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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-492

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ciclosporina e tacrolimus (controlar seus 
níveis séricos), fenitoína e carbamazepi-
na (controlar níveis séricos), barbitúri-
cos, quinidina, amiodarona, propranolol, 
citalopram, corticosteroides, antidiabéti-
cos orais e glitazonas. Deve-se ter cautela 
com a utilização da rifampicina, pois di-
minui o nível sérico do fluconazol (con-
siderar aumento de dose). Diminui o ní-
vel sérico do losartano e considerar outro 
anti-hipertensivo) . 
Gestação e lactação. Categoria de ris-
co C na gestação. Em animais, é terato-
gênico em doses altas, e existe relato de 
malformação fetal quando utilizado em 
doses mais elevadas no primeiro trimes-
tre. Usar somente se for essencial. Não é 
recomendado na lactação, pois sua con-
centração no leite materno é semelhante 
à plasmática. 
Comentários 
• É a droga de escolha para a candidíase 
(exceto C. krusei e C. glabrata). Apre-
senta boa penetração em quase todos 
os tecidos, como escarro, parênquima 
pulmonar, saliva, urina, líquido perito-
neal, vagina, olhos, pele, fígado e prós-
tata. No líquido cerebrospinal, concen-
tração de 70-80% da do plasma (sua 
penetração é superior na presença de 
meninges inflamadas). 
• Os inibidores da calcineurina podem 
aumentar sua atividade. Pode apresen-
tar sinergismo em situações especiais 
com terbinafina e anfotericina B. 
Griseofulvina 
Nomes comerciais. Fulcin®, Sporostatin®. 
Apresentação. Cpr de 500 mg. 
Espectro. Der111atófitos como Mycrospo-
rum canis, Mycrosporum audovini, Epider-
mophyton floccosum, Trichophyton schoenlei-
nii, Trichophyton verrucosum, Trichophyton 
rubrum e Trichophyton mentagrophytes. 
Usos. Micoses de pele, do cabelo e das 
unhas pelos microrganismos citados. Pode 
Medicamentos na prática clínica 493 
ser usada para o tratamento de ''pé-de-
atleta'', embora o tratamento tópico seja 
preferido. 
Contraindicações. Porfiria, doença hepá-
tica grave. 
Posologia. A dose varia de 500-1.000 
mg/ dia, VO, dose única ou a cada 12 h. 
Duração do tratamento: Tinea capitis, por 
2-4 semanas e eventualmente, até por 3 
meses em casos selecionados); Tinea cor-
poris, 500-1.000 mg/dia, por 2-4 sema-
nas; Tinea pedis, por 1-2 meses, e Tinea 
unguium, por 4-6 meses (na infecção das 
unhas dos pés, por até 1 ano). 
Modo de administração. Aumenta a absor-
ção quando usada por VO com alimentos 
ricos em lipídeos. Evitar a exposição ao 
sol (chance de fotossensibilidade) e a 
utilização de álcool (risco de reação tipo 
dissulfiram). 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co. 
• Meia-vida: 9-22 h. 
• Eliminação: urina ( < 1 o/o como droga 
inalterada), fezes e perspiração. 
Ajuste para função hepática e renal. Uso 
não indicado na doença hepática grave. 
Não necessita ajuste na IR. 
Reposição na diálise. Não é removida por 
hemodiálise ou por diálise peritoneal. 
Efeitos adversos. Cefaleia (150/o), algu-
mas vezes intensa, que desaparece com a 
continuação do tratamento; neurite peri-
férica, letargia, confusão mental, diminui-
ção do desempenho em atividades diárias, 
fadiga, síncope, vertigem, visão borrada, 
edema macular transitório e acentuação 
dos efeitos do álcool. Pode haver psicose, 
insônia e perda auditiva transitória. Tam-
bém, náuseas, vômitos, pirose, diarreia, 
flatulência e xerostomia. Podem ocorrer 
albuminúria e cilindrúria sem IR e hepa-
totoxicidade. Leucopenia, neutropenia e 
agranulocitose também já foram relata-

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