2.2. Inexistência de quadro de carreira e desnecessidade de homologação ....................................................... 103 
2.3. Trabalhador readaptado e paradigma ......................................................................................................... 104 
2.4. Equiparação salarial em cadeia .................................................................................................................... 104 
2.5. Multa ao empregado .................................................................................................................................... 104 
2.6. Equiparação salarial em trabalho intelectual ............................................................................................... 104 
2.7. Prescrição ..................................................................................................................................................... 104 
2.8. Ônus da prova............................................................................................................................................... 104 
2.9. Cessão de Empregados ................................................................................................................................. 105 
2.10. Importância da Denominação dos Cargos .................................................................................................. 105 
2.11. Equiparação salarial na Administração Pública ......................................................................................... 105 
3. DESVIO DE FUNÇÃO ............................................................................................................................................... 105 
CAPÍTULO 18 - FGTS ................................................................................................................................................. 106 
1. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E OPERAÇÃO DO FGTS (LEI N.º 8.036/1990)........................................................ 107 
2. PARCELAS SOBRE AS QUAIS INCIDE O FGTS ................................................................................................................ 108 
3. INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E FGTS .................................................................................................... 108 
4. HIPÓTESES DE SAQUE DO FGTS ............................................................................................................................... 108 
5. MULTA DO FGTS ................................................................................................................................................. 108 
6. SAQUE-ANIVERSÁRIO ............................................................................................................................................ 109 
7. PRESCRIÇÃO DO FGTS ........................................................................................................................................... 109 
8. PRESCRIÇÃO DA PARCELA E RECOLHIMENTO DO FGTS ................................................................................................. 110 
CAPÍTULO 19 - PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ............................................................................................................. 111 
1. PRESCRIÇÃO ......................................................................................................................................................... 112 
1.1. Prescrição na esfera trabalhista ................................................................................................................... 112 
1.2. Prescrição total ............................................................................................................................................. 113 
1.3. Prescrição parcial.......................................................................................................................................... 113 
1.4. Prescrição Intercorrente (alterado pela Reforma Trabalhista de 2017 – Lei n.º 13.467/2017).................... 114 
1.5. Prescrição e Negociação Coletiva (alterado pela Reforma Trabalhista de 2017 – Lei n.º 13.467/2017) ..... 114 
1.6. Causas que interferem na contagem do prazo prescricional ........................................................................ 114 
2. DECADÊNCIA ........................................................................................................................................................ 115 
CAPÍTULO 20 - SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO ......................................................................................... 116 
1. DEVER DOS EMPREGADORES ................................................................................................................................... 117 
2. DEVER DOS EMPREGADOS ....................................................................................................................................... 117 
3. PAPEL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (ATUALMENTE, O MTE ESTÁ DENTRO DA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DA 
ECONOMIA) ................................................................................................................................................................... 118 
4. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) ........................................................................................... 118 
4.1. Composição da CIPA ..................................................................................................................................... 118 
4.2. Mandato e estabilidade dos membros da CIPA ............................................................................................ 118 
5. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ............................................................................................................................... 119 
5.1. Percentual e Reflexos do Adicional de Periculosidade .................................................................................. 119 
5.2. Exposição Eventual, Permanente e Intermitente ao Risco ........................................................................... 120 
6. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ................................................................................................................................ 120 
6.1. Perícia para a verificação da insalubridade .................................................................................................. 120 
6.2. Percentual e Base de Cálculo do Adicional de Insalubridade ........................................................................ 121 
6.3. Mitigação e Eliminação da Insalubridade .................................................................................................... 121 
6.4. Agente Insalubre Diverso .............................................................................................................................. 121 
6.5. Exposição Eventual, Permanentee Intermitente ao Agente Insalubre......................................................... 122 
6.6. Relação dos agentes insalubres .................................................................................................................... 122 
