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534 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. • Pico plasmático: 2,5-4 horas. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico. • Ligação a proteínas plasmáticas: 99,9o/o. • Meia-vida: 41 horas (+ 20 horas) • Eliminação: fezes (94o/o; 86o/o como droga inalterada) e urina (1 o/o). Ajuste para função hepática e renal. Sem informação na IH. Não requer ajuste de dose na IR. Efeitos adversos. Rash é o efeito adverso mais comum; mais frequente em mulhe- res, de intensidade leve a moderada e du- rante a segunda semana de tratamento. Na maioria dos casos, não há necessidade de interrupção da terapia. Não parece ha- ver maior propensão a rash em pacientes com história de reação cutânea aos outros ITRNNs usados previamente. Dislipide- mia (aumento de colesterol total e LDL) e hipertrigliceridemia podem ocorrer. , Interações. E tanto indutor como inibi- dor do CIP3A4, CIP2C9 e CIP2C19, por- tanto tem grande potencial para inte- rações com outras drogas. Não deve ser utilizado com outros IPs sem booster de ritonavir. A associação com darunavir/r parece ser segura, mas a coadministração com lopinavir/r deve ser feita com cuida- do. Não é recomendada a coadministra- ção com atazanavir/r, fosamprenavir/r e tipranavir/r. O uso de antiepilépticos (fe- nobarbital, carbamazepina e fenitoína) não é recomendado pela possibilidade de falha da etravirina. Aumento dos níveis séricos de varfarina; recomenda-se moni- toração com INR constantemente. Antiar- rítmicos podem ter seu efeito potenciali- zado. Não é recomedado o uso em asso- ciação com claritromicina. A rifampicina diminui os níveis séricos de etravirina e pode levar à falha do tratamento. Sem in- teração com rosuvastatina e pravastatina. Não está claramente definida a seguran- ça de sua utilização junto com raltegravir (pode haver diminuição da concentração plasmática desse último). Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação. Não usar na lactação. Comentários • Diferentemente das outras drogas da classe, necessita de 3 ou mais mutações para ter sua ação comprometida. Não é afetada pela mutação K103N, a mais frequentemente relacionada à falha dos outros ITRNNs. , • E reservada para tratamento de resgate em pacientes com HIV multirresisten- te. • A segurança do uso em pacientes com menos de 16 anos ainda não foi estabe- lecida. Nevirapina (NVP) Nome comercial. Viram une®. Apresentações. Cpr de 200 mg, susp de 10 mg/mL. Espectro. HIV-1. Uso. Infecção pelo HIV-1. Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Posologia. Administrar 200 mg, lx/ dia, nas duas primeiras semanas; após, 200 mg, 2x/ dia, ou 400 mg, em dose diária , . un1ca. Modo de administração. VO, com as re- feições. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: > 90o/o. • Pico plasmático: 2-4 h. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co, sofre circulação êntero-hepática. • Ligação a proteínas plasmáticas: 60o/o. • Meia-vida: nas primeiras 2-4 semanas de tratamento: 45 h; após: 25-30 h. • Eliminação: urina (-81 %, primaria- mente como metabólitos, < 3o/o como droga inalterada) e fezes (-lOo/o). Ajuste para função hepática e renal. Uso não recomendado na IH moderada a gra-
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