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6.7. Gestantes e Insalubridade (Reforma Trabalhista de 2017 - Lei n.º 13.467/2017)........................................ 122 
6.8. Atividade Perigosa x Atividade Insalubre ..................................................................................................... 123 
CAPÍTULO 21 - PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR............................................................................................. 124 
1. JORNADA DE TRABALHO DO MENOR .......................................................................................................................... 125 
2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAIS PREJUDICIAIS À MORALIDADE DO MENOR................................................................... 125 
3. PAPEL DOS REPRESENTANTES LEGAIS DO MENOR ......................................................................................................... 126 
4. PAPEL DOS EMPREGADORES DE MENOR ..................................................................................................................... 126 
5. FÉRIAS DO MENOR ................................................................................................................................................ 126 
6. PRESCRIÇÃO E MENOR ........................................................................................................................................... 127 
7. PESO SUPORTADO ................................................................................................................................................. 127 
CAPÍTULO 22 - PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER ........................................................................................... 128 
1. VEDAÇÃO À DISCRIMINAÇÃO ................................................................................................................................... 129 
2. JORNADA DE TRABALHO DA MULHER (ALTERADO PELA REFORMA TRABALHISTA DE 2017 – LEI N.º 13.467/2017) ................ 129 
3. PESO SUPORTADO ................................................................................................................................................. 129 
4. PROTEÇÃO À GRAVIDEZ .......................................................................................................................................... 130 
5. PROTEÇÃO À AMAMENTAÇÃO .................................................................................................................................. 130 
6. LICENÇA MATERNIDADE ......................................................................................................................................... 130 
7. PRORROGAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE ............................................................................................................... 131 
8. ESTABILIDADE DA GESTANTE ................................................................................................................................... 131 
9. ESTABILIDADE DA GESTANTE NO CONTRATO TEMPORÁRIO DA LEI N.º 6.019/1974 ........................................................... 132 
10. GESTANTES E INSALUBRIDADE (REFORMA TRABALHISTA DE 2017 – LEI N.º 13.467/2017) ............................................. 132 
CAPÍTULO 23 - DIREITO COLETIVO DO TRABALHO ................................................................................................... 134 
1. ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA ......................................................................................................................... 135 
1.1. Sindicatos ...................................................................................................................................................... 135 
2. FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO ................................................................................................................................ 139 
2.1. Federações .................................................................................................................................................... 140 
2.2. Confederações .............................................................................................................................................. 140 
2.3. Órgãos das Federações e Confederações ..................................................................................................... 140 
3. CENTRAIS SINDICAIS .............................................................................................................................................. 140 
3.1. Atribuições das Centrais Sindicais................................................................................................................. 140 
4. NEGOCIAÇÃO COLETIVA ......................................................................................................................................... 142 
4.1. Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ............................................................................................................... 142 
4.2. Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ......................................................................................................... 142 
4.3. Recusa dos Sindicatos ................................................................................................................................... 143 
4.4. Quórum na Assembleia Geral ....................................................................................................................... 143 
4.5. Depósito no Ministério do Trabalho e Emprego (atualmente, dentro da hierarquia do Ministério da 
Economia) ............................................................................................................................................................ 143 
4.6. Prazo de Vigência e Ultratividade (alterado pela Reforma Trabalhista de 2017 – Lei n.º 13.467/2017) ..... 143 
4.7. Negociado sobre o Legislado (alterado pela Reforma Trabalhista de 2017 – Lei n.º 13.467/2017) ............ 144 
4.8. Negociação Coletiva na Administração Pública ........................................................................................... 146 
4.9. Representação dos empregados na empresa (regulamentação apresentada com a Reforma Trabalhista de 
2017 – Lei n.º 13.467/2017) ................................................................................................................................ 147 
CAPÍTULO 24 - DIREITO DE GREVE E SERVIÇOS ESSENCIAIS ...................................................................................... 149 
1. NATUREZA JURÍDICA DA GREVE ................................................................................................................................ 150 
2. REQUISITOS PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE ...................................................................................... 150 
3. DIREITOS DOS GREVISTAS ........................................................................................................................................ 151 
4. VEDAÇÕES AO EMPREGADOR ................................................................................................................................... 151 
5. GREVE EM SERVIÇOS ESSENCIAIS .............................................................................................................................. 151 
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6. ABUSIVIDADE DO DIREITO DE GREVE ......................................................................................................................... 152 
6.1. Consequências da declaração da abusividade da greve ............................................................................... 153 
7. LOCKOUT ............................................................................................................................................................ 153 
8. GREVE E SERVIDORES PÚBLICOS ............................................................................................................................... 153 
8.1. Desconto dos dias parados dos servidores públicos (STF) ............................................................................ 154 
9. RESPONSABILIDADE PELOS ATOS PRATICADOS DURANTE A GREVE .................................................................................... 155 
CAPÍTULO 25 - COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA .............................................................................................. 156 
1. COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ............................................................................................... 157 
2. ESTABILIDADE DO EMPREGADO MEMBRO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CCP) .................................................... 157 
3. TEMPO DE ATUAÇÃO COMO CONCILIADOR ................................................................................................................. 157 
4. NECESSIDADE DE SUBMETER O CONFLITO À COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ................................................................ 158 
5. EFEITOS DA PASSAGEM PELA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA .................................................................................. 159 
CAPÍTULO 26 - RENÚNCIA E TRANSAÇÃO ................................................................................................................. 161 
CAPÍTULO 27 - A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO .................................................... 165 
1. REGIME CELETISTA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................................................... 166 
2. EXIGÊNCIA DE PRÉVIA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO ........................................................................................... 166 
3. ISONOMIA SALARIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL .................................................... 167 
4. ISONOMIA SALARIAL EM EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA .... 167 
5. ESTABILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL ............................................................ 167 
6. ESTABILIDADE EM EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ...................................................................... 168 
7. MOTIVAÇÃO DO ATO DE DISPENSA ........................................................................................................................... 168 
8. DOIS POSICIONAMENTOS IMPORTANTES DO TST RELACIONADOS AOS EMPREGADOS PÚBLICOS .............................................. 169 
9. TETO REMUNERATÓRIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA DISTRITAL ........................................................................ 169 
10. SUCESSÃO TRABALHISTA EM CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO .................................................................. 169 
11. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIO ........................................................................................................................ 170 
12. JORNADA DE TRABALHO E SERVIDOR PÚBLICO ........................................................................................................... 170 
13. CONTRATAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM PRÉVIO CONCURSO PÚBLICO .......................................................... 170 
14. MULTA DO ART. 477 E PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO ................................................................................... 170 
15. TERCEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................................................................... 170 
16. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO ............................................................................ 171 
17. JULGAMENTO NO STF SOBRE A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO................................... 171 
18. ÔNUS DA PROVA SOBRE A FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO ...................................................................... 171 
19. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANTES E DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ........ 173 
20. ESTADO-MEMBRO E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ................................................................................................. 173 
21. DONO DA OBRA (OJ 191/TST) ............................................................................................................................. 174 
22. QUARTEIRIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................................................................ 174 
23. SALÁRIO-MÍNIMO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ..................................................................................................... 175 
24. GRATIFICAÇÃO NATALINA E SERVIDOR PÚBLICO CEDIDO ............................................................................................... 175 
25. EQUIPARAÇÃO SALARIAL, QUADRO DE CARREIRA E DESNECESSIDADE DE HOMOLOGAÇÃO ................................................... 175 
26. EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................... 175 
27. GREVE E SERVIDORES PÚBLICOS ............................................................................................................................. 176 
28. DESCONTO DOS DIAS PARADOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS (STF) ................................................................................. 177 
29. EQUIPARAÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE TERCEIRIZADOS E EMPREGADOS DE EMPRESA TOMADORA DE SERVIÇOS ........ 178 
 
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APRESENTAÇÃO 
O Direito e o Processo do Trabalho sofreram significativas alterações com a entrada em vigor da Lei 
n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista). Ao total, foram mais de 100 artigos da CLT modificados. Em 
concursos públicos, é muito importante estar atento às modificações e às atualizações legislativas. Nesse 
sentido, o livro destaca, em negrito, sempre que um tópico possuir modificações advindas da Reforma 
Trabalhista de 2017, bem como da Lei da Liberdade Econômica – Lei n.º 13.874/2019. 
Ademais, considerando que a CLT data de 1943, é imprescindível para o candidato conhecer a 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Destarte, as súmulas, orientações jurisprudenciais e 
precedentes normativos do TST estão sendo apresentados nessa obra de forma relacionada ao assunto 
estudado, tópico a tópico. No último capítulo da obra, com o escopo de auxiliar em um estudo específico 
para o concurso de Advocacia Pública, será apresentada uma seleção de todas as súmulas, orientações 
jurisprudenciais e precedentes normativos do TST que são relacionadas à Fazenda Pública, à 
Administração Pública, aos Entes Federativos e às pessoas jurídicas de direito público no âmbito da 
Justiça do Trabalho. 
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BRUNO TEIXEIRA E GUSTAVO ANDRADE FONTES DO DIREITO DO TRABALHO • 1 
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FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
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BRUNO TEIXEIRA E GUSTAVO ANDRADE FONTES DO DIREITO DO TRABALHO • 1 
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1. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
São os meios pelo quais nascem as normas jurídicas. Dividem-se em fontes materiais (fatores e 
acontecimentos sociais que inspiram o legislador. São os fatos sociais, os momentos pré-jurídicos que 
influenciam na criação da norma jurídica. Exemplo: reivindicações por mais direitos trabalhistas e greves.) e 
fontes formais(normas de observância obrigatória da sociedade, sob pena de responsabilização e punição. 
É o direito já materializado). Estas últimas, por sua vez, subdividem-se em autônomas (discutidas e 
elaboradas diretamente pelas partes. Exemplo: convenção coletiva, acordo coletivo, costumes) e 
heterônomas (normas oriundas de um órgão estatal. Exemplo: Constituição Federal, tratados 
internacionais, leis, medida provisória, sentenças normativas, súmulas vinculantes.) 
Atenção: Após a Reforma Trabalhista de 2017, há norma explícita na Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT) indicando que o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, bem como 
preceituando que súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo TST e pelos TRTs não 
poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
CLT, Art. 8º. As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições 
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por 
equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre 
de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse 
público. 
§ 1ºO direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. 
§ 2ºSúmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do 
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos 
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
§ 3ºNo exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho 
analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, 
respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 
e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade 
coletiva (grifos nossos). 
Em caso de conflito entre as fontes formais, as seguintes teorias definem qual norma deve ser 
aplicada: 
a. Teoria do conglobamento/incindibilidade: aplica apenas uma fonte em sua totalidade. É a 
corrente majoritária. 
b. Teoria da acumulação/atomística/pinçada: o intérprete deve aplicar todas as fontes ao caso 
concreto, utilizando as normas mais favoráveis ao trabalhador e desprezando as desfavoráveis. 
Essa teoria é criticada porque, ao se selecionar os melhores artigos, acaba se criando uma 
“terceira” norma. É a corrente minoritária. 
c. Teoria do Conglobamento mitigado ou por Institutos: A análise é feita por matéria, por 
instituto. Aplica-se a norma mais favorável para o instituto das férias, da hora-extra, do 13º etc. 
ATENÇÃO! 
Quanto às normas coletivas, a Reforma Trabalhista de 2017 (Lei n.º 13.467/2017) deixou expresso 
que as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas 
em convenção coletiva de trabalho, independentemente de seu conteúdo (CLT, art. 620). Ou seja, em tese, 
a disposição legal aproximou-se da teoria do conglobamento/incindibilidade. Isso, pois, entre duas normas 
(acordo coletivo de trabalho e convenção coletiva de trabalho), adotar-se-ão as normas do acordo coletivo, 
em sua totalidade, que “sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho”. 
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BRUNO TEIXEIRA E GUSTAVO ANDRADE FONTES DO DIREITO DO TRABALHO • 1 
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2. PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
2.1. Princípio da proteção do trabalhador 
O princípio “mãe” do Direito do Trabalho é o princípio da proteção do trabalhador. 
Objetiva estabelecer o equilíbrio na relação de trabalho, em especial nas negociações individuais. 
Decorrem deste os subprincípios: 
• In dubio pro operario ou pro misero: se houver dúvida na interpretação da norma, adota-se a 
interpretação mais favorável ao trabalhador (não se aplica o aludido princípio na seara 
processual). 
• Norma mais favorável: no caso de coexistência de normas regulando a mesma matéria, adota-
se a norma mais favorável ao trabalhador. Exemplo: o percentual das horas extras na 
Constituição Federal de 1988 é de, no mínimo, 50%, e a de eventual acordo coletivo de 
trabalho é de 75%; então, independentemente da hierarquia das normas, aplica-se a mais 
favorável ao trabalhador, que é a do acordo coletivo. 
• Condição mais benéfica: uma vez que o trabalhador experimentou mais de uma condição no 
caso concreto — como, por exemplo, divisor das horas extras —, adota-se a condição mais 
favorável ao trabalhador; é uma decorrência do princípio do direito adquirido (CF/1988, art. 5º, 
XXXVI) e da inalterabilidade contratual lesiva (art. 468 da CLT). 
2.2. Imperatividade das normas trabalhistas 
Em regra, há restrição das partes em modificar cláusulas contratuais previstas no contrato de 
trabalho. 
2.3. Primazia da realidade 
A realidade se sobrepõe às condições contratuais escritas; prevalece a realidade fática sobre a 
realidade jurídica. Exemplo: trabalhador que recebe 1 mil reais na carteira e 2 mil reais na vida real; logo, 
prevalece o salário real. 
2.4. Inalterabilidade contratual lesiva 
É vedada qualquer alteração contratual lesiva ao empregado, ainda que haja consentimento deste. 
Só é permitida a alteração por mútuo consentimento e sem qualquer prejuízo ao empregado. Esse princípio 
serve de inspiração para vários dispositivos, como é o caso do art. 468 da CLT, que preconiza: “Nos 
contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo 
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, 
sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.” 
Obs.: “Orientação Jurisprudencial 244 da SbDI-I/TST. PROFESSOR. REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA. 
POSSIBILIDADE. A redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, 
não constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora-aula.” 
2.5. Continuidade da relação de emprego 
Em regra, o contrato de trabalho é formado por prazo indeterminado. Logo, o ônus de provar a 
ruptura do contrato de trabalho é do empregador, como dispõe, por exemplo, a Súmula 212 do TST: 
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Súmula 212/TST. DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar o término do 
contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do 
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção 
favorável ao empregado. 
2.6. Indisponibilidade/Irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas 
Em regra, o empregado não pode renunciaraos direitos e às vantagens asseguradas na CF/1988 e 
nas leis trabalhistas. Por exemplo, não é possível à empregada gestante transacionar ou renunciar ao 
direito à licença maternidade ou à estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até 5 meses 
após o parto. Há uma presunção de vício na manifestação de vontade da empregada que assim o faz e, por 
isso, essa transação ou renúncia será considera nula de pleno direito. 
Orientação Jurisprudencial 30 - SDC/TST. ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU 
TRANSAÇÃO DE DIREITOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do art. 10, II, 
"b", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia constitucional, pois retirou 
do âmbito do direito potestativo do empregador a possibilidade de despedir 
arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º da CLT, 
torna-se nula de pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou 
transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do emprego e salário. 
 
ATENÇÃO! 
O princípio da indisponibilidade/irrenunciabilidade foi atenuado pela Reforma Trabalhista de 2017 
com a figura do empregado “hipersuficiente”: portador de diploma de nível superior e com salário mensal 
igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (art. 
444, parágrafo único, da CLT). 
 
Decorrem os seguintes subprincípios: 
• Princípio da irredutibilidade salarial: veda-se a redução dos salários, salvo convenção ou 
acordo coletivo (art. 7º, VI, da CF/1988); 
• Princípio da intangibilidade salarial: veda-se descontos de salários, salvo casos previstos em 
acordo ou convenção coletiva (CLT, art. 462); 
• Princípio da impenhorabilidade salarial: em regra, veda-se a penhora de salários, salvo pensão 
alimentícia (CPC, art. 833). 
2.7. Princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva 
Incluído pela Reforma Trabalhista de 2017, estabelece que no exame de convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos 
essenciais do negócio jurídico e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da 
vontade coletiva (art. 8º, § 3º, CLT). 
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DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS 
TRABALHADORES (ART. 7º CF/88) 
 
 
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A Constituição Federal de 1988 apresenta, no capítulo dos Direitos Sociais, em seu art. 7º, um rol de 
34 incisos com os direitos constitucionais dos trabalhadores, urbanos e rurais, além de outros que visem a 
melhoria de sua condição social. A equiparação dos direitos dos trabalhadores rurais com os dos 
trabalhadores urbanos foi uma grande conquista civilizatória da Carta Constitucional. Como a própria CF/88 
explicita a possibilidade de existirem outros direitos, trata-se, então, de um rol meramente exemplificativo. 
Ademais, a Carta Magna afirma a melhoria, interpreta-se que esse rol de direitos só pode avançar (princípio 
da vedação ao retrocesso social). 
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros 
direitos; (essa lei complementar ainda não foi editada; então, há a multa de 40% do FGTS 
nos casos de rescisão sem justa causa); 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III -fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; (há 
a possibilidade de salários mínimos regionais serem maiores que o salário-mínimo 
nacional); 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; (décimo terceiro salário também recebe o nome de gratificação natalina); 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento 
à do normal; (há a possibilidade de algumas categorias estabelecerem um percentual de 
hora extra maior que 50%); 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias; (a estabilidade provisória da gestante no emprego se dá desde a confirmação 
da gravidez até 5 meses após o parto – art. 10, II, b, ADCT); 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; (a Lei n.º 12.506/2011 estabeleceu a proporcionalidade do aviso prévio, 
acrescendo 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 
dias, perfazendo um total de até 90 dias.); 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
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XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos 
de idade em creches e pré-escolas; 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contratode trabalho; (igualou o período prescricional entre os 
trabalhadores urbanos e rurais); 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão 
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; (o contrato de aprendizagem pode ocorrer no intervalo de 14 a 24 anos); 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso (Exemplo: trabalhadores portuários). 
Destaca-se que o parágrafo único do art. 7º da CF/1988 foi modificado pela EC n.º 72/2013, para 
ampliar o rol dos direitos dos trabalhadores domésticos, garantindo, por meio da Lei Complementar n.º 
150/2015, direitos como controle de jornada, horas extras, seguro-desemprego e FGTS. Os direitos 
constitucionais dos trabalhadores serão esmiuçados no decorrer dos itens. 
 
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1. RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO 
Relação de trabalho é gênero e é entendido de forma ampla. Abrange todo trabalho humano 
prestado a um tomador de serviços. 
São espécies do gênero “relação de trabalho”: trabalho autônomo, estágio, trabalho eventual, 
trabalho temporário e o próprio vínculo empregatício. 
Relação de emprego é espécie do gênero relação de trabalho e possui como característica principal 
a presença de subordinação jurídica do empregado ao empregador (receber e acatar ordens). 
Obs.: Contrato individual de trabalho corresponde à relação de emprego verificada no mundo dos 
fatos. Em regra, o contrato individual de trabalho será firmado sempre por prazo indeterminado, salvo 
exceções, de tal sorte que, pelo princípio da continuidade, não há data certa para o fim do vínculo 
empregatício. 
1.1. Requisitos caracterizadores da relação de emprego 
Os requisitos caracterizadores da relação de emprego são a alteridade — serviço prestado por 
pessoa física; onerosidade; pessoalidade; habitualidade (não eventualidade) e subordinação. O requisito 
principal é a subordinação. Não se trata de uma subordinação financeira, intelectual ou técnica. Basta a 
subordinação jurídica: estado de sujeição às ordens emanadas pelo empregador. O contrato de trabalho, 
em regra, é personalíssimo em relação ao empregado; sinalagmático ou bilateral (prestações recíprocas); 
de trato sucessivo (duração contínua); oneroso (não gratuito); e subordinativo. 
Os elementos do contrato de trabalho não são mencionados pela CLT, aplicando-se 
subsidiariamente o art. 104 do Código Civil, a respeito dos requisitos da validade do negócio jurídico. 
a. Agente capaz: no caso do empregado, a capacidade para o exercício dos direitos e deveres 
decorrentes do contrato de trabalho está prevista no art. 7º, XXXIII, da CF/1988 e no art. 402 da 
CLT. No caso do empregador, não há especificidades. A capacidade plena do empregado ocorre 
aos 18 anos. No caso de incapacidade relativa, entre os maiores de 16 e menores de 18 anos, já 
é possível trabalhar, exceto nas atividades insalubres, perigosas e no horário noturno. Ademais, 
não podem assinar recibo de quitação de verbas rescisórias sem a assistência do representante 
legal (art. 439 da CLT). Há ainda incapacidade relativa dos maiores de 14 e menores de 16 anos, 
que podem prestar serviços em contratos de aprendizagem. Obs.: O art. 7º, XXXIII, da CF/88 
não prevê a proibição de trabalhos penosos para menores de 18 anos. Entretanto esse tipo de 
trabalho é proibido pelo art. 67, II, do ECA. 
b. Forma prescrita e não defesa em lei; 
c. Objeto lícito: somente será válido o contrato de trabalho se a prestação de serviços não 
envolver ilícito penal. 
1.2. Trabalho proibido e trabalho ilícito 
É importante salientar que trabalho proibido difere de trabalho ilícito. 
O trabalho proibido é prestado em condições que agridem a higiene, a saúde e a segurança do 
trabalhador. O vínculo empregatício é declarado e são pagas as verbas rescisórias do contrato, mas o 
trabalhador não poderá continuar prestando serviços nesses locais. Exemplo: trabalho de menor em 
carvoaria. 
Obs. 1: contratação de servidor ou empregado sem concurso público: alguns autores consideram 
que essa contratação é uma hipótese de trabalho proibido. De qualquer forma, o desrespeito à regra do 
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concurso público acarretará a nulidade do ato jurídico, devendo o trabalhador receber apenas o saldo de 
salário pelas horas trabalhadas e os valores relativos aos depósitos do FGTS (Súmula 363 do TST). 
Obs. 2: trabalho proibido do policial militar: segundo a súmula 386 do TST, preenchidos os 
requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e 
empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no 
Estatuto do Policial Militar. 
No que se refere a trabalho ilícito, a prestação de serviços afronta a lei penal. O contrato será 
declarado nulo e não haverá pagamento de verbas rescisórias. Exemplo: Médico em clínica de aborto 
clandestino. 
Orientação Jurisprudencial n.º 199 da SbDI-I/TST. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE 
TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO. É nulo o contrato de trabalho celebrado para o 
desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu 
objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 
Obs. 3: As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes 
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos 
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes (CLT, art. 444). 
2. RELAÇÕES DE TRABALHO “LATO SENSU” 
2.1. Trabalho autônomo 
O trabalhador autônomo presta serviços por sua própria conta e risco, assumindo os riscos do 
empreendimento. Exemplo: taxista e médico sem vínculo empregatício. 
2.2. Trabalho eventual 
O trabalhador eventual presta serviços ocasionais ou atua em atividades não permanentes da 
empresa. Falta a esses trabalhadores o requisito da habitualidade para configurar o vínculo empregatício. 
2.3. Trabalho avulso 
A característica principal é a presença da intermediação de mão de obra pelo sindicato ou Órgão 
Gestor de Mão de Obra – OGMO. Exemplo: Portuários. 
2.4. Trabalho Intermitente 
Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com 
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de 
inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do 
empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, que

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